sábado, 31 de março de 2012

Geração Y: opinião de amigos e parentes influencia na decisão de compra

Fabiana Pimentel
 
Na hora de comprar um produto e escolher pela marca dele, 48% dos jovens da Geração Y levam em consideração a opinião de parentes e amigos, revela pesquisa sobre o comportamento das pessoas de 18 a 30 anos, realizada pela boo-box e a Hello Research.

Outro aspecto importante, e até com mais relevância, é a interação do consumidor com a marca favorita na internet, opção escolhida por 65% dos entrevistados. Já 16% disseram que usam as redes sociais para acompanhar e curtir as marcas e também fazer reclamações. 

“Acreditamos que essa pesquisa traz uma ampla contextualização sobre como o jovem de hoje pensa e age. A partir deste mapeamento comportamental, as empresas poderão entender melhor o que eles precisam e querem atualmente. Esse entendimento é fundamental para o posicionamento das marcas, a gestão de relacionamentos a longo prazo e na elaboração de planos de marketing 2.0”, explica o fundador e CMO da boo-box, Marco Gomes.

Os jovens e a internet

A internet está inserida cada vez mais na vida dos jovens, sendo que 53% deles usam sites de notícias e blogs como principais fontes de informação. Os telejornais são opção de 48% dos jovens.

Enquanto 67% dos jovens das classes A e B rejeitam as revistas e jornais, 53% afirmam confiar em blogs.

Estes jovens passam em média 31 horas por semana navegando na internet, sendo que 74% dos representantes das classes A, B e C realizam o acesso em casa, enquanto os pertencentes às classes D e E frequentam lanhouses.

O Twitter se posicionou como a rede social formadora de opinião dos jovens de classes sociais mais altas, sendo que 76% dos que usam o microblog são da classe A.

A pirataria também foi analisada na pesquisa, sendo que 57% dos jovens afirmaram que fazem downloads piratas com frequência, sendo predominante nas classes A e B.

Para 91% dos jovens, há grande preocupação com a segurança, sendo destaque entre as mulheres. A traição on-line também é frequente, sendo que a maioria dos jovens admitiu trocar mensagens picantes como forma de traição.
Raio X da geração Y

Segundo o levantamento, realizado com 3 mil pessoas, 87% dos jovens de até 25 anos são solteiros, sendo que, de 25 a 30 anos, o percentual de casados passa de 13% para 32%.

O maior percentual dos jovens que têm filhos está na região Nordeste (13%), enquanto o menor percentual é encontrado na região Sul (9%).

De acordo com o estudo, a ideia de liberdade, apesar de valorizada, se contrasta com o desejo de conforto e com a comodidade. A pesquisa mostra que 67% dos entrevistados moram com os pais, proporção que diminui conforme a idade aumenta. “O ponto alto do estudo foi colocar em pauta questões que o senso comum já definia como encerradas sobre essa geração. Com ele, conseguimos perceber que existe mais preconceito sobre o tema do que, propriamente, dados concretos e atuais”, afirma o VP de Planejamento da Hello Research, Davi Bertoncello.

Se considerada a classe social desses jovens, nas mais altas, o índice de jovens que moram com os pais é maior do que nas classes mais baixas. Enquanto 84% dos respondentes da classe A ainda moram com a família, o percentual é reduzido para 47% na classe D.

Profissionalmente, os jovens ainda preferem segurança, ao invés de grandes desafios. Segundo o levantamento, 58% trabalham, sendo que 63% são homens e 52% mulheres.

A escolha do emprego se deve para uma boa parte dos entrevistados (23%) à realização, enquanto 19% escolhem o trabalho pela remuneração.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Seis dicas para pequenos negócios manterem perfil no Facebook

Kim Woodbridge
 
Se você possui uma empresa de pequeno porte, ter uma página no Facebook pode ajudá-lo a alcançar mais de 500 milhões de indivíduos e abre a possibilidade contar com mais pessoas interessados na sua companhia. A interação com a rede social permite aos clientes a sensação de que eles conhecem a empresa, o que pode aumentar a fidelidade e torná-los mais propensos a recomendar os serviços.

No Facebook, é possível adicionar facilmente os mesmos recursos que você teria dificuldades de implementar em seu site. É possível construir uma página personalizada, realizar concursos e promoções e gerenciar uma pequena loja de comércio eletrônico. Além disso, o Facebook é gratuito. Mesmo se você pagar por aplicativos personalizados ou serviços de um desenvolvedor, continua a ser uma forma de publicidade a preço acessível.

O alcance potencial de uma página do Facebook é enorme, já que é acessado por metade de seus usuários todos os dias, o que equivale a cerca de 250 milhões de pessoas. Estudos mostram que as pessoas interagem com suas marcas favoritas no Facebook mais do que em qualquer outra rede social, e são mais propensas a recomendar uma marca depois de se tornarem colegas da companhia na rede social, e são mais inclinados a comprar um produto depois de se tornarem um fã. Além disso, ninguém fora do Facebook pode ver a página na rede social.

Escolha do administrador da página

Antes de criar sua página de fãs no Facebook, você deve estabelecer um perfil pessoal no Facebook. Muitas pessoas ficam apreensivas em misturar informações pessoais com as relacionadas aos negócios. Porém, os dois são conceitualmente distintos. Você irá interagir com a página de negócios como o negócio, separado do perfil pessoal. 

Apenas os administradores e o proprietário da página podem ver e gerenciar a página. Assim, eu, por exemplo, ao interagir na página pessoal do Facebook, posto como empresa e não como Kim Woodbridge. Pessoas que interagem com a minha página da empresa não enxergam meu perfil pessoal.

Se você não for o único que vai trabalhar na página do negócio no Facebook, é preciso selecionar os administradores. Para fazer isso, preencha os dados apropriados na seção "Editar Página". Essas pessoas devem ser seus amigos e identificados pelo endereço de e-mail que usam no Facebook.

As pessoas que que você designar não precisaram de login para acessar a página. Uma vez logados como adminstradores, terão acesso à página de edição. Por exemplo, sou um administrador de uma série de páginas de negócios e posso acessar todas entrando no Facebook, então não preciso dos dados de login de ninguém.

Tenha cuidado, no entanto, para adicionar apenas as pessoas nas quais você confia como administradores, Os administradores podem remover outro, mesmo o dono da página. Se você adicionar um desenvolvedor ou outra pessoa para trabalhar em sua página temporariamente, recomendo removê-la do status de administrador.

Confira seis dicas para criar o perfil da sua empresa no Facebook: 

1- Criação da sua página

Na sua página de perfil no Facebook, clique no cabeçalho “Páginas” na navegação do lado esquerdo. Em seguida, clique no botão “Criar uma página” e selecionar o tipo de página – de empresas, marca ou produto. Você verá campos para preencher, como o tipo de negócio, nome e endereço.

Em seguida, clique no botão "Get Started", e o Facebook irá guiá-lo pelo resto do processo de instalação, passo a passo. Se você pular qualquer uma das etapas, pode preenchê-los mais tarde em uma nova página na seção “Bem-vindo” do Facebook, que somente administradores da página poderão ver.

2- Inclusão de informações 

Se você quiser que o Facebook puxe seus posts automaticamente, uma aplicação como o NetworkedBlogs pode ajudar. Cada vez que você publicar um novo post em seu blog, o NetworkedBlogs irá importar o post e adicioná-lo à sua página do Facebook de negócios.

Entre as aplicações do Facebook, que vem com sua página padrão são Fotos, Links, Eventos, Notas e Vídeo. Você não pode remover os aplicativos padrão, mas pode configurá-los para não aparecerem na página de navegação ao lado esquerdo.

Depois de completar os primeiros passos, é recomendado personalizar a aparência pública da página  na forma mais adequada para a empresa.

3- Escolha o tipo de página 

Ao criar uma página no Facebook personalizada, ela aparece como adicional ao lado esquerdo da tela. Nela, estão incluídos seu texto, imagens, vídeos, newsletter, e assim por diante – todos específicos para o negócio e a marca. Você pode designar uma página personalizada para ser a página padrão.

A página personalizada irá permitir que os negócios se destaquem em relação aos outros. Entre 40% e 50% das pessoas são mais propensas a gostar da página ou de se tornar fã se ela tiver um guia personalizado no lugar da página padrão do Facebook, segundo a BrandGlue, que testou uma página de fãs no Facebook com guia personalizado. A página customizada permite adicionar a marca e aumentar o envolvimento do cliente.

Agora, fica a dúvida: criar a página personalizada ou contratar um profissional? Aqui estão alguns fatores a considerar:
• Você tem tempo para criar uma página personalizada?
• Tem um servidor para hospedar sua página?
• Conhece HTML? Muitos aplicativos de terceiros exigem conhecimento básico de HTML, e você deve conhecê-lo para construir uma página personalizada.

Se a sua resposta para qualquer uma dessas perguntas for 'não', então contrate um profissional. Caso contrário, vá em frente e crie sua página personalizada.

4- Personalização com aplicativo de terceiros

Há vários aplicativos de terceiros disponíveis para a criação de uma página personalizada no Facebook. São úteis se você não conhecer HTML ou não tiver um servidor web.

Algumas dessas ferramentas como o Pagemodo, um editor WYSIWYG simples, permite que criar um layout e editar seções, clicando em cada parte e adicionando o conteúdo. Também é possível mudar fontes e cores facilmente.

Geralmente, os aplicativos de terceiros são fáceis de usar, e permitem criar uma página personalizada rapidamente. Mas nesses aplicativos falta flexibilidade de design de uma página criada com iframes, além de te deixar dependente deles.

O Wildfire é mais conhecido por suas aplicações que permitem executar um concurso ou sorteio no Facebook, mas o serviço também tem uma ferramenta de página personalizada. Hoje, é livre, mas há planos para cobrar por ele no futuro. Aparentemente, os usuários livres serão migrados para a versão paga.

O Involver tem uma suíte de aplicativos para o Facebook. O aplicativo requer o conhecimento de HTML. Você pode usar duas aplicações Involver, que são gratuitas, mas com os adicionais terá de pagar uma taxa.

Já o Iwipa é uma aplicação gratuita para as páginas do Facebook, que não requer qualquer conhecimento de HTML.

5- Ajuda de um profissional

Há uma série de perguntas a serem feitas ao contratar um profissional para criar uma página personalizada no Facebook. Em primeiro lugar, pedir para ver o currículo da pessoa. Mesmo designers que não têm muita experiência devem ter criado algumas páginas para servir como referência.

Você também vai querer saber o custo, formas de pagamento e quanto tempo o projeto levará. Outras perguntas: será que o designer pode hospedar a página ou vou precisar de servidor próprio? O designer vai criar os gráficos ou serei o responsável?

6- Verifique estatísticas

O Facebook fornece estatísticas básicas sobre o tráfego e visitantes de sua página na seção "Insights" da "Página Editar". A seção Insights consiste em três subseções: visão geral, usuários e interações.

O prazo padrão é o mês passado, o que pode ser alterado para a semana passada ou um intervalo de datas personalizado. Você pode exportar esses dados para um arquivo CSV ou Excel.

A seção “Users” fornece informações mais detalhadas sobre os visitantes da página, como gênero, idade, localização etc. 

Em “Insights” são fornecidas estatísticas sobre opiniões, feedbacks, mensagens, classificação de de pontos de vista por mensagem do mês anterior, e atividade na página. Se os visitantes não têm permissão para postar na página, os dados não aparecem na seção de atividade página.

Se você construir uma página personalizada com iframes, pode adicionar código de controlo do Google Analytics ou outro programa de acompanhamento de estatísticas.

Você deve ver os benefícios de ter uma página no Facebook para o seu negócio e ter a informação de que precisa para criar uma página personalizada com marca própria. Certifique-se de que você vai postar regularmente conteúdo útil para manter as pessoas interessadas. Manter uma página no Facebook que não tem atividade e interação é pior do que não ter uma página no Facebook.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Quatro sinais de que sua ideia de negócio é ruim

Priscila Zuini
 
Quase todo empreendedor acredita mesmo que a sua ideia de negócio é perfeita, não tem como ser melhorada e está destinada ao sucesso absoluto. A ilusão empreendedora está também ligada à capacidade destas pessoas de enxergarem projetos e se entusiasmarem tanto a ponto de investirem o próprio dinheiro e tempo nele.

Geralmente, no entanto, as ideias sempre podem ser melhoradas e algumas nem devem sair do papel. Seja por falta de clareza ou mesmo de pesquisa, existem pequenas empresas que não vão adiante e saber disto a tempo pode ajudar a evitar uma decepção e um rombo na conta bancária.

Para David Kallás, professor de Estratégia do Insper, existem quatro perguntas essenciais para medir o quanto a sua ideia é boa. “A primeira é se sua ideia é realmente útil. A segunda é se o seu preço é facilmente acessível para a massa de compradores. A terceira é se você é capaz de cumprir sua meta de custo para lucrar com o preço que definiu e, por fim, como vai fazer para entregar a um custo adequado e ainda ter lucro. Para ser comercialmente viável, precisa ter as quatro coisas”, explica.

Veja a seguir quatro sinais de que uma ideia não tem potencial para virar um negócio de fato.

1. O mercado consumidor é imenso
Se você acha que seu negócio tem um mercado consumidor enorme, já começou mal. O primeiro passo a fazer uma pesquisa séria e não ficar só perguntado o que seus amigos acham sobre o produto. “Precisa testar de uma forma mais objetiva do que simplesmente consultar algumas pessoas”, diz Kallas.

O ideal é que o empreendedor converse com clientes potenciais assim que tiver a ideia, mas profissionalize na hora de investir. “O que vai mostrar se é boa ou não é conseguir vender aquilo. Precisa vender ou não tem dinheiro para nada”, ensina Marcos Simões, diretor de seleção e serviços a empreendedores da Endeavor.

Outro sinal comum de problemas na ideia é quando o seu mercado é muito generalizado. “Coloque como perfil quem realmente enxerga o valor do produto. Precisa pensar qual o tamanho do mercado, para quantos clientes pode vender e é importante que o empreendedor seja muito crítico e específico”, diz Simões.

2. A ideia é tão inovadora que as pessoas nem acreditam
Quando uma ideia é muito inovadora, o empreendedor precisa pensar em mais coisas além de abrir uma empresa. “Ele pode enfrentar resistência das pessoas, de achar que não funciona ou não vai dar certo. São barreiras cognitivas”, explica Kallas. Não conhecer as barreiras de adoção para realizar sua ideia é um sinal grave de que o empresário não está pronto. “A adoção não deve ser só pelo cliente, mas pela equipe. O grande cemitério de derrota de ideias é a própria equipe. Tem que ser bom não só para vender fora, mas dentro de casa”, conclui o professor do Insper.

Outro tipo de barreira diz respeito ao posicionamento da sua empresa no mercado. “Tem outros players com uma proposta e capacidade de execução muito semelhante à sua? Precisa pensar porque o cliente compraria de você e não dele”, diz Simões.

3. O projeto é ótimo, mas precisa de muito capital
Uma boa ideia de negócio precisa também ser projetada para fazer a empresa crescer. É isso o que os especialistas chamam de ideia escalável. “Não basta ter um mercado grande, precisa saber o quão rápido consegue crescer”, explica Simões. Geralmente, uma ideia de negócio é pouco escalável quando o crescimento da empresa está atrelado a um alto investimento em capital ou mão de obra extremamente qualificada. “Se precisa de muita capital para crescer, desacelera o crescimento”, diz o diretor da Endeavor.

4. Ainda não há um modelo de negócio definido
Você já sabe como vai ganhar dinheiro com a sua ideia? Pois o modelo de negócios é parte essencial de um projeto bem sucedido. “Potenciais empreendedores veem todo mundo ganhando com algo e querem entrar também. Não precisa ser a Nasa para construir um negócio que vai dar certo, mas tem que ter certeza que não está fazendo mais do mesmo”, explica Simões.

O modelo de negócioé também a chave para ter sucesso na empresa. O diretor da Endeavor cita o exemplo dos serviços de software na nuvem. “Eles têm o mesmo produto que os concorrentes, mas têm forma diferente de precificar. Ao invés de cobrar um valor enorme para comprar a licença, cobram um valor mensal. Isso se dilui na mensalidade e mais gente fica disposta a comprar”, conta.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Jovens brasileiros têm responsabilidades de adulto e gosto próprio

Supermercado Moderno
 
As informações são da nova pesquisa da Kantar Worldpanel. Ela indica que a maioria dos jovens latinos trabalha e tem responsabilidades similares a de um adulto. Na faixa etária entre 13 e 14 anos, 13% possuem um trabalho, sendo que no Brasil o índice é de 9%. Já na faixa entre 15 e 18 anos, 22% trabalham (no Brasil são 17%). Um dos pontos mais interessantes é que 33% dos brasileiros entre 19 e 24 anos têm filhos, taxa maior que a média de 31% da América Latina.

Ao lado dos peruanos, os brasileiros são os que mais dizem ter um trabalho em tempo integral (41%). Por outro lado, 75% afirmaram prestar algum tipo de serviço voluntário. Ao mesmo tempo em que recebem salário, os jovens ainda pedem ajuda aos pais. O levantamento mostrou que 61% deles pedem dinheiro aos pais e 41% têm salário.

“Boa parte dos jovens brasileiros entra cedo no mercado de trabalho para contribuir com o orçamento familiar e conseguir comprar produtos do seu gosto. São consumidores que já possuem suas preferências e que, ao mesmo tempo, assumem responsabilidades antes da hora”, declarou Fátima Merlin, diretora de varejo da Kantar Worldpanel.

Os jovens brasileiros são os mais vaidosos da América Latina. De acordo com o estudo, para eles o mais importante é: dinheiro, família e cuidados pessoais. Nesse último quesito, a principal preocupação dos jovens é com os dentes, algo citado por 43%. Em seguida aparecem os cuidados com os cabelos, com 36% das menções. Apenas 10% dos entrevistados não levam em conta os cuidados pessoais.

Um em cada dois jovens latinos faz suas próprias compras de cuidado pessoal. A pesquisa constatou ainda que faz parte do "DNA" das mulheres da região  ir às compras. No Brasil, 49% dos jovens compram os produtos de que gostam; 24% usam o que encontram disponível em casa; 19% pedem que os pais comprem o que gostam para higiene pessoal e apenas 8% pedem aos pais que comprem o que acharem melhor.

Ainda na categoria de cuidados pessoas, um dado que chama a atenção é que 81% das jovens latinas usam maquiagem e 61% dos rapazes aplicam creme de barbear. No Rio de Janeiro, por exemplo, o índice é ainda mais alto – 96% das jovens cariocas se maquiam.

terça-feira, 27 de março de 2012

Empresas perdem negócios por falta de comunicação com clientes

Computerworld
 
Companhias perdem oportunidades de negócio pela falta de comunicação com os seus clientes, revela um estudo realizado pela Canon Europa junto a fornecedores de serviços de impressão digital. Ainda que o resultado tenha englobado um setor específico do segmento de TI, a constatação é verdadeira para todos os segmentos da economia, já que a estratégia é capaz de acelerar negócios e ampliar a vantagem competitiva.

O levantamento levou em consideração 420 entrevistas com decisores em 18 países da Europa, nos setores de serviços financeiros, serviços de comunicação e marketing, setor público ou voluntariado e apontou que o suporte ao cliente é vital para uma organização.

O estudo revela ainda que possibilitar “mais informação às companhias que compram serviços poderá aumentar as oportunidades de negócio". Para se ter uma ideia, 36% dos compradores entrevistados não tinham conhecimento da existência da impressão on-demand. 

“Há uma enorme oportunidade para os fornecedores educarem os seus clientes sobre como, por exemplo, a impressão – especialmente a no modeloon-demand – pode ajudá-lo a reforçar a marca e aumentar a eficácia do marketing”, afirma Mark Lawn, diretor de Marketing europeu de Soluções de Impressão Profissional da Canon.

“Os clientes procuram de forma ativa melhorar os seus conhecimentos, perspectivas mais criativas e informação sobre inovações. Por consequência, os fornecedores estão desperdiçando oportunidades significativas de crescimento e, por esse motivo, necessitam estabelecer uma comunicação mais efetiva com seus clientes. Os fornecedores que adotarem uma abordagem mais comunicativa conseguirão expandir os negócios e tornar as relações mais fortes”, explica Lawn.

De fato, as organizações já passam a reconhecer o valor do cliente para um número crescente de áreas estratégicas, incluindo marketing, desenvolvimento de produtos e garantia de qualidade. Na avaliação de Scott Nelson, vice-presidente de gestão do instituto de pesquisas Gartner, os esforços para o aprimoramento da relação com os consumidores devem ser prioridade para qualquer companhia.

“As corporações precisam pensar em investir de forma inteligente e, para isso, é preciso orientar as áreas de negócio sobre formas de melhorar o relacionamento com o cliente, sem gastar nada, apenas otimizando a utilização das ferramentas já adquiridas”, afirma o especialista.