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sábado, 28 de setembro de 2013

Seis tipos de posts que você deve evitar fazer no Facebook

Olhar Digital
24/09/2013
Um elefante incomoda muita gente; um post no Facebook pode incomodar muito mais. Todos têm em seu feed de notícias alguma pessoa especialista em atualizar as centenas de amigos sobre absolutamente nada.

Esta pessoa provavelmente incomoda por não contribuir para as conversas na rede social. O Wait But Why fez um longo post explicando que uma boa postagem no Facebook é relevante tanto para quem posta quanto para quem lê. Se ele for humorístico, informativo, divertido ou interessante de alguma forma, ele é válido.

Baseado nisso, o Youpix fez uma lista dos 6 tipos de posts que mais incomodam na rede social, que reproduzimos abaixo. Vale lembrar que não há modo correto de usar o Facebook e você pode continuar fazendo o que faz, caso se encaixe nos perfis abaixo, mas saiba que há pessoas incomodadas com isso.

A frase misteriosa

É aquele post feito sobre a vida pessoal do usuário, sem nenhum tipo de detalhamento, publicado de forma aleatória, de modo que absolutamente ninguém sabe do que se trata. É um desabafo misterioso e deixa vários com a pulga atrás da orelha. Pode ser uma indireta, uma celebração, ou apenas uma reclamação sobre alguma coisa que ninguém nunca vai saber qual é.

Quando o privado vira público

Evite expor momentos privados e pessoais para toda a sua timeline. Quando for chamar algum amigo para sair, converse com ele por Inbox. Quando for agradecer aos companheiros pela companhia em alguma festa, Inbox. Este tipo de informação não acrescenta em nada para quem não tem ligação com o post.

Querido diário

O Facebook não é seu diário. Você não precisa postar tudo o que faz para todos os seus contatos verem, principalmente porque a maioria deles não quer saber o que você fez durante o seu dia. Apenas faça suas coisas, você não precisa divulgar que foi ao banheiro.

Casais felizes

Você não precisa esfregar na cara de todos os seus contatos como você tem um relacionamento feliz com sua namorada ou seu namorado. A maioria, inclusive, preferia que você não fizesse isso. Curtam seus momentos, em vez de ficar publicando desnecessariamente no Facebook. Gabar-se do namoro é desnecessário.

Discurso desnecessário

Nem todos os seus contatos no Facebook são realmente seus amigos. Agradecer a todos por alguma meta atingida sem nem ao menos dizer qual ela é certamente pegará alguns de surpresa. Estas pessoas não te ajudaram, não fizeram questão de te ajudar e, possivelmente, se você pedisse ajuda, elas se recusariam a prestá-la. Guarde agradecimentos para quem realmente foi importante.

Capitão óbvio

Muito simples: se sua opinião é um consenso geral e já foi repetida milhões de vezes em todos os meios possíveis e estabelecida como uma verdade absoluta, por que divulgá-la para os seus contatos? Se for dar algum palpite sobre algum tema cuja opinião geral já é conhecida (corrupção atrasa o país, por exemplo), ao menos se aprofunde no assunto. A lógica é que acrescentar é bom, repetir é ruim.


Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/noticia/6-tipos-de-posts-que-voce-deve-evitar-fazer-no-facebook/37801. Acesso em 25 set 2013.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Pesquisa revela perfis dos brasileiros nas redes sociais

Adnews
13 de dezembro de 2012
Recentemente foi concluída a maior pesquisa quantitativa já realizada no Brasil para entender quem são os brasileiros nas redes sociais, quais seus temas favoritos, os temas odiados, como os homens e mulheres estão agrupados, como são suas relações com amigos, seguidores e marcas, entre outros pontos. O estudo foi realizado pela Hello Research - agência brasileira de inteligência e pesquisa de mercado especializada na metodologia OnTarget - a partir de 1,3 mil entrevistas pessoais domiciliares feitas em 70 cidades espalhadas por todas as regiões do País. 

Intitulado de “Papo Social”, o estudo revela as opiniões, formas de comportamento e os principais temas procurados em canais como Facebook, Twitter, Linkedin, Twitter, MSN, Google Plus, Tumblr, Myspace e YouTube. A partir daí foram avaliados os principais temas de procura de seus usuários, tais como futebol, religião, política, trabalho, novela, auto-ajuda, humor e sexo.

Assim, concluiu-se que, do total de entrevistados, 1/3 se declarou usuário de, pelo menos, uma rede social, tendo esta sido acessada pelo menos uma vez nos últimos 90 dias. E o Facebook lidera a preferência nacional, sendo a mais usada em todas as regiões e níveis sócio-econômicos, com a adesão de 84% dos usuários, ou em números absolutos, 55 milhões de pessoas. Um detalhe importante: 60% destes usuários ainda usam o MSN e mais da metade utiliza o Orkut, principalmente nas classes DE.

No que se refere às regiões do Brasil, o Sudeste concentra a maior parte dos usuários, com 55% dos representantes, seguido pelo Nordeste (20%), Sul (12%), Norte (7%) e Centro-Oeste (6%). Nesta última localidade também são encontrados os “Heavy Users”, isto é, aqueles que dedicam grande parte de seus dias à navegação pelas redes sociais. Aproximadamente 36% se mantém conectados durante todo o dia, enquanto que 32% dedicam pelo menos um momento de seus dias a entrar no Facebook e demais canais de interação social. Fato curioso ocorre no Norte onde não se conectam o dia todo, mas 35% dos usuários se conectam todos os dias, patamar superior às demais regiões.

Outra particularidade do estudo foi identificar comportamentos de navegação similares entre usuários para poder segmentá-los a partir de características comuns significativas. Com esse exercício a pesquisa apontou os quatro principais grupos de usuários de redes sócias no país. São eles:

EM 1º COM 30% - “OS ARROZ DE FESTA”

Esse grupo é formado por indivíduos que estão presentes em todas as discussões. Aliás, não perdem uma. Para eles não existe um tema favorito. Comentam a rodada do futebol com a mesma habilidade que discutem o final da novela. E não param por aí. Falam de trabalho, publicam posts de humor e se metem até no tema mais odiado das redes sociais, política. Formam o grupo que tem mais acesso as redes, normalmente chamados de heavy users. Até por isso é um grupo bem distribuído, formado por homens e mulheres de todas as idades, classes sociais e regiões do país.

Características comuns do grupo:

▪ Quem faz parte: Homens e Mulheres
▪ Perfil demográfico: Todas as classes e idades
▪ Frequência de acesso: ALTA
▪ O que mais publica: De tudo um pouco
▪ Assunto preferido: TODOS
▪ Assunto odiado: NENHUM
▪ O que faz quando gosta de um conteúdo: compartilha
▪ O que faz quando não gosta de um conteúdo: ignora

EM 2º COM 27% - “OS DO CONTRA”

Basicamente não gostam de nada. Ou melhor, só gostam do que publicam e não perdem a oportunidade de falar mal sobre os posts alheios. Ainda assim são politizados é não odeiam tanto o tema política como outros grupos. Em sua composição possui gente de todas as classes sociais, mas é o grupo que conta com maior participação de indivíduos de classe A. Eles usam as redes mais para ver do que para serem vistos. É o grupo que menos posta e tem frequência de acesso esporádica. Conta com a participação de homens, mas apresenta uma proporção maior entre mulheres. A idade varia, mas tem sua maioria entre pessoas de 31 a 50 anos e se destaca pela maior presença de pessoas da região Nordeste. “Pense duas vezes antes de enviar um post polêmico para esse tipo de amigo virtual. Um post indesejado e tchau. Eles deletam seus amigos virtuais com a mesma facilidade com que postam uma foto”, acrescenta Davi.

Características comuns do grupo:

▪ Quem faz parte: Homens e Mulheres 
▪ Perfil demográfico: Classe A/B - 31 - 50 anos
▪ Frequência de acesso:  BAIXA
▪ O que mais publica: Não publicam
▪ Assunto preferido: TRABALHO
▪ Assunto odiado: SEXO
▪ O que faz quando gosta de um conteúdo: apenas vê
▪ O que faz quando não gosta de um conteúdo: deleta o amigo que enviou

EM 3º COM 22% - OS HOOLIGANS

Como o nome sugere, esse grupo é formado majoritariamente por homens que adoram discutir sobre esportes, em especial sobre futebol. Tem uma frequência de acesso moderada ainda assim são o grupo que mais postam quando acessam. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, é raro um integrante deste grupo deletar um amigo de sua rede. “Para eles, as redes sociais são como mesa de bar ou papo de banheiro masculino. Falam de bola, humor e claro, sexo.” – acrescenta Davi Bertoncello. 

Características comuns do grupo:

▪ Quem faz parte: Homens
▪ Perfil demográfico: Classe B/C - 16 - 30 anos
▪ Frequência de acesso:  MODERADO
▪ O que mais publica: Coisas pessoais e posts de humor
▪ Assunto preferido: ESPORTES / FUTEBOL
▪ Assunto odiado: POLÍTICA
▪ O que faz quando gosta de um conteúdo: DA LIKE
▪ O que faz quando não gosta de um conteúdo: IGNORA

4º COM 21% AS MARICOTAS

Formado basicamente por mulheres, seus temas favoritos são humor, autoajuda e novela. “Um verdadeiro clube da Luluzinha digital. Não perdem a oportunidade de comentar sobre aquele capítulo mais quente até porque conta com a presença de muitas donas de casa”, acrescenta Stella Mattos, diretora de contas da Hello Research. É o grupo com menos escolaridade formado em sua maioria por mulheres da classe C com idade entre 25 e 35 anos.

Características comuns do grupo:

▪ Quem faz parte: Mulheres
▪ Perfil demográfico: Classe C
▪ Frequência de acesso:  MODERADA
▪ O que mais publica: Correntes e fotos
▪ Assunto preferido: AUTO-AJUDA
▪ Assunto odiado: POLÍTICA
▪ O que faz quando gosta de um conteúdo: COMENTA
▪ O que faz quando não gosta de um conteúdo: comenta com Indignação

“O estudo “Papo Social” ainda conta com muitas outras informações essenciais para um maior entendimento do uso das redes sociais no Brasil, e foi interessante concluir que o agrupamento de pessoas se dá muito mais por afinidade de assuntos discutidos do que necessariamente por questões demográficas, não sendo segredo pra ninguém que um sujeito com mil amigos virtuais não tem nem perto deste montante formado por amizades que se estendam ao mundo real. E, esses amigos a mais, inegavelmente, são compostos por pessoas que tem alguma afinidade com o conteúdo postado pelo outro”, destaca Davi Bertoncello, CEO da Hello Research, idealizadora do estudo.

Disponível em http://www.adnews.com.br/pt//midia/pesquisa-revela-perfis-dos-brasileiros-nas-redes-sociais.html. Acesso em 14 dez 2012.

sábado, 31 de março de 2012

Geração Y: opinião de amigos e parentes influencia na decisão de compra

Fabiana Pimentel
 
Na hora de comprar um produto e escolher pela marca dele, 48% dos jovens da Geração Y levam em consideração a opinião de parentes e amigos, revela pesquisa sobre o comportamento das pessoas de 18 a 30 anos, realizada pela boo-box e a Hello Research.

Outro aspecto importante, e até com mais relevância, é a interação do consumidor com a marca favorita na internet, opção escolhida por 65% dos entrevistados. Já 16% disseram que usam as redes sociais para acompanhar e curtir as marcas e também fazer reclamações. 

“Acreditamos que essa pesquisa traz uma ampla contextualização sobre como o jovem de hoje pensa e age. A partir deste mapeamento comportamental, as empresas poderão entender melhor o que eles precisam e querem atualmente. Esse entendimento é fundamental para o posicionamento das marcas, a gestão de relacionamentos a longo prazo e na elaboração de planos de marketing 2.0”, explica o fundador e CMO da boo-box, Marco Gomes.

Os jovens e a internet

A internet está inserida cada vez mais na vida dos jovens, sendo que 53% deles usam sites de notícias e blogs como principais fontes de informação. Os telejornais são opção de 48% dos jovens.

Enquanto 67% dos jovens das classes A e B rejeitam as revistas e jornais, 53% afirmam confiar em blogs.

Estes jovens passam em média 31 horas por semana navegando na internet, sendo que 74% dos representantes das classes A, B e C realizam o acesso em casa, enquanto os pertencentes às classes D e E frequentam lanhouses.

O Twitter se posicionou como a rede social formadora de opinião dos jovens de classes sociais mais altas, sendo que 76% dos que usam o microblog são da classe A.

A pirataria também foi analisada na pesquisa, sendo que 57% dos jovens afirmaram que fazem downloads piratas com frequência, sendo predominante nas classes A e B.

Para 91% dos jovens, há grande preocupação com a segurança, sendo destaque entre as mulheres. A traição on-line também é frequente, sendo que a maioria dos jovens admitiu trocar mensagens picantes como forma de traição.
Raio X da geração Y

Segundo o levantamento, realizado com 3 mil pessoas, 87% dos jovens de até 25 anos são solteiros, sendo que, de 25 a 30 anos, o percentual de casados passa de 13% para 32%.

O maior percentual dos jovens que têm filhos está na região Nordeste (13%), enquanto o menor percentual é encontrado na região Sul (9%).

De acordo com o estudo, a ideia de liberdade, apesar de valorizada, se contrasta com o desejo de conforto e com a comodidade. A pesquisa mostra que 67% dos entrevistados moram com os pais, proporção que diminui conforme a idade aumenta. “O ponto alto do estudo foi colocar em pauta questões que o senso comum já definia como encerradas sobre essa geração. Com ele, conseguimos perceber que existe mais preconceito sobre o tema do que, propriamente, dados concretos e atuais”, afirma o VP de Planejamento da Hello Research, Davi Bertoncello.

Se considerada a classe social desses jovens, nas mais altas, o índice de jovens que moram com os pais é maior do que nas classes mais baixas. Enquanto 84% dos respondentes da classe A ainda moram com a família, o percentual é reduzido para 47% na classe D.

Profissionalmente, os jovens ainda preferem segurança, ao invés de grandes desafios. Segundo o levantamento, 58% trabalham, sendo que 63% são homens e 52% mulheres.

A escolha do emprego se deve para uma boa parte dos entrevistados (23%) à realização, enquanto 19% escolhem o trabalho pela remuneração.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Cultive a auto-estima para vender melhor!

Fábio Azevedo

Na psicologia, a auto-estima é incluída como uma avaliação subjetiva que o indivíduo faz de si próprio, positiva ou negativamente.

Em outras palavras, é a opinião e ou sentimento que cada ser possui de si. É a consciência de nosso valor pessoal quando acreditamos em nós e nos respeitamos.

A auto-estima possui dois fatores fundamentais, o valor pessoal e a competência pessoal, todos dois em formas íntimas de sentimento. Primordiais na formação de nossa capacidade para lidar com a vida e todos os seus percalços.

Os psicólogos costumam afirmar que a auto-estima pode ser construída com características permanentes da personalidade humana, ou com condições psicológicas temporárias, em resumo, todos nos nascemos com uma auto-estima latente, mas sofremos forte influência dos ambientes em que vivemos.

Para sabermos como elevar o sentimento de auto-estima, precisamos antes conhecer algumas características típicas da baixa auto-estima:

• Sentimento de inadequação
• Apreensão e insegurança
• Perfeccionismo extremado
• Críticas excessivas
• Não aceitação dos erros
• Depressão
• Necessidades de aprovação, aceitação e reconhecimento.

Muitos fatores são responsáveis por baixar nossa estima pessoal, o fato de alguém ser positivo e ter a auto-estima alta, não que dizer que não se possa entrar em processo de diminuição desta estima pessoal. Constantemente vivenciamos situações diárias, que podem nos levar a patamares bem baixos de estima pessoal, como as frustrações, a inveja, insegurança, vergonha, carências, rejeições, medos, raiva, perdas, enfim, muitos destes sentimentos e situações derrubam nossa auto-estima, por isso, precisamos estar atentos, não podemos nos deixar abater.

Gosto de mostrar uma fórmula muito utilizada na psicologia, e que ilustra a construção do amor próprio e da autoconfiança.


AUTOCONHECIMENTO + AUTO-RESPEITO = AUTOCONFIANÇA

AUTOCONFIANÇA + AUTO-ESTIMA = AMOR PRÓPRIO


É claro que poderíamos nos aprofundar neste assunto por horas a fio, mas o essencial é que um profissional de vendas deve estar sempre atento a estes sentimentos, ele deve manter sua atenção redobrada, pois vender exige grandes doses de auto-estima. Um vendedor bem sucedido sempre esta de bem com a vida, ele sempre é positivo quanto ao seu futuro, por isso cultive alguns hábitos simples que lhe ajudarão a manter a auto-estima em alta.

• Mantenha sua forma física, dedique um tempo ao seu corpo, afinal você precisa dele em perfeito estado diariamente.
• Procure se autoconhecer, este processo contínuo deve sempre ser trabalhado com dedicação e afinco.
• Busque conhecimento técnico, um profissional de vendas deve evoluir constantemente.
• Aprenda a ouvir suas intuições.
• Busque experiências anteriores, elas são ótimas professoras da vida.
• Observe e aperfeiçoe suas qualidades, elas são o seu diferencial.
• Converse com você mesmo, repense sempre suas atitudes.
• Fuja dos pessimistas, eles são vampiros, prontos para sugar toda a sua auto-estima e autoconfiança, destruindo seu amor próprio.
• Acredite que você já é uma pessoa de sucesso e amada por todos, isto é fundamental!

Seguindo estes passos, sua capacidade para receber e fazer elogios vai aumentar, você também se tornará uma pessoa menos ansiosa e insegura, e conseguirá gerar mais harmonia no ambiente de trabalho, com isso, será mais tolerante e flexível na hora de administrar os problemas. Estas atitudes vão lhe transformar pouco-a-pouco em um profissional mas satisfeito e mais seguro de sua capacidade, você vai desenvolver relacionamentos mais sinceros e saudáveis, e conseqüentemente melhorará seu desempenho profissional.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Boca-a-boca e opiniões postadas na internet são as propagandas mais confiáveis

Ibope
Sugestões de amigos e opiniões de consumidores expressas online são as formas mais confiáveis de propaganda global, de acordo com a última Pesquisa de Consumidor da Nielsen Online, realizada duas vezes ao ano com 25.000 consumidores da internet, em 50 países.

A pesquisa da Nielsen, a maior de sua categoria, mostra que nove entre cada dez consumidores da internet no mundo (90%) confiam nas sugestões de pessoas conhecidas, enquanto sete em cada dez (70%) confiam na opinião de consumidores expressas online. Porém, nesta nova era de controle do consumidor, os publicitários serão motivados pelo fato dos sites das marcas - a forma mais confiável de propaganda conduzida por publicitários - terem a confiança da mesma quantidade de pessoas (70%) que as opiniões de consumidores expressas online.

“A explosão na Mídia Gerada pelo Consumidor (Consumer Generated Media – CGM) nos últimos dois anos indica que a confiança dos consumidores no boca-a-boca durante o processo de tomada de decisão, seja por pessoas conhecidas ou por consumidores online não conhecidos, tem crescido significativamente”, diz Jonathan Carson, presidente da Nielsen Online. Porém, o executivo acrescenta: “Vemos que todas as formas de propaganda conduzidas por publicitários, exceto anúncios em jornais, também têm tido um aumento nos níveis de confiança; é provável que a revolução CGM tenha forçado os publicitários a usar maneiras mais realistas nas mensagens com base nas experiências dos consumidores ao invés dos nobres ideais publicitários.”

A pesquisa apresenta ainda uma relação de diferenças regionais entre os 50 países pesquisados. “Essas diferenças fornecem um claro guia aos publicitários sobre como focar suas estratégias de publicidade em diferentes países”, explica.

Embora os sites das marcas alcancem altos índices de confiança, outras formas de publicidade digital ficaram com índices abaixo do anúncios da mídia tradicional, à exceção dos jornais, nos quais a propaganda apresenta queda nos níveis de confiança.

Carson conclui, “Apesar do maior número de internautas e do tempo despendido online, a indústria ainda necessita atrair renda publicitária de acordo com os atuais níveis de consumo da mídia online. A habilidade para mudar a renda publicitária da forma tradicional de mídia para a internet está em superar a forma com que a propaganda é exposta online, tornando-a um meio mais eficiente para os anunciantes das marcas e uma forma mais confiável de anunciar na mente do consumidor.”

terça-feira, 8 de junho de 2010

Opinião online influencia 48% dos 64,5 milhões de internautas no Brasil

Daniela Braun

Dos 64,5 milhões de brasileiros com mais de 16 anos que acessam a internet, segundo a pesquisa F/Radar conduzida pela agência F/Nazca com o DataFolha, quase metade (48%) considera a opinião de seus pares publicada na Internet antes de comprar produto ou serviço.

O levantamento divulgado mostra que 55% dos internautas já incluíram algum conteúdo na rede, 51% citam a busca de informação como principal motivo da navegação. Além disso, 26% deles já publicaram opinião e 20% fizeram reclamação online sobre algum produto ou serviço.

O ativismo do consumidor online é proporcional à renda e à escolaridade, segundo o estudo. Entre os internautas com ensino superior completo, por exemplo, 45% já publicaram opinião sobre produto ou serviço.

Na avaliação do F/Radar, os dados ganham mais relevância quando se leva em consideração o fato de que 87% dos internautas entram na rede pelo menos uma vez por semana e 38% o fazem todos os dias. Em agosto, os internautas residenciais brasileiros ultrapassaram a média de 24 horas conectados, de acordo com o Ibope Net//Ratings.

Nesta edição da pesquisa semestral sobre internet no Brasil, a F/Nazca realizou 3.003 entrevistas em 172 municípios brasileiros, no mês de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%.