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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

FIXAÇÃO DE CONTEÚDO: O consumo está de mudança para o interior


Texto-Base (TB): SCHELLER, Fernando - O consumo está de mudança para o interior

Com base no texto acima, a fixação de conteúdo se dará com a feitura dos seguintes exercícios: 

Questionário (Quiz
O exercício é composto de perguntas e respostas de múltiplas escolhas e você 20 (vinte) minutos para completar a tarefa. Lembramos que a atividade mistura perguntas e respostas

Preenchimento Textual (Cloze)
O exercício é composto de lacunas na qual você precisa achar a palavra correta e você 20 (vinte) minutos para completar a tarefa.

Palavras Cruzadas (Cross)
O exercício é composto de procura por palavra correta que se encaixa na quantidade de letras e use também de outras palavras, formando um mosaico, a partir das pistas dadas. Você 20 (vinte) minutos para completar a tarefa.

Criado e construído por Canalw Difusão do Conhecimento


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Por que seu currículo já não vale mais nada

Daniel Dal'laqua
26 de novembro de 2013
Você sabia que seu currículo tem cada vez menos valor nesse novo cenário dominado pela internet e pelos meios digitais? Pelo menos, o currículo em seu formato tradicional.

"Como assim?", você deve estar pensando.

Leonardo da Vinci redigiu o primeiro currículo profissional da história em 1482. De lá pra cá a verdade é que o currículo não mudou muito desde que foi inventado. As folhas de papel ou os modelos existentes hoje na web não refletem nosso mundo altamente digital.

Em que o seu currículo difere dos demais? Você pode estar pensando que o que importa realmente é o conteúdo do currículo e não possíveis diferentes formatos. Tem razão. No entanto, não faz sentido olharmos um pouco além de uma folha de papel ou um simples preenchimento de dados pessoais, educação, objetivos e experiências? Quero que você pense um pouco fora da caixa por um momento e veja o universo de possibilidades que você tem para fazer algo diferente na internet.

Os recrutadores "escaneiam" centenas de currículos diariamente buscando pessoas diferenciadas para trazer valor às suas empresas, colaboradores e clientes. Além de sua formação e experiências profissionais, o que você tem feito para se destacar e ter a chance de apresentar suas ideias e habilidades?

Já pensou em fazer uma carta de apresentação em vídeo, por exemplo? Sim, grave um vídeo (curto) falando um pouco mais sobre você e o que pode oferecer e contribuir para a vaga que está buscando. Não é necessário um estúdio e câmeras profissionais, você mesmo pode gravar um vídeo de seu smartphone. Depois de finalizar, faça o upload no Youtube e pronto! Você já está inovando na forma de se mostrar ao mundo. Use a criatividade, pense na vaga ou na empresa em que você mostrará esse vídeo (pode ser para várias empresas), mas capriche no texto e mostre o porquê você deveria ser contratado.

Tenha um perfil completo no Linkedin. As redes sociais são cada vez mais utilizadas por recrutadores e sem dúvida o Linkedin é a primeira rede social a ser analisada. Se você ainda não tem um perfil lá, faça-o agora mesmo e aproveite para entrar em contato com outros profissionais e empresas. Além disso, essa rede social pode lhe trazer maior visibilidade na internet, uma vez que o Google e outros mecanismos de busca tendem a trazer esses resultados em suas primeiras páginas ao digitar o nome de uma pessoa.

Faça uma apresentação pessoal no Slideshare ou no Prezi. O Slideshare e o Prezi são duas ferramentas fantásticas para inovar na maneira de apresentar seu currículo. O Slideshare é uma apresentação na forma de slides que fica disponível na web e também irá lhe ajudar a ganhar maior visibilidade online. Capriche no layout e faça diferente! O Prezi é uma ferramenta inovadora na forma de apresentação, muito mais interativo e dinâmico. Vale a pena conhecer e verificar se faz sentido se apresentar por lá (de acordo com sua área e objetivos profissionais), pois a ferramenta é muito interessante!

Que tal ter um blog ou site pessoal e postar por lá textos, vídeos ou áudios que façam sentido ao seu mercado e que chamem a atenção de pessoas importantes para você (sejam elas recrutadores, empresários, parceiros de trabalho ou até clientes)?

Atualmente é muito simples montar seu blog ou site pessoal, existem tutoriais na internet completos para isso. É claro que haverá outras estratégias após lançá-lo, mas que tal começar? Dê o primeiro passo agora!

E você? Quais outros formatos poderia utilizar para inovar na forma de se apresentar ao mercado? Existem centenas de outras maneiras. Tenho certeza de que você poderá fazer mais do que apenas utilizar o velho e ultrapassado currículo. É claro que o conteúdo de seu currículo deve chamar a atenção dos recrutadores também, mas ao inovar na forma, você tem mais chances de sair na frente.

Você concorda com isso? Se ainda tem dúvidas, faça um teste. Talvez os resultados não apareçam no curtíssimo prazo, mas acredite: eles poderão surpreendê-lo em muito menos tempo do que você espera.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/por-que-seu-curriculo-ja-nao-vale-mais-nada/74350/. Acesso em 22 abr 2014.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

O que é storytelling?

Janaína Nogueira
16 de abril de 2014
Storytelling é uma palavra em inglês, que está relacionada com uma narrativa e a capacidade de contar histórias relevantes, basicamente se refere a um contador de histórias.

É um método que utiliza palavras ou recursos audiovisuais para transmitir um conteúdo, tem sido bastante utilizado na publicidade e no marketing como um meio de promover uma marca sem fazer a venda direta.

O Storytelling é uma ótima ferramenta para compartilhar conhecimento. E essa arte de contar histórias aproxima as pessoas da empresa, podendo ser muito bem aplicada para vender produtos, serviços ou ideias. Pois, o ser humano estabelece ligações interpessoais através de uma narrativa.

Storytelling no marketing e na publicidade

Como vivemos diariamente rodeados pelo excesso de informação, as pessoas são sempre bombardeadas por propagandas e as empresas buscam diversas alternativas para conquistar a atenção dos potenciais clientes. A verdade é que algumas pessoas criaram uma espécie de defesa contra as abordagens tradicionais, então realmente é preciso se utilizar de outros meios para chegar até esse público.

É neste contexto que o storytelling ganha importância, porque contar uma narrativa interessante é uma maneira eficaz de conseguir a atenção do público alvo. Consiste em compartilhar uma história, de uma empresa ou de um produto. Uma boa história revela o benefício que a empresa levou para a vida do consumidor, isso cria uma aproximação importante com os potenciais clientes.

Dessa forma, o storytelling pode ser utilizado como estratégia de marketing, para motivar os colaboradores internos de uma empresa, para ajudar no lançamento de um produto ou serviço, para auxiliar em uma campanha de publicidade, entre outros.

Mas, antes de contar uma história, é importante identificar os elementos essenciais que fazem parte dela e o estilo da abordagem. Uma boa história precisa ser interativa, visual, despertar emoções, usar diálogos realistas, ter um personagem com o qual o público se identifique e ter um conflito que é resolvido no desenrolar da narrativa.

Contar uma história é encadear eventos de maneira lógica, dentro de uma estrutura com começo, meio e fim. As pessoas guardam melhor uma informação quando ela está envolvida nesse tipo de estrutura. O segredo está em atribuir significados emocionais a elementos técnicos por meio de um contexto.

Assim, o storytelling contribui para que uma empresa dissemine um produto ou uma ideia entre os potenciais clientes de maneira eficiente e personalizada. Uma alternativa para promover uma marca de maneira que realmente atinja as pessoas e crie uma ligação com elas. É uma ferramenta para fazer marketing sem fazer uma venda direta.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/o-que-e-storytelling/76803/. Acesso em 16 abr 2014.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Como moldar o content marketing para melhorar o desempenho do ROI

Revista Proxxima
21/03/2014
 
Apesar de o content marketing ser o foco das estratégias dos anunciantes neste ano, há grandes obstáculos a serem superados. Segundo a Curata, os profissionais se veem diante de três desafios: equipe limitada, orçamento limitado e criar conteúdo que seja suficiente.

A pesquisa afirma que a mensuração de ROI do content marketing e a promoção de conteúdo existente ainda não são prioridades para muitos anunciantes. Ou seja, estão pensando demais em criar conteúdo e deixando promoção, distribuição e mensuração de lado. É hora de priorizar esses pontos. Saiba como:

1. Medindo o impacto do conteúdo

Você precisa saber qual conteúdo gera engajamento e qual conteúdo não ressoa. Se já sabe, pode cortar o que é ineficaz e criar conteúdo que sua audiência deseja, aumentando o ROI.

Anunciantes acreditam que o content marketing é eficaz. Na pesquisa, os participantes acreditam que seu conteúdo gera awareness, engajamento, liderança, tráfego, SEO, qualidade e quantidade. Mas estimar não é o mesmo que provar impacto. Como medir o ROI de seu conteúdo? Aqui vão algumas dicas:

2. Construir percepção

Saiba onde sua audiência fica e direcione seu conteúdo para esses locais (sites, blogs, mídia social, mobile, e-mail).
Para saber que está dialogando com eles, analise compartilhamentos, visualizações nas páginas e cliques.

3. Engaje compradores

O conteúdo sempre deve girar em torno das necessidades do seu consumidor. Descubra que perguntas precisam se respondidas e quais são os pontos delicados.

Sempre peça feedback aos seus consumidores. Quais tópicos os interessam mais, o que eles procuram? Rastreie o impacto do conteúdo focado no consumidor, personalize e converse com eles.

4. Ofereça insights de liderança

Entregue conteúdo com pensamento de liderança de diversas formas. Seja uma fonte para os leitores, mesmo em tópicos que não são sua expertise. Nesse caso, seja curador de especialistas.

Seja estratégico com seus canais. Não perca o tempo com posts que não sejam interessantes. Use métricas para saber o que funciona.

Como melhorar o desempenho do ROI

1. Maximizar SEO/Tráfego na web

Otimizar o conteúdo por meio de search, desde que não sacrifique o valor para os leitores. A otimização de search pode ajudá-los, seja com palavras-chave nas tags ou links internos nos posts e campanhas.
Trabalhe nas áreas do site que geram pouco tráfego. E sempre convide seus leitores para saber mais sobre seu produto/serviço.

2. Maximize seu conteúdo

Os leitores querem conteúdo relevante todos os dias, o que pode ser difícil com um time pequeno ou orçamento limitado. Ajuste seu mix de conteúdo para atender a essa demanda: conteúdo curado oferece variedade e evita o egocentrismo.

A curadoria ajuda a maximizar o ROI pois entrega conteúdo de forma rápida, sem que sua equipe precisa fazer hora extra. De acordo com o estudo, os melhores anunciantes criam 65% de seu conteúdo – 25% é curado e 10% é sindicado.

3. Promova conteúdo existente

Promover conteúdo existente é outro jeito de aumentar o ROI. Muitos anunciantes não exploram o potencial de seus conteúdos. O conteúdo que você tem pode ser reposicionado de acordo com a pirâmide do content marketing: e-books viram webinars, que viram infográficos, que viram blogs, que viram campanhas sociais e, por fim, conteúdo curado.

Uma vez que você começar a analisar o impacto do seu conteúdo, estará pronto para otimizar sua estratégia para obter mais engajamento e direcionamento.


Disponível em http://www.proxxima.com.br/home/negocios/2014/03/21/-Como-moldar-o-content-marketing-para-melhorar-o-desempenho-do-ROI.html. Acesso em 23 mar 2014.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Usuários do LinkedIn já podem utilizar a plataforma de publicação

Revista Proxxima
19/02/2014
 
Nesta quarta-feira, 19, o LinkedIn expandiu sua plataforma de publicação ao público – antes oferecida apenas a um grupo de empresas líderes, selecionadas a dedo, e conhecidas como “influenciadores do LinkedIn”. O sucesso da ferramenta que gerou 31 mil visualizações e mais de 80 comentários em média foi um incentivo para que a rede social expandisse a experiência para os seus 277 milhões de usuários ativos mensais.

Conectando-se ao LinkedIn, o usuário encontrará o ícone de um pequeno lápis à direita da ferramenta “caixa de compartilhamento”. Ao clicar no lápis, uma janela será aberta e nela poderá ser feita a edição de texto, alterando fontes e tamanhos ou adicionando links e títulos. Uma vez publicado, o texto estará disponível aos usuários como parte do perfil público. Ryan Roslansky, diretor de conteúdo e produtos do LinkedIn, afirma que as publicações com conteúdo de melhor qualidade serão apresentadas à audiências mais relevantes.

Um dos benefícios de limitar o poder de publicação aos influenciadores era o controle do conteúdo, oferecendo às grandes marcas um privilégio único. Roslansky acredita que abrir a ferramenta ao público não vai prejudicar o que os influenciadores da plataforma têm a dizer. “Quanto mais conteúdo nós tivermos, mais conteúdo será consumido. Então, eu realmente acredito que isso trará benefícios a todo o ecossistema”, afirma ele.


Disponível em http://www.proxxima.com.br/home/social/2014/02/19/Usuarios-do-LinkedIn-ja-podem-utilizar-a-plataforma-de-publicacao.html. Acesso em 20 fev 2014.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Facebook tem acesso ao que você escreve mas desiste de postar

Olhar Digital
16/12/2013
 
O Facebook não está interessado apenas nas coisas que você posta; fotos, mensagens, comentários, vídeos, check-ins… tudo isso junto ainda não é o suficiente. A empresa quer saber também o que você não postou no site.

Um longo artigo escrito pela jornalista Jennifer Golbeck para a revista Slate analisa os motivos pelos quais o Facebook se importa com isso. Ela diz que a rede social fica sabendo sempre que alguém escreve algo mas desiste de publicar, e que isso é usado para entender melhor cada um dos usuários.

O Facebook consegue fazer isso graças ao navegador, que repassa as informações à rede. A atitude é bem semelhante à que o Google adotou com o Gmail, que salva os e-mails escritos mas não enviados - se seu navegador fechar inesperadamente, a mensagem estará salva.

O ato de escrever e não postar é chamado pela empresa de "auto-censura", assunto abordado recentemente em um estudo com 5 milhões de usuários e conduzido por dois funcionários do Facebook.

Eles explicam que por enquanto o site sempre sabe se alguém desistiu da postagem, mas não o que foi digitado. As políticas de privacidade do Facebook permitem esse tipo de coleta, pois um representante consultado pela Slate disse que mesmo o conteúdo não postado é visto como interação, mesmo que o internauta não tenha compartilhado com ninguém.

O Facebook justifica que é preciso entender por que houve desistência, afinal, o site vive de publicidade baseada no que as pessoas postam. A rede, dizem, "perde valor com a falta de geração de conteúdo".


Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/noticia/facebook-tem-acesso-ao-que-voce-escreve-mas-desiste-de-postar/39440. Acesso em 19 fev 2014.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Empresas B2B vão reforçar uso de mídia social com foco em negócios

Revista Proxxima 
13 janeiro 2014
 
Tradicionalmente, anunciantes B2B têm tido uma dieta contínua de papéis brancos e tomado iniciativas para formar relacionamentos com prospectos. Mas segundo novo estudo realizado pela IDG Connect, compradores de TI vão passar a encarar a social media como a fonte de conteúdo mais importante para decisões de compra.

Quando comparado com conteúdo editorial e conteúdo pago, a social media é a fonte de informação menos crítica para os compradores de TI, diz o estudo. Mas, em dois anos, os compradores esperam que essa equação mude, dando à social media um aumento de 31% para 37% por influenciar decisões de investimento. No mesmo período, o peso para conteúdo editorial e pago cairá em 31% e 32%, respectivamente.

O social já está desempenhando um papel entre a grande maioria dos compradores de TI. De acordo com a pesquisa, 86% deles usam a social media para o processo de decisão de compra. Há alguns anos, a mídia social tinha um peso de cerca de 20% nas decisões; hoje, as conversações que antes se davam off-line estão migrando para redes sociais como Facebook, Twitter e Google +.

Os compradores estão colocando mais peso nessas conversações, ao mesmo tempo em que engajam os vendedores no processo de compra, afirma Bob Johnson, VP e analista da IDG Connect. Ele observa que os vendedores vão precisar oferecer aos compradores um caminho claro para a informação certa através dos canais sociais.

O estudo também constatou que os compradores engajados nas redes sociais estão muito mais interessados em conteúdo educacional do que conteúdo promocional ou transacional. Isso sugere que, embora a importância da social media esteja crescendo, ainda não é o local para fechar negócios.


Disponível em http://www.proxxima.com.br/home/negocios/2014/01/13/Empresas-B2B-vao-reforcar-uso-de-midia-social-com-foco-em-negocios.html. Acesso em 13 jan 2014.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Uma geração inteira movida a conexões

Esteban Walther
07 janeiro 2014

O crescimento vertiginoso do número de dispositivos conectados à internet fez surgir uma nova geração de consumidores. Para eles, a internet se tornou parte fundamental da forma como se comunicam e se expressam no dia a dia, transformando radicalmente seu estilo de vida. E é com muita naturalidade que vemos essa nova geração se envolver com conteúdo em todas as plataformas e todas as telas, quando e onde querem. Atingir esses novos e poderosos consumidores é um trabalho árduo, mas é também uma grande oportunidade para as marcas que realmente os compreenderem.

Geração C é o termo que usamos para descrever esse público. Isso porque seus integrantes são movidos por suas Conexões - armados de tecnologia, vivem o momento e estão sempre conectados; seu senso de Comunidade - com barreiras físicas praticamente inexistentes, formam novos grupos a cada momento, dos mais íntimos aos mais abrangentes; sua capacidade de Criar - a necessidade de expor sua identidade para o mundo guiam suas auto criações - desde fotos, vídeos, até conteúdos elaborados; sua vontade de Compartilhar - são os principais influenciadores dos dias de hoje, os propagadores de conteúdo que ajudam a moldar opiniões e liderar pensamentos.

Eles se envolvem em grupos distintos, misturando influências de conhecidos e do mundo ao seu redor às suas paixões para criar um único núcleo de diálogo e amizade. São movidos pelo medo de ficar "de fora" e uma curiosidade global por tendências. A febre de Porta dos Fundos, por exemplo, fez ainda mais sucesso com a criação de um aplicativo que avisa quando sai um novo episódio, para você ser o primeiro a assistir, a comentar e compartilhar, claro.

A criação é natural para a Geração C, mas eles são seletivos - apenas acrescentam algo quando acham que é relevante e que pode ter impacto. Fazer o upload de um vídeo pode significar produzir um conteúdo totalmente original, ou pode significar deixar sua própria marca sobre algo que já existe - por exemplo, a paródia Adele - Show das Poderosas, que une dois dos grandes fenômenos da música pop recente em um único vídeo. Qualquer que seja o conteúdo, para a Geração C, a criatividade é composta de duas partes: em primeiro lugar, há o ato de criar alguma coisa, e em segundo, o ato de compartilhá-lo, e ambas etapas servem para satisfazer essa necessidade de criação de uma identidade e de auto expressão.

A Geração C também busca dar mais do que recebe: são curadores natos, matam sua sede de conexão através da busca por conteúdo "que valha compartilhar", incluindo o conteúdo de anunciantes, que pode ser usado para provocar uma reação e reforçar conexões emocionais dentro de sua comunidade. Basta olhar para o fenômeno Harlem Shakers - marcas que criaram seus próprios vídeos receberam milhões de visualizações, como Pepsi (6,6 milhões), Red Bull (5,9 milhões) e Topshop (1,4 milhões), confirmando que um bom “shake” merece ser compartilhado. Porque, para a Geração C, consumir conteúdo é apenas o início do processo.

O conhecimento é a moeda da Geração C. Eles buscam inspiração e informação em uma ampla variedade de fontes e isso tem uma razão: esse público, além de valorizar seu tempo, já possui uma nova forma de consumir notícias, formar opiniões. Eles se voltam para referências das pessoas nas quais confiam, usando listas de e-mail, feeds de redes sociais e agregadores de conteúdo para traçar um ecossistema de mídia que satisfaça suas necessidades funcionais e emocionais. E, quando encontram algo que amam, vão fundo, se tornando uma valiosa fonte de informação.

De muitas maneiras, o YouTube é a voz da Geração C, oferecendo inspiração através de entretenimento, informação e educação. No YouTube a Geração C pode encontrar conteúdo de amigos, de outros criadores e de marcas, que avaliam, no contexto daquele momento. E se o conteúdo ajuda a expressar o seu propósito, eles vão compartilhá-lo.

A Geração C recebe abertamente marcas em seu círculo social. Ser atraente, autêntico e “valer o compartilhamento” é o custo de entrada. A publicidade que não tiver essas características estará fora do radar deles. Para evitar isso, as marcas devem enfatizar valores e paixões autênticos que podem ser mobilizados e, em seguida, fornecer um ponto de encontro. Também devem estimular a participação da Geração C, envolvendo-os em design de produtos ou conectá-los com as causas que importam. E devem fazê-lo o quanto antes, já que em apenas sete anos este será o maior grupo de consumidores em grandes países, como o Brasil.


Disponível em http://www.proxxima.com.br/home/conectados/2014/01/07/Uma-gera--o-movida-a-conex-es.-Por-Esteban-Walther.html. Acesso em 07 jan 2014.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Enredo de Amor à Vida cruza com BBB

Barbara Sacchitiello
13 de Janeiro de 2014
Na trama, personagem Valdirene  tenta uma vaga no reality na casa de vidro 
Ao lado de 20 participantes selecionados de forma tradicional para a edição de 2014 do Big Brother Brasil, estará também uma figura bem conhecida do espectador da Globo, pelo menos em seus primeiros episódios. Originando a primeira grande ação de cross content entre o reality show e a área de dramaturgia da emissora, o programa terá a participação especial de Valdirene, uma das mais divertidas personagens da novela Amor à Vida, interpretada pela atriz Tatá Werneck. Assim que os “brothers” entrarem no confinamento, que estreia sua 14a temporada nesta terça-feira, 14, o apresentador Pedro Bial anunciará a participação de Valdirene, que deverá repetir no reality o mesmo comportamento que marcou seu papel na trama de Walcyr Carrasco: a periguete que faz de tudo para conseguir fama e dinheiro.

Esta é a primeira vez que ficção e realidade se misturam e influenciam no conteúdo de duas atrações da casa. Há mais de um mês, os espectadores de Amor à Vida vêm acompanhando as peripécias de Valdirene para entrar no Big Brother Brasil — reality cujo nome ela nem consegue pronunciar de forma correta. Para perseguir seu objetivo, a personagem produziu vídeos e invadiu diversas vezes o Projac, com direito a assédio ao próprio Boninho, para tentar garantir seu lugar no programa.

Para ligar a narrativa da novela ao reality, a direção de Amor à Vida reproduziu de maneira ficcional um elemento que fez parte das últimas edições do BBB: a casa de vidro. Por alguns dias, Valdirene e outros personagens da novela apareceram num cenário que recriava o aquário dentro de shopping center, como já aconteceu de verdade. O dia a dia dos personagens foram registrados na página Amor à Vida no BBB, hospedada no GShow, novo portal da empresa. No dia da estreia do programa, o capítulo da novela mostrará Bial anunciando à personagem que ela foi escolhida para entrar na casa.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/13/Enredo-de-Amor-a-Vida-cruza-com-BBB.html?utm_campaign=amor_bbb&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 13 jan 2014.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Brasil pegou firme no ensino online

Denis Mizne
29 de dezembro de 2013
 
O papel da tecnologia na educação teve uma inflexão importante em 2013: a velocidade com que soluções inovadoras chegaram ao ensino e o impacto que tiveram na aprendizagem mudou de patamar.

Um aspecto importante dessa pequena “revolução” chegou com força ao Brasil: a disseminação de conteúdo de alta qualidade de forma aberta e gratuita. Inicialmente restrito aos Estados Unidos, os Moocs (cursos abertos massivos online em sua sigla em inglês) começaram a ganhar o mundo. O Coursera, maior provedor de Moocs do mundo, com 85 universidades e quase 6 milhões de alunos, e o edX, união de MIT e Harvard, ficaram mais próximos do Brasil. Com seus primeiros cursos traduzidos para o português, o Coursera viu o número de alunos aqui aumentar 90%.

Um dos professores mais assistidos do mundo, Michael Sandel, do curso Justiça, de Harvard, criou sua primeira sala de aula global, em que alunos de cinco países, incluindo o Brasil, puderam assistir aulas e debater simultaneamente. Muito além de transmitir aulas online, em 2013, os Moocs inovaram nas experimentações para aumentar a retenção de estudantes (menos de 10% dos inscritos concluem o curso).

Inteligência artificial para corrigir questões dissertativas, peer grading – os colegas de curso corrigem as tarefas – e uma gama enorme de exercícios e fóruns de apoio aos alunos fizeram com que a interação dos alunos com as plataformas avançasse significativamente. Nesse mercado, o Brasil foi mais do que mero consumidor. A startup Veduca lançou os primeiros Moocs brasileiros, com professores da USP e do ITA.

Em novembro, Google e Fundação Lemann juntaram forças para lançar o YouTube Edu, plataforma organizada e com curadoria, que oferece gratuitamente as melhores vídeo-aulas de professores brasileiros. Com mais de 8 mil aulas e focada inicialmente no ensino médio, a plataforma cobrirá os 12 anos do ensino básico e vai realizar concursos para identificar os melhores professores de todo o Brasil em 2014.

O uso das ferramentas online para estudar já começa a entrar também no cotidiano dos candidatos ao Enem. O desafio Geekie Games, no qual estudantes se prepararam para o exame em uma plataforma adaptativa, teve mais de 500 mil alunos inscritos. Se o acesso a tanto conteúdo de alta qualidade certamente ajuda os alunos que querem melhorar sua formação, a maior novidade talvez seja a incorporação da tecnologia dentro das salas de aula.

No Brasil, a experiência de maior alcance é a da Khan Academy: mais de 10.000 alunos, de 8 a 10 anos de idade, de escolas públicas do Ceará ao Paraná puderam aprender matemática com o auxílio de uma plataforma de exercícios, vídeos e colaboração online. Os professores têm informação em tempo real sobre os alunos e podem incorporar à sua estratégia de aula maneiras de garantir o progresso de cada aluno.

A partir de janeiro, a plataforma ficará aberta gratuitamente na internet e chegará a 100 mil alunos. Estamos ainda no começo. Formar os professores, avaliar os efeitos na aprendizagem, melhorar a experiência para o usuário e garantir infraestrutura de qualidade para que a internet chegue de verdade às escolas são alguns dos enormes desafios pela frente.

É claro também que estas novidades são fruto de um processo que não é recente. Ha décadas pesquisadores e professores trabalham para trazer soluções para a educação e utilizar o potencial da tecnologia para melhorar o ensino.

Mas o alcance da internet e a abertura das redes de ensino para a inovação criam um atual cenário poderoso e promissor, que nos faz acreditar que o grande impacto da tecnologia na educação ainda está por vir.


Disponível em http://blogs.estadao.com.br/link/ensino-online-pega-firme-no-brasil/. Acesso em 07 jan 2014.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Veja seis dicas para pequenas empresas ficarem conhecidas nas redes sociais

Folha de S. Paulo
17/10/2013
Estar presente nas redes sociais não é apenas uma questão de escolha para as empresas. Segundo especialistas, independente de estar atuando nas mídias sociais, as marcas já estão presentes nelas quando são citada por algum usuário.

"As pequenas e médias empresas devem explorar uma vantagem que elas possuem nas redes sociais: elas podem ousar mais", afirma Lucas Diniz, analista de "social media" da agência de marketing digital Cadastra.

Para fazer dessa exposição um benefício, as pequenas e médias empresas podem adotar estratégias que vão além da criação de uma uma página ou perfil. Veja abaixo algumas opções:

Defina seu público alvo

"Em uma grande corporação é difícil conhecer seu público alvo. Às vezes você gasta muito dinheiro fazendo pesquisas para descobrir isso. A pequena empresa já conhece com quem está lidando e consegue interagir melhor, afirma Diniz.

Isso é importante porque, segundo Alexandre Siboglo, presidente-executivo da agência Yeah Digital, o mais importante nas redes sociais não é o número de fãs ou seguidores que você tem em sua página, mas sim o impacto que você tem sobre eles.

"Definindo um público você consegue estabelecer uma linguagem e um conteúdo adequado", afirma.

Não fale demais de você

Segundo Siboglo, um dos principais erros das pequenas empresas é exagerar na propaganda de seu produto e serviço.

"É como o perfil de um amigo seu: se ele fala demais dele e não agrega nenhuma informação, você se cansa", afirma.

Produza conteúdo próprio

Para não se tornar maçante para os usuários, a empresa deve buscar gerar conteúdo relevante para a sua página.

"Você deve entregar algo para o seu público, atuar como um veículo jornalístico, e não apenas se promover", diz Diniz.

Use as ferramentas

O Facebook e o Twitter possuem ferramentas para aumentar a projeção dos seus posts. No primeiro, você pode pagar para aumentar a visualização das suas postagens e até comprar fãs para sua página

"Hoje, qualquer conteúdo que você posta no Facebook atinge de 7% a 10% do seus fãs. Com um baixo investimento você aumenta a projeção desse post, além de poder segmentar quem vai ver esse material", explica Siboglo.

Relacione-se com os clientes

Além de estar presente nas redes e gerar conteúdo relevante, você precisai interagir com os seus usuários. Segundo Diniz, é normal que os clientes vejam as redes como um canal de atendimento, fazendo perguntas e até mesmo reclamando de algo.

Para Siboglo, um dos grandes erros das pequenas empresas é não responder os usuários. "Essas companhias não levam em consideração o impacto negativo de uma reclamação na rede, por exemplo. Se você consegue converter uma manifestação negativa em neutra, você consegue trazer, em média, mas dez fãs para sua página."

Use outras redes

Apesar do Facebook e do Twitter serem as mídias mais utilizadas pelas pequenas empresas, outras redes podem começar a despontar.

Segundo Diniz, o Pinterest (rede de compartilhamento de fotos), por exemplo, fez sucesso no ano passado. "O Google também está investindo bastante no Google Plus, que está prometendo muito faz tempo", afirma.

Para empresas que querem focar no relacionamento com outras empresas, ele também diz que o LinkedIn pode ser uma boa. "Nessa rede você pode filtrar por cargos. Ou seja, você pode falar só com presidentes de empresas, analistas, jornalistas etc."


Disponível em http://classificados.folha.uol.com.br/negocios/2013/10/1357577-veja-6-dicas-para-pequenas-empresas-ficarem-conhecidas-nas-redes-sociais.shtml. Acesso em 17 out 2013.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Gerenciamento de informações: um passo a frente e ao lado do cliente

Paranashop
24-09-2013
O crescimento de armazenamento e criação de dados gera, diariamente, demandas de gerenciamento de conteúdo dentro de uma empresa. Além de planilhas de dados, que já fazem parte do dia a dia das organizações, hoje o volume de informações vem de diversas plataformas, que precisam ser armazenadas e bem gerenciadas. Diante dessa realidade, os softwares de Business Intelligence (BI) ganham espaço e formas diferenciadas de utilização e de performance dentro de uma empresa.

De acordo com Roberto Clementi, diretor de operações da SOFHAR Gestão & Tecnologia, hoje o uso do BI está disseminado por todos os departamentos de uma organização, assim como atende diferentes segmentos no mercado como um todo. “Toda informação relevante para o negócio deve passar por uma solução de BI”, afirma.

Por isso, para realizar a implementação deste tipo de ferramenta, é importante identificar as fontes de dados, estruturados ou não, para então realizar a análise das necessidades de uma empresa. Estas análises abrem a visão sobre como um software de Business Intelligence pode contribuir para ir além do controle de dados, ajudando na tomada de decisões e alinhamento de estratégias, focando na ampliação dos negócios.

As ferramentas de Business Intelligence estão cada vez mais diretamente ligadas à relação da empresa com o consumidor final. O resultado do uso das ferramentas de BI na relação com o consumidor deve estar sempre focado em traçar o seu perfil, um exemplo disso são as sugestões de compra que sites colocam durante a navegação em busca de informação ou em lojas virtuais. Essas sugestões aparecem e para que sejam realmente certeiras com o internauta, o sistema faz uma análise de perfil do consumidor na internet e, através de um sistema de BI, cruza as informações e analisa quais outras opções podem ser interessantes e oferecidas naquele momento para aquele perfil específico.

Disponível em http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=tecnologia&id=33166. Acesso em 25 set 2013.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Redes sociais também vendem. Esqueça o ROI

Felipe Morais
17 de setembro de 2012
 
Redes sociais vendem!

De forma direta e indireta. Talvez a visão da venda indireta esteja bloqueando as ações de várias marcas, pois os gestores temem que um post no Facebook não gere venda imediata e por isso não tem como ter ROI. Logo, não tem como justificar o investimento no canal.

Sinceramente? Blá blá blá do mercado. Como se calcula o ROI efetivo de um comercial na TV ou anúncio de revista? Só porque a web é 100% mensurável é preciso ter tudo atrelado ao ROI? Nem sempre. Indicação também vende. E muito!

Se há décadas a propaganda boca-a-boca é que mais dá resultado, imagina nos tempos de hoje, com 1 bilhão de pessoas no Facebook, por exemplo, como isso é potencializado. E como as marcas têm que se ater a isso. Certa vez eu assisti um vídeo – que até passo para meus alunos – onde mostra que na Inglaterra 50% dos acessos à web vem do Facebook. Esse dado já é interessante, mas tem um comentário nessa parte do vídeo que eu acho fantástico “imagina o que isso representa contra ou a favor das marcas”. Dá para imaginar?

O brasileiro é ávido por conteúdo. Quer saber sempre mais e mais e tem nas redes uma das suas principais fontes de informação. Em breve, será a principal, uma vez que vivemos uma era onde os veículos de comunicação estão usando – e isso só tende a aumentar – as redes para disseminar conteúdo.

Se o brasileiro quer saber mais, ele pesquisa mais, ele lê mais. Ele influencia e é influenciado mais. Querem saber tudo sobre marcas e produtos que compram e quando essas informações os deixam tranqüilos, não só compram como indicam: “comprei o produto X e recomendo”. Frase que pode gerar uma série de vendas para pessoas que a sua marca não impactou e que não estão na sua fan page.

Segundo pesquisa, 49% das pessoas entendem que a reputação da marca é um dos principais fatores para a decisão de compra. Reputação de marca é dada pelo consumidor. Não adianta investir milhões de reais em campanhas se os consumidores estão insatisfeitos, pois eles vão reclamar da marca nas redes e isso vai gerar uma reverberação enorme. Pode não atingir o mesmo número de pessoas que a campanha falando bem da marca na Rede Globo atingirá, mas a qualidade da mensagem é maior, pois são pessoas falando com pessoas.

Quando o consumidor tenta se aprofundar sobre um produto, ele está ao mesmo tempo vivendo o mundo da marca, criando uma experiência diferenciada e se o trabalho de conteúdo estiver bem feito, as chances de compras são maiores.

Pessoas compram quando estão seguras e para estar seguro o consumidor tem que estar sem dúvidas sobre uma compra.

Por exemplo, qual a melhor TV para comprar: LED, Plasma ou LCD? Os leigos vão atrás de informação. E leigos entenda-se pessoas que não sabem nada de tecnologia!

A Zappos, loja online da Amazon, lançou um serviço de recomendação de produtos via Pinterest. Segue a linha da Amazon, que dentre seus pilares de crescimento, sempre apostou na opinião das pessoas sobre os produtos para ajudar nas vendas.

O projeto PinPoiting mostra aos usuários recomendações de produtos baseados em posts no Pinterest. Os usuários podem interagir com os posts. Mais uma vez, pessoas indicando produtos para pessoas por meio das redes sociais. Elas vendem – basta saber a dinâmica das redes, sempre baseadas em relacionamento!


Disponível em http://webinsider.com.br/2012/09/17/redes-sociais-tambem-vendem-esqueca-o-roi/?__akacao=1038132&__akcnt=fb9e485d&__akvkey=8017&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=news.2012.09.24. Acesso em 28 ago 2013.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Memória turbinada

Mente Cérebro
março de 2012
 
Estudar matemática todos os dias durante duas semanas garante a absorção do conteúdo? Geralmente, professores não indicam o estudo intensivo, acreditando que o melhor caminho para absorver conhecimento é a compreensão moderada ao longo do semestre. Agora, um estudo coordenado pelo neurocientista suiço Eric Kandel, da Universidade Colúmbia, não demonstra apenas essa percepção pedagógica, como também indica que a melhor maneira de aprender pode não ser em blocos de tempo regulares, mas em intervalos de treinos.

Para chegar a esta conclusão, ele monitorou lesmas do mar Aplysia californica durante a fuga de predadores, registrando as respostas comportamentais e averiguando o melhor desempenho. Kandel descobriu que a criação de estratégias pode oferecer à memória a estrutura molecular como da maitotoxin (toxina extremamente potente) ou de um ideograma chinês. O estudo foi publicado no periódico on-line Nature Neuroscience. O pesquisador, que partilhou o Prêmio Nobel em 2000 por sua pesquisa sobre os processos bioquímicos subjacentes da memória, garante que não pretende estimular o lançamento de uma nova geração de jogos de treinamento cerebral, mas desenvolver formas mais eficientes de aprendizagem.

Em outro estudo, o neurobiólogo John H. Byrne, ex-aluno de Kandel, coordenador do departamento de neurobiologia e anatomia da Escola de Medicina da Universidade do Texas em Houston, traz novas contribuições ao método original desenvolvido no laboratório de Kandel. Trata-se de uma técnica que consiste em infligir eletrochoques na cauda das lesmas em intervalos regulares para observar quais animais reagem exageradamente a partir da segunda aplicação, o que indica que se recordaram da primeira estimulação elétrica.

Byrne e sua equipe se concentraram em determinar se as reações químicas desse processo poderiam ser ajustadas de forma a melhorar a aprendizagem. Os pesquisadores aplicaram cinco pulsos de neurotransmissores de serotonina aos sensores neurais motores das lesmas, a cada 20 minutos. Esse procedimento levou duas enzimas neuronais a ativar proteínas chamadas fatores de transcrição, que impulsionam os genes, iniciando a produção de novas proteínas que favorecem o disparo de neurônios.

Ao usar um protocolo de sincronização padrão, os pesquisadores verificaram que elas não atingem o pico de ativação dentro de uma célula nervosa ao mesmo tempo – um indício de que a maneira usual de realizar tarefas em intervalos regulares pode não ser o melhor caminho.

Depois, a equipe de Byrne implantou em um computador 10 mil modelos de variação de intervalos entre os pulsos para tentar coordenar a ativação de enzimas e maximizar sua interação. O padrão temporal comum não foi o constatado, mas uma série irregular de dois pulsos de serotonina emitidos a cada 10 minutos, depois em 5 e por fim em meia hora. Neste padrão, a interação entre as duas enzimas aumentou em 50 %.

“O padrão de tempo encontrado pode ser devido à adaptação das lesmas para escapar de predadores ou evitar uma descarga elétrica. Estudar cálculo, por exemplo, pode ser um pouco diferente”, diz Byrne. Entretanto, há evidências de que o processo de aprendizagem opera de forma mais eficiente em modelos temporais alternados. Os cientistas esperam que os mesmos resultados possam ser aplicados em seres humanos em situações que exijam esforço intelectual.


Disponível em http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/memoria_turbinada.html. Acesso em 11 jul 2013.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Chegou a hora de reinventar o banner?

Adnews
27 de junho de 2013

Há algum tempo se discute a relevância dos banners na comunicação efetiva com o internauta. Um estudo da Adobe, na Europa, Ásia-Pacífico e Estados Unidos, mostra que 49% dos consumidores e 36% dos profissionais de marketing afirmam que anúncios em banners não funcionam.

A informação é do estudo Click Here: The State of Online Advertising, divulgado pela Adobe Systems. Para David C. Edelman, um dos líderes mundiais de marketing digital e prática de vendas da McKinsey & Company, o formato de banners que ainda se prática em alguns sites é “intrusivo e manipulador, chama a atenção de maneira exagerada e usa informações capturadas clandestinamente”, diz.

Entretanto, o especialista também comentou que existe muito conteúdo de marketing online que fomenta a interação do cliente. Segundo ele, a era da criatividade que explora as ferramentas que realmente funcionam está apenas começando.

Alguns veículos já sacaram a necessidade de incrementar cada vez mais os formatos de banners, principalmente utilizando criatividade e interação para gerar real engajamento e, de fato, produzir resultados eficientes. 

O site do The New York Times é um bom exemplo de como pode ser possível reinventar a ferramenta e fugir do lugar comum. Pensando nisso, o veículo  criou o Ideas Lab. É neste local que criativos que trabalham para o periódico pensam, durante horas, em novas maneiras de entreter o leitor e agradar os anunciantes. É no Ideas Lab que o jornal tem colaborado na criação e desenvolvimento de propagandas para seus anunciantes. É lá que o formato banner renasce.

Recentemente o veículo criou um banner que pode ser um case nesse aspecto.  Tratava-se de um anúncio interativo, onde os leitores eram habilitados a "apagar" uma pintura de Picasso para revelar o que estava por baixo da imagem. O resultado foi excelente, pois aumentou o tempo de permanência do leitor e passou a mensagem do anunciante com entretenimento.

É sinal de que o leitor, e potencial consumidor, quer mais do que mensagens, mas também novas experiências, mesmo em formatos mais complexos como o banner.

Confira outros cinco cases interessantes criados pelo site:

1 - NYT Vira jornal russo
Para lançar a série "The Americans", do canal FX, trama que trata de espiões russos, o site se transformou num periódico russo.

2 - Anúncio mostra a sujeira da roupa limpa
E se o mouse pudesse revelar a sujeira de sua roupa limpa? Foi o que aconteceu nesta ação para o produto de limpeza Wisk.

3 - Anúncio múltiplo contra a Aids
A Chevron queria demonstrar sua luta contra a Aids e o New York Times ajudou criando este anúncio múltipo com diversas opções.

4 - Jamie Foxx invade a notícia
Este anúncio, feito para promover um concurso da Canon, fazia o ator Jamie Foxx sair da propaganda e invadir as notícias.

5 - Fugitivo na Home Page do jornal
O canal A&E queria lançar a série The Fugitive Chronicles e, para isso, desenvolveu este anúncio em que o fugitivo foge por meio das notícias.

Disponível em http://adnews.com.br/publicidade/e-preciso-reinventar-o-banner. Acesso em 30 jun 2013.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

E-mail marketing: ainda vale a pena?

Eric Santos


Com a ascensão das mídias sociais e seu uso para o marketing, alguns “experts” começaram a questionar a utilidade de se continuar pensando em e-mail como um canal importante do marketing digital.

Não há dúvidas de que as mídias sociais revolucionaram (para o bem!) boa parte do marketing. Somos grandes proponentes do seu uso, mesmo para negócios mais tradicionais. No entanto, e-mail marketing está mais vivo do que nunca. Seus resultados continuam justificando a atenção e recursos dispendidos com esse canal.

Abaixo, indico 5 razões para sua empresa continuar dedicando recursos para fazer e-mail marketing de uma forma séria e assertiva.  

Todo mundo tem e-mail

Principalmente para negócios B2B, é comum que alguma parcela dos seus clientes/prospects não use ativamente as mídias sociais para o trabalho. Por mais que sejamos um dos países líderes no uso do Twitter ou Linkedin - que em geral são as redes de uso mais profissional – a proporção ainda é um pouco baixa se comparada com o tamanho da população online.

No entanto, todo mundo tem e lê e-mail com frequência. Faz parte do nosso dia a dia há anos.
Além disso, por mais bizarro que seja, ainda há empresas que bloqueiam as mídias sociais no ambiente de trabalho. Por conta disso, a única forma do seu conteúdo alcançar essas pessoas no horário comercial é através do e-mail.

Mídias sociais são como um rio

O stream de atualizações de uma rede social é como um rio: se você não está lá na hora da publicação, a chance é grande de que não verá mais o conteúdo (até por isso sugerimos que se automatize a republicação nas redes).  

Por outro lado, o e-mail é assíncrono e não se perde. É muito comum dispararmos uma campanha e ainda termos aberturas e cliques vários dias depois.

(Ps. em tempos de barulho pelo anúncio de fechamento do Google Reader, também é por isso que as empresas devem incentivar seus leitores a assinar seu blog por e-mail, assim como fazem os principais blogs do mundo)

E-mail: um relacionamento mais profundo

Nas mídias sociais, as barreiras de entrada e saída são mais baixas. Ao mesmo tempo em que é fácil começarmos a seguir uma empresa no Twitter ou curtir sua página no Facebook, é bastante comum não clicarmos nos links ou mesmo parar de seguir sem uma razão evidente.

Por e-mail o compromisso é maior. Somos mais relutantes em nos inscrever para alguma lista, mas em compensação investimos mais atenção nos e-mails que recebemos. Por isso, de uma forma geral, os cliques de uma campanha de e-mail ficam entre 10x a 50x mais altos do que os cliques em um post em mídia social (para um mesmo tamanho de base de assinantes).

Lista de e-mails é um ativo próprio e estável

Por mais que tenhamos que nos apoiar em um software para fazer e-mail marketing da forma certa, temos controle total sobre a lista de assinantes. Esse é sem dúvida um ativo próprio de longo prazo para a empresa.

Nas mídias sociais também temos esse ativo, mas estamos submetidos às regras de terceiros e que podem mudar significativamente em pouco tempo. Um exemplo é o Facebook, que apertou os critérios do seualgoritmo para incentivar as empresas a gastar mais com seus Promoted Posts e, com isso, conseguir fazer suas publicações apareçam nas timelines da maioria dos seus fãs.

Com e-mail, é possível automatizar parte do marketing digital

Isso é conseguido com uma prática mais avançada de marketing digital, chamada Nutrição de Leads. Simplificando bastante, é o disparo de uma sequência de e-mails de forma automatizada a partir de ações tomadas pelo usuário e/ou seu perfil demográfico (cargo, tamanho da empresa, tipo de negócio, etc.).

Apesar de haver experiências de automação via mídias sociais, essa automação hoje só é possível de ser feita em escala e de forma confiável através de e-mail.


Disponível em http://www.endeavor.org.br/artigos/marketing-vendas/e-mail-marketing/e-mail-marketing-ainda-vale-a-pena. Acesso em 10 jun 2013.