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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Como aumentar suas vendas usando neuromarketing

Felipe Martins
18 de julho de 2014


O neuromarketing pode ajudar a aumentar a conversão de vendas de seu e-commerce, com a criação de anúncios inteligentes, que atingem diretamente uma necessidade do consumidor.

Os neurônios-espelho, por exemplo, são responsáveis pela motivação de realizar algo por, simplesmente, ver outra pessoa fazer. Em alguma situação, você já sentiu vontade de tomar um refrigerante, apenas por ouvir o som do gás esvaziando da lata que acabou de ser aberta ao seu lado? Isso é ação dos neurônios-espelho!

Confira duas formas simples para aplicar essa técnica em seus anúncios:

Anúncios visuais. Aposte na criação de anúncios visuais, como banners e e-mails marketing, utilizando fotos de pessoas consumindo ou utilizando seu produto, para motivar potenciais clientes à negociação.

Anúncios textuais. Aposte em palavras que enalteçam características da ação humana, representada pelo tato, olfato, audição e paladar. Usando recursos linguísticos apropriados, descreva uma situação positiva, possivelmente, já vivenciada pelo seu cliente.

Entenda seu cliente e a direcione seus esforços para conquistá-lo, inclusive apostando nas técnicas do neuromarketing.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/como-aumentar-suas-vendas-usando-neuromarketing/79047/. Acesso em 24 ago 2014.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Como usar o retargeting a favor de seus negócios e de seus clientes

Guilherme Mamede
24/04/2014
Retargeting, remarketing, big data 
O comércio virtual, antes visto como tendência, se torna cada vez mais o padrão de vendas e a maior fonte de renda de marcas varejistas tradicionais. As facilidades do e-commerce ajudam pequenas empresas a se estabelecerem ao ponto de competirem, muitas vezes, com marcas já estabelecidas. O leque de opções e preços disponíveis no comércio online aumenta a concorrência. Consequentemente, vende mais quem consegue chamar a atenção do público, cativar e fidelizar o cliente.

Como a evolução do e-commerce acirra a concorrência na busca do aumento de volume de vendas, surgem estratégias de negócios. Entre elas, uma das mais utilizadas é o retargeting.

Segundo estudo da Convertion Academy, grupo americano dedicado a estudar o consumidor digital, um visitante recorrente tem três vezes mais chances de efetivar a compra. Nesse cenário, o retargeting, técnica que leva em conta o perfil do internauta e permite que uma publicidade seja mostrada exclusivamente a pessoas que de algum modo já interagiram alguma vez com determinados sites e produtos, torna-se um dos recursos mais utilizados para incentivar o cliente a retornar ao carrinho de compras abandonado.

Essa estratégia, porém, deve ser usada com muito cuidado. Se mal feita, pode atrapalhar a conversão e ser negativa para a imagem da empresa. Entenda como funciona e confira algumas dicas para uma campanha de retargeting eficiente:

Identificando possíveis clientes
Quando um possível cliente acessa um produto online, o site visitado marca seu navegador com um pequeno arquivo chamado cookie. Esses cookies, presentes na maioria dos sites de vendas, servem como guia para medir e avaliar os interesses dos clientes.

Usuários por campanha
Os cookies dividem possíveis clientes em subgrupos de usuários que possuem alguma semelhança entre si, seja tempo de permanência no site, páginas visitadas, produtos visualizados, ou quão longe eles chegaram no funil de conversão etc. As campanhas impactam esses subgrupos de formas diferentes, pois são veiculadas de acordo com os interesses de cada audiência, garantindo maior efetividade do anúncio.

Controle de conversões
É muito importante que as conversões sejam atribuídas à campanha de retargeting para uma análise posterior dos resultados. Para que essa marcação seja feita com precisão, um script é colocado na página de conversão do produto. Se o cliente clicou previamente no banner da campanha, atribuímos a venda ao retargeting. Através dele é possível atribuir as conversões aos grupos da base de usuários.

Base de usuários                      
É importante manter uma base de pessoas separadas por perfis de interesse. Esses internautas podem compartilhar os mesmos interesses dos subgrupos que  serão impactados pela campanha de retargeting. Atingir os usuários de determinado núcleo com a mesma campanha pode ser efetivo.

Controle de impactação
Um retargeting mal direcionado pode gerar efeitos colaterais negativos. Possíveis clientes tendem a se aborrecer com anúncios excessivos, diminuindo drasticamente a possibilidade de conversão.  Além disso, é muito importante que o produto oferecido seja condizente com os interesses do público impactado. Se o cliente já comprou uma geladeira, um segundo anúncio de geladeira será ineficiente.

Privacidade
Uma campanha de retargeting contendo informações muito específicas sobre o cliente também pode gerar efeitos negativos. Também nesse caso, o cliente pode se sentir intimidado ao invés de atraído pela campanha.


Disponível em http://www.mundodomarketing.com.br/artigos/guilherme-mamede/30486/como-usar-o-retargeting-a-favor-de-seus-negocios-e-de-seus-clientes.html. Acesso em 24 abr 2014.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Varejo investe para vender roupa na web

Valor Econômico
16/04/2012
 
Grandes varejistas de moda, como Renner, Inbrands e Hering, ainda não têm muito claro como se dará a expansão do comércio de roupas pela internet, mas estão investindo para aprimorar suas plataformas e facilitar as vendas.

A holding de moda Inbrands, dona de 12 marcas (Ellus e Richards, entre elas) e controlada pelo fundo Pactual Capital Partners (PCP), já tem cinco lojas na web e se prepara para lançar, ainda este ano, mais cinco. Flávio Nijs, diretor de internet da Inbrands, prevê que as vendas online deverão responder por um cerca de 15% do seu faturamento global da holding até o final de 2015. "Posso estar sendo conservador nessa estimativa", diz.

A aposta da empresa na decolagem das operações na internet se inspira nos bons resultados que ela vem obtendo com a marca Richards. Segundo Nijs, as vendas online da marca este ano já superam em 20 % a da loja do Shopping Iguatemi, em São Paulo.

Nijs calcula que o e-commerce da companhia, que respondeu por apenas um 1% da receita da Inbrands em 2011, deve fechar o ano representando uma fatia de entre 4% e 5%. Isso inclui a performance das lojas virtuais já existentes (Richards, Salinas, Bintang, Ellus e VR) e as que estão previstas para serem lançadas este ano (2nd Floor, VR Kids, Mandi, Alexandre Herchcovitch e Bob Store).

Em mercados mais maduros, como nos Estados Unidos, as lojas virtuais chegam a responder por mais de 25% do faturamento de uma grife de vestuário. No Brasil, explica Nijs, há um gargalo logístico. "Há um vácuo no mercado de empresas que façam esse trabalho com eficiência", afirma.

Por causa disso, a Inbrands, que enfrentou falhas de implementação de um sistema terceirizado de gerenciamento dos estoques em 2010, está desenvolvendo uma plataforma interna própria, com investimento de R$ 2 milhões. O sistema deve ficar pronto em junho e vai permitir, dentre outras coisas, integrar a gestão de todas as "webstores" da holding. "O diferencial da nova plataforma é estabilidade, confiabilidade das informações e muita flexibilidade em alterar conteúdo", explica Nijs.

Para Leandro Balbinot, diretor de TI da Renner, o canal de e-commerce sempre pode surpreender e por isso é difícil fazer projeções hoje. A companhia começou a operar uma loja virtual no ano passado. As vendas dos primeiros meses deste ano, segundo Balbinot, estão cerca de 80% acima das realizadas no mesmo período em 2011 e já equivalem ao faturamento de uma loja média da companhia.

A taxa de conversão (a relação entre vendas e visitas ao site), diz ele, subiu de 0,6% para entre 0,8 e 1%, que "no setor de vestuário, é uma taxa boa". Para ampliar esse indicador, a Renner tem apostado na melhoria da interação com seus consumidores, como o lançamento da tabela de medidas em novembro, e inauguração de coleções exclusivas para e-commerce, como a de tamanhos especiais.

Representando menos de 1% das vendas totais, a loja da Hering na internet já é a maior loja da empresa. Por causa disso, no ano passado, a companhia investiu na construção de um centro de distribuição exclusivo para o canal. Nos próximos dias, a empresa lançará uma nova "webstore", com novidades como um provador virtual. "Não sabemos exatamente até onde o canal chega, mas é o que mais cresce", diz o presidente da Hering, Fábio Hering. No ano passado, as vendas online da Hering cresceram 124,8% em relação a 2010.

A C&A teve uma loja na web de 2000 a 2004. Relançada em 2009, a loja agora é ativada apenas para venda antecipada de coleções especiais, como as assinadas pela estilista Maria Filó e pela modelo Gisele Bündchen, em março deste ano.


Disponível em http://www.valor.com.br/empresas/2616840/varejo-investe-para-vender-roupa-na-web?utm_source=newsletter_tarde&utm_medium=16042012&utm_term=varejo+investe+para+vender+roupa+na+web&utm_campaign=informativo&NewsNid=2615682. Acesso em 24 ago 2013.

domingo, 13 de maio de 2012

Classe média é mercado importante para PMEs

Mariana Flores
Responsável por movimentar R$ 1 trilhão na economia brasileira em 2011, a classe C consome quase metade do que é vendido em alimentos e bebidas no país e possui metade dos cartões de crédito em operação. As pessoas da classe de renda intermediária correspondem a um universo de 105 milhões de consumidores que podem se tornar compradores dos produtos e serviços das micro e pequenas empresas (MPE).

Com o objetivo de entender esse universo e as possibilidades de negócio que surgem com a ascensão de mais de 40 milhões de pessoas à classe média entre 2003 e 2011, o Sebrae promoveu, nesta quinta-feira (19), um debate dentro da programação do Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios, que será realizado até esta sexta-feira (20), em São Paulo.

A classe C, segundo explicou o Chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri, Ph.D. em Economia, engloba as famílias que têm renda mensal entre R$ 1.734 e R$ 7.475. Até 2013, segundo sua projeção, mais 13 milhões de pessoas vão migrar para essa faixa.

Uma das possibilidades para ganhar essa clientela potencial é investir no setor de serviços, aconselhou Renato Meireles, sócio-diretor do Data Popular, consultoria com foco no mercado popular. Segundo um levantamento desse instituto, atualmente de cada R$ 100 gastos pela classe média, R$ 65,20 são desembolsados para a contratação de serviços e R$ 34,80 para compras de bens. “Um caminho seguro para ter sucesso no empreendedorismo é atender bem em serviços. Temos, como exemplo, o turismo e os serviços de beleza”, disse Meireles.

Para a classe C, segundo Renato Meireles, o consumo não significa a mesma coisa que para a elite e, por isso, as empresas devem ficar atentas aos seus anseios. “Diferente das classes A e B, que algumas vezes querem ostentar, a classe C vê o consumo como um investimento. É o caso de quando compra um computador para o filho estudar ou uma moto para economizar tempo na hora de ir ao trabalho. Eles não se importam, por exemplo, de pagar duas vezes mais por um bem devido aos juros”, ressaltou.

E-commerce

Dos 31 milhões de brasileiros que fizeram compras pela internet em 2011, 56% estão nas classes C, D e E. O mercado de comércio eletrônico faturou R$ 18,7 bilhões no ano passado. Quem quer ganhar o público da classe média não deve ficar de fora da rede. A internet, como destacou o sócio-fundador do site Buscapé, Romero Rodrigues, dá aos proprietários de pequenos negócios chances reais de competir com grandes empresas.

“O pequeno varejo consegue construir e manter uma imagem na internet. E tem vantagens como fazer marketing mais barato e contar com vários lugares gratuitos para anunciar, como sites de comparação de preços, páginas amarelas e classificados. Facilitar a interação social traz cada vez mais resultado”, afirmou Rodrigues.

Os próprios emergentes que passaram a compor a classe média podem ser futuros empreendedores. Um estudo feito pelo Data Popular mostra que seis em cada dez pessoas da classe C querem abrir a própria empresa em algum momento da vida. “O emprego formal nos trouxe até aqui, mas é o empreendedorismo que vai nos levar adiante. A carteira assinada e o concurso público deixam de ser vistos como fim. A classe C os vê apenas como trampolim para chegar ao ponto de abrir o próprio negócio”, enfatizou Meireles.

A maior parte, no entanto, não se sente apta para empreender. A pesquisa do Data Popular mostra que apenas um terço se considera preparado para abrir o próprio negócio. “Muitas dessas pessoas querem empreender. O desafio é como dar asas sustentáveis a esse público. É preciso oferecer assessoria mercadológica, capacitação profissional, cooperativismo, microcrédito, entre outros”, finalizou Neri, da FGV.

sábado, 17 de março de 2012

Comércio eletrônico vive batalha invisível

Valor Econômico
 
Passada a corrida inicial para abrir lojas na internet, uma nova disputa está em curso no comércio eletrônico, embora seja praticamente invisível para o consumidor. É a disputa pelas chamadas plataformas de e-commerce - os sistemas básicos para a criação de lojas virtuais. É sobre essa base que os varejistas on-line acrescentam sistemas de segurança, certificação, pagamento digital, carrinhos virtuais e outras funções, sem as quais uma loja pode ficar esquecida no palheiro digital.

Companhias internacionais do porte da IBM, da Microsoft e da Oracle estão investindo para conquistar uma fatia desse mercado no Brasil. Muitas empresas nacionais também perceberam a oportunidade e preparam-se para ingressar na área.

É o caso do BuscaPé. Criada no Brasil e hoje controlada pelo grupo sul-africano Naspers, a empresa fechou um acordo com a brasileira Jet e-Commerce para oferecer plataformas de comércio eletrônico a micro, pequenas e médias empresas de varejo on-line.

Como parte do acordo, as empresas desenvolveram em conjunto a plataforma Jet ONE. O sistema é composto por módulos que incluem controle de produtos, ferramentas de marketing e serviços de gestão da loja virtual. A plataforma será integrada a outros serviços que o BuscaPé oferece, como o de comparação de preços, carro-chefe da companhia; o de pagamento digital; e o e-bit (classificação e análise do comércio eletrônico).

A busca pelas plataformas de e-commerce é reflexo da sofisticação crescente dessa atividade. "O comércio eletrônico tornou-se um negócio complexo. O objetivo, com as ferramentas, é simplificar a tecnologia para os empresários pequenos e médios, reduzindo a barreira de entrada, que é de ordem tecnológica", afirma André Ghion, vice-presidente de alianças de negócios do BuscaPé.

Ghion estima que existam no mercado brasileiro entre 500 mil e 1 milhão de micro, pequenas e médias empresas com potencial para ter uma operação on-line. Trata-se de um público potencial nada desprezível para fornecedores de tecnologia para comércio eletrônico.

A americana Oracle adquiriu a Art Technology Group (ATG), especializada em softwares de comércio eletrônico em 2010, e trouxe a tecnologia para o Brasil no ano passado. Sem citar números, Jorge Toledo, diretor de pré-vendas de aplicativos da Oracle, afirma que a companhia reforçou a equipe de vendas e de engenharia de software e fechou parcerias para elevar as vendas. "O Brasil é um mercado altamente favorável e estratégico para os planos da Oracle de crescer nessa área", diz Toledo.

O mercado brasileiro de comércio eletrônico movimentou R$ 19 bilhões no ano passado e cresce, em média, 35% ao ano, segundo dados de mercado. "Seguindo nesse ritmo, em três anos o movimento pode chegar a R$ 50 bilhões. Há muito espaço para crescer", diz Toledo. No alvo da Oracle estão companhias de comércio eletrônico de grande e médio portes, que começam a substituir as plataformas que possuem por tecnologias mais avançadas. Há dez anos, diz o executivo, muitas empresas adotaram tecnologias mais simples, porque não sabiam se o varejo virtual daria certo. "Agora, eles já conseguem prever aonde podem chegar e estão dispostos a investir mais."

A gigante japonesa de serviços on-line Rakuten também planeja aproveitar o comércio eletrônico aquecido para expandir a atuação no Brasil. A companhia adquiriu, no ano passado, 75% da brasileira Ikeda, de serviços de comércio eletrônico para varejistas. Alessandro Gil, diretor de marketing e novos negócios da Rakuten Brasil, afirma que, em 2011, a empresa cresceu 44% em número de clientes e em receita, chegando a 137 grupos de varejo virtual - todos de grande e médio portes. Para este ano, a expectativa é obter 50 novos clientes.

"Há uma tendência de crescimento do comércio eletrônico no país, com o surgimento de grandes varejistas nas áreas de moda, móveis, eletroeletrônicos e outros mercados segmentados", afirma Gil, da Rakuten. Além das novas varejistas on-line, também cresceu a demanda de empresas interessadas em substituir a tecnologia que detêm atualmente, diz Gil.
Entre as gigantes internacionais, a Microsoft demonstrou interesse em atrair clientes de todos os portes, incluindo microempresas. A companhia oferece plataformas de comércio eletrônico por meio do Azure, serviço que possibilita o desenvolvimento e o uso de softwares e outras aplicações por meio da nuvem, um modelo pelo qual as informações são armazenadas em centros de dados que podem ficar a quilômetros de distância. O acesso é via internet.

O serviço começou a ser testado no país em 2008 e foi lançado comercialmente em 2010. Luciano Condé, gerente de plataforma do Azure da Microsoft, afirma que a demanda está aquecida neste ano, mas prefere não divulgar estatísticas sobre o Brasil. "Muitas companhias têm preferido migrar sua plataforma de comércio eletrônico de centros de dados tradicionais para serviços na nuvem", afirma. Segundo o executivo, o interesse vai de empresas novatas a companhias bilionárias de varejo.

Já a IBM tem como estratégia reforçar a participação no segmento de pequenas e médias empresas de comércio eletrônico. Tradicionalmente, a companhia atende grandes varejistas, como as americanas Staples e Home Depot. "Essa é a faixa do mercado que cresce em ritmo mais acelerado e é o foco da companhias para os países do BRIC", afirma Enio Garbin, responsável na América Latina pela área de soluções para varejo digital da IBM. Como parte da estratégia, a multinacional reforçará a oferta desses softwares como serviço.

Para a Jet e-Commerce, que até então atuava no mercado de comércio eletrônico para grandes e médias empresas, o lançamento do software, em parceria com o BuscaPé, permitirá ganhar escala no curto prazo. "Essa união permitirá à Jet ganhar escala, competindo em um segmento de mercado em que ainda não atuava", afirma, afirma Luiz Mário Lunardi, diretor geral da JET e-Commerce. A Jet possui em torno de 200 clientes de grande porte. O BuscaPé informa atender a 650 mil empresas nos diferentes serviços de comércio eletrônico que oferece.

A disputa pelas pequenas e microempresas promete ser particularmente acirrada. Microsoft, Jet e BuscaPé vão competir com a Tray, que possui 4,5 mil clientes desse porte. Em janeiro, a Tray desenvolveu uma plataforma para microempresas e pretende dobrar o número de clientes no ano com a nova tecnologia, além de dobrar a receita, para R$ 20 milhões, afirma Walter Leandro Marques, executivo-chefe da Tray.

Marques diz que as 20 maiores empresas de comércio eletrônico respondem por 60% das transações no Brasil, mas a expectativa é que esse percentual caia para 50% até 2015. Os pequenos varejistas representam 8% do comércio eletrônico, com estimativa de passarem a 20% em três anos. "O segmento de pequenos varejistas vai mais que dobrar em três anos. Eles são nossa grande aposta e a área na qual temos vantagem competitiva frente às multinacionais", afirma.

sábado, 21 de janeiro de 2012

O e-commerce nas pequenas e médias empresas

Silvio Tanabe
Se as previsões da e-Bit (empresa provedora de informações sobre o e-commerce no Brasil) se confirmarem, o comércio eletrônico deverá ter encerrado o primeiro semestre de 2011 com um faturamento de R$ 8,8 bilhões, o que representa mais do que todas as vendas somadas em 2008 (R$ 8,2 bilhões). Os números mostram a força e o crescimento do setor, que deve chegar aos R$ 20 bilhões até o final do ano.

Com o mercado em expansão, é natural que as pequenas e médias empresas se sintam estimuladas a investir neste canal de vendas, na esperança de aproveitar o momento de explosão do e-commerce. No entanto, o comércio eletrônico não traz apenas oportunidades.
Recebo semanalmente várias solicitações de empresários dos mais diversos segmentos interessados em investir em soluções de e-commerce. Todos querem saber todos os detalhes sobre os recursos da plataforma, segurança, gestão dos estoques, sistema de pagamentos, atualização de produtos, preço e prazo de implementação.

Ninguém pergunta sobre como promover a loja ou atrair consumidores. Poucos se mostram interessados quando eu faço esse questionamento, como se estivesse falando sobre um assunto sem relação nenhuma com o que precisam.

A preocupação com a promoção e a publicidade só aparece em um segundo momento, quando a loja já está no ar mas sem o índice de visitações nem de compras esperado.
É quando surgem também as dúvidas: o que estou fazendo de errado? Por que meu concorrente vende mais? Por que a loja dele aparece na frente da minha no Google? Mas até chegar a este ponto a empresa talvez já tenha perdido tempo e dinheiro que poderiam ter sido investidos na promoção e publicidade que a diferenciariam.

Conscientizar-se de que o “aparecer” é tão importante quanto o “estar” na internet é o maior desafio da PME para tornar sua operação de e-commerce relevante para os negócios. Afinal, de pouco adianta ter uma loja bem estruturada se o cliente não sabe que ela existe.

Outro engano comum é considerar que basta investir em publicidade para aparecer e ter retorno. A loja pode até se tornar conhecida, mas será que isso é suficiente para persuadir o potencial cliente a comprar?

Para começar a resolver estas questões de destacar sua operação de e-commerce no mercado, há seis pontos essenciais que precisam ser levados me consideração:

1. Aprenda como o seu cliente pensa
Atualmente as empresas medem resultados usando apenas dois indicadores: taxa de conversão e número de transações. É uma forma muito limitada de avaliação pois é como se observasse apenas a ponta de um iceberg. Na verdade o consumidor passa por várias etapas para realizar uma compra na internet. Ele pesquisa produtos, marcas e preços, escolhe e compara as condições oferecidas pelas lojas, busca opinião de outros clientes na própria loja ou nas redes sociais. E cada um desses procedimentos tem peso em sua decisão em relação à escolha do item e da loja que vai preferir.

2. Domine os fatores-chave de sucesso
Fator-chave de sucesso é o aspecto essencial para um negócio ser bem sucedido em sua área de atuação. No e-commerce, três fatores-chave são preço competitivo, prazo de entrega e comodidade para pagamento. Sem eles não há chance de concorrer no mercado – então invista para estar pelo menos no mesmo patamar que os seus concorrentes nestes indicadores. Aproveite todas as oportunidades de contato com o cliente para medir o seu grau de satisfação nestes três aspectos por meio de uma rápida enquete e aprimore seus fatores-chave de sucesso.

3. Crie um diferencial
Se a sua empresa se destacar em um ou mais fatores-chave de sucesso em relação aos concorrentes e ao mercado em geral, parabéns. Você obteve um diferencial e deve explorá-lo para se tornar uma referência e atrair consumidores para a sua loja. Oferece o preço mais baixo, a entrega mais rápida ou as melhores condições de pagamento do mercado? Não tenha vergonha de escancarar estes benefícios no site. Mesmo não sendo o mais barato, o mais rápido ou que aceita qualquer pagamento, sua empresa pode criar um diferencial. Pode ser a única em seu segmento a ter maior variedade de uma determinada categoria, oferecer produtos exclusivos, fazer as promoções mais criativas. Avalie o mercado, perfil do seu público-alvo e a sua loja e descubra quais diferenciais você pode explorar.

4. Marque presença na internet
Até aqui você se dedicou a criar bons motivos para os consumidores visitarem e comprarem na sua loja. Agora precisamos divulgar que ela existe e a melhor forma de fazer isso é por meio da publicidade online. O primeiro passo é investir onde poderá se encontrado com mais facilidade: em buscadores como Google, Yahoo! e MSN Bing. Afinal, a primeira coisa que a maioria das pessoas faz quando precisa de alguma coisa na internet é acessar um desses sites. Estar nas primeiras colocações das pesquisas significa grandes chances de atrair clientes em potencial para o seu site.

Há duas formas de fazer isso. Na chamada otimização em sites de busca (SEO), a aplicação de uma série de técnicas fazem seu site ser visto como mais relevante em relação a outros e assim conseguir as melhores colocações na pesquisa de uma determinada palavra-chave. Na publicidade em sites de busca (SEM), você investe em links patrocinados (um tipo de classificado ao lado dos resultados da pesquisa) ou redes de conteúdo (seus anúncios aparecem junto com o conteúdo relacionado aos seus produtos em sites, blogs e portais parceiros do buscador). Há diversas formas de publicidade online, mas o SEM e o SEO são as mais indicadas para começar a promover a sua loja.

5. Relacione-se com seus clientes
Mesmo que esteja interessado em um produto, você já sai comprando na primeira abordagem do vendedor? É muito provável que não. Porém, no papel de vendedor da loja virtual, é isso que você espera de todo visitante que entra no seu site, não é mesmo?
Até agora viemos preparando o terreno. A pessoa pesquisou pelo produto, encontrou o seu site, achou o diferencial interessante e resolver visitá-lo. Gostou das ofertas, dos produtos e das informações e… resolveu não comprar desta vez. O que você faz?

Se for um bom e atencioso vendedor, mesmo se depois de toda sua ajuda o cliente optou por não efetivar a compra, você deixou o seu cartão para ele se lembrar da loja. Podemos fazer o mesmo por meio da newsletter. No e-commerce, o e-mail de um cliente vale ouro. Tenha ou não feito a compra no momento, ao deixar o seu e-mail para receber a newsletter ele está autorizando você a estabelecer um relacionamento com a sua loja.

Por isso o e-mail marketing é considerado hoje como a principal ferramenta de relacionamento com os consumidores. Desde que, é claro, seja bem utilizada. Para gerar resultados efetivos, esqueças as listas e as mensagens genéricas que só geram spam para se dedicar a construir uma base de e-mails de pessoas realmente interessadas nas ofertas da sua loja. Use ferramentas de disparo de e-mails que forneçam relatórios pormenorizados. Monitore o que as pessoas se interessaram, faça uma segmentação e personalize suas mensagens de acordo com esses interesses.

É muito mais trabalhoso, mas os resultados compensam. No Brasil, há casos de empresas que aumentaram a taxa de cliques por e-mail aberto (indicador de interesse pelas ofertas) de 0,2% para 19%. Tenha consciência de que e-mail marketing é uma forma de relacionamento e não venda direta. Invista em uma base de dados e em tecnologias que possibilitem transformar esse relacionamento em vendas, e não em spam.

6. Aprenda com os líderes de mercado
Acompanhe sistematicamente os grandes portais de e-commerce tanto no Brasil quanto no exterior. Assine as newsletters, siga-as nas redes sociais, visite e navegue nos sites semanalmente em busca de novidades. Estas empresas investem pesadamente no aprimoramento da usabilidade, em novos recursos e formas de relacionamento e, se você souber avaliar, podem ser uma excelente fonte de aprendizado para a sua própria loja.

domingo, 28 de agosto de 2011

Anote aí 60: E-commerce; Investidor; Preços; Gays; Tecnologia

HAUSSER, Fernando. Aberto 24 horas, sete dias por semana! E-commerce atravessa uma de suas melhores fases no Brasil, com um crescimento anual de 30% e previsão de faturar R$ 20 bilhões em 2011. Marketing, ano 44, nº 462, julho de 2011, pp. 60-64.


ROVANI, Andressa. Uma idéia na cabeça, um projeto na mão e a bênção de um anjo Novas empresas ganham vida com o apoio de um tipo especial de investidor, que se torna sócio enquanto o negócio se consolida. O Estado de S. Paulo, 17 de julho de 2011, Caderno Oportunidades, p. 3.


DEURSEN, Felipe Van. A ciência dos preços Todo mundo sabe que promoções são truques para nos fazer gastar mais e que preços terminados em “99” são tática manjada. Mas a verdade é que elas – e tantas outras – funcionam e nos fazem comprar mais, consumir mais. E nos deixam mais felizes. Saia por quê. Superinteressante, n.º 294, agosto de 2011, pp. 66-71.


NAVARRO, José Gabriel. Sensibilidade para sair do armário A despeito da maior tolerância na sociedade, poucas marcas falam abertamente com gays, lésbicas e transexuais, que juntos consomem R$ 150 bilhões ao ano. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1464, 20 de junho de 2011, pp. 30-31.


PARENTE, Milena. Otimize o trabalho e reduza os custos - A dica é pesquisar aplicativos que auxiliem nas atividades de sua empresa. Com o avanço tecnológico, o número de programas cresce a cada dia e há opções que se adaptam a todo tipo de negócio. Gestão & Negócios, nº 33, pp. 76-80.

terça-feira, 10 de maio de 2011

87% dos e-consumidores satisfeitos recomendam marca comprada

Perla Rossetti
O Brasil terá 27 milhões de internautas até o final de julho, contingente que vem aumentando suas compras online e que em 2010 movimentou R$ 23 milhões.

Para aprimorar as estratégias de profissionais e empresas na nova modalidade de consumo eletrônico, a agência digital CookieWeb e o desenvolvedor VTEX realizaram a primeira edição do E-Commerce Live, versão brasileira da Shop.Org, encontro de multicanais de venda, que reúne especialistas de todo o mundo em Boston (EUA).
No Brasil, o encontro reuniu varejos de vários segmentos para discutir índice de positivação de pedidos, margens e, especialmente, o comportamento desse target diante de "call actions", como são chamados os recursos de ativação e retenção de webconsumidores.
A fidelização, taxa de conversão e a experiência de navegação amigável das homepages partem do reconhecimento do perfil de público. Assim, a Neoassist divulgou dados recentes da DemandWare de que 87% dos e-consumidores recomendam a marca depois de experiência positiva, caso contrário 70% recorrem ao concorrente.

O estudo aponta que 69% dos pesquisados confiam mais em dados da web na hora da compra do que de vendedores em lojas. O quadro só muda quando os vendedores estão conectados de alguma forma à web, para consultas durante a negociação (43%). Além disso, 72% dos e-consummers compartilham suas experiências no meio para seus pares.
Como a base de usuários de e-commerce cresceu exponencialmente com a explosão de sites de compras compartilhadas, a adesão das redes do grande varejo foi massiva no evento, com participação de empresas com operações consolidades de comparação de preços e produtos, como Locaweb, Buscapé, Abril, e de e-commerce como o WalMart e Ultrafarma.
O encontro contou com palestras de Rodrigo Rodrigues, do Google Brasil; Maurício Salvador, da E-Commerce School; Natan Sztamfater, fundados da PortCasa e da agência digital Cookie Web; Alexandre Soncini, da Vtex, entre outras desenvolvedoras de soluções em TI e antifraude.
Componentes de precificação, sistemas de varreduras dos movimentos e estratégias online da concorrência no ambiente web e até modelos de segmentação de públlicos, como o RFM (Recency Frequency Monetary Value) foram apresentados como instrumentos de mensuração e aproveitamento do potencial de negócios.

"O Behavior Targeting que monitora a origem desse cliente e a customização da plataforma exigem das empresas uma ferramenta de análise adequada, um processo de venda, uma operação e logísticas estruturadas em sua categoria de produto", sinalizou  Philip Klien, da consultoria de varejo Predicta.
Como toda estratégia de e-marketing também prevê o gerenciamento de riscos, Luis Henrique Pelizon Loureiro, gerente comercial da FControl, do grupo Buscapé - que elevou para 80% a taxa de conversão, ou seja, efetivação das vendas de bilhetes da companhia área colombiana Avianca -, abordou as fraudes online, que nos Estados Unidos respondem a 60% da perda de vendas transacionadas.

"O Brasil já está entre os 10 primeiros em prejuízos financeiros na internet. Por isso, é importante ter sistemas de automação de regras e normas de análise e monitoramento de riscos", afirmou o executivo.
Potenciais
Em entrevista, um dos organizadores do E-Commerce Live, Natan Sztamfater, comentou que o evento terá edições anuais e regionais para dar suporte as empresas que se interessam pelo enorme potencial de e-commerce no País e que, de fato, segue o modelo de debates e palestras técnicas do Shop.Org.
Alexandre Soncini, da Vtex, empresa que integra a organização do encontro, comentou que a interface entre as plataformas de e-commerce e a campanhas de publicidade e marketing é cada vez maior.
"Pode-se gerar ações associadas às rede sociais com compartilhamento de conteúdos". Sobre os investimentos estruturais, ele explicou que R$ 50 mil é o aporte mínimo necessário para recursos de TI e desenvolvimento para qualquer empreendimento do tipo, e que break even depende do setor que a empresa opera e de um amplo e prévio conhecimento sobre seu mercado, antes de lançar-se em uma experiência no meio web.

"Além de moda e acessórios, vejo como tendência o surgimento de e-commerce para produtos específicos, para nichos, desde que justifiquem a logística envolvida sem comprometer as margens".
Sobre a explosão de sites de compras coletivas brigando pelo mesmo share da rede mundial, Soncini esclareceu que o impacto é positivo, já que tem trazido milhares de novos usuários ao meio digital, aumentando a base de clientes e contribuindo com o aprimoramento da experiência de consumo segmentado. Para acompanhar em real time o evento, acesse sua página no Facebook.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pesquisa aponta diferenças nos perfis dos consumidores de internet e lojas físicas


Newtrade
Quem é o consumidor que compra pela internet? O que ele compra? E quem não compra? Por que prefere as lojas físicas? Para descobrir as diferenças entre os perfis de consumidores on-line e off-line a e-bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, em parceria com o Instituto Análise, realizou a primeira edição da Pesquisa Cross Channel, que avalia o comportamento do e-consumidor e do consumidor do varejo tradicional em ambos os canais de venda.
“Com a Pesquisa Cross Channel, podemos verificar os consumidores que ainda não aderiram ao e-commerce, além de conhecer os motivos para isso ainda não acontecer. Hoje, somos mais de 17,5 milhões de e-consumidores, mas esse número pode crescer ainda mais para contribuir com esse mercado de mais de 10,6 bilhões de reais de faturamento”, diz Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.
Com entrevistas domiciliares a mil consumidores e e outras 5.491 entrevistas via web, durante todo o mês de março, a pesquisa identificou que o perfil dos respondentes off-line difere dos respondentes on-line, principalmente em dois aspectos: Faixa etária e renda familiar.
Enquanto 80% dos adeptos às compras virtuais encontram-se na faixa entre 25 e 59 anos, 66% dos consumidores do varejo tradicional representam a mesma faixa de idade. A renda média familiar do e-consumidor também é mais do que o dobro da média brasileira que realiza suas compras off-line: R$ 3.560,76, ante R$ 1.444,52.
Outro aspecto a ser levado em conta é a diferença entre os meios de pagamento nos dois canais. Os e-consumidores preferem utilizar o cartão de crédito em suas compras, tanto na web quanto no varejo físico. Já as pessoas que compram fora de casa, utilizam mais o dinheiro como forma de pagamento. No entanto, na hora de adquirir um produto de maior valor agregado, como Eletrodomésticos, Eletrônicos e produtos de Informática, a opção é pelo dinheiro de plástico.

Preferência de compra nos dois canais

Dos pesquisados no mundo on-line, 56% preferem comprar eletrodomésticos pela web, contra 34% que optam por lojas especializadas fora da internet. Já no mundo off-line, 77% compram o mesmo produto em lojas físicas especializadas, enquanto que 3% consideram adquirir um Eletrodoméstico pela web, mesmo não sendo esse o canal que costumam escolher para suas compras. A pesquisa também levantou que 70% dos e-consumidores preferem comprar Ingressos pelo e-commerce, ao mesmo tempo em que 5% dos consumidores de rua compram seus tíquetes conectados.

Onde comprar?

O estudo também trouxe informações sobre em que lojas os e-consumidores pretendem comprar determinadas categorias nos próximos tempos. Para o segmento de Eletrodomésticos, por exemplo, 8% dos respondentes disseram optar pelo Ponto Frio, 7% na Compra Fácil e 5% no Wal-Mart. Já para a categoria Papelaria e Escritório, a líder nas escolhas foi a Kalunga, com 14%, seguida pela Livraria Saraiva, com 6%.
De acordo com o levantamento, são poucas as categorias que os e-consumidores preferem comprar no ambiente off-line. Normalmente, a escolha é por produtos que são precisaram ser vistos, provados ou tocados, como produtos de Supermercado, Cosméticos e Perfumaria e Moda e Acessórios.
Para Pedro Guasti, a Web 2.0 pode ser uma forte aliada na decisão de compra desses segmentos. “A evolução das plataformas nos conceitos Web 2.0 contribuem para a linha de crescimento dessas categorias. As lojas que comercializam esses tipos de produtos podem disponibilizar vídeos, reviews de consumidores e imagens 3D para que seus clientes sintam-se mais confiantes em efetuar pedidos de produtos que antes necessitavam ser obrigatoriamente tocados e experimentados pessoalmente”, explica Guasti.
O levantamento também indica que, entre as categorias que os consumidores virtuais têm intenção de comprar nos próximos meses estão Eletrônicos, Artigos de Informática, Eletrodomésticos e Livros.
Para o consumidor virtual, praticidade e facilidade na compra on-line estão ligadas à comodidade e ao conforto, além da familiaridade com o ambiente web. Já para o consumidor tradicional, a internet ainda é um obstáculo na hora de adquirir um produto, já que não está familiarizado com este canal.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Entrega gratuita se torna estrela do e-commerce

Sergio Kulpas
Diante do excelente resultado do e-commerce no final de ano nos Estados Unidos, é possível identificar um fator decisivo para o grande volume de vendas: tiveram melhores resultados os sites que ofereceram entrega gratuita das compras, ou entregas a preços muito reduzidos. Os consumidores adoram entregas gratuitas, e não é para menos. Um novo estudo da Compete Online Shopper mostra que o custo de entrega não apenas é crítico na decisão de compras, como também causa um forte impacto na satisfação do consumidor.
A tendência do e-commerce oferecer entregas gratuitas já existe há alguns anos nos EUA, mas se fortaleceu muito com a crise de 2008-2009. O varejo foi um dos setores mais atingidos pela crise: a população com menos dinheiro devido a demissões e cortes nos salários passou a consumir com mais prudência e planejamento. Cada centavo passou ser importante nas compras. Em 2008, a temporada de final de ano no varejo (tanto tradicional como online) ficou muito abaixo das expectativas. Em 2009, o setor repensou suas estratégias e aproveitou os primeiros sinais de recuperação econômica para lançar campanhas promovendo a entrega gratuita como uma das principais vantagens. E funcionou muito bem: o período de compras de novembro a dezembro do ano passado foi um dos melhores da história do e-commerce, com mais de 15% de crescimento.
Em compras de valor pequeno, a taxa de entrega pode superar 25% do total da compra, o que causa uma reação negativa no consumidor. Oferecer entregas gratuitas ou com grandes descontos, por outro lado, faz a loja online ganhar muitos pontos positivos com o consumidor.
De acordo com a pesquisa, a maioria esmagadora dos compradores disse que a entrega gratuita é um fator decisivo na hora de escolher o site para compras. Para os lojistas online, oferecer entregas grátis pode significar milhões em novas vendas. Algumas conclusões do estudo da Compete Online Shopper:
• 93% dos entrevistados disseram que a entrega gratuita de mercadorias estimularia a comprar mais itens online.• Dois em cada três consumidores disseram que comprariam mais se as trocas e devoluções também fossem gratuitas.
• Quando perguntados sobre as compras mais recentes via Internet, o índice geral de satisfação do cliente era 10 pontos menor para os sites que cobram a entrega, em comparação com aqueles que oferecem entregas gratuitas.
• Custo elevado de entrega foi apontado como a principal razão para a insatisfação com a experiência de compras em um site.
• 67% dos consumidores que pesquisam preços na web disseram que muitas vezes compram itens em lojas físicas para evitar os custos de entrega.
• 65% dos entrevistados disseram que procuram sites com a opção "retirar mercadoria na loja", pelo mesmo motivo.
Em resumo, a pesquisa detectou que os consumidores preferem comprar em sites de e-commerce que oferecem entregas grátis -- assim, os varejistas online com estrutura para oferecer essa vantagem estão em melhor posição. É claro que nem todos os varejistas online podem oferecer entregas gratuitas. Na verdade, mesmo nos Estados Unidos apenas algumas poucas empresas estão preparadas para oferecer essa vantagem ao consumidor sem ficar no prejuízo.
Oferecer entrega gratuita de compras requer um alto investimento de tempo e dinheiro. Lojas que vendem produtos com pequena margem de lucro (como aparelhos eletrônicos) terão ainda mais dificuldade em implementar essa função.
Algumas lojas cobram uma taxa fixa (e relativamente baixa) em todas as compras. Outras oferecem entrega gratuita apenas quando a compra supera um determinado valor. Outro caminho é fazer uma parceria de marketing com um fornecedor, para dividir os custos da entrega. A pesquisa mostrou que muitos sites estão testando sistemas de entregas gratuitas agora, de olho em vendas melhores no final de 2010. 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

E-commerce sem planejamento quebra PMEs

Natan Sztamfater

Em 2009, o e-commerce brasileiro somou um faturamento de R$ 10,5 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão contabilizado apenas no período do Natal.

De olho nesses dados, empresas se movimentam e investem cada vez mais neste oceano de oportunidades proporcionado pelos recursos da venda online.
Ter uma loja virtual não é a mesma coisa que manter uma loja física, ainda mais em tempos onde a mudança é mais rápida que no “mundo real”.
Diversos pequenos varejistas virtuais quebram logo no início do negócio. O que devemos fazer para mudar esse cenário?
O primeiro passo é o planejamento, enriquecido de pesquisas de mercado, análise de concorrência e planos de expansão alinhados com metas bem definidas, além de muito, muito trabalho e dedicação.
Alguns dos fatores que contribuem para os problemas vivenciados no e-commerce são:
·         Ideia de que o negócio virtual é mais barato por conta da falta de um plano de marketing sem pesquisas fundamentadas com profissionais do mercado;
·         Investimento em plataformas de tecnologia de baixa qualidade pelo preço;
·         Pouca análise de concorrência e falta de pesquisa sobre a viabilidade de venda pela web de determinada linha de produtos. As perguntas aqui são: Esse produto vai vender na web? Este produto já está saturado na web? Mesmo que a resposta seja não, o produto é próprio para venda na internet?
·         Atendimento falho, o que contribui para insatisfação de clientes que acabam não sendo fidelizados;
·         Falta de conhecimento e profissionalismo para atuar com a internet.
Confira agora os principais pontos que suprem os desafios a serem superados, mencionados nos itens anteriores.
Marketing digital e redes sociais no e-commerce
O plano de marketing deve ser muito bem definido e com grande parte de seu investimento voltado às mídias digitais e sociais, principalmente quando a marca ainda não é fortemente conhecida entre os consumidores.
Aproveite o cliente quando ele está perto do momento de decisão de compra.
Os mecanismos de busca e sites comparadores de preços estão no topo do ranking. Em seguida, boas ações de email marketing, personalizadas e segmentadas, contribuem para maior taxa de conversão em vendas no e-commerce.
Porém, isso não é regra, há uma necessidade eminente de testar qual ou quais ferramentas de marketing digital são mais adequadas à realidade de cada e-commerce e, a partir daí, então aplicar o que traz mais ROI.
Nesse caso, também é preciso contar com a ajuda de profissionais da área para que todo investimento não seja em vão. Ele pode criar ações ainda mais inteligentes para conseguir o melhor retorno sobre o investimento e, não se esqueça, na internet tudo pode ser mensurado.

Tecnologia adequada ao e-commerce
Em relação ao investimento em tecnologias de e-commerce, mesmo no início, pense em ferramentas que, acima de tudo, sejam completas, mesmo que o valor seja superior.
Verifique se ela possui hoje todas as funcionalidades que seu negócio demanda. Se baseie em modelos de e-commerce que atuam no mesmo mercado que o seu e já possuem sistemas adequados para o giro do negócio.
A plataforma deve estar preparada para integrar-se com ferramentas de análise de resultados na web, como o Google Analytics, por exemplo.
Concorrência, atendimento e fidelização no e-commerce
Na análise de concorrência, veja como as lojas virtuais do mesmo segmento se comportam fora do país, faça pesquisas em sites internacionais.
Para fidelizar o cliente, o atendimento é um dos fatores fundamentais. A partir dessa conquista, a probabilidade de viralização (boca a boca) aumenta consideravelmente.
O ideal é igualar o atendimento de excelência baseado nos grandes lojistas virtuais. Se a estrutura de atendimento for pequena no início, gerencie a expectativa de seu cliente.
Se você já possui um negócio no ambiente físico e quer abrir um portal de e-commerce com o mesmo business da loja física, tem tudo da mão: a garantia de que seus fieis clientes e a sabedoria de como ter e manter um empreendimento.
Estamos vivendo um momento de migração de compras do mundo físico ao digital. Como cliente, você certamente, ao decidir comprar pelo e-commerce, vai querer adquirir um produto, cuja marca já conhece no ambiente offline.
Antes de tomar qualquer decisão relacionada à abertura de uma empresa no e-commerce ou mesmo tomar novas atitudes para alavancar as vendas de quem está presente na internet, é essencial conversar com pessoas experientes do mercado, seja com uma consultoria ou contratação.

O e-commerce exige tecnologia, agilidade, inovação, parcerias diferenciadas e acompanhamento do perfil do target. O empreendedor precisa de ajuda profissional para não errar no começo do e-commerce.