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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Consumidores se baseiam em propagandas para escolha de presentes

Infomoney

Pesquisa realizada em 15 países pela Global Market, em parceria com a consultora Allyson Stewart-Allen, aponta que a maioria (70%) dos consumidores brasileiros se baseiam em propagandas televisivas e impressas para escolher os presentes natalinos.

Quanto ao valor a ser gasto, a pesquisa indicou que 41% dos brasileiros desembolsaram mais para obter os presentes do que o registrado no Natal do ano anterior. Já os que pretenderam gastar a mesma quantia contabilizaram 29% e os que gastariam menos foram 21%.

Confraternização

Quando chega o final de ano e as festas comemorativas de Natal e Ano Novo, 78% das empresas brasileiras organizam festas para os funcionários. Com este hábito, os restaurantes faturaram, já que 30% das festas são realizadas nestes estabelecimentos, enquanto 15% na própria empresa e 3% em bares.

Outro hábito bastante comum é presentear os colaboradores com cestas de Natal, o que acontece em 45% das empresas. O tradicional cartão de Natal é enviado para mais da metade (58%) dos brasileiros que trabalham.

Entre os acontecimentos natalinos que causam transtornos aos empresários está a pressão para realização de doações em dinheiro, que incomodam 74% deles.

Natal 2006

Com o pagamento da primeira parcela do 13º salário, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) previu mais R$ 53 bilhões na economia com gastos dos trabalhadores.

No entanto, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) não esteve otimista, pois acredita que parte deste 13º salário já foi usada pelos que anteciparam para curtir as férias.

Já a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop) não acredita em aumento significativo de vendas ano passado, porque a facilidade do acesso ao crédito fez o consumidor se endividar mais e o dinheiro extra teve que ser empregado na quitação.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A geração C, a fragmentação e o branding

Ana Couto
A certidão de nascimento tornou-se obsoleta para identificar o consumidor jovem. Hoje, pessoas dos 7 aos 50 anos de idade podem ser definidas desta forma - dos tweens (nome que vem de between, entre a infância e a adolescência) aos grups (redução de grown up, nascidos entre 1956 a 1971). O consumidor jovem pode estar entrando na puberdade ou lutando contra os cabelos brancos e, indiferente à idade, andar pela rua de skate, vestindo jeans rasgados, calçando All Stars e escutando Artic Monkeys no seu i-pod.

Mas existe algo que, de fato, diferencia estas pessoas. E não são seus hábitos de consumo. É a forma como eles se relacionam com o mundo. Porque consumidor jovem é bem diferente de público jovem.

Pessoas nascidas A.I. (antes da internet) e D.I. (depois da internet) operam de forma totalmente diferente. A Geração C - de content, ou conteúdo - é a primeira fornada de consumidores nascida sob a onipresença do computador e da internet. É chamada assim porque tem capacidade de produzir e veicular seu próprio conteúdo. Sua interferência na midiaesfera tem gerado e alimentado fenômenos como o YouTube, o MySpace, a Wikipedia e o iStockphoto. Por ter crescido sob a égide da internet, a Geração C tem em seu DNA uma atitude não-linear, viral, horizontalizada, moldada pela atuação na rede.

A compreensão deste novo padrão de comportamento e seus desdobramentos é crucial. Esta é uma geração equipada com cérebros digitais. Marcas que tentam acessá-la de forma analógica vão ficar para trás. Acabou o tempo de investir toda a verba de marketing numa milionária campanha de televisão. Marcas que se comunicam de forma linear simplesmente deixarão de ser registradas pelo público jovem.

Para se relacionar com a Geração C de forma relevante, as marcas precisam ser navegáveis. Devem ser percebidas como um cluster de sensações, alinhadas por uma personalidade coesa, e expressar-se através de um discurso coerente. É aí que entra o Branding, o grande alinhador da essência de marca através das inúmeras plataformas de comunicação. As marcas agora precisam engajar o público – em especial, a Geração C – por múltiplos canais e de diferentes formas: via conteúdo, entretenimento, na web e fora dela, através de experiências e sensações e, eventualmente, associadas a outras marcas. Não é à toa que o Branding, como disciplina, emergiu nos anos 90, quando a internet mudou a face das comunicações de forma definitiva.

A Geração C tem o cérebro desenhado como nenhuma outra, com sua revolucionária capacidade de editar e produzir informação. O código da comunicação mudou inteiramente a partir dela. O Branding tornou-se uma ferramenta indispensável para as empresas que precisam encarar o desafio de se sobressair no brandscape e atingir o público jovem.

sábado, 15 de maio de 2010

Consumidoras têm hábitos diferentes e empresas devem mudar para agradá-las

Infomoney

As mulheres são realmente diferente dos homens quando saem às compras e as empresas devem mudar as técnicas de vendas se pretender atrair este público.

Segundo dados do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), as mulheres costumam entrar e sair de lojas mais rápido do que os homens (67% contra 56%). Além disso, elas gostam menos de comprar em shopping (42% versus 59%), local em que os preços são mais caros, mas onde há mais praticidade.

Por receberem menos do que os homens, valores que correspondem a 91% da renda deles, elas são mais influenciadas pela qualidade do que pelo preço do produto ou serviço.

Empresas devem mudar para atendê-las


Já que o público é diferente, as empresas devem mudar se pretendem agradar as mulheres. Isso porque a disposição dos produtos e o ambiente devem estar adequados ao perfil delas para atraí-las.

Uma empresa que mudou para poder atrair as mulheres foi a Wal-Mart, rede norte-americana de diversos produtos e que tem lojas espalhadas pelo Brasil. A empresa inaugurou hipermercado Supercenter direcionado a elas na cidade de Guarulhos.

Segundo o vice-presidente comercial, Fernando Menezes, o prazer de fazer compras foi um dos principais anseios regitrados entre as mulheres e incentivou o projeto. "Elas querem um ambiente que mexa com os sentimentos, ao mesmo tempo em que dê a sensação de contribuir para um mundo melhor, seja preservando o meio ambiente ou ajudando a comunidade".