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sábado, 1 de março de 2014

Estudo exibe as várias faces da classe média

Roseani Rocha
19 de Fevereiro de 2014
A classe média, até então vista de forma homogênea foi segmentada por estudo da Serasa Experian e Instituto Data Popular 
Após um ano de estudos em conjunto, a Serasa Experian e o instituto Data Popular, especializado na classe C, avaliaram esta população em detalhe para determinar perfis que possam colaborar com ações mais segmentadas para este público, até então visto de maneira homogênea por anunciantes, agências de marketing e mesmo pelo poder público.

As empresas afirmam que a chamada nova classe média é composta por 108 milhões de pessoas que consumiram o equivalente a mais de R$ 1,17 trilhão em 2013, sendo responsável, ainda, por 58% do crédito movimentado no País. O estudo Faces da Classe Média avaliou essa faixa social sob 400 variáveis, considerando aspectos geográficos, demográficos, creditícios e comportamentais.

O resultado foram quatro grandes perfis: Batalhadores, Experientes, Empreendedores e Promissores. Confira abaixo o resumo de cada um deles:

Batalhadores – Representam a maior fatia da população da classe C (39% ou 30,3 milhões de pessoas), têm em média 40 anos e 48% deles concluíram o ensino fundamental. Os solteiros predominam: são 72%, sendo que 49% deles trabalham com carteira assinada e 41% usam a internet. Para os Batalhadores, o emprego é visto como fonte de estabilidade e meio para a realização de sonhos e desejos. Também veem o estudo como fonte de ascensão social. Este grupo, que consome R$ 388,9 bilhões, é um dos grandes usuários do crédito, para itens como a aquisição da casa própria ou reforma. Seus produtos e serviços de desejo em 2014 são viagens de avião nacionais, móveis, máquina de lavar, TV (plasma, LCD ou LED), imóvel e carro.

Experientes – Têm idade média de 65 anos e representam 26% da classe média (20,5 milhões de pessoas). Aqui, 36% são profissionais autônomos, 41% são viúvos e só 7% acessam a internet; 59% têm ensino fundamental e 31% não receberam educação formal. Temendo depressão e preconceito dos mais jovens e para manter seu padrão de consumo, esse grupo busca manter-se no mercado de trabalho. Eles movimentam R$ 274 bilhões e têm como alvo para este ano a aquisição de viagem de avião nacional, móveis, geladeira, máquina de lavar e TV (plasma, LCD ou LED).

Empreendedores – O menor e mais arrojado grupo dentro do escopo da pesquisa; representa 16% da população analisada (11,6 milhões de pessoas), consome média de R$ 276 bilhões. Trata-se de uma faixa social mais escolarizada – 42% estão cursando ou já concluíram o ensino médio e 19%, o superior. Com idade média de 43 anos, 43% têm carteira assinada e 60% utilizam a internet. Este grupo busca conciliar o trabalho como sustento ao gosto pela atividade que exercem. Entre seus planos para 2014 são destaques viagem ao exterior, móveis, notebook, tablet, TV (plasma, LCD ou LED) e carro.

Promissores – São 19% dos pesquisados (14,7 milhões) e jovens com idade média de 22 anos; 95% são solteiros, 59% concluíram ensino médio e 57% têm emprego com carteira assinada. A maioria (72%) usa a internet, mas ao que indica o estudo, não para pesquisas sobre finanças pessoais: 51% admitiram se descontrolar financeiramente, já tendo enfrentado apertos e endividamento. Seu consumo é de R$ 230,8 bilhões e para este ano pretendem gastar com academia de ginástica, faculdade, cursos profissionalizantes, móveis, notebook, smartphones, carros e motos.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2014/02/19/Estudo-exibe-as-varias-faces-da-classe-media.html. Acesso em 01 mar 2014.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

19% dos jovens brasileiros são “nem-nems”, segundo OIT

Ana Cristina Campos
13/02/2014
O relatório Trabalho Decente e Juventude na América Latina: Políticas para Ação, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostra que 21,8 milhões dos latino-americanos entre 15 e 24 anos não estudam, nem trabalham, o que representa 20,3% dos jovens.

Destes 21,8 milhões denominados nem-nem, 30% são homens e 70%, mulheres, diz o relatório, divulgado nesta quinta-feira (13) pela OIT.

Aproximadamente 25% desses jovens (5,25 milhões) buscam trabalho; mas não conseguem, 16,5 milhões não trabalham, nem buscam emprego e cerca de 12 milhões dedicam-se a afazeres domésticos. Mulheres jovens constituem 92% desse grupo.

Cerca de 4,6 milhões de jovens são considerados pela OIT o “núcleo duro” dos excluídos, pois representam o maior desafio e estão sob risco de exclusão social, já que não estudam, não trabalham, não procuram emprego e tampouco se dedicam aos afazeres domésticos.

Os países com maior percentual de jovens nem-nem são Honduras, com 27,5%, Guatemala, com 25,1%, e El Salvador, com 24,2%.

Os países com menor percentual são Paraguai, com 16,9%, e Bolívia, com 12,7%. No Brasil, 19% de jovens não trabalham, nem estudam.

O relatório da OIT destaca positivamente o fato de que, apesar de as estatísticas laborais não serem alentadoras, a porcentagem de jovens que somente estudam aumentou de 32,9%, em 2005, para 34,5%, em 2011.

“Não há dúvida de que temos a geração mais educada da história e, por isso mesmo, é necessário tomar as medidas apropriadas para aproveitar melhor seu potencial e dar-lhe a oportunidade de iniciar com o pé direito sua vida laboral”, disse a diretora regional da OIT para a América Latina e Caribe, Elizabeth Tinoco.


Disponível em http://exame.abril.com.br/economia/noticias/19-dos-jovens-brasileiros-sao-nem-nems-segundo-oit. Acesso em 20 fev 2014.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

54% dos brasileiros formam a classe C, afirma Serasa

Estadão
18/02/2014
Se a classe C brasileira fosse um país, seria o 12º mais populoso do mundo e o 18º em consumo. Viagens, eletrônicos e móveis para a casa estão no topo da lista de desejos deste grupo, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 18, pela Serasa Experian e pelo instituto Data Popular. Formada por 108 milhões de pessoas que gastaram R$ 1,17 trilhão e movimentaram 58% do crédito no Brasil no ano passado, a classe C brasileira representa hoje 54% da população do País e em 2023 a estimativa é de que essa fatia suba para 58%, chegando a 125 milhões de pessoas. Em 2003, esse grupo representava 38%.

O estudo considera classe média a família com renda mensal per capita de R$ 320,01 a R$ 1.120 e apresenta quatro perfis do consumidor: os "batalhadores" formam o maior grupo e são os que mais consumiram em 2013: R$ 388,9 bilhões. Os idosos "experientes" da classe C gastaram R$ 274 bilhões, mais que os jovens "promissores", que consumiram R$ 230,8 bilhões. Os "empreendedores" são a menor fatia, mas têm maior renda per capita e gastaram R$ 276 bilhões.

Mais de 30 milhões de pessoas se enquadram na categoria dos "batalhadores" e representam 39% da classe C. A média de idade é de 40,4 anos. A maioria é solteira (72%) e quase a metade tem carteira assinada (49%) e ensino fundamental completo (48%). O emprego é visto por eles como o caminho para a estabilidade e o estudo como oportunidade de ascensão social dos filhos.

Mesmo aposentados, os "experientes" continuam no mercado de trabalho para manter o padrão de consumo. O grupo com idade média de 65,8 anos é o que menos acessa a internet (7%). Dos 20,5 milhões de "experientes", 41% são viúvos, 36% autônomos e 90% chegaram apenas até o ensino fundamental.

O grupo dos "promissores" é o mais jovem e o mais conectado, o qual representa 19% da classe C, com idade média de 22,2 anos. Do total de 14,7 milhões, 95% são solteiros, 72% acessam a internet e a maioria tem ensino médio completo (59%) e emprego com carteira assinada (57%). Eles veem no crédito a oportunidade de melhorar de vida, mas 51% admitem já ter pedido o controle das contas.

Os "empreendedores" formam o menor grupo, mas têm mais escolaridade e maior renda per capita. Representam 16% do total, com 11,6 milhões de pessoas e idade média de 43 anos. Mais da metade (60%) acessa a internet, 43% têm carteira assinada e 19% concluíram o ensino superior.

Atualmente, a maior parte da classe C vive na região Sudeste (43%), seguida por Nordeste (26%), Sul (15%), Centro-Oeste (8%) e Norte (8%).


Disponível em http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/02/54-dos-brasileiros-formam-classe-c-afirma-serasa.html. Acesso em 20 fev 2014.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

São Paulo aprova publicidade nos pontos

Barbara Sacchitiello
16 de Dezembro de 2013
Campanha da empresa usava uma suposta declaração de amor para provar o potencial do meio 
O primeiro ano de retorno do mobiliário urbano à cidade de São Paulo teve uma repercussão positiva, de acordo com avaliação da Ótima, empresa responsável pela instalação e administração dos novos abrigos de ônibus da cidade.

Uma pesquisa encomendada pela empresa ao Instituto Datafolha aponta que 89% das pessoas admitem que a propaganda exposta nos pontos e ônibus chama a atenção e que 85% dos entrevistados aprovam que tais espaços urbanos exibam publicidade. Ainda de acordo com a pesquisa, 30% das pessoas declarou lembrar-se de pelo menos alguma das campanhas exibidas nos abrigos durante este ano. O Datafolha ouviu 540 pessoas na cidade de São Paulo, entre os dias 8 e 10 de novembro de 2013.

Para fortalecer a imagem do mobiliário como mídia, a ótima fez uma campanha misteriosa, espalhando cartazes com uma suposta declaração de amor assinados com o apelido de “Môzi”. A ideia da campanha era justamente provar o quão forte o mobiliário urbano é para a difusão de mensagens. “A pesquisa mostra que a campanha “Volta Mari” obteve 8% de lembrança espontânea das pessoas que conhecem os abrigos, valor maior que a média de recall das top 10 campanhas de TV , segundo parâmetros Datafolha. Esse resultado é muito expressivo em apenas uma semana de exposição”, comenta Alessandra Caramico, diretora de Marketing da Otima. 



Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2013/12/16/Sao-Paulo-aprova-publicidade-nos-pontos.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mmbymail-geral&utm_content=S%E3o+Paulo+aprova+publicidade+nos+pontos. Acesso em 09 fev 2014.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Mais da metade das crianças usa Facebook

Meio & Mensagem
27 de Janeiro de 2014
 
Um levantamento sobre a presença infantil nas redes sociais mostrou que mais da metade, 54%, dos brasileiros entre seis e nove anos tem perfil ativo no Facebook. A taxa nacional é 16% maior do que a dos demais países consultados.

Como a rede social estabelece a idade mínima de 13 anos para o cadastro de novos usuários, compreende-se que todas as crianças com idade inferior a essa que criaram uma conta no Facebook alteraram sua data real de nascimento para serem aprovadas pelo sistema.

Para a pesquisa da AVG, empresa de cibersegurança, foram realizadas entrevistas online com 5.423 pessoas em nove países. As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo nesta segunda-feira, 27.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/27/Mais-da-metade-das-criancas-usa-Facebook.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_content=criancafb&utm_campaign=links?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_content=criancafb&utm_campaign=links. Acesso em 30 jan 2014.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Facebook perde adolescentes e vê público envelhecer, diz estudo

Olhar Digital
16/01/2014
Uma pesquisa divulgada hoje pela consultoria iStrategy conclui o que muita gente já sabe: a chegada dos pais e familiares no Facebook tem causado o desinteresse crescente dos jovens pela rede social, que têm deixado a plataforma em busca de alternativas.

O número de internautas entre 13 e 17 anos que usam a rede social nos Estados Unidos diminuiu 3,3 milhões nos últimos três anos; passou de 13,1 milhões em 2011 para 9,8 milhões em 2014. Segundo consultoria, o objetivo da pesquisa é atestar o envelhecimento do público, e não necessariamente provar sua migração para outros sites de relacionamento.

Entre os usuários nos Estados Unidos, o público que mais cresceu tem idade acima de 55 anos. A categoria passou de 15,5 milhões de usuários para 28 milhões, o que significa crescimento de 80,5%. Em 2012, a faixa etária mais popular naquele país era formada por internautas entre 18 e 24 anos. Hoje, o posto é ocupado pelo público com idade entre 34 e 54 anos.

O outro lado

Mark Zuckerberg discorda da análise, que de tempos em tempos desponta na mídia especializada. Citando estatísticas próprias, o dono do Facebook negou em julho do ano passado que a rede tenha perdido apelo junto aos jovens, em especial por causa da ascensão do aplicativo Snapchat, utilizado em sua maioria por adolescentes.


Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/noticia/facebook-perde-adolescentes-e-ve-publico-envelhecer-segundo-estudo/39804. Acesso em 16 jan 2014.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Classe C adquire novos hábitos

Página 20
05-Jan-2013
 

Uma nova classe média despontou nos últimos anos. Denominada classe C. A poderosa classe está presente cada vez em mais setores da economia. Um levantamento do IBGE mostra que, só no ano passado, 27 milhões de pessoas deixaram as classes D e E para fazer parte da C. Essa parcela da população vem consumindo produtos que antes eram exclusividade de outros grupos.

“Nos últimos oito anos, foi se desenhando um cenário em que cerca de 40 milhões de pessoas passaram do salário mínimo para uma posição entre quatro e 10 salários mensais”, observa Raimundo Cláudio, professor do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Acre (Ufac). “Esses brasileiros, que pertenciam à classe D, se beneficiaram, sobretudo, da estabilidade econômica que o país alcançou.”

Além disso, outras 230 mil deixaram a classe média e entraram nas classes mais ricas (A e B). Com isso, em 2011, a maior parte da população (54%) já fazia parte da classe C. Isso representa uma mudança em relação ao verificado em 2005, quando a maioria (51%) estava nas classes D e E, segundo dados da pesquisa Observador Brasil 2012, feita pela empresa Cetelem BGN, do grupo BNP Paribas, em parceria com o instituto de pesquisas de mercado Ipsos Public Affairs.

A massa de pessoas que pertencem à classe C no Brasil (com renda mensal entre R$ 1.750 e R$ 7.500) era, em 2003, de 65,9 milhões, tendo pulado para 105,4 milhões em 2011 – uma alta de quase 60%. Para 2014, esse número, segundo dados da Fundação Instituto de Administração (FIA), deverá chegar a 118 milhões. O papel da nova classe média é tão importante, que ela já é capaz de sustentar o crescimento do consumo no país.

“O que se vê é que os novos consumidores estão comprando itens antes impensáveis. Eles estão sabendo aproveitar as promoções que o mercado oferece”, diz o coordenador do curso de economia da Ufac, Robinson Braga.

A demanda potencial da classe C é, inclusive, maior que a de todas as outras classes somadas, a qual deve alcançar 9,5 milhões de imóveis até 2016. O fenômeno se explica pela migração prevista de mais famílias das classes D e E para a C.

Segundo dados do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi/SP), a classe C representa hoje 80% dos consumidores que pretendem comprar uma casa, 69% dos que esperam adquirir um apartamento e 86% dos que têm expectativa de se tornar donos de um terreno.

Diante da nova realidade e dispostas a fazer bons negócios, construtoras que antes se concentravam em imóveis de alto padrão começaram a cortejar a nova classe média, oferecendo produtos adequados a esse nicho de mercado.

Classe C invade mercado de viagens, hotéis e resorts

A classe C vem consumindo produtos que antes eram exclusividade de outros grupos. Exemplo é o setor de viagens. Resorts de luxo no Nordeste, mesmo em período de baixa temporada, estão com os 250 mil leitos ocupados. No total, 25% do lucro do setor dependem da classe emergente.

O coordenador da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio/AC, Sidney Tapajós, explica que o turismo vem se fortalecendo a cada dia, encarando esse momento desafiador e estimulante, em razão dos grandes eventos que acontecerão no país.

“Se nos mantivermos assim, com certeza, teremos um novo Brasil até a Copa do Mundo de 2014. O que precisamos é que as empresas de todos os setores do turismo preparem as suas estratégias mercadológicas para seduzir estes novos clientes em ascensão”, enfatiza Tapajós.


Disponível em http://pagina20.uol.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=35074. Acesso em 07 jan 2014.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Filmes do Super Bowl são menos eficazes

Jack Neff
07 de Janeiro de 2014
 
Um estudo realizado pelo instituto de pesquisa Communicus sugere 80% dos anúncios do Super Bowl não têm efeito sobre vendas. Na verdade, os US$ 4 milhões gastos numa inserção de 30 segundos compra uma chance muito maior de que os anúncios não funcionem, já que em média, de acordo com a empresa, só 60% dos anúncios que costuma testar não aumentam compra ou intenção de compra.

A empresa entrevistou mais de mil consumidores antes e depois de terem sido expostos aos anúncios nos jogos de 2012 e 2013. Antes da final, a Communicus perguntou o que compraram recentemente e o que pretendiam adquirir entre as categorias que abrangiam a base de anunciantes do Super Bowl. O instituto acompanhou o mesmo grupo nas duas semanas seguintes, voltando a fazer perguntas semelhantes e novas. Para categorias com ciclos mais longos de compra, como automóveis, o instituto usou outras medidas, incluindo a disposição de mudar o interesse de compra sobre determinada marca.

Jeri Smith, CEO da Communicus, disse que a primeira leitura de um anúncio costuma levar quatro semanas até causar algum efeito. Segundo ela, filmes do Super Bowl devem perder efeito pelo fato de muitos não voltarem ao ar regularmente após o jogo. “Achamos que só uma exposição do anúncio muitas vezes não é suficiente para fazer qualquer coisa acontecer”, afirma a executiva.

“As marcas realmente movimentam o quociente de entretenimento a ponto de atingirem o topo do ranking do USA Today”, diz. “Mas percebemos que a associação da empresa com comerciais do Super Bowl é muito mais baixa do que você conseguiria com uma compra de mídia típica, apenas por causa da maneira como a criação está estruturada.”

Filmes do Super Bowl realmente fazem melhor do que a média em awareness: 44% das pessoas lembram que viram uma peça veiculada durante a final, contra 32% para anúncios de GRP semelhante. Mas uma vez que o criativo se concentra menos sobre as marcas nos filmes do Super Bowl, os consumidores também acabam lembrando menos das empresas por trás dos anúncios.

Segundo Jeri, o Super Bowl funciona melhor para novos produtos, porque a mensagem tende a ser mais clara. No entanto, algumas marcas sem qualquer comunicação real nos filmes também têm se saído bem. A peça da Budweiser “Brotherhood”, do jogo de 2013, mostrando a relação entre um cavalo e seu treinador, teve bom desempenho tanto como entretenimento quanto em intenção de compra. “A cerveja é um produto de afinidade”, explica ela. “Eu quero uma cerveja que me faz sentir bem comigo mesma.” No entanto, o filme “Miracle Stain” da Tide, também de 2013, fez bem em branding e é muito lembrado, mas ainda não teve efeito sobre vendas ou intenção de compra, de acordo com Jeri. “Não disse às pessoas nada que já não soubessem e, ao contrário da Budweiser, eu não compro Tide por causa da minha ligação pessoal.” Longos filmes, como o de 60 segundos da Tide, “correm o risco de as pessoas serem tão envolvidas pela história que se esquecem da marca”.

A Communicus se utiliza de algumas das métricas de intenção de compra usadas pelas próprias empresas em seus pré-testes, diferenciando-se apenas na verificação do efeito de filmes sobre consumidores que viram ou não determinado produto no mundo real, em vez de visualização forçada. Perguntar sobre intenção de compra não é tão preciso como dados de vendas, mas tem bom resultado ao isolar o impacto da publicidade entre a amostragem, uma vez que as duas fases da pesquisa (pré e pós) leva em consideração os mesmos indivíduos e a única variável real é a audiência.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2014/01/07/Filmes-do-Super-Bowl-sao-menos-eficazes.html?utm_campaign=filmes_super&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 07 jan 2014.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Reconhecer ideas falhas estimula a inovação, aponta pesquisa

Luísa Melo
07/01/2014
Ser destaque no mercado sem inovação é tarefa ingrata - se não impossível - e as grandes empresas já sabem disso. Muitas delas, porém, ainda se perdem na hora de escolher a melhor forma de estimular suas equipes a pensar fora da caixa.

Recompensar as ideias de sucesso parece um bom caminho para incentivar projetos empreendedores. Mas, se inovar requer correr riscos, também é importante reconhecer tentativas fracassadas. E não é isso o que a maioria das companhias tem feito, segundo uma pesquisa da consultoria Accenture.

O estudo ouviu 600 funcionários de empresas, 200 executivos tomadores de decisões e 200 trabalhadores autônomos.

Enquanto quase metade (49%) dos funcionários pesquisados acredita que o suporte dos gestores é importante para o surgimento de ideias inovadoras, apenas 1 em cada 5 (20%) afirma que sua empresa oferece esse apoio.

Além disso, apesar de 42% deles dizerem que a tolerância aos erros é crucial para o empreendedorismo, só 12% afirmam que o comando de suas companhias lida bem com as falhas da equipe.

Na mesma linha, três em cada quatro funcionários (77%) dizem que novas ideias são recompensadas somente quando são implementadas ou quando fica comprovado que elas realmente funcionam. Em consequência disso, mais de um em cada quatro trabalhadores (27%) afirmam evitar sugerir ideias com medo de consequências negativas.

Incentivar a inovação também ajuda a reter talentos

A pesquisa aponta que não incentivar a inovação, o empreendedorismo e o surgimento de novas ideias pode não só atrasar o desenvolvimento de uma empresa, como também espantar os funcionários mais criativos. Eles podem ser atraídos por outras companhias que estimulem esses processos, ou investir em seu próprio negócio.

Entre os 200 autônomos ouvidos, 93% dos que trabalharam em organizações no passado disseram ter proposto uma ideia empreendedora em seus antigos empregos. Porém, 57% deles afirmaram que não receberam o devido apoio de seus empregadores. 

Além disso, 30% disseram ter começado seu negócio para poder ter liberdade de ter novas ideias sem ter que se dedicar a projetos paralelos.

O lado bom e os desafios

A boa notícia trazida pela pesquisa é que, mesmo com todas as dificuldades de reconhecimento apontadas, a maioria dos funcionários (55%) afirma que suas empresas apoiam mais os processos de inovação do que o faziam há cinco anos.

Porém, ainda há obstáculos. Entre os empregados, 36% acreditam que seu trabalho os deixam ocupados demais para propor novas ideias. Trita por cento dos executivos tomadores de decisões têm a mesma opinião.

A falta de suporte da liderança para as tentativas de inovação foi também foi apontada como um dos problemas por 20% dos empregados e 21% dos executivos.

Além disso, 13% dos funcionários dizem que suas companhias não dão incentivos para novas ideias - como bônus ou recompensas monetárias. Entre os executivos, o número é de 7%.


Disponível em http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/reconhecer-ideas-falhas-estimula-a-inovacao-aponta-pesquisa?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 07 jan 2014.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Quatro em cada dez novas empresas fecham as portas após dois anos, diz IBGE

Veja
14/09/2011
Das 464.700 empresas que entraram no mercado em 2007, 353.600 (76,1%) haviam sobrevivido em 2008 e apenas 285 mil (61,3%) continuavam a operar até 2009. Os números mostram que, de cada dez empresas criadas em 2007, quase duas já haviam deixado o mercado no ano seguinte e quatro não existiam mais após dois anos. É o que revela o estudo Demografia das Empresas 2009, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo mostra que existe uma relação direta entre taxa de sobrevivência e o porte da empresa

Do total de 4,3 milhões de empresas ativas no Brasil em 2009, 3,3 milhões, ou 77,8%, eram sobreviventes, ou seja, existiam em 2008 e permaneceram ativas em 2009. Outras 946.700, ou 22,2%, eram estreantes, ou seja a cada cinco, uma era nova. Já as que saíram do mercado totalizaram 755.200 (17,7%).

Em 2008, a taxa de sobrevivência havia sido de 78,2%, ao passo que a de entrada, 21,8%, ambas abaixo da de 2009. A taxa de saída permaneceu no mesmo patamar (17,7%).

Micro e pequenas empresas – As companhias de menor porte predominaram tanto na entrada como na saída: 79,9% das que começaram a operar no mercado em 2009 não tinham empregados e 18,4% tinham de um a nove funcionários. Em relação às saídas, 88,5% não tinham empregados e 10,8% tinham de um a nove.

O estudo mostra que existe uma relação direta entre taxa de sobrevivência e o porte da empresa. Entre as empresas sem pessoal assalariado criadas em 2007, 70,6% eram sobreviventes em 2008 e 54,8% em 2009. Naquelas com uma a nove pessoas assalariadas, a taxa de sobrevivência foi de 91,8% e 79,9%. Por fim, nas com dez ou mais empregados, as taxas foram de 95,7% e 88,1%, respectivamente. Em resumo, entre as empresas sem pessoal assalariado, cerca de 45% não existiam mais no segundo ano após a entrada no mercado. Entre as com um a nove empregados, este percentual foi de 20,1%. Nas companhias com dez ou mais empregados, o porcentual foi de 11,9%.

Salários – As 4,3 milhões de empresas ativas no país em 2009 ocuparam 34,4 milhões de pessoas, sendo 28,2 milhões (82,2%) de assalariados e 6,1 milhões (17,8%) de sócios ou proprietários. Os salários e outras remunerações totalizaram 476,7 bilhões de reais, uma média mensal de 1.357,99 reais. Na comparação com o ano anterior, os números de empresas e de pessoal assalariado cresceram 4,7% cada, o que representou um saldo de 191,3 mil empresas e de mais 1,3 milhão de pessoas assalariadas.

Crescimento – O estudo considerou que 30.935 empresas tiveram alto crescimento em 2009, ou seja, tiveram aumento médio do pessoal ocupado assalariado igual ou maior que 20% ao ano. Essas companhias ocuparam 16,6% dos assalariados. Nestas empresas, 69% dos empregados eram homens e 31%, mulheres.

Mais de 90% do pessoal assalariado nas chamadas empresas de alto crescimento não tinham educação superior em 2009 e nove em cada dez empregados possuíam, no máximo, o ensino médio. Mais da metade (51,3%) destas companhias eram pequenas (tinham de dez a 49 empregados), 39,0% eram médias (de 50 a 249) e 9,7% grandes (250 ou mais).

As empresas de alto crescimento responderam por 59,6% do total de novos empregos entre 2006 e 2009. Neste período, esse volume saltou de 1,7 milhão para 4,7 milhões de pessoas, um aumento de 174,1%, o que representou mais três milhões de novos empregos. Já o pessoal assalariado em todas as companhias registrou expansão de 21,5%, passando de 23,2 para 28,2 milhões de pessoas.

Atividade – O comércio foi a atividade que apresentou as maiores participações em número de empresas de alto crescimento, com 27%. O setor também foi o que mais registrou entradas e saídas de empresas do mercado, com 464,6 mil entradas (49,1%) e 394,5 mil saídas (52,2%); seguido da indústria de transformação, com 71,9 mil e 61,8 mil (7,6% e 8,2%).


Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/economia/quatro-em-cada-10-novas-empresas-saem-do-mercado-apos-dois-anos-diz-ibge. Acesso em 06 jan 2014.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Pesquisas mostram que bebês têm senso moral

Reinaldo José Lopes
01/01/2014
Parece assustador, mas é a pura verdade: bebês de apenas um ano às vezes decidem fazer justiça com as próprias mãos. Há evidências experimentais a esse respeito.

Num laboratório de psicologia da Universidade Yale, nos EUA, crianças dessa idade assistiam a um show de marionetes no qual um dos bonecos jogava uma bola para dois companheiros.

O primeiro deles, com a devida cortesia, devolvia a bola para o primeiro boneco; o segundo agarrava a bolinha e saía correndo. Um dos meninos que assistiam ao espetáculo não teve dúvidas: deu um peteleco na cabeça do personagem "malvado".
             

Essa é uma das muitas histórias saborosas contadas pelo psicólogo canadense Paul Bloom, de Yale, em seu mais recente livro, intitulado "Just Babies" ("Bebês Justos" ou "Apenas Bebês").

A obra resume décadas de pesquisas de Bloom, de sua colega (e mulher) Karen Wynn e de outros pesquisadores, os quais têm reunido dados em favor da ideia de que os seres humanos já vêm equipados com um "sentido moral" desde o berço.

Julgamento

No experimento das marionetes, por exemplo, bebês de apenas três meses (os quais não têm coordenação motora suficiente para agarrar coisas, quanto mais para dar bordoadas no boneco malvado) já mostram sua aparente preferência pelo personagem bonzinho, dirigindo seu olhar preferencialmente para ele.

Crianças um pouco mais velhas, embora nem sempre recorram ao expediente de fazer justiça com as próprias mãos, em geral costumam "recompensar" o boneco gentil e punir o malvado quando têm essa oportunidade –se os pesquisadores fingem que cada boneco ganhou um doce depois do show, as crianças decidem tirar o doce do personagem que não devolveu a bola.

Boa parte dos avanços nessa área de pesquisa têm acontecido porque os cientistas descobriram maneiras engenhosas de medir as reações (o grau de surpresa ou interesse, por exemplo) de seres humanos que ainda não conseguem se expressar ou mesmo se mexer de forma controlada, projetando os experimentos para levar esses fatores em conta.

Além da direção do olhar e do tempo que os bebês passam olhando para algo (que costuma denotar surpresa, interesse e preferência), os pesquisadores também usam medidas como o ritmo dos coraçõezinhos de seus "voluntários" e a intensidade com que eles chupam chupetas com sensores, entre outros truques.

Os resultados mostram que, antes de um ano de idade, as crianças costumam preferir personagens de desenho animado que ajudam os outros aos que atrapalham ou simplesmente ficam de braços cruzados.

Com pouco mais de um ano, oferecem espontaneamente ajuda (para carregar coisas ou abrir portas, por exemplo) a adultos desconhecidos. Nessa mesma idade, ficam irritadas quando presenciam uma divisão desigual de doces ou brinquedos –principalmente, claro, quando as vítimas são elas próprias.

Outros estudos também mostram que o preconceito racial demora muito mais para se desenvolver – embora, desde cedo, os bebês prefiram pessoas que falam a mesma língua de seus pais.

Para Bloom, o conjunto dessas descobertas sugere que a maioria das crianças nasce com noções incipientes do certo e do errado, provavelmente para facilitar o aprendizado das interações sociais da nossa espécie.

Haveria exceções? Afinal, há relatos de que futuros psicopatas já mostram crueldade acima do normal desde a infância. "No momento, acho difícil responder a essa pergunta", diz o psicólogo.

Ele também recusa a associação que costuma ser feita entre a educação religiosa e a moralidade, lembrando que muitas religiões não monoteístas não têm deuses interessados no comportamento ético de seus seguidores.


Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/01/1391913-pesquisas-mostram-que-bebes-tem-senso-moral.shtml. Acesso em 01 jan 2014.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Facebook está morto para adolescentes, revela pesquisa

André Fernandes
29/12/2013
A opção "dislike" para o Facebook
O Facebook está “morto e enterrado” para adolescentes, revela um estudo europeu ao qual o jornal The Guardian teve acesso. Segundo a pesquisa realizada em oito países , jovens entre 16 e 18 anos estão deixando o Facebook de lado e migrando para Twitter, Instagram, WhatsApp e Snapchat.

Daniel Miller, antropólogo europeu que liderou a equipe da pesquisa, observou em seu relatório que os jovens usam o Instagram e o Snapchat no período escolar, e que há uma evasão na rede por conta do uso intensivo do Facebook por parte dos pais.

“O Facebook não está apenas em decadência, está basicamente morto e enterrado. A maioria se sente envergonhada por ser associada à rede”, afirmou Miller ao The Guardian.

“Antes os pais se preocupavam com os adolescentes no Facebook, mas agora eles dizem que suas famílias querem que eles permaneçam lá, compartilhando coisas sobre suas vidas”, disse Miller.

Os entrevistados disseram ao pesquisador que nenhum dos aplicativos supera o Facebook em termos de integração, mas acham que o WhatsApp é mais prático para mandar mensagens, por exemplo.

“O momento crucial na decisão do jovem deixar o Facebook é certamente o dia em que sua mãe lhe envia um pedido de amizade”, aponta o pesquisador.

Por fim, os adolescentes não se importam com os serviços alternativos menos funcionais e sofisticados, e não se preocupam com questões de segurança e privacidade na web, conclui a pesquisa.


Disponível em http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/facebook-esta-morto-para-adolescentes-revela-pesquisa. Acesso em 31 dez 2013.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Cinco dicas para quem deseja ter sucesso em um negócio

Camila Lam
27/12/2013
executivo
Você deseja empreender, mas não sabe por onde começar? Seja para abrir uma pequena empresa ou uma startup, o empreendedor precisa dedicar um tempo para validar a sua ideia de negócio e pesquisar bastante sobre o mercado que deseja atuar. Veja outras recomendações de especialistas:

1. Faça um planejamento
Existem alguns fatores que são determinantes para aumentar as chances da sua empresa dar certo. Marcelo Nakagawa, professor de empreendedorismo do Insper, afirma que é imprescindível que o empreendedor questione se a sua ideia é mesmo uma boa oportunidade de negócio. Fazer um bom planejamento e escolher os sócios ideais são outras recomendações.

2. Saiba onde buscar o capital
Dá para começar um negócio sem dinheiro, pois o capital não precisa ser necessariamente do empreendedor. Neste vídeo, Maurício Galhardo, sócio da Praxis Business, explica que para que o negócio se torne possível é preciso usar recursos, mesmo que de terceiros. Bancos e investidores-anjo são algumas possibilidades, por exemplo.

3. Escolha um bom nome para a sua empresa
O nome da sua empresa remete o que você quer passar para o seu cliente? O seu cliente conseguirá pronunciar o nome? Além desses questionamentos, o professor de empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa, diz que o empreendedor precisa ter muita criatividade para escolher um nome que não tenha sido registrado ainda.

4. Contrate bons vendedores
A equipe de vendas é essencial para o sucesso de um negócio. Boa remuneração, um ambiente de trabalho agradável e treinamentos constantes são alguns fatores que chamam a atenção de bons profissionais do mercado. De acordo com Carlos Cruz, do IbVendas, formar internamente ou buscar vendedores da concorrência são algumas alternativas.

5. Aprenda a negociar
Donos de pequenas empresas e empreendedores precisam negociar com clientes, fornecedores e investidores. Para Mario Rodrigues, do IbVendas, criar empatia é essencial para que uma negociação seja bem feita. Dessa maneira, os dois lados conseguem se colocar um no lugar do outro. Neste vídeo, o especialista ensina algumas técnicas.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-dicas-para-quem-deseja-ter-sucesso-em-um-negocio?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-diaria.html. Acesso em 27 dez 2013.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Fragilidade feminina

Luiz Gonzaga Bertelli
12/12/2013

Março é o mês das mulheres, mas não é preciso esperar até lá para trazer à nota assuntos dedicados ao universo feminino. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acaba de divulgar o estudo Síntese de Indicadores Sociais – Uma Análise das Condições de Vida dos Brasileiros, trazendo uma revelação preocupante: de cada 10 jovens que não estudam e nem trabalham, 7 são mulheres. Elas pertencem a um grupo que soma 9,6 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos, contingente que, pela desocupação, é conhecido como “geração nem-nem”.



Como se vê, as desigualdades de tratamento entre gêneros se reproduzem tanto dentro quanto fora do mercado de trabalho. O IBGE mapeou também o impacto da maternidade na vida das trabalhadoras: 58,4% das mulheres nem-nem têm pelo menos um filho. E nada menos do que 3 de cada 10 jovens com  idades entre 15 e 17 anos já são mães. O percentual cresce para 51,6% na faixa de 18 a 24 anos, e para 74%, entre 25 e 29 anos.



O lançamento da pesquisa coincidiu com um dos mais importantes momentos do CIEE: a formatura anual de integrantes do Aprendiz Legal, programa de forte cunho social voltada à formação profissional de jovens de 14 e 24 anos – a fatia mais grossa da geração nem-nem. A entrega dos certificados àqueles que passaram pela capacitação prática (nas empresas) e teórica (em aulas ministradas por instrutores do CIEE) teve a participação de centenas de ex-aprendizes, representando a turma de 1,3 mil capacitandos na Grande São Paulo, que fogem do cenário traçado pelo mapeamento do IBGE.

Encontravam-se, no lotado Teatro CIEE, ao menos duas jovens mamães que conseguiram driblar as estatísticas. Tifani Barbosa da Silva, de 19 anos, simboliza essa alternativa:  pouco antes de subir ao palco para a foto oficial dos aprendizes, cobrindo o colo com uma leve fralda, amamentava um bebezinho.



Ao longo dos dois últimos anos, milhares de aprendizes como Tifani tiveram estudo e trabalho, e agora, cumprida essa etapa, estão mais preparadas para a vida. Pois, além de transmitir conhecimentos técnicos básicos de uma profissão, o Aprendiz Legal cuida também do lado atitudinal e cidadão, com ações de assistência social e desenvolvimento pessoal, que envolvem também as famílias e, muitas vezes, estendem-se às comunidades, em especial aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade.

Disponível em http://www.portaldapropaganda.com/marketing/2013/12/0001. Acesso em 12 dez 2013.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Em 2013, mais celulares do que pessoas

Igor Ribeiro
06 de Fevereiro de 2013
 
Haverá mais celulares do que gente no planeta até o fim de 2013. É o que aponta a pesquisa Cisco Visual Networking Index divulgada na quarta-feira (6/2), com indicativos e previsões sobre o crescimento do tráfego digital via dispositivos móveis entre 2012 e 2017. Em termos gerais, a pesquisa aponta o crescimento acelerado de celulares, tablets e notebooks e, consequentemente, das conexões realizadas a partir deles.

A superação da marca de 7,06 bilhões de aparelhos até o final de 2013 é, talvez, a estimativa mais impactante. Mas há outras tão ou mais impressionantes. Em 2012, o número de tablets conectados cresceu 150%, chegando a 36 milhões de dispositivos, e cada um deles gerou 2,4 vezes mais tráfego que a média dos smartphones. Gadgets com sistema Android também ultrapassaram o iOS da Apple em quantidade de conexões nos Estados Unidos e na Europa Ocidental.

Com mais dispositivos conectados, o tráfego de dados via mobile duplicou em 2012 em relação a 2011: cerca de 12 vezes o que era nos anos 2000. O uso médio de smartphones cresceu 81% em 2012 e a quantidade média mensal de dados gerados bateu 342 MB em comparação com os 189 MB por mês de 2011. Somente 18% de todos os celulares em atividade em 2012 eram smartphones, mas seu tráfego representou 92% de todo fluxo de dados em telefonia móvel. Os aparelhos 4G também têm destaque: representam somente 0,9% das conexões digitais, mas o tráfego gerado a partir dessa tecnologia foi cerca de 19 vezes maior em 2012 do que o criado a partir de outros dispositivos.

A pesquisa da Cisco prevê que o número de dispositivos conectados aumentará 13 vezes até 2017, com mais de 10 bilhões de smartphones e tablets navegando na internet. A velocidade da rede aumentará em sete vezes na comparação com a atual.

O consumo de vídeos por dispositivos móveis também cresce aceleradamente. Aumentou 50% em 2012 pela primeira vez na história da pesquisa e representou cerca de 51% de todo o tráfego de dados móveis no ano. A Cisco acredita que até 2017 esse número representará dois terços de todo fluxo de informação via dispositivos móveis.

Brasil

A pesquisa também traz informações regionais. O total de celulares, tablets e notebooks conectados no Brasil era de 285 milhões unidades em 2012, aproximadamente 1,4 dispositivos per capita. Em 2017, este número pode chegar a 357 milhões de aparelhos. Só smartphones deverão ser 139 milhões em 2017 (contra os 55 milhões de hoje).

O Brasil tinha 400 mil tablets em 2012 e poderá bater 5,6 milhões de unidades até 2017. O tráfego de dados via tablets aumentará até 107 vezes entre 2012 e 2017. O volume de dados navegados via smartphone também crescerá 20 vezes no mesmo período, correspondendo a 66% de todo tráfego móvel até 2017.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2013/02/06/Mundo-tera-mais-celulares-que-pessoas-em-2013.html. Acesso em 09 dez 2013.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Os 10% mais ricos concentram 42% da renda no país, indica IBGE

Diogo Martins
29/11/2013
Os 10% mais pobres da população brasileira detinham apenas 1,1% da renda total do país, ao passo que os 10% mais ricos possuíam 41,9% do rendimento nacional em 2012. É o que aponta a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2012, a SIS apurou que, entre 2004 e 2012, houve melhora na distribuição de renda no período, “mas não suficiente para alterar substancialmente o quadro de desigualdades de renda do país”. Em 2004, a disparidade era maior, com os 10% mais ricos concentrando 45,3% da renda do país e os 10% mais pobres com apenas 0,9%. Na escala mais alta, entretanto, nada mudou. Em 2004, 13% da renda do país estava na mão do 1% mais rico. Em 2012, essa parcela da população detinha 12,9% da renda. A apropriação de renda pelas camadas mais pobres “permanece extremamente desigual”, afirmam os especialistas do IBGE no estudo.

Segundo o levantamento, considerando o rendimento mensal familiar per capita, no grupo que agrega a população 10% mais pobre estão 14,1% do contingente de pretos e pardos e 5,3% dos brancos.

As posições se invertem quando se trata do grupo formado pelos 10% dos brasileiros mais ricos, onde estão 15,9% da população branca e 4,8% dos pardos.

O Índice de Gini – indicador utilizado para mensurar a desigualdade de rendimentos e que varia de zero a um, sendo “um” o valor de máxima desigualdade – ficou em 0,507 no país em 2012. O índice não apresentou variação frente a 2011, mas ficou mais baixo que o 0,556 de 2004. Assim, o índice mostra leve redução da desigualdade.

A SIS também observou que 6,4% das famílias tinham até um quarto de salário mínimo per capita de rendimento familiar. Já 14,6% das famílias estavam na faixa de um quarto a meio salário mínimo per capita.

Em dez anos aumentou a participação das transferências de renda governamentais – chamadas de outras fontes – nos rendimentos dos mais pobres. Entre 2002 e 2012, a participação do rendimento de outras fontes no total de rendimento para o grupo de até um quarto de salário mínimo passou de 14,3% para 36,3%, enquanto para as famílias com rendimento per capita de mais de um quarto a meio salário mínimo per capita passou de 6,5% para 12,9%.


Disponível em http://www.valor.com.br/brasil/3357360/os-10-mais-ricos-concentram-42-da-renda-no-pais-indica-ibge. Acesso em 05 dez 2013.