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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O consumo alimentar e a economia: um regresso ao passado?

Cláudio Carvalho; Leandra Neto
Tendências do Consumo Alimentar, Mestrado em Ciências do Consumo e Nutrição
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP)
Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP)
Junho de 2014

Resumo: Neste trabalho será apresentada uma breve análise ao capítulo “Consumo Alimentar: um regresso ao passado?”, desenvolvendo um ensaio crítico quanto às principais temáticas nele apresentadas. Nas relações inerentes à cadeia agroalimentar, verifica-se o desenvolvimento das indústrias alimentares e o crescimento das marcas de distribuidor acentuam o poder de mercado da grande distribuição face aos produtores/fornecedores. É aqui apresentada, também, a balança comercial de produtos agroalimentares e como esta tem sofrido alterações, apesar de deficitária. Analisou-se, igualmente e de forma sumária, a associação entre economia e os determinantes e tendências do consumo alimentar. Neste capítulo do desenvolvimento económico e o consumo alimentar, atentaram-se para os desafios da sociedade do hiperconsumo, nomeadamente os potencialmente proporcionados por crises ecológicas e económicas. Abordaram-se, ainda, e a disponibilidade alimentar em território nacional. É, também, mencionada a disponibilidade alimentar no nosso país relativa aos mais variados produtos e como esta se alterou nos últimos anos. Por fim abordamos também a crise socioeconómica e financeira e o seu impacto no consumo alimentar. Perante a informação disponível, consideramos que os dados e a interpretação efetuada no capítulo em estudo merecem reservas. Concomitantemente, não nos parece que, no que ao consumo alimentar diz respeito, haverá um regresso ao passado.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Oito dicas para melhorar o desempenho da sua empresa nas mídias sociais

Renata Leal; Marina Salles
14/02/2014
 
Quando se fala em redes sociais, é difícil se manter sempre atualizado. Com plataformas surgindo a todo momento e usuários curiosos por novos tipos de interação, as marcas precisam se esforçar para seguir tantas tendências.

Pequenas Empresas & Grandes Negócios consultou três especialistas no assunto para ajudar o empreendedor a posicionar seu negócio no mundo digital: Edney Souza, criador do blog Interney, Leslie Orsioli, da agência de mídia social We Are Social, e Marcelo Salgado, analista de mídias sociais do Bradesco. Eles deram dicas de estratégias de interação e marketing em diversas redes sociais.

1. Vai entrar numa rede nova? Antes de entrar em uma rede social, o empreendedor deve avaliar se o público de sua empresa está nela. E depois, se a presença da marca naquele ambiente vai atender às necessidades do público-alvo. Se a decisão for por entrar na mídia social, ele deve, então, manter-se ativo. Uma regra básica é tentar preservar a interação com o cliente na plataforma em que a discussão começou, a menos que seja necessário fornecer dados sigilosos.

2. Novas plataformas, novas estratégias. Hoje, o empreendedor deve estar pronto para desenvolver estratégias de marketing que sejam mais abrangentes. Além de se preocupar com as mídias sociais – como Facebook, Twitter e Google + –, é importante estar atento a outras plataformas. Para diversificar o conteúdo, vale a pena investir no YouTube, em blogs, no Tumbler e em aplicativos, como WhatsApp e Snapchat (em que a interação pode ser feita por meio do disparo de mensagens para listas de clientes, por exemplo).

3.Sua empresa é de nicho? Se a sua marca trabalha com casamentos, moda, decoração e beleza, por exemplo, certamente sua estratégia não pode ignorar o Pinterest. Viagem e turismo? Instagram não pode faltar. Quando se tem um produto específico, é importante identificar onde seu público está e estreitar laços para investir em ações focadas.

4. De olho na qualidade. Criar materiais que transmitam credibilidade ao cliente da marca e saber otimizar buscas no Google devem ser prioridades do empreendedor. Além de investir em publicidade ou anúncios pagos, é importante adotar estratégias de SEO para melhor a presença em buscas orgânicas. Para isso, o bom conteúdo é a melhor estratégia.

5. Amplie o alcance de sua página no Facebook. No caso do Facebook, é importante criar conteúdos com potencial de viralização e compartilhamento. Muitas empresas não têm essa percepção e não investem em material que se aplica ao dia a dia das pessoas.

6. Vale a pena pagar? Investir em mídia sempre pode ser um ótimo recurso quando há conteúdo de qualidade a ser divulgado e com alta possibilidade de compartilhamento. Se você produziu uma excelente notícia, por que não fazê-la chegar a um número maior de pessoas? É em torno disso que o Facebook vem trabalhando sua estratégia. Desde que a decisão de comprar anúncios seja bem planejada (e posteriormente, justificada em relatórios de performance), a estratégia de promover conteúdo em mídias sociais pode ser um bom investimento.

7. Está lá? Interaja! Se sua marca está numa rede social, interaja com os usuários independentemente de sexo ou idade. Toda interação é humana e dos dois lados deve haver alguém disposto a conversar sem preconceitos. Quem define como o usuário vai ser, acaba errando. Não existe uma regra de comportamento. Quem tem mais de 50 anos não necessariamente escreve de maneira séria, não abrevia palavras ou deixa de usar emoticons. O importante é não ficar calado.

8. Comportamento nas redes. Mais do que uma questão de linguagem, o comportamento do público reflete sua faixa etária. Os jovens, por exemplo, interagem com mais frequência nas mídias sociais, mas com propósitos diferentes de seus pais ou avós. Acostumados a compartilhar mais conteúdo, em geral, eles usam as redes para manter contato com seus amigos. Enquanto isso, a audiência mais madura sente maior necessidade de se expressar quando o assunto envolve reclamações sobre produtos e serviços ou atenção na busca por informações. Identificar o comportamento do seu público é essencial para interagir da melhor forma.


Disponível em http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/02/8-dicas-para-melhorar-o-desempenho-da-sua-empresa-nas-midias-sociais.html. Acesso em 31 mar 2014.

sábado, 29 de março de 2014

Consumidor desconfia de promoção e quer mais experimentação no PDV

Luisa Medeiros
24/03/2014
 
As marcas utilizam diversos mecanismos promocionais - como sorteios, compre e ganhe e degustação - para lançar um novo produto ou incentivar vendas. A percepção dos consumidores com relação a essas ações, no entanto, é diferente do esperado pelas companhias: 46% dos brasileiros acreditam que promoção seja sinônimo de desconto e não conseguem compreender outras iniciativas como promocionais, aponta a pesquisa Promológico, da NewStyle. A maioria das pessoas (60%) considera complicado participar das ações propostas pelas marcas. Sendo assim, o caminho para conquistar os clientes está em simplificar.

As mecânicas que contam com várias etapas, por exemplo, costumam distanciar os consumidores. O relacionamento com a marca precisa ser conveniente e intuitivo para se adequar ao cotidiano agitado e fisgar a atenção das pessoas geralmente compartilhada com diversos outros apelos. Os prêmios são outro ponto de atenção: eles podem determinar a maior ou menor participação do público. Os clientes querem personalização, o que ficado comprovado com os 89% que dizem participar com mais frequência das ativações nas quais podem escolher o que vão ganhar.

Outra barreira encontrada pelo Marketing promocional é a falta de confiança por parte do consumidor, somada ao preconceito. Um terço dos entrevistados na pesquisa disse que já foi enganado por marcas. O efeito da falta de credibilidade atualmente assume grandes proporções, uma vez que uma crítica lançada na internet pode impactar centenas de pessoas em pouco tempo.

Por outro lado, 51% dos participantes da pesquisa acreditam que as promoções realizadas por meio de sorteios têm foco em pessoas de menor poder aquisitivo. “Durante muito tempo os sorteios estavam focados em uma cultura assistencialista, com prêmios para mudar a vida do consumidor, com a oferta de casas e carros. O momento atual do Brasil mudou e aproximou o brasileiro daquilo que quer comprar. Diante disso, as promoções precisam ser personalizadas pensando também nas classes A e B”, diz Claudio Xavier, sócio-diretor de Criação da NewStyle, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A relação entre degustação e fidelização

As promoções quando bem executadas podem ser fortes aliadas da fidelização do cliente. Entre os brasileiros que compraram um produto pela primeira vez pela vantagem durante a promoção, 44% continuaram fiéis àquele artigo. “O final de uma promoção é na verdade o início de um relacionamento. Podemos trabalhar essa base de dados de uma forma que mantenha um diálogo entre marca e consumidor”, aponta Thiago Nascimento, Diretor de Planejamento da NewStyle, em entrevista ao Mundo do Marketing.

As degustações são uma excelente estratégia para incentivar o primeiro consumo em determinada categoria. A estratégia, no entanto, ainda se restringe a lançamentos. “O consumidor quer experimentar tudo a qualquer hora. Essa é uma herança de comportamento que foi construída em serviços online e se estendeu para o físico. O mercado ainda não acompanha a velocidade desse desenvolvimento. O cliente não vê a diferença entre o digital e o físico. Para ele tudo é produto”, analisa Claudio Xavier.

O consumidor contemporâneo está acostumado a experimentar tudo antes de comprar e quando não encontra esta oportunidade no ponto de venda se desestimula. O segmento de supermercados é o campeão desta demanda: 88% dos entrevistados gostariam de poder provar mais produtos durante sua jornada de compras. “Comprovamos que a degustação é muito poderosa em inserir novos produtos no repertório do consumidor ou na hora de trocar de marca. Os investimentos nesta estratégia vão depender de quanto a empresa esteja disposta em tirar os clientes de seus concorrentes”, complementa Thiago Nascimento.

Estratégia depende da região

Em um país com uma cultura tão múltipla quanto o Brasil, para serem eficientes, as ações não podem ser homogêneas. A eficácia de uma ativação pode ser comprometida de acordo com a região do país que se pretende alcançar. A segmentação e o conhecimento do perfil do consumidor são aspectos fundamentais para ganhar relevância. “No momento de fazermos algo regional, precisamos ter em mente sempre o respeito pelas diferenças. O risco de não se fazer entender é muito grande. Fica cada vez mais difícil de fazer algo nacional que fale com todo mundo”, aponta o Sócio-diretor de criação da NewStyle.

Em Belo Horizonte, por exemplo, as ações mais populares são as que envolvem celebridades. A aceitação deste tipo de abordagem é de 81% na capital, superando a média nacional de 71%. A mesma promoção utilizando uma pessoa famosa não surtiria efeitos tão positivos no Rio de Janeiro, onde a afinidade com este tipo de comunicação é de 34%, o mais baixo do Brasil. No nordeste, os sorteios registram o maior índice de aceitação do país, com 50%, no Recife, enquanto a média nacional é de 28%. Já São Paulo é a região em que os sorteios têm a menor penetração, com 17%.

A degustação, por sua vez, detém uma média de 42% de aceitação no país, tendência que é mais acentuada em São Paulo, com 60% de participação por parte dos consumidores, seguido por Recife, com 58%. Na categoria de experimentação de produtos, Porto Alegre aparece na última posição, com 12% em penetração. Na região sul, ações com fundo social em prol de causas diversas lideram a preferência, envolvendo 68% dos consumidores.


Disponível em http://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/30232/consumidor-desconfia-de-promocao-e-quer-mais-experimentacao-no-pdv.html. Acesso em 24 mar 2014.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Nike é o mais usado para prática esportiva

Meio & Mensagem
05 de Março de 2014
Marca norte-americana foi citada por 34,5% da amostra. A Adidas foi a segunda, com 19,4% 
Um recorte do estudo de mercado conduzido pela Stochos desde 2008 apontou as marcas de calçados utilizados pelo público brasileiro durante atividades físicas. Questionados sobre qual marca de tênis havia utilizado para a prática de esportes nos últimos 12 meses, 34,5% da amostra respondeu Nike.

Na sequência apareceram Adidas (19,4%), Olympikus (14%), Topper (7,3%), Mizuno (5,4%), Umbro (4,2%), Penalty (4,2%) e outras (11%). O levantamento fez 24.790 entrevistas ao longo de 2013 com pessoas entre 16 e 60 anos, das classes A1, A2, B1, B2, C1, C2 e D, em todos os estados brasileiros e também no Distrito Federal. A margem de erro é de 0,6% a 1,1% para mais ou para menos.

“Podemos dizer que o brasileiro em geral tem uma forte ligação com o futebol e com outras modalidades. Porém, a identificação e a relação com as marcas ainda é pequena. No Brasil, temos pouquíssima ativação das ações de patrocínio”, aponta Cesar Gualdani, sócio-diretor da Stochos.

O levantamento também identificou os calçados usados em cinco modalidades esportivas: caminhada/corrida, futebol de campo, futebol society, futsal e vôlei. A Nike aparece na primeira posição seguida da Adias e da Topper em futebol de campo, futebol society e futsal. Em vôlei, a Nike lidera com Olympikus e Adidas na sequência. Já em caminhada/corrida, a Olympikus aparece em primeiro. Nike e Adidas completam o pódio.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2014/3/5/Nike-e-o-mais-usado-para-pratica-esportiva.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 15 mar 2014.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Mulheres agregam valor às marcas

Keila Guimarães
10 de Março de 2014
 
Escolher uma celebridade para representar um produto é quase sempre certeza de buzz, mas a escolha errada pode gerar estragos e, ao contrário de trazer benefícios, afundar as vendas e a imagem da marca. Quando o assunto são personalidades femininas, há uma lista das que têm um brand equity saudável e são capazes de gerar valor para uma marca.

De acordo com a ferramenta de pesquisa de mercado BAV (Brand Asset Valuator), a personalidade feminina mais poderosa da publicidade brasileira é Ivete Sangalo. Desde 2005, a cantora está no ranking das 10 celebridades femininas mais admiradas pelos consumidores. Em 2007, ela alcançou o primeiro lugar e, neste ano, retomou a posição. Atualmente, a cantora está no ar com campanhas publicitárias para Bombril, Koleston e Gillette Venus.

Segundo César Ortiz, diretor de inteligência da Y&R, agência proprietária da ferramenta BAV, Ivete está sempre no topo porque combina diversas qualidades. “Ela tem algo de poderoso para as marcas, que é seu dinamismo e sua capacidade de falar com vários públicos. Ela é uma celebridade consenso, não de nicho”, analisa o executivo. “Ela não é a celebridade mais sexy nem a mais sincera, mas tem a capacidade de compor um quadro muito completo, de beleza, sensualidade e credibilidade, e é por isso que é muito utilizada em campanhas publicitárias”, diz.

Logo abaixo da cantora baiana, estão Regina Casé, Paolla Oliveira, Claudia Leitte, Gisele Bündchen, Ana Hickmann e Xuxa. A segunda posição conquistada pela apresentadora do “Esquenta”, da Globo, está ligada à forte carga de confiabilidade em torno de sua pessoa. Outra apresentadora em ascensão no mesmo quesito é Fátima Bernardes. Na comparação de janeiro de 2014 contra agosto de 2012, do BAV, Fátima saiu do zero e saltou para o primeiro time de celebridades femininas. Em agosto de 2012, ela havia acabado de deixar a bancada do “Jornal Nacional” para estrear o “Encontro com Fátima Bernardes”, e foi quando passou a ser cotada para campanhas. Recentemente, ela fechou com a Seara e é a atual embaixadora da marca.

Ortiz explica que as duas apresentadoras são fortes no quesito “politicamente correto” e misturam atributos como confiabilidade e seriedade. “Elas são do tipo ‘se falam, eu acredito’”, exemplifica o executivo.

A presença de duas mulheres com essas qualidades marca uma mudança na forma como as personalidades femininas são vistas. Os resultados da ferramenta BAV, usada desde 1985, mostram que a sensualidade não é mais o único apelo procurado em uma celebridade feminina. “Confiabilidade e seriedade antes estavam com as personalidades masculinas e agora vemos mulheres com esse DNA”, aponta Ortiz.

Mais emoção

Além dos atributos que essas celebridades emprestam para as marcas, elas também aumentam o nível de emoção da audiência que assiste a uma campanha. Essa é a avaliação de Lucas Pestalozzi, CEO da consultoria BlendNewResearch, responsável pelo estudo “Heart”, que mede a resposta emocional de consumidores a peças publicitárias.

“A celebridade tem por obrigação melhorar a curva de emoção. Com as personalidades femininas, há alterações mais fortes na curva, tanto entre homens quanto entre mulheres”, diz. O impacto nas mulheres, contudo, é maior. Pestalozzi destaca que elas expressam mais emoções frente a campanhas do que homens. “As suas curvas de emoção sobem mais, enquanto as da audiência masculina variam menos”, aponta. Isso faz delas um target que nunca deve ser desconsiderado pelas marcas, argumenta. “Como a mulher trabalha melhor a emoção, maior também é a sua propensão de compra. É um público que não pode ser desconsiderado, mesmo que o produto seja masculino”, afirma Pestalozzi.

A força de Anitta

A cantora Anitta é uma das personalidades femininas que não aparecem em ranking algum, mas é uma das que mais têm apelo com as consumidoras atualmente, diz Pestalozzi. “Percebemos que ela tem a força de uma estrela. Ela tem uma postura ativa, é ‘poderosa’. Ao usar a Anitta, a marca empodera a mulher consumidora”.

De acordo com o executivo, a cantora tem apelo em todas as classes sociais. “Testamos uma campanha com ela e vimos que ela tinha boa taxa de resposta e conseguia atingir várias classes”, aponta. Atualmente, ela está em campanhas para Grendene, Olla e Koleston, que mudou a tonalidade de cabelo da cantora durante o Carnaval 2014.

GRP das celebridades

Quando agências e marcas contratam personalidades, os objetivos primários são gerar alcance, com mais impacto e exposição, e aumentar a resposta, com o empréstimo de atributo da celebridade ao produto. Foi essa a estratégia da Sky, que há cinco anos tem Gisele Bündchen como embaixadora da marca. “A imagem da Gisele é perfeita. A Sky também está sempre oferecendo a melhor imagem. É o casamento da top número 1 com a TV por assinatura número 1”, diz Joanna Monteiro, diretora de criação da Giovanni+Draftfcb. Com a campanha, a Sky foi Top of Mind em sua categoria nos últimos dois anos.

Ortiz, da Y&R, afirma que medir o “GRP das celebridades” (Gross-Rating Point) é a forma mais efetiva de acertar na comunicação publicitária, mas adverte que colocar embaixadores para falar dos produtos tem seus riscos. “As celebridades trazem riscos embutidos porque não há como saber o que pode acontecer com a imagem delas. É algo que não se tem controle”.

Ao usar estudos, o que marcas buscam é diminuir as possibilidades de erro, aponta. “Nenhuma pesquisa vai dar 100% de certeza sobre o resultado de usar uma celebridade. O que buscamos com nossos estudos é ter um pouco de conhecimento científico antes de fazer uma escolha.”

JN com mulheres

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no último sábado (8), a Globo ocupou completamente sua programação com mulheres, nas áreas de jornalismo, esporte, entretenimento e responsabilidade social. O destaque da ação foi o “Jornal Nacional” que, pela primeira vez em seus 45 anos de história, teve duas apresentadoras – Patricia Poeta e Sandra Annenberg dividiram a bancada.


Disponível em http://propmark.uol.com.br/mercado/47555:mulheres-agregam-valor-as-marcas. Acesso em 10 mar 2014.

quinta-feira, 6 de março de 2014

No Rio, patrocínio dá samba

Raissa Coppola
05 de Março de 2014
Unidos da Tijuca leva campeonato com homenagem ao piloto Ayrton Senna 
Foi pela diferença de um décimo que a Unidos da Tijuca conseguiu deixar o Acadêmicos do Salgueiro para trás e se consagrar como campeã dos desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 5. Além de passistas e ritmistas, a vitória da escola também premia outros personagens da folia. Pelo segundo ano consecutivo, uma agremiação patrocinada fatura a competição. Em 2013, a Vila Isabel levou o título com uma homenagem ao agricultor brasileiro. O desfile foi encomendado pela alemã Basf.

Sob o comando do carnavalesco Paulo Barros, a Tijuca entrou na avenida na madrugada de segunda, 3, para contar a história da velocidade e prestar uma homenagem ao piloto Ayrton Senna, morto em 1994. A escola contou com o apoio de grandes marcas como Gilette, Audi, Shell, Honda e Credicard. Em segundo lugar, o Salgueiro contou com patrocínio da Nissan. A Portela, terceira colocada no ranking das escolas, não contou com patrocínio.

Colocar um desfile na Sapucaí custa, em média, R$ 6 milhões de reais, de acordo com fontes do mercado. Com patrocínio, o valor pode ser dobrado. Segundo Fabiana Amorim, diretora de marketing da Unidos da Tijuca, as empresas estão atentas ao potencial do carnaval como plataforma de comunicação. “Muitos ainda veem o carnaval de forma clichê, mas essas empresas entenderam que, além de passar uma mensagem ao longo de um comercial de 30 segundos, existe a oportunidade de se destacar durante 82 minutos de desfile, tendo quatro mil componentes apaixonados como embaixadores”, pontua.

A organização de um departamento específico fez diferença na história da Unidos da Tijuca. Há sete anos, a agremiação criou uma diretoria de marketing que hoje oferece um plano de negócios para companhias que querem investir no carnaval, mas não sabem como. “Trabalho em parceria com o carnavalesco e a presidência da escola. Nas últimas três temporadas chegamos a um consenso sobre o tema a ser abordado no ano seguinte e, em seguida, começamos o processo de captação junto às marcas”, afirma Fabiana.

Quanto mais cedo a parceria for acertada, melhor. “Dessa forma a empresa tem mais de seis meses para explorar ações de marketing externas, endomarketing, workshops, presenças e festas e muitos outros produtos”, afirma Fabiana. Além da verba destinada por empresas, as agremiações contam com recursos da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Rede Globo, que detém os direitos de transmissão do evento, e também de parte da bilheteria dos desfiles.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2014/3/5/No-Rio--patrocinio-da-samba.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 05 mar 2014.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Gianecchini: o rei das campanhas em 2013

Meio & Mensagem
16 de Dezembro de 2013
Ator da Globo protagonizou 7896 inserções para dez diferentes marcas no ano 
Desde que enfrentou e venceu um raro tipo de câncer linfático, descoberto em 2011, o ator Reynaldo Gianecchini passou a ter outro poderoso ingrediente além de talento e beleza para atrair os anunciantes. A superação da doença e a retomada da rotina de trabalho, associadas à figura simpática e amigável do ator, conseguiram colocá-lo no topo da lista das celebridades que mais apareceram em campanhas publicitárias em 2013.

Um levantamento feito pelo Controle da Concorrência avaliou as dez personalidades brasileiras que mais apareceram em campanhas televisivas entre 1.º de janeiro e 30 de novembro de 2013. Nesse período, Gianecchini foi ao ar 7.896 vezes, protagonizando campanhas e inserções de dez diferentes marcas.

Além de liderar a presença na TV em número de inserções, o galã também é o campeão em termos de quantidade de anunciantes para os quais emprestou sua imagem. Em 2013, Gianecchini apareceu na TV para falar do Banco do Brasil, Cielo, C&C, Catho, Centro de Eventos São Luís, Qualicorp, Rede Globo, Universidade Norte Paraná, Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

Se Gianecchini tem o apelo da superação, Neymar, o segundo colocado no ranking do Controle da Concorrência, continua mostrando o poder do futebol dentro do universo publicitário. O craque, que se transferiu para o Barcelona em junho, apareceu na TV em 6.045 inserções de nove diferentes anunciantes. Neymar protagonizou campanhas da Ambev, Baruel, Claro, Johnson Controls, Lupo, Panasonic, Rede Globo, Tencent e Unilever.

Os brasileiros também viram bastante o belo rosto de Gisele Bündchen na telinha em 2013. A übermodel é a garota-propaganda da linha Pantene, da Procter & Gamble, e da operadora Sky, aparecendo 5.508 vezes entre os meses de janeiro e novembro. Outra personalidade mundialmente conhecida, o ex-jogador Ronaldo Nazário continua sendo bastante lembrado pelos anunciantes. Mesmo na condição de empresário, ele foi garoto-propaganda de oito diferentes marcas, tendo acumulado um total de 4.984 inserções na televisão, segundo o Controle da Concorrência.

Com o mesmo número de contratos de Neymar, Rodrigo Faro conquista anunciantes com carisma e humor. Em 2013, o apresentador emprestou sua imagem para nove anunciantes, aparecendo 2.590 vezes na TV. Outras celebridades, como Patricia Abravanel, Regina Casé e Adriane Galisteu também figuram no estudo elaborado pelo Controle da Concorrência. Veja as dez celebridades campeãs em campanhas neste ano:

Somente Imagem 
Crédito: Controle da Concorrência


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2013/12/16/Gianecchini-o-rei-das-campanhas-em-2013.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mmbymail-geral&utm_content=Gianecchini:+o+rei+das+campanhas+em+2013. Acesso em 20 fev 2014.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Geração Y não acredita em publicidade

Mauro Segura
29-AUG-2013
 
O estudo chamado "Millenials as Brand Advocates", da Social Chorus, publicado em julho de 2013, traz informações interessantes a respeito de como a geração Y lida com as marcas e com o marketing das empresas. A pesquisa, que alimentou o estudo, foi feita nos EUA, mas creio que a maioria das conclusões se aplica muito bem ao mercado brasileiro.

Geração Y são todos aqueles nascidos entre 1980 e 2000. Uma boa parte desse povo já compõe a população ativa economicamente, são consumidores e fazem parte da força de trabalho nas empresas. Nos EUA, são 79 milhões da geração Y versus 48 milhões da geração X (nascidos entre 1965 e 1980).

É evidente que a geração Y reina absoluta nas redes sociais. Se analisarmos o Twitter, 50% dos usuários são Ys. A conclusão mais impactante do estudo é que os Ys não acreditam em publicidade. Apenas 6% dos pesquisados disseram acreditar na publicidade on-line. Existe uma insatisfação com histórias patrocinadas postadas nas redes sociais. 67% disseram que nunca clicaram numa história patrocinada.

Ironicamente, um estudo recente da Edelman Berland, também realizado junto à Geração Y, apontou que somente 3% acham que a publicidade é chata. O mesmo estudo concluiu que 70% dos Ys se sentem responsáveis em publicar feedbacks a respeito de suas experiências com as empresas, sejam positivas ou negativas. Parece que existe um compromisso tácito entre eles de fazer isso.

Em contraponto ao descrédito com a publicidade, o estudo da Social Chorus diz que os Ys confiam no que seus amigos e comunidades falam. 91% dos Ys consideram comprar um produto recomendado por um amigo e 98% deles são mais propensos a se engajar num post de um amigo do que num post de uma marca.

Estamos diante de um novo desafio para o marketing das empresas: buscar métodos para incentivar os Ys a compartilhar suas ações nas redes sociais. Ou seja, falamos de uma espécie de co-marketing entre empresas e jovens. Em vez de marketing para eles, estamos falando de marketing com eles.

As empresas devem investir em plataformas para incentivar que os Ys contem suas experiências com as marcas para seus amigos e comunidades. Essa é uma relação que precisa ser construída de forma genuína, não o tradicional marketing forçado usado por muitas empresas.

Os Ys, de maneira geral, são mais propensos a fornecer suas informações pessoais e preferências do que outras gerações, as empresas devem se aproveitar dessa característica se associando a eles, criando um relacionamento mais aberto e aceitando bem os riscos inerentes a uma convivência mais espontânea e transparente.

A conclusão é que estamos diante de uma transformação profunda do marketing. As marcas já sabem disso, mas não existe uma clareza de como fazer. É evidente a corrida atual das empresas na adoção de uma estratégia diferenciada para lidar com a Geração Y. Quem está no poder são eles, não mais as organizações.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/ponto_de_vista/2013/08/29/Geracao-Y-nao-acredita-em-publicidade.html?utm_campaign=ponto_de_vista_fb&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 09 fev 2014.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Como lidar com os oito principais tipos de clientes

Newtrade
14-01-2014
Um estudo realizado pela e.life identificou o perfil dos consumidores que mais falam com as marcas nas redes sociais. Do amante ao pidão, o estudo mapeou 7 mil posts para identificar estes oito perfis. Entender quem é o consumidor do outro lado, seja nas redes ou no atendimento pessoal, ajuda a tomar decisões de como as pequenas empresas devem reagir.

Segundo Ingrid Mantovani, coordenadora de Social CRM da empresa, ter uma resposta padrão e generalista para todo tipo de contato é um erro comum. No perfil especialista, por exemplo, este tipo de resposta pode demonstrar falta de preparo. “Se for genérico, vai dar a impressão de que a empresa sabe menos que ele”, indica. Veja a seguir os principais perfis e como lidar com cada um deles.

1. O agitador
Este cliente costuma organizar as pessoas em prol de suas causas, podem ser ativistas, piadistas ou apenas provocadores. Eles criam páginas contra a empresa e interagem com outros falando mal do negócio nas redes. “Tem a característica de chamar os outros para participar da ação ou reclamação dele. A empresa precisa de uma resposta assertiva e detalhista”, diz. A agilidade na resposta é essencial, para evitar que ele chame outros para participarem da reclamação.

2. O amante da marca
Eles defendem a marca e fazem declarações públicas de admiração. Os amantes costumam usar linguagem simples e podem ser um canal de divulgação. “A empresa pode mapear estes clientes para fazer ações especificas. Chamar para conhecer e enviar um brinde, por exemplo”, indica Ingrid.

3. O colaborador
O colaborador é o tipo que poderia ser funcionário da empresa. Geralmente, são identificados por deixarem várias sugestões de novos produtos, melhorias e ideias. Neste caso, o melhor é agradecer e avaliar se a sugestão pode mesmo ser desenvolvida. “O discurso é como se tivesse em uma reunião da empresa, já que ele dá dicas. A gente recomenda que ouça a sugestão, agradeça, dê uma resposta e veja se é possível”, diz.

4. O decepcionado-traído
Este cliente era amante da marca e por algum problema passou a se sentir traído. Geralmente, eles não querem alarde, mas compartilhar seus problemas com a marca. Costumam falar do valor que a marca tinha em suas vidas e deixou de ter depois do problema. “A empresa deve resolver o problema, mas geralmente ele não volta a ser consumidor”, afirma.

5. O especialista
O cliente especialista conhece todos os detalhes de um produto, decora números e referências antes de entrar em contato. “A nossa recomendação é que seja um pouco mais técnico com essa pessoa para tentar convencê-la da sua resposta. Se for genérico, vai dar a impressão de que a empresa sabe menos que ele”, explica. Use termos técnicos e procure a resposta com especialistas da área abordada se não souber como responder.

6. O pidão
Este tipo de consumidor é o que vive perguntando se a empresa tem amostras grátis. Ele quer, de alguma forma, tirar vantagem por ser um cliente antigo ou por ocupar um cargo importante. Nestes casos, cuidado para não desmerecer o cliente. “É aquele que chega e quer alguma coisa da empresa. Tem que ser muito amável, mas não dê o produto nem gere uma expectativa. Se der, muita gente vai pedir”, diz Ingrid. Uma boa saída é indicar ao cliente que acompanhe as promoções e novidades da marca.

7. O reclamão
O cliente reclamão costuma ser dramático e fala muito. Mesmo com problemas resolvidos, ele pode continuar expressando insatisfação com o negócio. “A priori, ele quer ter seu problema resolvido”, diz. Se ele insistir muito, é aconselhável levar a discussão para o privado. Diferente do agitador, este perfil só quer resolver o problema e não atrair atenção de outras pessoas.

8. O tira-dúvidas
Os clientes com este perfil costumam ser educados e objetivos. Eles querem tirar uma dúvida pontual sobre o produto ou a empresa. “Este é o mais simples. A dica é esclarecer com detalhes a dúvida, que pode ser de outros também”, indica.


Disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia/como-lidar-com-os-8-principais-tipos-de-clientes. Acesso em 09 fev 2014.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Cinco coisas que os comerciantes nunca lhe dirão

Ana Torres Pereira
27 Novembro 2013
 
Aumentar o ar condicionado, colocar uma música agradável ou ter uma loja perfumada são apenas algumas das técnicas utilizadas pelas marcas para convencer os consumidores a comprarem mais. O neuromarketing ou o marketing sensorial são duas ferramentas que já fazem parte de qualquer manual de gestão de consumo.

"A Neurociência do Consumidor veio trazer novas possibilidades às marcas, por via do seu contributo na produção de dados que permitam complementar ou aprofundar os processos de investigação relacionados com inovação e desenvolvimento de novos conceitos, subjacentes à criação de novos produtos", como refere André Zeferino, numa análise publicada na Netsonda. O marketing sensorial, como o próprio nome indica, quer estimular os vários sentidos. Esta estratégia que arrancou no Reino Unido já começa a ter alguma penetração nalguns mercados. Contudo ele não se aplica a todo o tipo de lojas ou de produtos.

De todas as técnicas, a focada na promoção e no desconto ainda é a rainha. Compre um e leve dois, receba desconto de 25% a 50% na compra do segundo artigo, acumule 50% do preço em cartão e volte cá para comprar de novo. E mais recentemente a aquisição de "vouchers" nos mais diferentes sites de descontos que "oferecem" não só produtos a preços mais baratos, como valores de dois ou mais serviços por metade do preço.

Para ser um consumidor consciente e só comprar o que precisa, é preciso ter os sentidos muito mais apurados, porque todos o vão querer convencer a comprar mais.

Preços: a tática do 99 dá ilusão de barato

As técnicas aplicadas ao preço podem dar a ilusão de que os artigos são mais baratos do que efetivamente são. A mais utilizada é a de não arredondar o valor, ou seja, um artigo que custa 9,99 euros dá a ilusão que é muito mais barato do que um que custe 10 euros e, no fundo, o que os separa é apenas um cêntimo.

Outra das tácticas utilizadas é não colocar a moeda, esta pouco utilizada em Portugal. No entanto, um produto que custa 30 é percepcionado de forma diferente se for colocado o preço de 30 euros. Ainda neste campo, colocar as letras mais pequenas na etiqueta ou no placar onde está fixado também poderá causar ilusão ao consumidor.

Olfato: uma loja perfumada

O uso de fragrâncias é bastante utilizado por marcas de automóveis e roupas, porém, um crescente número de empresas de diversos ramos já tem utilizado esse recurso do "branding" sensorial. De acordo com algumas análises de neuromarketing, um perfume traz lembranças e deixa o consumidor mais emotivo.

Segundo uma pesquisa alemã, perfumar o ambiente aumenta em até 15% a probabilidade de uma venda. Segundo a directora da empresa especializada em marketing olfactivo, Soluquim, Fernanda Menghatho, a estratégia tem a finalidade de sugestionar o consumidor pelas sensações que os aromas proporcionam. "A memória olfactiva é muito maior do que a memória visual", diz.

Restaurantes: as crianças é que mandam

Oferecer brindes ou colocar os chocolates e rebuçados perto da caixa de pagamento são algumas das técnicas utilizadas, principalmente em supermercados. Nos restaurantes de "fastfood", uma das técnicas mais utilizadas é oferecer brinquedos num dos menus infantis. Mas, mesmo noutro tipo de restaurantes o menu infantil poderá incluir, por exemplo, uma caderneta ou um livro para pintar.

Ainda na parte da restauração, algumas das técnicas passam por utilizar cores: por exemplo, o vermelho estimula o apetite. O consumidor fica com mais fome e come mais rápido, abrindo espaço para outros clientes poderem consumir.

Provadores: dar mais espaço e espelhos maiores

Numa loja de pronto-a-vestir quanto maior for o provador da roupa, mais à vontade o consumidor vai ficar. Isso poderá fazer com que ele passe mais tempo a experimentar vários modelos, aumentando assim a possibilidade de compra. Ainda dentro do provador, ter um espelho maior também poderá melhorar a experiência. No interior da loja, o pé direito e a amplitude do espaço poder-se-á tornar mais confortável para uma decisão de compra.

Alguns espaços também utilizam a técnica de aumentar a temperatura do ar condicionado, para apelar à compra. No caso de haver escadas rolantes, estas estão posicionadas de forma que tenha de percorrer vários sectores da loja.

Espaço: sentido inverso aos ponteiros do relógio

De uma forma espontânea quando entra num espaço comercial o mais habitual é seguir uma orientação no sentido dos ponteiros do relógio. Várias análises indicam que os clientes gastam 7% mais quando andam no sentido inverso, apesar de isso também causar desconforto e poder afastá-los das lojas. Desta forma, há locais dedicados ao consumo que procuram organizar--se para distribuir os produtos de forma a estimular o caminho natural e a prolongar a estada.

Quanto à música, um estudo no Reino Unido revelou que uma música agradável faz com que o consumidor possa ficar mais tempo na loja e ter vontade de voltar ou recomendar a outros.


Disponível em http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/coisas_que_os_comerciantes_nunca_lhe_dirao.html. Acesso em 09 fev 2014.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Marcas similares podem atuar no mesmo segmento

Marcelo Pinto
25 de janeiro de 2014
O uso de marcas similares em um mesmo segmento de mercado não induz, necessariamente, à confusão dos consumidores. Com esse entendimento, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou recurso interposto pela cervejaria Imperial Premium Bier para que fosse suspensa a comercialização da cerveja “Bohemia Imperial”, produzida pela Ambev. Em decisão monocrática, o desembargador Plínio Pinto Coelho Filho, da 14ª Câmara Cível, indeferiu o pedido de antecipação de tutela e manteve a decisão da 2ª Vara Cível da Comarca de Petrópolis (RJ).

No Agravo de Instrumento contra a decisão de primeiro grau, a Imperial Premium Bier, dona da linha de cervejas “Cidade Imperial”, afirma que a marca “Bohemia Imperial” induz o consumidor a erro. Além do nome, diz a ação, a cerveja usa o brasão e as armas da família imperial, o que seria um “aproveitamento parasitário” da imagem construída pela Imperial Premium Beer.

A Ambev, dona da Bohemia, contra-argumenta que a autora da ação não possui uso exclusivo da palavra “imperial”, uma vez que há diversos produtos que também usam a mesma expressão sem, entretanto, causar confusão entre os consumidores. A empresa sustenta, ainda, a ausência de semelhança entre os produtos à primeira vista que justifique a acusação de concorrência desleal.

Para o desembargador Coelho Filho, não ficou provada a existência de "identidade suficiente nos sinais de titularidade do autor e nos produtos comercializados pela ré que sustente uma proibição de manutenção dos produtos no mercado”. Em seu voto, afirma que a Ambev, ao usar o mesmo nome no produto, ainda que no mesmo segmento do mercado, “não induz automaticamente” confusão entre os consumidores.

Jurisprudência do STJ

Segundo o desembargador, o termo “imperial” é de uso comum e pode ser utilizado por outras pessoas além da Imperial Premium Beer. “Esta, de fato, detém o uso exclusivo do termo, mas somente dentro da expressão 'Cidade Imperial', conforme seu registro no INPI. Assim, sua titularidade exclusiva não afasta o direito de terceiros utilizarem, a princípio, a marca ‘imperial’”, assinala.

O magistrado cita o voto da ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, sobre caso análogo. Em decisão relatada em junho de 2013, a ministra afirma que marcas evocativas que constituem expressão de uso comum “atraem a mitigação da regra de exclusividade decorrente do registro, admitindo-se a sua utilização por terceiros de boa-fé”. No entender dela, o monopólio de um nome ou sinal genérico em benefício de uma empresa implicaria uma exclusividade inadmissível.

De acordo com o desembargador, o próprio design das embalagens de ambas as cervejas não se confundem. “Desse modo, não obstante os produtos em questão serem do mesmo ramo mercadológico, não há que falar em desvio de clientela pelo simples fato da recorrida utilizar a marca ‘imperial’, ou mesmo o brasão da família imperial, vez que o que prevalece é o nome ‘Bohemia’, marca de sua titularidade”, conclui.

A decisão: http://s.conjur.com.br/dl/tj-rj-nega-liminar-imperial-premium.pdf

Disponível em http://www.conjur.com.br/2014-jan-25/marcas-similares-podem-atuar-mesmo-segmento-mercado-decide-tj-rj. Acesso em 30 jan 2014.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O rolezinho, na visão de uma agência

Barbara Sacchitiello
23 de Janeiro de 2014
Agência analisou o movimento e seu impacto para as marcas e a comunicação 
O assunto mais comentado deste início de ano na imprensa e por boa parte da população de São Paulo despertou também o interesse do mercado publicitário. Para tentar compreender quais são os reais objetivos e intenções dos jovens que têm protagonizado os “rolezinhos” nos shoppings da capital paulista, a F.biz tentou mapear o fenômeno sob a perspectiva do comportamento, das marcas e da comunicação.

Segundo a agência, a proposta não foi tirar conclusões definitivas acerca do movimento dos jovens paulistanos, mas sim de fazer um retrato diferente dos rolezinhos, a fim de compartilhar com os clientes, marcas e parceiros da F.biz os tópicos que, de alguma forma, possam relacionar os acontecimentos ao universo da comunicação e dos anunciantes. Algumas pessoas da equipe da agência acompanharam os rolezinhos e, com base nessa experiência e na cobertura da imprensa acerca do assunto, desenvolveram algumas premissas.

Os resultados da pesquisa será postado na fanpage da F.biz no Facebook. Para retratar os rolezinhos, a agência criou dez diferentes cards. Veja:

As 13 marcas e produtos mais usados e amados pela galera do rolezinho

As 13 marcas e produtos mais usados e amados pela galera do rolezinho

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2014/01/23/O-rolezinho-na-visao-de-uma-agencia.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=foto

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Amor à Vida - e às marcas

Barbara Sacchitiello
31 de Janeiro de 2014
O casal formado pelos personagens Niko (Thiago Fragoso) e Félix (Mateus Solano) ganhou a torcida do público
A redenção do vilão Félix, o acerto de contas entre César e sua mulher, Aline, a vida feliz em família de Paloma, Bruno e Paulinha. Esses são alguns dos desfechos que o público deverá acompanhar nesta sexta-feira, 31, no último capítulo de Amor à Vida.

A trama de Walcyr Carrasco, que entrou no ar em maio de 2013, conseguiu manter um bom índice de audiência, sobretudo em seus últimos capítulos. Nessa segunda-feira, 27, a revelação dos reais planos da vilã Aline fez com que a trama desses picos de 50 pontos de audiência na Grande São Paulo, consolidando uma média de 45 pontos.

Com grande repercussão nas redes sociais, a trama foi, por diversas semanas, o programa de TV mais comentado do TTV, ranking semanal elaborado pela empresa Tuilux. Os comentários, no entanto, dividiam-se entre as pessoas que elogiavam as cenas e o desempenho de alguns atores e os que criticavam algumas cenas aparentemente incoerentes e fora de propósito.

A boa audiência e a forte repercussão renderam à novela, também, um bom desempenho comercial. Diversos anunciantes inseriram seus produtos nos capítulos da trama, como o Itaú, Kia, e Nextel e muitas outras. O fictício hospital San Magno, onde se passaram várias das cenas mais importantes da novela, tinha a Casa do Pão de Queijo em sua área de alimentação. No mesmo ambiente hospitalar a Natura fez uma de suas ações da trama, promovendo uma oficina de maquiagem para pacientes em tratamento contra câncer.

Outras ações da trama também tiveram destaque. Para exibir os modelos de sua linha da Grendene, a cantora Anitta fez uma participação especial na novela, fazendo um mini-show no bar frequentado pelos médicos e funcionários do hospital. O corretor de imóveis Bruno, interpretado por Malvino Salvador, utilizou o Zap Imóveis para aprimorar seu fluxo de trabalho e facilitar os contatos com os clientes. E o advogado Rafael (vivido pelo ator Rainer Cadete), em uma tentativa de estimular a personagem Linda (Bruna Linzmeyer) no contato com as pessoas, tirou sua barba fazendo uso de um aparelho da marca Gillette (P&G).

Amor à Vida também abriu espaço para o merchandising de filmes – Wolverine - Imortal e Flores Raras são alguns exemplos e dos próprios programas da grade da Globo. Eram comuns as cenas em que os personagens estavam sentados no sofá, comentando sobre alguma novela, telejornal ou atração da emissora.

“Estou lendo este livro”

Uma outra campanha chamou bastante a atenção do público espectador de Amor à Vida. Na tentativa de estimular a leitura no País, o autor Walcyr Carrasco escreveu diversas cenas nas quais os personagens apareciam lendo diversos livros. As recomendações de obras e a quantidade de livros citadas nos capítulos renderam diversos comentários – e também algumas críticas – nas redes sociais.

Valdirene no BBB

A maior ação de conteúdo cruzado dentro da novela, no entanto, foi a participação da personagem Valdirene (Tatá Werneck) no Big Brother Brasil.

Em um cross content que durou diversos capítulos, a personagem batalhou para entrar na casa, foi confinada em uma casa de vidro até, finalmente, entrar no reality show.

Valdirene permaneceu na casa por apenas 12 horas, onde interagiu com todos os participantes, provocando discussões e momentos hilários, que foram exibidos tanto na novela como no próprio BBB. Para a saída da atriz da casa, a Globo inventou uma prova-surpresa fictícia, na qual a personagem de Tatá foi eliminada.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/31/Amor-a-Vida-e-as-marcas.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 31 jan 2014.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bancas atraem interesse das marcas

Meio & Mensagem
22 de Janeiro de 2014

 

Depois de sancionada a Lei 15.895/2013, que ampliou a gama de produtos que podem ser vendidos em bancas de jornal da cidade de São Paulo, o Sindicato dos Jornaleiros começa a atender as solicitações dos fabricantes.

De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, Coca-Cola, Grupo Petrópolis, Sorvetes Jundiá, Kibon e Kingston estão em contato com a entidade para negociar a venda de seus produtos em mais de 3.500 bancas da cidade. Ainda de acordo com a reportagem, a fabricante de pen drives é a mais próxima a fechar o negócio.

O sindicato explica que ainda estão sendo discutidos pontos como preços, campanhas temáticas e distribuição. A cada negócio fechado, a entidade deve avisar os jornaleiros sobre os preços sugeridos pelas empresas, que devem ser abaixo do preço dos concorrentes.

As marcas deverão procurar os jornaleiros para distribuir seus produtos, que pode optar entre vender ou não. De acordo com o presidente do sindicato, José Mantovani, a circulação de pessoas durante a Copa do Mundo de 2014 é o grande chamariz das empresas. Ele disse à Folha, ainda, que fabricantes de bolas e camisas de time também procuraram os representantes do setor. 

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/22/Bancas-atraem-interesse-das-marcas.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=foto. Acesso em 23 jan 2014.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Marcas de luxo usadas nos rolezinhos saem prejudicadas?

Mirela Portugal
22/01/2014
“Todo mundo gosta de andar bonito. Gosta de andar com as roupas de marca, as coisas de lançamento, andar no estilo”. A afirmação é Bruno Felice, um dos adolescentes organizadores de rolezinhos em São Paulo, em entrevista à EXAME.com. "Meninas que usam Lacoste acho perfeito", escreveu Bruno em uma postagem de seu perfil no Facebook.

Desde que se tornaram assunto país afora, os adolescentes que participam dos rolezinhos tiveram o seu perfil dissecado. O estilo rolezinho ganhou contorno: os bonés, tênis, camisas, óculos espelhados e sapatos podem carregar etiquetas de grifes renomadas ou o logotipo de uma marca de luxo.

Produtos que chegam a cifras razoáveis, como os das marcas Abercrombie & Fitch, John John, Quicksilver, Hollister, Osklen, Nike e Adidas também fazem parte da lista dos mais valorizados pelos jovens, em sua maioria pertencentes às classes populares.

É um fenômeno parecido com o dos bondes das marcas, tema de pesquisa da antropóloga Lucia Scalco, da UFRGS, em 2009. Na época, grupos de amigos da periferia iam juntos para shoppings de Porto Alegre se divertir, olhar as vitrines dessas grifes e fazer compras, sempre usando suas melhores roupas.

“Percebemos que as marcas eram muito valorizadas pelo grupo, e que isso contribuía para o seu processo de criação de identidade. As roupas e acessórios tornaram-se sinônimos de status e de prestígio”, diz a especialista.

Lucia fala que, feitas as contas, para esses jovens as roupas valem o investimento: “Eles dizem que custa caro, mas compensa. O vestuário ganha uma dimensão central. ‘Aparência é tudo, mostra quem tu é’, defendem . Nesse contexto vale a pena fazer grandes sacrifícios para se sentirem incluídos”, diz Lucia.

Do outro lado desse ritual estão as grifes que ganharam visibilidade com o assunto. As marcas não se manifestaram oficialmente ou tentaram criar barreiras até o momento, papel que tem sido desempenhado pelas administradoras dos shoppings, como a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping).

Por enquanto, elas se restringiram a conviver com a publicidade espontânea de um consumidor que não faz parte do seu público-alvo prioritário.  Um paradoxo no caso do mercado de luxo, que vive da exaltação à exclusividade e ao valor agregado. Mas isso não significa intrinsecamente um risco, defendem alguns especialistas.

“É difícil que uma marca usada ou desejada por esse grupo fique estereotipada como uma marca dos rolezinhos. Essas grifes já faziam parte da rotina desses jovens antes, não é uma novidade gerada pelos encontros”, explica Fabio Mariano Borges, especialista em comportamento do consumidor e professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

Segundo o professor, há ainda uma diversidade de nomes, que ajuda a pulverizar o comportamento. “Não temos espontaneamente uma marca única, que se tornou ícone do movimento”, afirma Borges.

Esses jovens conectados, que se sentem incluídos como consumidores, ajudam a criar uma nova faceta para as marcas que adotam, diz Michel Alcoforado, sócio-diretor da consultoria Consumoteca. "A palavra-chave para as marcas é adaptação. Elas precisarão se acostumar a esse universo. A briga pelo posicionamento de imagem de uma marca não está mais apenas no colo da empresa nem da agência de publicidade, mas do consumidor também, que é cada vez mais capaz de criar conteúdo relevante a respeito dela", afirma.


Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/quando-as-marcas-saem-para-dar-um-rolezinho?page=1. Acesso em 23 jan 2014.