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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Representações sociais do ser mulher no contexto familiar: um estudo intergeracional

Sabrine Mantuan dos Santos Coutinho; Paulo Rogério Meira Menandro
Psicologia e Saber Social, 4(1), 52-71, 2015. doi: 10.12957/psi.saber.soc.2015.13538


RESUMO: Este relato apresenta parte dos dados de pesquisa intergeracional que objetivou conhecer a rede de representações sociais (RS) que orienta o ser mulher na família, especificamente aqueles referentes às RS do feminino no contexto familiar. Realizaram-se 20 entrevistas semiestruturadas com mulheres de estrato socioeconômico médio e baixo: 10 que tiveram filhos na década de 1960, e 10 que tiveram filhos na década de 1990, filhas das primeiras. Os dados foram organizados/analisados a partir de adaptação do método fenomenológico para investigação psicológica e do software Alceste. Os resultados evidenciaram diferenças de uma geração à outra, tais como: maior escolarização; maior possibilidade de exercício profissional; menor número de filhos; maior envolvimento masculino nas questões domésticas. Porém, mesmo na geração mais jovem, as falas são marcadas por ambiguidade quanto à questão dos papéis femininos na família, revelando que ainda está em processo a superação das diferenças de gênero consolidadas pela tradição. 


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mulheres da classe C têm mais autonomia socioeconômica, revela Ibope

Camila F. de Mendonça


Há tempos, as mulheres vêm se destacando na economia  doméstica. E continuam ocupando mais espaço na liderança do orçamento familiar. Pesquisa mostra que entre as classes econômicas, as mulheres que pertencem à classe C são as que centralizam mais as decisões da família.

O Ibope, juntamente com o Target Group Index, constatou que as mulheres da classe C exercem mais responsabilidade sobre a família. “Elas têm, portanto, mais autonomia socioeconômica e, consequentemente, de consumo”, apontam os pesquisadores.

Ao todo, considerando a classe C1, 31% das mulheres são chefes de família. Entre as que pertencem à classe C2, o percentual sobe para 32%.

De acordo com a pesquisa, a classe C é uma das que mais cresce no País e já representa praticamente 50% da população com renda entre R$ 600 e R$ 2.099. Esse segmento é dividido em dois grupos, o C1 e o C2. O primeiro se identifica mais com a classe B, ao passo que a C2 tende mais aos índices das classes D e E.

Para a pesquisa, o Ibope Mídia e o Target Group Index realizaram 20 mil entrevistas.

Outros segmentos

Segundo o levantamento, as mulheres das classes mais abastadas têm menos autonomia nas finanças da família do que aquelas que estão na base da pirâmide socioeconômica. Na classe AB1, 23% das mulheres chefiam a família e na B2 o percentual alcança os 26%.

Já entre aquelas que pertencem à classe DE, 41% das mulheres chefiam suas famílias. Ao todo, 32% das mulheres são chefes de família.