sábado, 25 de dezembro de 2010

Anote 37: Embalagem; Mulher; Celular; Varejo; Estratégia

VASCONCELLOS, Marcos de. Embalagens se dividem para crescer Questões ambientais e consumidor solitário são novos focos do setor. Folha de S. Paulo, 14 de novembro de 2010, Caderno Negócios, pp. 1-3. 


SANTOMAURO, Antonio Carlos. Mulher, o sexo forte da web brasileira Perfil da mais ativa internauta e maior consumidora online do País. Próxxima, Especial 2010, pp. 104-107.


CRUZ, Renato. Só 17,5% dos donos de celular são da classe A/B Consumidores de baixa renda já são maioria até mesmo nos planos pós-pagos. O Estado de S. Paulo, 28 de novembro de 2010, Caderno Economia, p. B16.


MENEZES, Jamille. Raio X do varejo Pesquisa realizada pela Kantar WorldPanel traça um perfil do pequeno varejo independente e mostra o que os varejistas fazem para melhorar sua vendas. Abastecimento, ano 4, n.º 24, novembro/dezembro de 2010, pp. 20-27.


DIB, Ana Cristina. O mestre da estratégia Um dos pensadores econômicos mais conceituados da atualidade, o professor indiano Vijay Govindarajan acredita que, hoje, a inovação acontece primeiro em países emergentes como Brasil, Índia e China. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 262, novembro de 2010, p. 14.   

Liquidação demais afeta a lucratividade

Bruno Mello


O consumidor mais atento que percorre um shopping com relativa frequência percebe: é cada vez mais comum ver os adesivos de liquidação e de queima de estoque nas vitrines das lojas de vestuário e moda. Antes restrita ao fim das estações da moda, a venda de produtos a preços reduzidos já é feita a cada 15 dias por varejistas como a Zara e ganha força em todo o mercado após datas comemorativas como o Natal e o Dia das Mães, o que não é nada bom para o lojista.

A utilização deste recurso centenário importado dos Estados Unidos chega a representar mais de um terço do faturamento de algumas marcas de roupa no Brasil. Se a empresa vende 30% de seus produtos a um preço mais baixo, a sua lucratividade será reduzida na mesma proporção. A tendência é que haja uma diminuição ainda maior do lucro das empresas que embarcam no festival
das liquidações, uma vez que as queimas de estoque estão sendo antecipadas e até variáveis incontroláveis como o clima afetam na demanda.

As liquidações fazem parte do negócio do varejo. O problema está no efeito manada que acontece com uma loja remarcando preço atrás da outra. “É um absurdo queimar estoque em pleno verão. Há um desespero para vender”, aponta Lauro Wöllner, sócio da grife carioca Wöllner. “Está uma loucura. É uma reação em cadeia e todos vão reagindo. Se não entrar (na onda de liquidação) acabamos perdendo venda. Não podemos demorar para seguir”, relata Thais Simonassi, Gerente de Marketing da Cavendish.

Há alternativas

Se chove no verão e faz sol no inverno, a coleção da estação perde o seu apelo. “Não tem como se preparar porque o clima está improvável. Teve inverno quente e verão com chuva em São Paulo”, afirma o Professor Doutor Marcos Cortez Campomar, Coordenador do MBA Marketing de Serviços da FIA/FEA/USP. Ainda assim, há formas de minimizar os riscos. “Tem que olhar a demanda e o estoque corretamente usando técnicas e estudos”, ressalta Campomar, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Uma das ações promovidas pelas marcas foi a diminuição no número de coleções lançadas durante o ano. Hoje, a média é de duas: outono-inverno e primavera-verão. Wöllner e Cavendish fogem do comum e ainda trabalham com novos produtos para o alto-verão.  As lojas de outlets também continuam sendo uma alternativa. A TNG tem 14 pontos-de-venda exclusivos para produtos com desconto.

Outras formas de liquidar a coleção são as ações de queima de estoque pela internet. A primeira opção é no próprio site da marca, como faz a Osklen. A segunda, e cada vez mais utilizada, é vender pelos clubes de desconto como Superexclusivo, Privalia, Coquelux e BrandsClub. Com desconto de até 80%, marcas como Richards e Daslu aproveitam a onda do comércio eletrônico para escoar a produção que não conseguiram vender em suas lojas físicas.

Falsa lucratividade

A despeito da tendência do mercado, Wöllner e Cavendish não querem fazer mais liquidações do que já fazem. “É uma falsa lucratividade”, constata Lauro Wöllner em entrevista ao Mundo do Marketing. “As oportunidades de participação em bazares durante ao ano são definidas de acordo com a quantidade de produtos antigos que temos em estoque. Não pretendemos participar mais do que já participamos”, pondera Thais Simonassi, da Cavendish.

Quando têm que entrar na onda do mercado ou em ações promocionais, as duas marcas usam estratégias diferenciadas. “Tentamos qualificar as promoções para que não pareça liquidação. Pontuamos descontos em apenas algumas peças”, informa Wöllner. “Colocamos em promoção alguns produtos que não giram tão bem. É mais fácil o consumidor entrar na loja que ele gosta e está em promoção. O poder de atração fica maior. Quando ele está dentro da loja, as vendedoras o estimulam a combinar com outras peças que não estão em liquidação”, conta Thais, da Cavendish, ao Mundo do Marketing.

Há dois perfis de consumidores que compram em liquidação. O primeiro são clientes que querem aproveitar um preço mais acessível, mas que não deixam de comprar durante o ano. O segundo é o consumidor de oportunidades. “Certamente a maioria (que compra em liquidação) não pertence ao nosso público-alvo de costume”, constata a Gerente de Marketing da Cavendish.

Anote 36: Web; Cosméticos; Email Marketing; Formalização; Leitura Digital

RIBEIRO, Maria Fernanda. Brasil versus o mundo Comparativo da audiência da web brasileira com 40 países. Próxxima, Especial 2010, pp. 60-63.

GUEGUEN, Nicolas. Truques da maquiagem Mulheres usam cosméticos para ficar mais bonitas, mas seus efeitos não são apenas estéticos: um rosto feminino bem pintado, com bom gosto e sem exagero, pode tornar os homens mais generosos, propensos a se deixar seduzir, e até mesmo alterar as capacidades cognitivas masculinas. Mente & Cérebro Especial, A ciência da Sedução, n. 25, pp. 32-39.

HAGE, Kamila El. E-mail marketing: gaste pouco e tenha resultados Especialista dá dicas de como usar a ferramenta para conquistar mais clientes. Meu Próprio Negócio, Ano 9, n.º 94, p. 16. 

VIOTTO, Jordana. Formalização impulsiona crescimento de empresas Com acesso ao crédito, empreendedores individuais planejam melhorias. Folha de S. Paulo, 12 de dezembro de 2010, Caderno Negócios, pp. 1-3.

MANDELLI, Mariana. Jovens trocam livros por ‘leitura digital’ - Gerações anteriores só liam as obras cobradas pela escola; agora, a prática é diferente: são sites, redes sociais, SMS e e-mails. O Estado de S. Paulo, 12 de dezembro de 2010, Caderno Vida, p. A26.