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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Quatro em cada dez novas empresas fecham as portas após dois anos, diz IBGE

Veja
14/09/2011
Das 464.700 empresas que entraram no mercado em 2007, 353.600 (76,1%) haviam sobrevivido em 2008 e apenas 285 mil (61,3%) continuavam a operar até 2009. Os números mostram que, de cada dez empresas criadas em 2007, quase duas já haviam deixado o mercado no ano seguinte e quatro não existiam mais após dois anos. É o que revela o estudo Demografia das Empresas 2009, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo mostra que existe uma relação direta entre taxa de sobrevivência e o porte da empresa

Do total de 4,3 milhões de empresas ativas no Brasil em 2009, 3,3 milhões, ou 77,8%, eram sobreviventes, ou seja, existiam em 2008 e permaneceram ativas em 2009. Outras 946.700, ou 22,2%, eram estreantes, ou seja a cada cinco, uma era nova. Já as que saíram do mercado totalizaram 755.200 (17,7%).

Em 2008, a taxa de sobrevivência havia sido de 78,2%, ao passo que a de entrada, 21,8%, ambas abaixo da de 2009. A taxa de saída permaneceu no mesmo patamar (17,7%).

Micro e pequenas empresas – As companhias de menor porte predominaram tanto na entrada como na saída: 79,9% das que começaram a operar no mercado em 2009 não tinham empregados e 18,4% tinham de um a nove funcionários. Em relação às saídas, 88,5% não tinham empregados e 10,8% tinham de um a nove.

O estudo mostra que existe uma relação direta entre taxa de sobrevivência e o porte da empresa. Entre as empresas sem pessoal assalariado criadas em 2007, 70,6% eram sobreviventes em 2008 e 54,8% em 2009. Naquelas com uma a nove pessoas assalariadas, a taxa de sobrevivência foi de 91,8% e 79,9%. Por fim, nas com dez ou mais empregados, as taxas foram de 95,7% e 88,1%, respectivamente. Em resumo, entre as empresas sem pessoal assalariado, cerca de 45% não existiam mais no segundo ano após a entrada no mercado. Entre as com um a nove empregados, este percentual foi de 20,1%. Nas companhias com dez ou mais empregados, o porcentual foi de 11,9%.

Salários – As 4,3 milhões de empresas ativas no país em 2009 ocuparam 34,4 milhões de pessoas, sendo 28,2 milhões (82,2%) de assalariados e 6,1 milhões (17,8%) de sócios ou proprietários. Os salários e outras remunerações totalizaram 476,7 bilhões de reais, uma média mensal de 1.357,99 reais. Na comparação com o ano anterior, os números de empresas e de pessoal assalariado cresceram 4,7% cada, o que representou um saldo de 191,3 mil empresas e de mais 1,3 milhão de pessoas assalariadas.

Crescimento – O estudo considerou que 30.935 empresas tiveram alto crescimento em 2009, ou seja, tiveram aumento médio do pessoal ocupado assalariado igual ou maior que 20% ao ano. Essas companhias ocuparam 16,6% dos assalariados. Nestas empresas, 69% dos empregados eram homens e 31%, mulheres.

Mais de 90% do pessoal assalariado nas chamadas empresas de alto crescimento não tinham educação superior em 2009 e nove em cada dez empregados possuíam, no máximo, o ensino médio. Mais da metade (51,3%) destas companhias eram pequenas (tinham de dez a 49 empregados), 39,0% eram médias (de 50 a 249) e 9,7% grandes (250 ou mais).

As empresas de alto crescimento responderam por 59,6% do total de novos empregos entre 2006 e 2009. Neste período, esse volume saltou de 1,7 milhão para 4,7 milhões de pessoas, um aumento de 174,1%, o que representou mais três milhões de novos empregos. Já o pessoal assalariado em todas as companhias registrou expansão de 21,5%, passando de 23,2 para 28,2 milhões de pessoas.

Atividade – O comércio foi a atividade que apresentou as maiores participações em número de empresas de alto crescimento, com 27%. O setor também foi o que mais registrou entradas e saídas de empresas do mercado, com 464,6 mil entradas (49,1%) e 394,5 mil saídas (52,2%); seguido da indústria de transformação, com 71,9 mil e 61,8 mil (7,6% e 8,2%).


Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/economia/quatro-em-cada-10-novas-empresas-saem-do-mercado-apos-dois-anos-diz-ibge. Acesso em 06 jan 2014.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Como fazer do planejamento um hábito

Administradores

O planejamento é fundamental na vida de qualquer pessoa. Ela oferece todo o suporte para a boa realização das tarefas sem perda de tempo. É importante criar esse hábito para cumprir com todas as obrigações, fazer tudo o que deseja, para que depois não haja arrependimento por não ter aproveitado o seu tempo da melhor forma.

Mas fazer desse planejamento um hábito em sua vida é não é difícil, mas requer sua atenção no começo. Como toda mudança, o início é mais complicado, mas, a partir do momento que começam a refletir de forma positiva em sua vida trazendo qualidade de vida, tempo livre e uma vida mais saudável, o processo se torna mais motivante.

Sempre digo que não é preciso acreditar em gestão do tempo, mas sim, experimentá-la para ver os benefícios que ela trará em sua vida. Algumas das pessoas que já tem o hábito de organizar o tempo afirmam ganhar em qualidade de vida e produtividade. Para ajudá-lo nessa mudança, sugiro algumas maneiras para que você também possa fazer parte desse grupo:

Escreva suas atividades: Você não consegue planejar ou gerenciar aquilo que não consegue visualizar. Usar a memória para gerenciar suas demandas é um dos piores hábitos que podemos ter na administração do nosso tempo. Ao deixar registradas as tarefas, será possível ter um ambiente seguro o qual nos dará suporte para a execução, caso contrário as urgências vão surgir a todo momento.

Analise o que deve ser feito e o que não deve ser feito: Muitas vezes estamos sempre ocupados com atividades que não deveríamos estar fazendo ou que poderiam ser canceladas sem nenhum tipo de prejuízo para nossa rotina. Antes de começar a executar faça uma avaliação e veja o que pode ser riscado da agenda que não irá fazer nenhuma falta. Ter uma agenda lotada, não significa que você está tendo resultados. É melhor ter atividades que são realmente importantes do que um conjunto de coisas circunstanciais que não fazem você sair do lugar.

Mensure seu dia: Depois de organizar suas tarefas em ordem de relevância, faça um planejamento. Determine horários para a execução de cada atividade e, após escrever as importantes e urgentes, pergunte-se quanto tempo levará para realizar cada uma das atividade. A mensuração permite a verdadeira análise da real possibilidade de fazer tudo dentro do tempo disponível no seu dia;

Siga o planejamento: Não deixe que as tarefas se acumulem, todas elas precisam ser realizadas e é preciso ter cuidado para que não virem urgências. Elas, por sua vez, na maioria das vezes causam stress, pois são tarefas com pouco tempo ou sem tempo para serem realizadas.

Mesmo seguindo essas pequenas dicas de gestão de tempo, o mais importante deve partir de você. Determinação e vontade são fundamentais para conquistar o hábito da organização em sua vida. Tudo se torna mais fácil quando se tem um objetivo e a vontade e a determinação ao seu lado.