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sexta-feira, 14 de junho de 2013

E-mail marketing: ainda vale a pena?

Eric Santos


Com a ascensão das mídias sociais e seu uso para o marketing, alguns “experts” começaram a questionar a utilidade de se continuar pensando em e-mail como um canal importante do marketing digital.

Não há dúvidas de que as mídias sociais revolucionaram (para o bem!) boa parte do marketing. Somos grandes proponentes do seu uso, mesmo para negócios mais tradicionais. No entanto, e-mail marketing está mais vivo do que nunca. Seus resultados continuam justificando a atenção e recursos dispendidos com esse canal.

Abaixo, indico 5 razões para sua empresa continuar dedicando recursos para fazer e-mail marketing de uma forma séria e assertiva.  

Todo mundo tem e-mail

Principalmente para negócios B2B, é comum que alguma parcela dos seus clientes/prospects não use ativamente as mídias sociais para o trabalho. Por mais que sejamos um dos países líderes no uso do Twitter ou Linkedin - que em geral são as redes de uso mais profissional – a proporção ainda é um pouco baixa se comparada com o tamanho da população online.

No entanto, todo mundo tem e lê e-mail com frequência. Faz parte do nosso dia a dia há anos.
Além disso, por mais bizarro que seja, ainda há empresas que bloqueiam as mídias sociais no ambiente de trabalho. Por conta disso, a única forma do seu conteúdo alcançar essas pessoas no horário comercial é através do e-mail.

Mídias sociais são como um rio

O stream de atualizações de uma rede social é como um rio: se você não está lá na hora da publicação, a chance é grande de que não verá mais o conteúdo (até por isso sugerimos que se automatize a republicação nas redes).  

Por outro lado, o e-mail é assíncrono e não se perde. É muito comum dispararmos uma campanha e ainda termos aberturas e cliques vários dias depois.

(Ps. em tempos de barulho pelo anúncio de fechamento do Google Reader, também é por isso que as empresas devem incentivar seus leitores a assinar seu blog por e-mail, assim como fazem os principais blogs do mundo)

E-mail: um relacionamento mais profundo

Nas mídias sociais, as barreiras de entrada e saída são mais baixas. Ao mesmo tempo em que é fácil começarmos a seguir uma empresa no Twitter ou curtir sua página no Facebook, é bastante comum não clicarmos nos links ou mesmo parar de seguir sem uma razão evidente.

Por e-mail o compromisso é maior. Somos mais relutantes em nos inscrever para alguma lista, mas em compensação investimos mais atenção nos e-mails que recebemos. Por isso, de uma forma geral, os cliques de uma campanha de e-mail ficam entre 10x a 50x mais altos do que os cliques em um post em mídia social (para um mesmo tamanho de base de assinantes).

Lista de e-mails é um ativo próprio e estável

Por mais que tenhamos que nos apoiar em um software para fazer e-mail marketing da forma certa, temos controle total sobre a lista de assinantes. Esse é sem dúvida um ativo próprio de longo prazo para a empresa.

Nas mídias sociais também temos esse ativo, mas estamos submetidos às regras de terceiros e que podem mudar significativamente em pouco tempo. Um exemplo é o Facebook, que apertou os critérios do seualgoritmo para incentivar as empresas a gastar mais com seus Promoted Posts e, com isso, conseguir fazer suas publicações apareçam nas timelines da maioria dos seus fãs.

Com e-mail, é possível automatizar parte do marketing digital

Isso é conseguido com uma prática mais avançada de marketing digital, chamada Nutrição de Leads. Simplificando bastante, é o disparo de uma sequência de e-mails de forma automatizada a partir de ações tomadas pelo usuário e/ou seu perfil demográfico (cargo, tamanho da empresa, tipo de negócio, etc.).

Apesar de haver experiências de automação via mídias sociais, essa automação hoje só é possível de ser feita em escala e de forma confiável através de e-mail.


Disponível em http://www.endeavor.org.br/artigos/marketing-vendas/e-mail-marketing/e-mail-marketing-ainda-vale-a-pena. Acesso em 10 jun 2013.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Maior parte dos brasileiros não leva lista na hora das compras no supermercado

Gladys Ferraz Magalhães




A maior parte dos brasileiros, cerca de 89%, não costuma levar lista quando vai às compras.
O motivo, segundo revela a pesquisa “O Comportamento do Consumidor em Super e Hipermercados”, encomendada pelo Popai Brasil ao Ibope Inteligência, seria o fato de o brasileiro estar substituindo a compra mensal pela de reposição, diminuindo assim o número de itens.

Outro hábito que está perdendo espaço entre os consumidores nacionais é o de ler folhetos e encartes de ofertas e promoções oferecidas pelos supermercados. Em 2004, 81% dos consumidores tinham tal costume, no ano passado, este percentual caiu para 72%.

Na tabela abaixo é possível conferir quantos brasileiros costumam ou costumavam levar listas nas compras e ler folhetos nos anos de 1998, 2004 e 2009.

Planejamento da Compra
1998
2004
2009
Leva lista
40%
25%
11%
Não leva lista
60%
75%
89%
Lê encartes e folhetos
86%
81%
72%
Não lê encartes e folhetos
14%
19%
28%
Fonte: Popai

Outros hábitos

Se, por um lado, o brasileiro está perdendo o hábito de planejar as compras, já que está deixando de ler folhetos de promoções e levar listas – ultrapassando muitas vezes o número de itens  que pretendia levar -, por outro, ele continua fiel ao valor estipulado para as despesas. Ou seja, a quantia gasta nas compras equivale à pretendida.

Ainda de acordo com o levantamento, no geral, a intenção de gasto do consumidor quando vai às compras é de R$ 45,60, sendo que o total realmente gasto fica em torno de R$ 45,90. Separando super e hipermercados, a média pretendida de gastos passa para R$ 38,80 e R$ 51,40, respectivamente; enquanto que a efetivamente gasta é de R$ 38,70 e R$ 52,10, nesta ordem.