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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Pesquisa revela que um em cada cinco empregados trabalha em casa

Computerworld
Cerca de 20% dos trabalhadores mundiais trabalham de casa, especialmente no Oriente Médio, América Latina e Ásia. Quase 10% deles trabalham de casa todos os dias, de acordo com uma nova pesquisa da Ipsos/Reuters. O estudo mapeia profissionais que trabalham longe de seus escritórios, comunicando-se por telefone, e-mail ou em chats online, quer todos os dias, quer ocasionalmente. E ouviu 11.383 pessoas online em 24 países, incluindo o Brasil, entre 7 e 20 de outubro de 2011.

Os avanços da tecnologia e das telecomunicações permitiram que as pessoas trabalhem de forma efetiva e eficiente sem que precisem estar o tempo todo em suas mesas no escritório. A tendência cresceu e parece que persistirá, já que 34% dos trabalhadores que recorrem a esse modelo de trabalho dizem que o fariam em tempo integral, se pudessem.

Dos funcionários que já podem ser conectados online ao seu local de trabalho, 17% relatam que o faz com "em uma base frequente _ 7% dizem trabalhar todos os dias a partir de casa ou de outros lugares, enquanto outros 10% dizem fazê-lo "em uma base muito consistente e constante, como as noites e fins de semana".

Segundo o estudo, o teletrabalho é mais comum em mercados emergentes: aqueles que trabalham no Oriente Médio e África (27%), América Latina (25%) e Ásia-Pacífico (24%) são mais propensos ao trabalho remoto do que os trabalhadores da América do Norte (9%) e Europa (9%).

Trabalhar de casa é especialmente popular na Índia, onde mais de metade dos trabalhadores o fazem; na Indonésia, o índice é de 34%; no México 30%, seguido por Argentina (29%), África do Sul (28%) e Turquia (27%). No outro extremo, essa opção de trabalho é menos popular na  Hungria (3%), Alemanha (5%), Suécia (6%), França (7%), Itália (7%) e Canadá (8%). Nos demais países (Arábia Saudita, Austrália, Bélgica, Brasil, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Japão, Polônia, Reino Unido e Rússia) o índice é superior a 10%.
Aqueles com um nível mais elevado de educação têm maior probabilidade de adotar o teletrabalho com frequência (25%), seguidos por aqueles com idade inferior a 35 (20%) e aqueles com renda familiar alta (20%). Homens (19%) são mais propensos do que as mulheres (16%)

Vantagens são claras

A grande maioria dos funcionários em 24 países "concorda" igualmente (83%) que o teletrabalho é vantajoso. Nas duas avaliações, 36% disseram ser fortemente vantajoso, contra 47% que acreditam ser só um pouco vantajoso. Entra as maiores vantagens está a possibilidade de manter as mulheres talentosas na força de trabalho enquanto cuidam da criação dos filhos.

"Trabalhadores da Europa e da América do Norte concordam que trabalhar de casa é uma ótima maneira de reter mulheres na força de trabalho. Isso causa menos estresse por reduzir a necessidade de deslocamento. Também pelo fato de oferecer melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal", disse a gerente de pesquisa da Ipsos Global Public Affairs, Keren Gottfried, que conduziu o estudio.

Entre os pesquisados, 65 por cento disseram que trabalhar de casa é produtivo porque oferece ao trabalhador mais controle sobre sua vida profissional. "Isso dá à pessoa a oportunidade de trabalhar quando é mais produtiva", disse Keren. "Você trabalha quando sabe que pode executar seu trabalho melhor."

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Motivação eleva produtividade em 50%, diz estudo

Carlos Dias

Todo empreendedor sabe que, quando o negócio começa a crescer, e o número de funcionários passa a aumentar, uma das maiores preocupações é o capital humano. Um dos principais desafios é fazer com que cada um deles dê o melhor de si. Foi-se o tempo (felizmente) em que a pressão do medo de perder o emprego era considerada uma boa estratégia para aumentar a eficiência do trabalhador. Hoje, a pessoa precisa é estar motivada. Segundo estudo divulgado nesta sexta-feira pelo site InfoMoney, uma equipe motivada é 50% mais produtiva. A pesquisa foi realizada pela Right Management, consultoria norte-americana especializada em Recursos Humanos, com escritórios em mais de 40 países, entre eles o Brasil.

Conheça 26 fatores de motivação   

Uma das conclusões do estudo é que dinheiro, realmente, não é tudo. Aumentos de salário e gratificações estão longe de ser o que os funcionários de uma empresa mais desejam. “É interessante notar que as afirmações relacionadas com recompensa e reconhecimento mostram relações significativas com a motivação, mas não foram as que apresentaram maior correlação”, afirma a diretora comercial da Right Management, Márcia Palmeira. “Funcionários motivados esperam mais do que incentivos materiais.”

Conheça a seguir o que mais motivas as pessoas, segundo o levantamento:
- Comprometimento com os valores básicos da organização em que trabalha;
- Valorização dos produtos e serviços pelos clientes;
- Opiniões levadas em consideração;
- Entendimento perfeito sobre o trabalho esperado;
- Contribuição para atender às necessidades dos clientes;
- Recompensa com justiça;
- Valorização dos colaboradores por parte dos líderes;
- Todos são tratados com respeito;
- Concentração na atividade desenvolvida no local de trabalho;
- Objetivos pessoais relacionados com o plano de negócios da área;
- Compreensão clara da missão da organização;
- Capacidade dos líderes em fazer da empresa um sucesso;
- Incentivo para assumir novas responsabilidades;
- Envolvimento da empresa no suporte à comunidade;
- Oportunidades de carreira na organização;
- Equilibro entre trabalho e interesses pessoais;
- A empresa permitir o equilíbrio razoável entre família e trabalho;
- Pressão razoável na função exercida;
- Investimento suficiente para bom desempenho da organização;
- Salário competitivo comparado como cargos semelhantes dentro da empresa;
- Apoio necessário do gerente imediato para realização do trabalho;
- Capacidade das pessoas em realizar seu trabalho com eficácia;
- Empresa eficaz em atrair e reter talentos;
- Autoridade necessária para realizar bem o trabalho;
- A empresa promover a saúde e o bem-estar;
- Investimento na aprendizagem e desenvolvimento das pessoas

A pesquisa

O levantamento foi realizado com cerca de 30 mil funcionários em 15 países e pediu aos entrevistados que indicassem o nível de concordância ou discordância com 90 afirmações específicas envolvendo a eficácia organizacional. As respostas foram correlacionadas com os relatórios de autoavaliação dos entrevistados sobre seu nível de motivação.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A crise nos deixa mais imorais?

Juliana Belda

Você já reparou se, para não perder o emprego em meio a tantas demissões, o comportamento do seu empregado anda diferente? Será que ele não está mais condescendente e solícito, anda mentindo, ou até mesmo flertando com você e com os demais sócios e diretores?

Pode ser que sim. Uma pesquisa divulgada pela revista Time revelou que 28% de 1200 trabalhadores americanos entrevistados cometeriam atos imorais para se manterem empregados diante do atual contexto econômico. Sendo que 13% deles mentiriam; 2% tomariam como mérito próprio o trabalho de outra pessoa ou flertariam com seus chefes e 4% fingiriam concordar com os interesses de seus superiores.

Segundo a chefe de RH da empresa que encomendou a pesquisa, as pessoas planejam o Natal, as férias, os casamentos e feriados, mas não pensam a longo prazo sobre sua carreira e por isso acabam apelando para essas atitudes quando se veem encurraladas.

Certamente, uma política de transparência pode evitar esse tipo de comportamento na sua empresa, afinal é o medo e a incerteza que desencadeiam tal “falsidade corporativa”. Mas, de qualquer forma, mantenha os olhos abertos.