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quinta-feira, 27 de junho de 2013

A publicidade é um modelo falido, diz Joey Reiman

Cris Simon
29/03/2012
Para Joey Reiman, propósito de marca "não se cria no chuveiro". "Escavamos a origem e a alma das empresas", diz o americano, que já foi apontado pela Fast Company como uma das pessoas que vão mudar a forma como vivemos e trabalhamos.

Fundador e CEO da consultoria americana BrightHouse, Reiman tem em seu portfolio cases mundiais de Coca-Cola, McDonald's e P&G.

No Brasil, por meio de uma associação com o Grupo Troiano de Branding, atende clientes como Extra, Rainha e Globo.

Em uma breve visita ao país depois de dois anos, Joey falou sobre a importância da origem das marcas nos negócios, o período de ouro do Brasil e sua visão controversa da publicidade. Leia a entrevista.

EXAME.com - Como você define propósito?
Joey Reiman - O propósito dá-nos um "porquê", uma razão para existir. Uma empresa com um propósito autêntico e genuíno, feito de intenção e contribuição, fará a diferença no mundo. A Apple, por exemplo, fez da criatividade, uma coisa boa, seu propósito. Antes dela, criatividade era para palhaços. Steve Jobs colocou precisão e paixão juntas e fez a criatividade para líderes.

EXAME.com – De que forma isso se torna importante para a relação das marcas com seus consumidores?
Reiman - Pessoas são criaturas em busca de significados. Quando o significado da marca representa algo para o consumidor, haverá uma relação entre os dois. Se a marca der aos seus consumidores apenas um benefício, sem um significado, essa relação não durará muito. É tudo muito emocional, porque 95% das nossas decisões são subconscientes. O comportamento humano é feito de propósito.

EXAME.com - Como se identifica o propósito de uma marca?
Reiman - Tenho uma expressão chamada “Os frutos estão nas raízes”. Se entendermos a essência de uma companhia, a cultura e os valores que a cercam e o que entusiasmou os fundadores quando a colocaram em pé, podemos “escavar” o propósito dela. Isso não se encontra em pesquisas de mercado. Deve vir de dentro para fora, e não de fora para dentro.

EXAME.com - Quanto tempo isso pode levar?
Reiman - Nós desenvolvemos uma metodologia para escavar o propósito de uma marca em quatro meses. Eu não disse “criar”. Agências de publicidade criam. Propósito se “escava”.

EXAME.com – Não é um trabalho para agências, então?
Reiman - Costumo contar uma história. Quando trabalhava em publicidade, eu ia tomar um banho, tinha uma ideia, ia até o cliente e dizia: “Aqui está!”. E ele dizia: “Muito bem!”. Um ou dois anos depois, a agência era despedida. Por que agências são despedidas? Porque pensam em algo que não tem a ver com o cliente. Uma consultoria de propósito não cria coisas no chuveiro. Ela vai para dentro da organização para entender suas origens.

EXAME.com - O que você pensa sobre o mercado publicitário brasileiro?
Reiman - Não acho nada mais ou menos do que eu penso da publicidade em Londres ou nos Estados Unidos. Eu era muito popular na indústria da publicidade até perceber que este era um modelo falido, que estávamos vendendo às pessoas coisas de que elas não precisavam. Isso não faz as pessoas felizes.

EXAME.com – De que forma o propósito das marcas se reflete nas vendas?
Reiman - Muitas pessoas acham que negócios estão relacionados a rigor e análise. Mas, na melhor forma, estão muito mais ligados ao vigor da vida e à paixão do que à precisão. A intersecção entre o que existe em seu coração e em sua cabeça é o melhor que se pode fazer. Negócios hoje são parte de todos os esforços humanos. Estão no governo, na religião. Se você é autêntico, genuíno e honesto em seu propósito, haverá um retorno.

EXAME.com – Como trabalhar o conceito de propósito nas redes sociais?
Reiman - As marcas morreram porque hoje temos mídias sociais. Se associarmos a ideia de propósito a social media, teremos uma comunidade, e não uma marca. Propósito e mídias sociais, juntos, têm globalidade e velocidade suficientes para criar comunidades.

EXAME.com - Você poderia dar um exemplo disso?
Reiman – O desodorante feminino Secret, da P&G, valia 2,5 bilhões de dólares sem ter propósito algum. Construiu-se uma marca com essa valia para fazer com que mulheres não suassem mais? Isso não é consistente. Indo até a origem da marca, descobriu-se que ela foi criada nos anos 60 nos EUA, quando as mulheres começaram a ir para os ambientes de trabalho. A marca surgiu como um benefício, mas o propósito era dar às mulheres algo que elas pudessem dizer: “Isso é meu enquanto eu entro no mercado de trabalho”. Com base nesse estudo, a empresa mudou a mensagem do produto, e Secret tornou-se "o desodorante para mulheres destemidas em relação à vida". As redes sociais entraram na estratégia, e hoje Secret é a segunda comunidade que mais cresce no Facebook.

EXAME.com - Você acha que Brasil, como marca, tem um propósito consistente?
Reiman - Certamente. O Brasil é talvez o país mais feliz do planeta. Tem as melhores pessoas, culinária e ótimo clima. Não sei por que estou vivendo em outro lugar. A ideia de que não existe um propósito articulado é insano neste caso. Uma das discussões que temos aqui na BrightHouse Brasil é “por que deveríamos ter um propósito para o Brasil ou para São Paulo, ou para o Rio”. Escavar o propósito do Brasil é o mais engajado e importante projeto em que esta companhia poderia estar trabalhando.

EXAME.com - Como você enxerga o Brasil em pontos como criatividade, liderança e inovação?
Reiman - Acho que o design no Brasil é melhor do que nos EUA ou em Londres. Talvez isso aconteça porque as pessoas são mais religiosas. Religião significa conectar tudo. Os grandes designers são muito religiosos. Eles sabem que a natureza e Deus foram responsáveis por um design definitivo e se inspiram nisso. Eu vejo o Brasil como a próxima cultura a criar uma Renascença no planeta. Não vemos isso acontecer há quase 400 anos.

EXAME.com – Quando você visitou o Brasil pela primeira vez?
Reiman - Eu vim com meu pai pela primeira vez em 1969. Vi o homem chegar à lua em uma pequena TV em um bar de Fortaleza. Era muito diferente. As pessoas continuam bonitas, o clima e a comida continuam os melhores, mas ninguém sabia disso.

EXAME.com - O que mudou?
Reiman - As pessoas finalmente entenderam a importância que elas têm no planeta. Agora elas querem fazer do mundo um lugar melhor.


Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/a-publicidade-e-um-modelo-falido-diz-joey-reiman?page=1&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed. Acesso em 27 jun 2013.

domingo, 23 de junho de 2013

Dunkin Donuts dá uma lição de marketing sensorial

Promoview
2.abril.2012                    
Há muito que em cinema se fala de uma quarta dimensão que permitiria ao espectador sentir os cheiros da história. Ainda não é isso, mas a Dunkin’ Donuts misturou o olfato ao barulho enquanto contava a história, em uma ação promocional que jogou com os sentidos dos passageiros de um ônibus em Seul, na Coreia do Sul.

A história começa assim. A Dunkin’ Donuts queria levar pessoas às suas lojas também pelo café e não só pelo donuts e, para isso, decidiu acenar-lhes com o cheiro do seu café. Então, instalou nos ônibus de Seul um dispensador de aroma que era acionado cada vez que o anúncio da Dunkin’ Donuts passava na rádio.

O dispensador era ativado por um sistema de reconhecimento de voz que processava o anúncio de rádio e espalhava no ar do ônibus um leve aroma de café que reforçava a conexão sensorial à marca.

Mais de 350.000 pessoas foram expostas ao anúncio, as visitas às lojas aumentaram 16% e as vendas subiram 29%. Fim da história.


Disponível em http://promoview.com.br/mundo/184233-dunkin-donuts-da-uma-licao-em-marketing-sensorial/. Acesso em 24 abr 2012.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Seis formas de atrair mais clientes por meio das redes sociais

Rafael Arbulu
30 de Março de 2012

Redes sociais

Já faz muito tempo que as redes sociais deixaram de ser apenas um ponto de encontro entre amigos. Hoje, é muito comum ver empresas promovendo páginas e conteúdos oficiais em suas atualizações. Por isso, o Mashable separou algumas informações relevantes para que você, dono de empresa grande ou pequena, consiga ampliar a atenção que sua marca recebe na internet. São dicas simples, que exigem certo esforço, porém nada que ataque seus cofres. Confira a seguir:

Uma imagem vale mais que mil palavras

Esse ditado é bastante válido no universo das redes sociais. No próprio Facebook existem recursos que permitem tornar seu conteúdo mais "sedutor" aos olhos de quem passa por sua página. Por isso, comece a tirar fotos de elementos que sejam relacionados à sua marca. Não é incomum, por exemplo, grifes de vestuário surfista compartilharem artigos relacionados ao universo do esporte como um todo, como campeonatos e informações relevantes.

Aplicativos sociais como o Instagram facilitam bastante, além de disponibilizar ferramentas que tornam suas fotos mais atraentes aos olhos do consumidor. Sincronize suas contas de outras redes com a do Instagram e você terá uma única atualização atacando em várias frentes.

Buscas existem para serem usadas!

A melhor coisa que pode acontecer com a sua marca na internet é o usuário ir até você voluntariamente, mas quando a busca das redes sociais começam a relacionar seu nome nas primeiras páginas dos resultados, é um forte sinal de que você está no caminho certo.

Já pensou em programar buscas com termos relacionáveis à sua marca? Um festival de moda pode não ser diretamente atrelado à sua grife de roupas, mas não deixa de ser interessante para que você saiba o que os usuários estão dizendo do assunto. Se sua marca for forte ou tiver potencial para isso, é provável que você seja citado algumas vezes. Crie notícias, tweets e posts contendo o nome da sua marca associado ao evento, por exemplo. Assim, pessoas te encontrarão em meio ao assunto do momento.

Faça promoções

Uma saída interessante para que sua marca fique na cabeça das pessoas é fazer seus clientes cuidarem do seu marketing. Tudo o que você precisa é de alguma ação que os faça interagir com seus produtos de alguma forma. Em outras palavras: uma promoção.

Não é incomum vermos diversas marcas famosas fazerem promoções rápidas via Twitter (usando o recurso de retweet) ou o Facebook. Isso é o que pode ser chamado de "audiência de momento" - aquela que tem a sorte de estar online quando vem uma promoção interessante. Entretanto, existe uma forma de maximizar isso: agende previamente - e comunique - ações que contemplem consumidores com prêmios e mimos. Todo mundo gosta de ganhar um presentinho!

Não tente seguir o caminho fácil

Se existe desvantagem em marketing via redes sociais, é a volatilidade dos consumidores. Se algo irritar um cliente em potencial, ele pode e - provavelmente - vai desclassificar seu perfil oficial, além de deixar de lhe acompanhar. É fácil e ele só vai precisar de uns poucos cliques.

A dica aqui é: trabalhe de acordo com a rede em que você está logado naquele momento. De nada adianta citar diversos "arrobas" em uma atualização do Facebook. Outro cuidado é ao automatizar as postagens. Por mais cômodo que seja baixar um aplicativo e atualizar ao mesmo tempo o Facebook, o Twitter, o Instagram, Pinterest e qualquer outro, nada irrita mais um usuário que o excesso de mensagens promocionais. Tente promover seu conteúdo de forma relevante, engajando seus usuários em conversas e comentários - e respondendo a eles, sempre que puder.

Leve para o lado pessoal

Às vezes, é difícil para uma empresa responder a todos os comentários - nós sofremos com esse problema aqui no Olhar Digital, inclusive! Interação com quem compra ou aprecia seus serviços é, de longe, a sua melhor arma. A gente tenta fazer isso ao máximo, por mais que alguns fiquem sem resposta...

Dar um tom pessoal ao seu conteúdo - e mantê-lo um tema recorrente - bate aqueles recursos de mass messaging, onde você se limita a publicar várias mensagens, em vários lugares, sobre um determinado produto, e depois se esquece disso achando que o dever está cumprido. Trabalhe com seus consumidores - eles também merecem atenção. Por exemplo: usando os buscadores internos das redes sociais, sua sorveteria poderia convidar pessoas a conhecerem seu estabelecimento. Tenha sempre uma abordagem humana ao invés de marketeira: isso sempre funciona.

Promova quem te promove!

Uma consumidora está usando a bolsa da sua loja e enviou uma foto para mostrar? Deixe que o mundo saiba disso! Nada faz um cliente se sentir mais valorizado do que ver que ele próprio está figurando em sua página, sendo promovido por quem ele considera uma marca de qualidade. A grosso modo, isso pode ser entendido como uma forma de agradecer ao consumidor pelo acesso à página, pela compra de um produto. Isso faz com que as pessoas queiram se aproximar mais e mais de você.


Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/6-formas-de-atrair-mais-clientes-atraves-das-redes-sociais. Acesso em 05 jun 2013.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Como fazer sua marca se destacar no mercado

Camila Lam  
05/06/2013

Mulher usando celular

O sonho de muitos empreendedores é de que a sua marca esteja sempre em alta no mercado. “O consumidor é bem informado e está faminto por novidades, mas ao mesmo tempo está saturado de escolhas e opções”, afirma Grazielle Mendes Rangel, consultora de inovação digital e coordenadora do curso de Inovação Digital, Planejamento e Estratégia em Redes Sociais do Ibmec/MG.

Guilherme Athia, professor de marketing e gestão estratégica de marcas do Insper, explica que anunciar uma novidade ou divulgar promoções por meio do mailing, por exemplo, é uma maneira de promover a empresa. Entretanto, ele enfatiza que é preciso monitorar essas ações. “Dê a opção de a pessoa querer continuar recebendo, de forma clara, para que a pessoa se sinta prestigiada”, explica.

Com a ajuda de Grazielle, Athia e Adriano Gomes, professor do curso de Administração da ESPM, Exame.com listou cinco recomendações para pequenos empresários.

1. Foque no consumidor

Os seus clientes atuais são os melhores porta-vozes do seu produto ou serviço. “Eles comunicam a sua marca. Entregando aquilo que você se propôs a entregar, você já vai estar fazendo o seu branding”, afirma Athia.

Para Grazielle, o consumidor está preferindo marcas que descompliquem a vida dele. “Ele quer gastar muito mais tempo com experiências prazerosas de consumo”, diz. Por isso, ela afirma que a venda de qualquer produto ou serviço tem que ser ágil, investir em tecnologias e treinamento pode ser uma solução.

2. Esteja sempre atento

Hoje, as reclamações dos consumidores podem não chegar diretamente ao empresário ou responsável pelo marketing do negócio. Para Gomes, o ideal é que uma pessoa faça uma busca no site do Procon ou do Reclame Aqui para verificar se há alguma mensagem sobre a marca.

Nesses casos, a instrução é responder com informações precisas, e se for o caso, providenciar a devolução do produto ou oferecer novamente o serviço. “Isso é muito bom para a marca. Agrega valor e qualquer pessoa que navegar nesses sites lerá a resposta da empresa”, explica Gomes.

3. Inove

Uma maneira de chamar a atenção do seu público-alvo é fazer com que o cliente possa participar de eventos diferentes como oferecer uma participação na criação de um novo produto. “É trazer o consumidor para ajudar a produzir o que vai oferecer depois”, explica Grazielle.

Um restaurante pode oferecer um curso de gastronomia ou uma degustação de um novo prato, por exemplo. “É levar a a experiência do cliente para outros caminhos”, resume Athia.

4. Invista nas redes sociais

A presença das marcas nas redes sociais é fundamental porque os consumidores estão conversando sobre os produtos ou serviços nas páginas. A decisão de contratar ou não uma agência para monitorar essas informações depende do objetivo do empreendedor.

“Existem agências especializadas nas redes sociais, existem empresas que cobram muito e há outras que estão se especializando em atender PMEs”, afirma Gomes. Para Athia, é possível que o empresário cuide da gestão da marca nas redes, mas é preciso bom senso para que as mensagens não se tornem excessivas e repetitivas.

5. Olhe para dentro

Para que a empresa e a sua marca sejam referências no mercado é importante avaliar como os funcionários avaliam o negócio. Para Grazielle, uma cultura colaborativa pode agregar novas soluções na organização.

“O endomarketing é uma das formas de marketing mais baratas. Oferecer condições especiais dos serviços e produtos para funcionários e até uma extensão para familiares, por exemplo”, explica Gomes.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-fazer-sua-marca-se-destacar-no-mercado?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 05 jun 2013.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Logotipo: importante para o negócio?

Abraham Shapiro
10/05/2013

A Dako é uma importante e antiga fabricante de eletrodomésticos brasileira que decidiu recentemente mudar o logotipo da empresa. Desenvolvido por sua equipe de marketing em parceria com uma agência, o logotipo atual mudou de cor – do vermelho para o roxo – e traz agora um “sorriso”.
 A nova marca Dako

Segundo a empresa, esta nova identidade visual busca deixar a marca mais jovem e próxima da nova geração de consumidoras: a mulher moderna, jovem e que leva a vida de uma forma leve.

A empresa investiu algo em torno de R$ 4 milhões no projeto de rejuvenescimento da marca, incluindo o desenvolvimento de novos produtos e ações de marketing.

Um logotipo não é apenas um desenho. Ele é, antes de qualquer coisa, uma ideia transmitida através de uma imagem.

Em poucos dias faremos a repaginação do nosso blog Profissão Atitude (emprofissaoatitude.com.br). O  logotipo que foi desenvolvido pela designer Beatriz Boock para esta página – veja figura –  é composto pela imagem estilizada de um homem caminhando, parcialmente limitado a um quadrado de bordas arredondadas na cor amarelo-ouro.

Logotipo do blog Profissão Atitude

A ideia transmitida é a de que ele está “saindo do quadrado”, caminhando para fora das limitações, em busca de um propósito que só poderá ser realizado com atitude e impulso à ação.  O nosso logo fala sobre superação de limites atuais. Sua mensagem é: levante-se, saia em busca, caminhe, invista em si, faça da atitude a sua profissão… que é exatamente o conceito que utilizamos neste boletim diário.

O logotipo da sua empresa é importante demais. Não deve ser apenas um desenho, forma ou cores. Tem de haver um conceito a ser comunicado por meio dele.

Mas só isso não basta.

Sabe aqueles pássaros estilizados que se veem em todos os tênis, shorts e camisetas da Nike? Eles relativamente dão muito pouco valor à marca. Na verdade é a Nike que dá sentido ao símbolo do pássaro. Boa propaganda, produtos ótimos, bonitos e maravilhosamente colocados no ponto de venda.

Entrega do que se vende! Ser o que se promete ser… Isto é a força de um logotipo. Isto é a força de uma marca!


Disponível em http://www.hsm.com.br/blog/2013/05/logotipo-importante-para-o-negocio/. Acesso em 02 jun 2013.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Facebook: apenas 40% curtem alguma marca

Meio & Mensagem
Uma pesquisa realizada pela Hi-Mídia e pela M.Sense, empresa especializada em estudos sobre o mercado digital, revela que nas redes sociais os consumidores querem interagir com as marcas e não apenas ter acesso a conteúdo. O estudo, realizado entre os meses de abril e maio com 716 pessoas de todo o Brasil, revelou ainda que 87% dos entrevistados consideram que pior do que ter um problema com a marca, é tentar contato por meio das redes sociais e não obter resposta. As marcas que interagem com o usuário são a preferência de 76% dos pesquisados.

De acordo com a pesquisa, os brasileiros ainda não tem o hábito de acompanhar marcas no Facebook: apenas 40% dos usuários curte alguma marca, produto ou empresa. No Twitter, o percentual de usuários que seguem uma marca, produto ou empresa sobe para 50%, sendo que a maior parte tem como objetivo receber descontos e promoções.

O principal fator que inibe os internautas de seguir uma marca é o receio de receber mensagens publicitárias em grande quantidade, segundo 52% dos usuários do Facebook e 36% do Twitter. No total de posts do Facebook, os entrevistados afirmaram que gostariam de receber aproximadamente três posts por dia, fazendo com que a marca se mostre presente, mas sem exageros.

A pesquisa também avaliou o tipo de conteúdo que o usuário gostaria de receber pelas redes sociais. O interesse por informações, como novidades, eventos e acontecimentos, entre outros, é o mais requisitado por 96% dos usuários do Facebook e 89% dos usuários do Twitter. Em segundo lugar, 63% dos entrevistados optam por conteúdo educativo no Facebook e 68% por conteúdo publicitário no Twitter.

Influência nas compras é restrita

Quatro em cada cinco usuários do Facebook jamais adquiriram um produto ou serviço como resultado de anúncios ou comentários encontrados no site de redes sociais, mostrou uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada online com 1.032 americanos. O resultado comprova ainda que 34% dos usuários do Facebook dedicam menos tempo ao site agora do que há seis meses.

Um estudo do grupo de pesquisa eMarketer, desenvolvido em fevereiro desse ano, mostrou que o Facebook tem desempenho pior do que e-mails ou marketing via mala direta no que tange a influenciar as decisões de compra dos consumidores.  

terça-feira, 29 de maio de 2012

Como as cores ajudam nos resultados da sua empresa

 Imóvel Web
A cor, quando bem utilizada, pode auxiliar na formação de uma identidade visual de uma marca. Há muito tempo já foi derrubado o mito de que o ambiente corporativo devia ser feito de branco, bege ou cinza para dar "credibilidade". Pelo contrário. Um pouco de cor, seja na parede, no estofado ou mesmo na escolha do lustre pode transmitir ousadia, segurança e personalidade.

Mas é preciso cuidado!  Ao mesmo tempo que a cor pode ajudar uma marca, ela pode derrubá-la, uma vez que elas transmitem emoções e uma escolha errada pode ser um inimigo silencioso. Por isso a importância de escolher bem a cor.

Primeiramente é preciso escolher a cor de acordo com quem ocupará o ambiente que está sendo criado. A decoração de uma sala de espera, onde passam milhares de pessoas, pode e deve ser diferente da sala do diretor da empresa.

O próximo passo é definir que sentimento transmitir com aquela cor. Na sala de espera, pode ser a calma, a paciência, enquanto na sala do diretor poderia ser a personalidade, a dureza de decisões. É importante ainda definir se a cor estará explícita, em uma parede, ou ainda nos detalhes, no lustre, no rodapé, em uma poltrona.

As cores e seus significados

Azul - Expressa uma disposição ao lado emocional e intelectual. É a cor dita como preferida pela maioria das pessoas. Pode trazer serenidade e universalidade, mas deve ser usada com moderação, pois pode tornar o ambiente deprimente ao longo do tempo. Tem ligações com temas como confiança, responsabilidade e segurança, além de tranquilidade.

Vermelho - Traduz força, sensualidade, perigo e agressividade. Sempre sentimentos que não passam despercebidos. Uma parede vermelha diz muita coisa. Alguns estudos indicam que a visão da cor estimula reações cerebrais e corporais, como a aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração. É uma cor com boa aceitação pelo público jovem. Em uma empresa deve ser usada com parcimônia.

Verde - É uma boa cor para o ambiente de trabalho. Traz a sensação de repouso, sem o caráter depressivo. Na medicina é vista como a cor da cura. Não transmite alegria, nem tristeza, nem paixão.

Amarelo - Está vinculado a sensações como calor, alegria, otimismo e claridade.

Laranja - Uma cor bastante viva e em certo aspecto até infantil, mas também pode tornar o ambiente depressivo ao longo do tempo.

Rosa - O impacto varia conforme a tonalidade: tons mais fortes de rosa evocam diversão, juventude e energia. Já os mais claros têm um ar romântico e suave.

Marrom - É associado à sujeira e negatividade. É preciso ser usado com bastante moderação no ambiente comercial.

Preto - O preto é a ausência de cor. Pode ser ligada a temas como a morte, mas também pode trazer classe e força a um ambiente quando bem utilizada. Carrega seriedade, poder, sofisticação, elegância e sedução.

Branco - O branco é a junção de todas as cores e pode servir de contraste. Remete à simplicidade, clareza e pureza.

sábado, 21 de abril de 2012

O que fazer para manter as vendas após o período de férias e liquidações?

Fernando Cymbaluk
Passado o Carnaval, a temporada de férias de verão termina de vez. Pela frente, um período cruel para os varejistas, segundo a revista Inc. A temporada de inverno que desponta trará frescor para as vitrines. Mas antes, nos meses que se espremem entre as duas estações climáticas mais fortes, um limbo das compras faz o empresário quebrar a cabeça tentando encontrar formas de manter as vendas em um bom patamar.

Esse tempo de incerteza  pode ser aproveitado para arriscar e experimentar. Por que não? Confira abaixo algumas  dicas  preparadas pela revista Inc.

1 – Cultive a identidade de sua marca: nada melhor do que uma pausa no turbilhão da temporada de férias para reparos na imagem do negócio. Não importa se é um café, um lava rápido ou uma empresa de limpeza de carpetes; a criação de uma imagem é vital quando você está competindo por consumidores. Comece agora a deixar seu negócio atraente para a próxima temporada de férias.

2  -   Faça propaganda de graça: há especialistas que orientam  os empresários a não cortarem  o orçamento com publicidade. O conselho é verdadeiro, desde que não  haja outros meios para angariar clientes - o que é pouco provável hoje em dia. Procure publicidade para seu negócio, mas publicidade gratuita! Você pode conseguir em jornais de bairro, a partir de parcerias com os comerciantes e, é claro, no Facebook e cia.

3  -  Renove seu serviço ao cliente: revisão e renovação são os lemas nesse período. Analise como tem sido o contato da empresa com os consumidores. Lembre-se que a personalização do atendimento tem ganhado importância no mercado.

4  -  Jogue com a regra do 80-20: também conhecida como Princípio de Pareto, a dita “lei” afirma que 20% dos produtos respondem por 80% das vendas de um negócio de varejo. O problema é que você não consegue identificar quais produtos serão os mais vendidos se não arriscar colocá-los à venda.

O período de atividade mais lenta pode ser usado para testar a venda de alguns itens. Ofertas e experimentos com preços maiores ou menores do que o habitual podem ser utilizadas para ver o que funciona.

Deriva dessa regra o corolário de que 20% dos clientes representam 80% dos lucros. Identificar este grupo é importante para você concentrar sua gama de produtos e maximizar as vendas.

5  -  Agora, hora de lidar com os outros 80%: que tal arriscar menores margens de lucro? Os clientes compram mais quando o preço está abaixo do praticado pelos grandes varejistas. Margens mais baixas podem valer a pena pelo aumento nas vendas. Além disso, você pode conseguir uma maior retenção de clientes.

Uma ideia dada pela Inc. é aproveitar os sites de venda e leilões on-line. Essa pode ser uma forma de sua loja obter novos clientes.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Marketing sensorial: use-o a seu favor!

Janaína Colpani 
Não é totalmente persuasivo passar em frente a uma padaria e sentir aquele cheirinho de pão sendo assado? A fome vem, o sanduíche se constrói na nossa imaginação, a manteiga derrete em cima do pãozinho, a geléia escorre e te lambuzam as mãos, a boca começa salivar e você está totalmente vulnerável a comprar o pão.

Os aromas, o paladar, os sons, a temperatura, o visual. Todos esses fatores colaboram para que o cliente associe alguns momentos com a marca. O marketing sensorial é uma ferramenta que esta sendo bastante utilizada, mas muitas das vezes acontece de forma incorreta.

O consumidor deve associar a marca a sensações positivas. A música ambiente que esta tocando é a que seu público gosta? Você seleciona o que vai ser tocado ou deixa o dia inteiro na mesma estação rádio? As cores do ambiente são agradáveis? Tem ligação com a sua marca? O que ela quer passar? É contemporânea ou de época? Extrovertida ou introspectiva? Você já deu, por exemplo, um copinho de vinho para ele degustar? E a temperatura? Está agradável? Já pensou nisso…?

Temos que aliar os sentidos do consumidor ao que desejamos que ele sinta pela marca. Assim as lembranças serão positivas, as compras serão maiores e melhores e a divulgação boca-a-boca que ele fará vai aproximar futuros consumidores.

Observe a tabela com dicas para cada sentido:


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Dez passos para acabar com a sua marca nas redes sociais

Cris Simon
Não é novidade que as mídias sociais assumiram um papel fundamental na comunicação de marcas e consumidores e, assim como seu grande alcance pode jogar uma marca ao topo das discussões por uma campanha de sucesso, também pode mandar o trabalho de muito tempo para o espaço por causa de algo que parecia ser um detalhe.

As gafes online já provocaram processos judiciais, má reputação, perda de seguidores e consumidores e - no melhor dos casos - constrangedores pedidos de desculpas em público.
Com a colaboração de Marco Gomes, criador da boo-box, fizemos uma lista de erros e escorregões que podem causar má impressão e denegrir a imagem de uma marca no ambiente online - e fora dele. Veja quais são eles.

1 Fazer spam
Mensagens automáticas e genéricas irritam os seguidores, que se sentem "falando" com uma máquina. O mesmo vale para o envio de e-mails não autorizados e scrips para conseguir seguidores. Se você quer a atenção e o respeito de seus consumidores, seja autêntico e transparente.

2 Entrar em discussões polêmicas
Rebater ou discutir temas polêmicos em redes sociais pode prejudicar uma marca se ela ainda não possui um posicionamento claro, público e conhecido dos consumidores. Isso não significa que se deve ficar em cima do muro, mas que é preciso ter cuidado. É mais fácil escorregar quando não se conhece o caminho.

3 Demorar para atualizar perfis
Perfis desatualizados causam impressão de atraso e descuido. Nas redes sociais, é preciso estar presente e ser ágil nos feedbacks. Faça um planejamento para atualizar seus perfis pelo menos uma vez por dia ou desative-os. Ficar no "semanalmente" ou "mensalmente" é saia justa.

4 Fazer um post a cada 5 minutos
"As pessoas normalmente pecam mais na falta do que no excesso, mas os dois são prejudiciais", diz Marco Gomes. "Atualizar diariamente" não signfica inundar a timeline de seus seguidores com mensagens. Tenha cuidado com isso.

5 Tropeçar na língua
Erros ortográficos são feios em qualquer lugar. Leia mais de uma vez com atenção e sempre revise um texto antes de publicá-lo. Melhor evitar "CAPS LOCK".

6 Priorizar feedbacks negativos
"Os feedbacks negativos são tão importantes quanto os positivos. Um erro muito comum é ver o problema de uma pessoa como prioridade e tratá-la diferente por isso", explica o criador da boo-box.

"Você não precisa dos feedbacks negativos em público. O importante a fazer é demonstrar a essa pessoa o melhor caminho para ter seu problema resolvido", diz. "Além do mais, seu perfil não precisa se tornar um SAC. Toda vez que uma pessoa reclama e você resolve pela rede social, está condicionando seus clientes a fazerem reclamações públicas."

7 Não ter conteúdo interessante
Os perfis em redes sociais devem ser reflexo da identidade de marca. Faça promoções, divulgue condições especiais de compra e pagamento, mas também aproveite para ter conteúdos relevantes sobre o universo que rodeia sua marca e está presente no cotidiano de seus clientes.

8 Fazer críticas a concorrentes
"Esse é um ponto muito delicado. Aqui no Brasil temos uma restrição grande a citações de concorrentes. Isso pode ser quebrado nas redes sociais, mas deve ser feito com elegância", diz Marco Gomes. Criticar concorrentes e ser arrogante em relação a outras marcas do mesmo segmento pode chamar ainda mais atenção para a concorrência.

9 Responder de forma rude
Ser rude quando um cliente fala mal de seu produto só piora a situação. Tente entender qual é a razão do descontentamento e ajudar no que for necessário, mas jamais use ironia ou duplo sentido para tentar convencer seu cliente de que ele está errado.

10 Ter uma linha de comunicação confusa
Gírias, palavrões e linguagem culta demais serão deslizes se não estiverem de acordo com a linha de comunicação da marca. Por isso não podem ser generalizados como grandes causadores de problemas. Conheça seu público e saiba como ele se comunica para impactá-lo sem constrangimentos.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Messi, uma marca com retorno garantido

Felipe Turlão
O jogador argentino Lionel Messi, craque do Barcelona, foi eleito pela terceira vez consecutiva como Melhor Jogador do Mundo pela Fifa, em votação feita pelos treinadores das seleções afiliadas. O resultado foi anunciado nesta segunda-feira, 9.

O valor de mercado do jogador é estimado em US$ 100 milhões pela Pluri Consultoria. Para efeito de comparação, seu companheiro de clube Xavi, que também concorreu ao prêmio da Fifa, é avaliado em US$ 45 milhões. O brasileiro Neymar vale US$ 50 milhões. Mas além de brilhar em campo, Messi tem agregado valor às marcas que o patrocinam. 

Seu principal contrato é com a Adidas, cujo valor é escondido a sete chaves. Outros apoiadores são Pepsi, Herbalife, Dolce&Gabbana, Audemarks Piquet, Chery, Air Europa e EA Sports, esta últimoa a marca mais recente a fechar acordo. Para elas, Messi traz valor primeiro pelo brilho e pelos resultados em campo, mas também pelo comportamento fora das quatro linhas. 

Messi não é alheio a confusões e declarações polêmicas. O acesso ao atleta é bastante restrito e consta-se que ele falou com a imprensa apenas uma vez em 2011 durante as coletivas do Barcelona. Ao invés de ficar exposto, Messi se comunica por outros meios, como a Messi TV, que traz conteúdos exclusivos, como declarações e matérias sobre a vida do argentino. O Barcelona também possui uma TV com conteúdo exclusivo. Recentemente ela mostrou a foto tirada após a perda do título da Copa do Rei para o Real Madri, em que Messi aparece desconsolado. Melhor assim do que expor a tristeza em entrevistas, segundo o raciocínio do clube e do atleta.

A marca Messi é gerida pela Leo Messi Management, SL, que cuida dos patrocínios, desenvolvimento de produtos com a marca Messi, comunicação do atleta e projetos de marketing esportivo. Quem está à frente dos negócios é o pai de Messi, Jorge, presidente da empresa, além de Rodrigo, seu irmão mais velho, assessor de comunicação. Messi criou também a Fundação Leo Messi que, em parceria com outras entidades, tem a missão de gerar oportunidades iguais para todas as crianças. 

domingo, 22 de janeiro de 2012

Relacionamento é o ponto chave nas estratégias digitais

Felipe Morais
Um conceito que sempre venho defendendo é que o relacionamento é a chave de sucesso para estratégias digitais. E ao ler estudos de mercado que mostram dados como “50% das pessoas compram de lojas que confiam” e que “18% das pessoas seguem as marcas que consomem”, começo a ver que não estou tão errado assim.

Vários são os motivos que fazem uma pessoa seguir uma marca, porém eu acredito que o maior deles é o poder que as redes sociais têm de gerar uma conversa – relacionamentos são baseados em confiança e conversas.

Sites, redes sociais, blogs, mobile, games… são vários os pontos de contato que o consumidor tem disponíveis para se relacionar. E é lá que as marcas têm que estar.

Nem sempre as vendas são feitas apenas na loja. Não adianta ter apenas uma loja virtual e acreditar que terá vendas com certeza. Se fosse assim, a taxa de rejeição (pessoas que entram no site e saem sem converter) não seria de 98% para o e-commerce no Brasil. Falta o relacionamento, o entendimento, as conversas com o público. As marcas colocam produtos, anunciam e falam, mas não ouvem.

Baseado nessa presença, em ouvir, em pensar menos em vendas e mais em entender o consumidor, um case bem interessante é o portal Mulher 360, do Walmart. Assim como existe o Saraiva Conteúdo, o foco aqui não está em vendas e sim em gerar conteúdo que possa gerar um relacionamento, um entendimento de público e aí sim, vendas. O foco do portal é a mulher.

Hoje, a mulher já representa quase 55% das vendas online. Em 2009 as mulheres representavam apenas 40% e o poder de decisão delas está cada vez maior. Com ticket médio de R$ 475,00 e comprando livros e DVDs em primeiro lugar e eletrônicos em segundo (segundo pesquisa da SophiaMind) o poder da mulher hoje cresceu muito. E mulheres, por histórico, valorizam muito mais o relacionamento e a afetividade do que o homem. Basta ver em pesquisas sobre casamentos o quanto as mulheres dão mais importância do que os homens.

Segundo matéria do site da revista Exame, o foco desse portal não está nas vendas. Para alguns, isso pode parecer um absurdo, infelizmente. Para mim – e acredito que para muitos que trabalham com internet – é uma proposta interessante e mostra que a marca está entendendo a web além das vendas. Espero essa ser uma tendência forte em 2012.

O portal irá abordar questões sociais das mulheres, como seu papel no mercado de trabalho, economia, empreendedorismo, saúde, carreira entre outros assuntos. O site vai também abrir espaços para mulheres contarem as suas histórias com entrevistas e depoimentos. O conteúdo não tem nada de muito inovador – ao primeiro momento – mas como diria Alexandre Santos, ex-locutor da TV Bandeirantes “é disso que o povo gosta”.

As pessoas gostam de saber de história de pessoas comuns, que são como elas. Trazer a comunicação para a realidade da vida do consumidor. E claro, o projeto terá outros pontos de contato, como o Twitter e Facebook.

Aqui cabe mais um conceito que aprendi com o grande Marcelo Sant’Iago: as estratégias de comunicação continuam as mesmas, o que muda é a forma como nos relacionamos com as pessoas. Tá aí um case que vai nos mostrar isso. 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Anote aí 62: Marca; Especialistas; Classe C; Neuromarketing; Financeiro

PARENTE, Milena. A sua marca está protegida? Em 2010 a criação de CNPJs cresceu 101% em relação ao ano anterior. Mas será que todas essas novas empresas solicitaram a exclusividade da sua marca? O registro dá a vantagem de usá-la em todo o território nacional para identificação, tanto de produtos quando de serviços na sua área de atuação. Gestão & Negócios, nº 32, pp. 72-75.


FREITAS, Tatiana. Os novos especialistas Expansão das classes A e B no país estimula a prestação de serviços sofisticados; de ‘sommelier de atum’ a veterinária ‘comportamentalista’, tendência é personalizar o atendimento. Folha de S. Paulo, 31 de julho de 2011, Caderno Mercado, p. B3.   


NAVARRO, José Gabriel. Classe C, vírgula Melhor seria falar em classes C, no plural, sugere pesquisa inédita sobre renda popular. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1474, 29 de agosto de 2011, p. 42.


MEDEIROS, Elaine. Adivinhe o que o consumidor está pensando Que tal saber o que se passa na cabeça do seu cliente, segundos antes de ele decidir o que vai comprar? O neuromarketing pode ajudar. Consumidor Moderno, nº 161, agosto de 2011, pp. 128-131.


CERBASI, Gustavo. Dê utilidade aos controles financeiros O empreendedor não precisa ser contador ou economista, mas deve aprender a analisar os relatórios para poder questionar as possíveis alterações nos indicadores, que são as medidas da saúde do negócio. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 272, setembro de 2011, p. 108.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Como medir o ROI nas mídias sociais

Nei Grando
Muitas empresas já estão as mídias sociais para melhorar o relacionamento com seus clientes, expandir a sua marca, aumentar suas vendas e criar mais um canal de comunicação com seus clientes. Entretanto para que as ações de marketing em mídias sociais possam ser avaliadas em termos de retorno é necessário que se avalie o impacto estas ações de marketing digital estão causando. Medir o retorno das ações de marketing nas mídias sociais não é impossível, mas é complexo porque muitos elementos que precisam ser avaliados são difíceis de monitorar. Tanto assim que, de acordo com uma pesquisa realizada em pela Mzinga and Babson Executive Education, 84% dos profissionais pesquisados não mediam o ROI de suas campanhas em Mídias Sociais.


O cálculo do ROI nas mídias sociais

Como uma fórmula padrão, o cálculo do ROI é muito básico, ROI = (X – Y) / Y, onde X é o valor final e Y é o seu valor inicial. Exemplificando, se você investir R$ 5,00 e receber de volta R$ 20,00, o ROI é (20-5) / 5 = 3 vezes o seu investimento inicial.

No sentido financeiro, o ROI é medido exclusivamente no contexto de Reais (R$) e centavos, no entanto, os princípios podem realmente se aplicar a qualquer tipo de investimento, monetários ou não. Ações como trocas de links ou banners também podem ter o seu ROI avaliado pelos parâmetros acima expostos.

Definindo as metas das ações de marketing em mídias sociais

Ter metas e linhas de base concretas é fundamental para calcular o retorno sobre o investimento. Então antes de sair medindo e monitorando seus retornos de mídia social, você precisa ter uma idéia clara do que é que você quer realizar.

Depois de ter suas metas definidas, você precisa medir a linha de base antes de iniciar ou alterar a sua estratégia de mídia social. Por exemplo, se seu objetivo é aumentar a menção de sua empresa nas mídias sociais, para medir o ROI de ações tomadas em direção a esse objetivo, você precisa saber onde você está agora. Você não pode avaliar com precisão o ROI, sem uma linha de base.

Embora as métricas ≠ de ROI, métricas web tradicionais, como a contagem de tráfego, número de comentários, seguidores do Twitter, os fãs do Facebook, etc., são um importante componente para o cálculo de ROI.

O truque é não confiar apenas em números, mas para onde os números nos conduzem. Por exemplo, como o aumento de visitantes do site se correlaciona com o aumento das vendas? Existem pessoas que encontram o seu site a partir do Twitter ou do Facebook, em seguida, clicam em suas páginas de produtos ou vão para a seção de comércio eletrônico do seu site? Esse é o tipo de dado que você deve procurar.

Disponibilizando os dados das ações de marketing nas mídias sociais

Depois de ter definido a sua base, você precisa tomar as métricas de suas ferramentas de monitoramento e ver como elas se correlacionam com mais vendas, mais retenção de clientes, ou outros objetivos traçados.

Se a sua medição final é de vendas, verifique se elas vieram das suas campanhas de mídia social, por exemplo: olhe para o seu nível de vendas e verifique se aumentou, olhe para o número de referências ao seu site de comércio eletrônico (supondo que você pode controlar esses dados) a partir de seu site ou o Twitter, ou o número de cupons usados que foram dados em uma campanha no Facebook.

Você vê alguma tendência? O tráfego até a sua loja virtual aumentou depois da postagem no Facebook? E sobre o Twitter? O tráfego da loja correlaciona-se com mais vendas quando se avalia os mesmos dados? Será que uma análise de sentimento no Twitter conduz a mais vendas ou mais visitas?

Encontrar tendências e segui-las de volta para seu ponto de origem é a chave para a medição de ROI.

“Por que estamos tentando medir a mídia social como um canal tradicional? A mídia social toca em todas as facetas do negócio e é mais uma extensão da boa ética empresarial.” – Erik Qualman