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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Onze comportamentos essenciais para ser mais resiliente

Camila Pati
16/01/2014
mulher praticando ioga
Há algum tempo, a palavra resiliência deixou o campo da Física e ganhou importância como atributo pessoal em processos de seleção e de avaliação de profissionais.

Usado para identificar aquelas pessoas que conseguem superar dificuldades e desafios e se fortalecerem partir destas situações adversas, o conceito de resiliência sempre esteve ligado à capacidade de flexibilidade de objetos e materiais que voltam ao estado natural após sofrerem pressão, como é o caso de uma mola, por exemplo.

A importância da resiliência para carreira é grande. “No fim do dia, quem cresce na empresa, além de ter competência, é quem, de fato, é resiliente”, diz Yuri Keiserman, diretor executivo da Vetor Editora, que comercializa a EPR (Escala dos Pilares da Resiliência), teste organizacional que avalia o potencial de resiliência de profissionais.

Para ele, os altos níveis de cobrança por resultados e a competitividade presente nas organizações justificam a necessidade de pessoas resilientes. “A gente leva muita pancada. Vivemos situações que poderiam nos frustrar todos os dias”, diz o executivo.

O teste, elaborado pelas especialistas Tábata Cardoso e Maria do Carmo Fernandes Martins, tem como base uma escala de fatores - chamados de pilares - que contribuem para um comportamento potencialmente mais resiliente. Por ser uma qualidade que depende de fatores também externos, como educação, família e vivência, o teste não indica se o profissional é ou não resiliente mas mostra a força das estruturas internas que apoiam este tipo de atitude. Confira quais são os pilares comportamentais em jogo na resiliência:

1 Encarar mudanças e dificuldades como oportunidades

É o que o teste EPR identifica como aceitação positiva de mudança, explica Rodrigo Fonseca, gerente corporativo da Vetor. “É aceitar que a mudança é uma oportunidade de crescimento, ter a visão de que as adversidades enfrentadas trazem essa possibilidade”, diz Fonseca.

2 Autoconfiança

É um comportamento relacionado à segurança que o profissional tem para encarar as diversas situações que se apresentam. “É a pessoa se sentir confiante para enfrentar desafios”, explica Fonseca.

3 Autoeficácia

Refere-se à percepção que a pessoa tem da sua própria capacidade. “É acreditar na competência, se sentir capaz”, explica Fonseca. Muitas vezes a pessoa pode até não ter potencial alto de inteligência, mas se tiver autoeficácia, diz Fonseca, vai se esforçar além do normal o que acabará compensando eventuais deficiências.

4 Bom Humor

Neste contexto é analisada a capacidade que a pessoa tem de usar o bom humor para lidar com momentos de stress. “As pessoas que tem bom humor se esforçam para tornar o ambiente mais leve em situações difíceis”, diz Fonseca.

5 Controle emocional

Ataques de ira não são próprios das pessoas flexíveis. “Uma reação desproporcional mostra uma falta de resiliência”, diz Yuri Keiserman.

O controle emocional permite ao profissional agir com mais calma e a não perder o foco. “Quem tem autocontrole consegue expressar adequadamente sua emoções o que permite enfrentar melhor situações difíceis”, diz Fonseca.

6 Empatia

Manter um comportamento resiliente pede uma boa dose de empatia. Saber se colocar no lugar do outro é essencial para minimizar e solucionar conflitos, segundo os especialistas. “No ambiente de trabalho, as relações podem ficar desgastadas porque são intensas e frequentes, por isso a importância da empatia é extrema”, diz Keiserman.

7 Independência

É um conceito bastante próximo da autonomia, de acordo com Fonseca. Pessoas independentes não se isolam mas também não são dependentes dos outros para desenvolver suas tarefas, atividades e projetos. “É não ter o receio de travar, de empacar”, diz Keiserman.

8 Otimismo

O nome técnico deste comportamento na EPR é orientação positiva para o futuro. Ou seja, as pessoas com esta característica têm esperança no que está por vir em suas vidas. “Mas não significa que não se preocupem com o futuro”, afirma Fonseca.

9 Reflexão

Ter a capacidade de analisar e refletir quando o mundo estpa desabando ao seu redor é um dos pilares que apoiam uma pessoa de atitude resiliente, de acordo com Fonseca. Geralmente pessoas assim conseguem encontrar as melhores soluções para os problemas.

10 Sociabilidade

Está ligada ao bom relacionamento interpessoal. Quem tem esta característica consegue criar vínculos com as outras pessoas. Quem desenvolve a sociabilidade apoia a equipe e é apoiado por ela, explica Fonseca.

11 Valores positivos

Pessoas que seguem seus valores e princípios acabam sendo mais resilientes, de acordo com Fonseca. Segundo ele, não se trata de qual valor a pessoa tem e, sim, da importância que ela dá a eles. “Cada um tem seus próprios valores, ter essa orientação é que é muito importante”, explica Fonseca.


Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/11-comportamentos-essenciais-para-ser-mais-resiliente?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 16 jan 2014.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Cinco formas de tirar proveito da nuvem

IBM  
12/11/2013
5 formas de tirar proveito da nuvem
Mais do que um modelo de computação, as plataformas de nuvem pública, privada e híbrida vêm sendo usadas por pequenas e médias empresas como um modelo de negócio. A grande vantagem é que, com esse tipo de solução, as companhias não precisam mais gastar fortunas para montar estruturas que caducam rapidamente. A seguir, cinco benefícios da nuvem:

1. Redução de custos
Com as plataformas de nuvem, as empresas pagam apenas pelo que utilizam, reduzindo gastos com servidores, equipamentos e licenças para o uso de softwares. O Grupo Ferrarin, por exemplo, um dos maiores no setor de agronegócio do Brasil, conseguiu, por meio da nuvem, aumentar em 100 vezes sua capacidade de armazenamento de mensagens

2. Flexibilidade
Por meio do que os especialistas chamam de escalabilidade, empresas como agências de notícias e de transmissão de conteúdo por streaming podem transferir suas operações para a nuvem sem ter que se preocupar com grandes aportes em infraestrutura. A agência France-Presse, por exemplo, conseguiu, graças à nuvem, armazenar o crescente volume de dados multimídia que passou a produzir: cerca de 2 500 fotos, 200 vídeos e 100 gráficos por dia

3. Foco no consumidor
Uma grande empresa de tecnologia usou os recursos da computação em nuvem para criar um assistente virtual capaz de compreender comandos de voz e interagir com as pessoas, respondendo o que lhe é perguntado. Com soluções desse tipo, empresas de todo o mundo conseguem analisar, em tempo real, o comportamento dos consumidores

4. Simplificar o que é complexo
Conectar uma impressora à nuvem requer recursos sofisticados de programação. Mas as facilidades oferecidas pelas gigantes da tecnologia permitem que o cliente que ordena que um documento seja impresso a partir de um dispositivo móvel use essa tecnologia sem notar a complexidade que exige

5. Conectar pessoas
Algumas soluções em nuvem podem aproximar grupos distintos dispostos a gerar e transferir conhecimentos. Uma empresa de tecnologia em saúde, por exemplo, usou uma plataforma em nuvem para conectar mais de 1 100 hospitais e 10 000 médicos. Com isso, conseguiu melhorar o atendimento aos pacientes sem gerar novos custos.


Disponível em http://exame.abril.com.br/publicidade/ibm/5-formas-de-tirar-proveito-da-nuvem/?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-diaria.html. Acesso em 19 dez 2013.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ser competente apenas não é garantia no mercado

Daniel Paulino de Souza
Seth Godin, autor de Permission Marketing, disse certa vez que estamos presos na tal “Armadilha da Competência”. Ele define competência como “fazer algo de forma previsível e confiável, procurando resolver uma situação ou problema particular”. Quem é competente é também previsível e confiável e aqui surge o problema – as pessoas são assim em situações ou problemas particulares e no nosso mundo atual a última coisa que precisamos é de gente previsível. Precisamos mesmo é de pessoas com visão ampla, pró-ativas.

Com cada vez mais burocracia precisamos de flexibilidade e com cada vez mais rigidez e regras precisamos de criatividade. Quer saber porque isso ocorre? Simples! Foi dessa forma (sendo competente e previsível) que empresas e pessoas alcançaram sucesso. Mas como disse Raúl Candeloro, “Experimente pedir um cachorro quente no McDonald’s e você vai ver o que acontece”.

O competente tem receio de mudanças, já que mudança obrigatoriamente nos faz entrar em um território desconhecido e questionar a própria competência, o que se chama resistência. E obrigar alguém assim a se reinventar é doloroso. Como mudar significa “perigo”, essas pessoas tão competentes criam barreiras e obstáculos para mudanças, é o medo do novo.
Não é à toa que as novas empresas e casos de sucesso na Internet são fruto do trabalho de jovens.

É muito comum em reuniões quando os chefes ou encarregados perguntam o que há de errado e o que fazer para mudar o cenário alguém dizer: “a empresa tinha que fazer isto, a empresa tinha que fazer aquilo”. Sempre alguém tem que fazer. Nunca ele, vendedor. É comum transferir a responsabilidade, eu mesmo já passei por empresas onde esse tipo de funcionário “antigo” é comum. Há uma dificuldade enorme de chamar para si a responsabilidade pessoal pelos seus próprios resultados e isso já é um plano pronto para essas pessoas.

O mitologista Joseph Campbell definiu o herói como alguém que se testa, aventurando-se em território desconhecido, arriscando sua identidade e depois volta da aventura com um presente para a comunidade. Este final é muito importante – heróis não são egoístas. Essa é a solução, gente, precisamos de heróis, seja herói.

Ter uma habilidade especial não é o que identifica um herói, não precisamos ter visão de raio x ou voar, muito menos ter problemas com criptonita, mas sim correr o risco, se aventurar rumo à jornada do conhecimento e escolher caminhos nada convencionais, mas que também tragam as maiores recompensas. Isso sim nos torna heróis.

Quebrar paradigmas, pensar diferente e o que ninguém pensou, andar por onde ninguém ainda andou, fazer o que ninguém nunca fez, enfrentar o que ainda não foi enfrentado de fato. E, porque não, vender o que ninguém nunca pensou em vender. Não procure a segurança e a estabilidade da competência; ao acomodar-se, será logo engolido pelo próximo. Competente ou herói? Qual você quer ser? Coloque um pouco de heroísmo nas suas ações, haja mais, venda mais, arrisque-se mais. 

domingo, 27 de junho de 2010

Os desafios de uma negociação

William Ury

Quando pergunto aos executivos e administradores sobre o tempo que levam negociando diariamente, a maioria me dá tempos muito parecidos: 50%, 25%, 80% do tempo tentando chegar a algum acordo. Aí eu me pergunto, se nós estivéssemos praticando o nosso esporte favorito como tênis, golfe ou natação e gastássemos apenas 50% do nosso tempo, nós estaríamos nas Olimpíadas, não estaríamos?

Então, por que não estamos nas olimpíadas das negociações já que a maior parte do nosso tempo é dedicada a negociar? A resposta é muito simples, quando você pratica seu esporte favorito uma parte de sua mente está focada na técnica: na braçada, raquetada... Você melhora continuamente isso e se torna cada vez mais competitivo. Agora, quando estamos negociando um acordo, nosso enfoque não é no processo ou no método, mas na substância, nos dólares e centavos, nos termos e condições.

Se ao invés disso refletíssemos mais durante o processo, focássemos mais nas técnicas de abordagem, teríamos grandes chances de sermos campeões em negociação. Imagine um caso de negociação difícil, no qual o outro lado reluta ou resiste em cooperar com você. Aposto que você já está se perguntando 'Por que ele não quer cooperar comigo'? ou 'Por que não concorda'? ou ainda 'A proposta é tão boa, qual é o problema'? O problema é: você fez as quatro perguntas fundamentais de uma negociação antes de entrar nela? Você perguntou quem são as partes, qual é o assunto, o que você quer e o que eles querem? Pensou nas três fases de uma negociação, que são as pessoas, o problema e a proposta? Se não pensou, esquece as olimpíadas.

Quando pensamos em negociação, além de ser imprescindível fazermos as quatro perguntas, é útil pensarmos em termos tridimensionais e seqüenciais, pensarmos nos três desafios de uma negociação: pessoas (seres humanos com sangue e sentimento, com vivências e culturas diferentes); problema (como resolvê-lo); e proposta (o aspecto decisório, como chegarmos a um acordo).

Depois que você fez isso, o próximo passo é partir para a análise. Por que as pessoas não estão concordando com você? Consideremos, então, o primeiro desafio, o lado pessoal, o lado humano. A razão pode ser por causa da psicologia química que não está certa, há falta de confiança e de vontade de concordar. O ponto chave aí é criar uma atmosfera, um clima favorável, um relacionamento humano positivo que permita chegar a um acordo.

A outra razão pela qual o outro lado não coopere com você pode ser por que você entrou em uma negociação cooperativa e o outro lado não sabe como fazer isso. Aí está o problema e segundo desafio. Para eles, a única forma de negociar é assumir uma posição rígida e insistir, rejeitando todo o resto. É um caso puro de inflexibilidade, como se fossem perder se aceitassem sua proposta. E aí está o desafio do problema: como você vai levá-los a uma forma cooperativa de envolvimento, a um processo cooperativo que beneficie os dois lados.

O terceiro desafio tem a ver com o nível decisório, quando se está fazendo uma proposta, tentando chegar a um acordo e o outro lado não vê razão alguma para concordar. O motivo pelo qual não estão cooperando com você é que eles não enxergam nenhum benefício para eles, além de poderem achar que são mais poderosos e quererem impor suas vontades. E aí? Como criar uma proposta suficientemente atrativa que no fundo os levem a dizer sim?

Esses são os três desafios que enfrentamos na negociação. A dimensão de pessoas que precisam de uma certa psicologia, além de uma criação de empatia. A dimensão do problema, que exige uma capacidade analítica como a de um engenheiro ou de um artista e a dimensão da proposta, que exige que sejamos capazes de persuadir, nessas horas temos de ter a diplomacia de um diplomata ou advogado. Em resumo, não há negociação sem essas habilidades e sempre devem ocorrer em seqüência.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Cinco passos para melhorar a gestão de pessoas e processos

Administradores
No mundo dos negócios, a maior parte das pessoas vai ignorando as condições que apontam a necessidade de mudar e, quando percebem, já não há mais tempo para reagir. Apesar de muitos dos seres humanos saberem lidar com a mudança, o que preocupa, na verdade, é saber se estamos treinando as pessoas adequadamente para lidar com a velocidade da mudança.

Agilidade, flexibilidade e velocidade são essenciais, principalmente porque sabemos que as mudanças não acontecem em 24 horas. A mudança é um programa intensivo de ação, necessária em altas doses para que seja bem-feita.

Reconhecimento - O reconhecimento da necessidade de mudança, freqüentemente, surge no nível da alta administração, mas o sinal de alerta pode vir dos clientes ou dos departamentos que começam a se sentir travados por um processo deteriorado ou problemas de produtividade. Qualquer que seja o ponto de partida do processo de mudança, é preciso que seja disseminado até abranger toda a empresa.

É preciso olhar com carinho para todos os setores da empresa e da economia: eles estão constantemente mudando, e precisamos estar aptos e sensíveis para a percepção, análise e adaptação de cada uma delas para o nosso cotidiano e para o nosso planejamento.

Os empresários têm de levar em conta e priorizar a questão das pessoas à frente dos processos. Não adianta impor novos processos para as pessoas sem antes envolvê-las com a importância e comprometimento necessários para que as mudanças aconteçam de forma positiva. Aos empresários ainda consiste a obrigação de incluir o item inovação urgentemente em seu planejamento. Considerando que mais de 1/3 das grandes inovações vêm dos clientes, nem precisa dizer o quanto o cliente pode e deve estar envolvido em todo o processo de mudanças das organizações.

Resistências - Por incrível que pareça, é fato que a massa dos funcionários operacionais é bem menos resistente às mudanças que os seus líderes. Treiná-los, porém, para encarar este processo com naturalidade é extremamente importante. Mas é preciso começar pelos líderes, porque são eles que vão passar a credibilidade que os colaboradores precisam para confiar em todos os processos que envolvem as mudanças. Quanto mais segurança os funcionários tiverem no aspecto positivo da mudança, mas rápido as coisas tendem a acontecer. Mas essa confiança virá principalmente dos líderes, porque, muitas vezes, as mudanças são entendidas como a “reengenharia do passado”, na qual estavam incluídas centenas de demissões. Hoje, também mudou essa e outras questões da gestão.

Quanto menor o turnover mais fácil é de se conduzir um processo de mudanças eficaz. É preciso conscientizar que mudar não é pular de “galho em galho”. Como dizia Lavoisier: “Na natureza nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma”. É isso que precisamos: fazer com que líderes e liderados entendam com naturalidade a mudança.

Eu não diria que em toda mudança há risco envolvido. O que acontece é que quanto mais a empresa demora para acompanhar o dia-a-dia das mudanças naturais, maior a chance da mudança repentina provocar algum tipo de desequilíbrio de gestão e afetar diretamente as pessoas envolvidas e os resultados projetados. Nesse caso, o risco é diretamente proporcional ao tempo que você ficar de olhos vendados, negando que a mudança é necessária e que você poderá transformá-la no seu maior ativo. Mesmo assim, eu diria que não conheço sucesso sem risco. E quando paramos para pesar todos os riscos que envolvem as mudanças, chegamos à conclusão de que a única forma de ter mais segurança é conhecer muito bem todas as variáveis que envolvem o processo.

Ativo natural - O ideal é encarar as mudanças como um ativo natural de crescimento. O mundo muda o tempo todo em uma velocidade assustadora e quem não acompanhar, ficará para trás. Aliás, manter a zona de conforto ativa já é ficar para trás. É preciso abrir a mente e estar receptivo às mudanças que considere fundamentadas para a natureza do seu negócio, e para que isso aconteça não é necessário apenas boa vontade, é preciso muito estudo também, para que haja uma adaptação alinhada entre pessoas físicas e jurídicas em todos os processos de mudança. Só a partir do momento em que a mudança for bem aceita por todos em uma corporação é o que os resultados poderão ser mensurados.

Muitos líderes, prestes a iniciar um processo de mudança, sabem que as pessoas são funda-mentais. Obviamente, eles também são tentados a se fixar mais em planos e processos, que não retrucam e não têm reações emocionais, do que enfrentar questões extremamente difíceis e complexas, inerentes aos seres humanos. Contudo, os números não mentem: 5% dos resultados das mudanças vêm das máquinas; 15% dos programas e 80% das pessoas.

Então, aqui temos 5 passos que vão ajudá-lo a melhorar a gestão de pessoas e processos, considerando que os processos são resultado direto do comportamento das pessoas:

1. Estimule a autoconfiança
Mostre que o crescimento pessoal e profissional e a sobrevivência estão diretamente relacionados à capacidade do indivíduo de se adaptar ao novo e de, principalmente, ser um agente de mudanças.

2. Satisfaça necessidades, e não vontades
Invista grande parte do seu tempo conversando com as pessoas sobre a necessidade de mudar.

3. Forneça aos liderados o que eles precisam, e não o que eles querem
Explique o que precisa ser modificado para que entendam a sua participação em todo o processo de mudanças e o que terão de fazer para conservar seus empregos.

4. Sirva-os, em vez de querer que eles o sirvam
Em todos os processos é importante ficar claro que o líder está junto com a equipe, para deixá-los trabalhar, e isso inclui facilitar tudo o que estiver ao seu alcance para aumentar a velocidade da execução. Servir a equipe e mostrar que este é o seu papel faz uma diferença enorme nos resultados.

5. Certifique-se de que as razões das mudanças são transparentes para todos
Acima de tudo, é importante fazê-los entender que mudar pode ser fascinante e pode trazer muito mais oportunidades do que imaginam. Mas, você só poderá descobrir isso, quem experimentar!

A mudança e o aprendizado serão novos companheiros contínuos em nossas vidas. É preciso não só aceitá-los, mas recebê-los bem. Isso pode fazer uma grande diferença para você chegar ao sucesso que tanto almeja. Afinal, “o que quer que o fez ter sucesso no passado não o fará ter sucesso no futuro”. Pense nisso e mude, antes que alguém faça isso por você!