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domingo, 10 de junho de 2012

Brasil cai duas posições em ranking de competitividade

Beatriz Bulla
O Brasil caiu duas posições no Índice de Competitividade Mundial 2012, o World Competitiveness Yearbook (WCY), divulgado nesta quinta-feira pelo International Institute for Management Development (IMD). De acordo com o levantamento, o país desceu dois degraus, para a 46.ª colocação no ranking geral, formado por 59 países. A queda do Brasil não foi tão expressiva quanto a do ano passado. Em 2010, o país ocupava o 38.º lugar, mas foi para 44.º em 2011.

De acordo com o professor da Fundação Dom Cabral e responsável pela coleta e análise dos dados do ranking no Brasil, Carlos Arruda, a perda de duas posições é ainda uma consequência da queda da colocação do país no ano passado. "Não tem nenhum fato novo relevante que leve a essa perda, a não ser as consequências do ano passado, quando o país perdeu muito em produtividade", disse, explicando que desde 2011 o país está em 52.º lugar na análise de produtividade.

Nos grandes grupos de análise usados para avaliar os países, o desempenho da economia passou do 30.º lugar para o 47.º, enquanto a eficiência do governo se manteve em 55.º, a eficiência dos negócios subiu do 29.º para 27.º e a infraestrutura passou da 51.ª posição para a 45.ª.

Em pesquisa de opinião com executivos - que deveriam apontar cinco indicadores, em uma lista de 15, que percebem como fatores atrativos da economia do país -, 90,9% responderam "dinamismo da economia". Na sequência, veio a estabilidade política e previsibilidade, com 77,3%. Na ponta contrária, o regime fiscal teve 0% de indicações, o nível de escolaridade e a infraestrutura confiável tiveram, cada, 1,1%.

Além da baixa na produtividade, estão entre os motivos que têm levado à queda do Brasil no ranking a alta carga tributária e a falta de um planejamento de longo prazo, de acordo com dois colaboradores do WCY ouvidos pela Agência Estado.

"No ano passado, observamos que o Brasil não estava gerando riqueza no mesmo nível que gerava emprego. Foram gerados muitos empregos de baixo valor agregado e poucos de mão de obra qualificada", afirmou Arruda. Para ele, baixo crescimento econômico, somado ao foco intenso no consumo e à baixa presença do Brasil no comércio internacional, cria um risco grande de o país aos poucos caminhar para recessão e desemprego.

O português Nuno Fernandes, professor de finanças do IMD e colaborador no relatório, cita a baixa exportação de produtos de alto valor agregado como um dos fatores determinantes para empurrar o Brasil para o fim do ranking. Além disso, Fernandes citou a inflação, a burocracia e os altos impostos no país como atores negativos. "Há alguns problemas que geram a descida no ranking, como a burocracia, o protecionismo e as tarifas alfandegárias", disse Fernandes.

Sobre a carga tributária, criticada pelos dois professores, Carlos Arruda afirmou que os altos impostos não são novidade no país e fez um alerta sobre as recentes medidas adotadas pelo governo. "O governo fazer uma reestruturação do sistema tributário é muito necessário, mas não deve ser exclusivamente para curto prazo, para estimular o consumo. Temos de estimular a capacidade do país de ter mais participação no comércio internacional. Não podemos ser só um país para atender às demandas da nova classe média", disse.

Perspectivas

Arruda acredita que as perspectivas para o país não são positivas. "As más notícias vão ser recorrentes se nós não fizermos uma ação de país", disse, analisando o que chama de "cultura do curto prazo". Ele afirma que é necessário ter um projeto de país feito pelos setores público e privado em conjunto para investir no aumento da produtividade e no reposicionamento do Brasil. "Sem isso, não vai adiantar (investir em infraestrutura). Já estamos no meio do ano e as agendas são todas de curto prazo. O Brasil não está mal, mas não está se preparando para o futuro", afirmou.

Na medição de infraestrutura, o país subiu do 51.º lugar, que ocupava no ano passado, para o 45.º. O maior salto, contudo, foi na infraestrutura básica, em que o país subiu cinco posições. Na infraestrutura tecnológica e na científica, contudo, o país subiu dois lugares e um lugar, respectivamente.

Nuno Fernandes concorda que só investimento em infraestrutura é insuficiente. "Não basta pensar na infraestrutura. Para o Brasil voltar a subir no ranking é preciso haver política de investimento em outro tipo de infraestrutura: tecnológica e científica e em educação", disse.

Entre as economias mais competitivas do mundo, está Hong Kong, encabeçando a lista, seguido por Estados Unidos e Suíça. No Brasil, a pesquisa é coordenada pela Fundação Dom Cabral, classificada como a oitava melhor escola de negócios do mundo no ranking de educação executiva do jornal britânico "Financial Times". Na mesma lista, o IMD, realizador do Índice de Competitividade Mundial, ficou em terceiro lugar.

domingo, 29 de abril de 2012

Nova York é a cidade mais competitiva do mundo, segundo pesquisa

France Press
Nova York, Londres e Cidade de Cingapura ocupam os três primeiros lugares no ranking das cidades mais competitivas do mundo realizado pela unidade de inteligência da revista "The Economist", divulgado nesta segunda-feira. Paris e Hong Kong ocupam empatadas o quarto lugar e São Paulo ficou em 62º lugar.

A classificação, encomendada pelo banco americano Citigroup, leva em conta 120 cidades em sua "comprovada capacidade de atrair capitais, empresas, talentos e turistas", indicou o Citigroup em um comunicado.

"Certamente, o dinamismo econômico está ocorrendo também em outros lugares, particularmente nas cidades asiáticas, mas as cidades americanas e europeias têm valores históricos que lhes dão uma forte vantagem competitiva", afirmou o diretor de previsões europeias, Leo Abruzzese, citado no comunicado.

Depois de Paris e Hong Kong, as dez cidades mais competitivas do mundo são Tóquio, Zurique, Washington, Chicago e Boston.

Um total de onze cidades europeias ficaram no Top 30, incluindo Frankfurt (11), Genebra (empatada em 13º), Amsterdã (17) e Estocolmo (empatada em 20º).

Dez cidades dos Estados Unidos também estão neste grupo: San Francisco (empatada em 13º), Los Angeles (19) e Houston (empatada em 23º).

Quinze das 20 cidades consideradas por ter mais "força econômica" estão na Ásia: doze cidades chinesas, entre elas Tianjin, Dalian e Shenzhen encabeçam a lista; mas também Cidade de Cingapura, Bangalore (Índia), Ahmedabad (Índia) e Hanói.

A primeira cidade da América Latina dentro do ranking geral é Buenos Aires em 60º lugar, na frente, inclusive, de São Paulo (62) e Santiago (68).

A África do Sul figura na liderança do continente africano, com Johannesburgo (67), Cidade do Cabo (73) e Durban (94), na frente do Cairo (113), Nairóbi (115), Alexandria (116) e Lagos (119).

No Oriente Médio, Dubai é a mais bem classificada (40), antes de Abu Dhabi (41), Doha (47), Tel Aviv (59), Kuwait (80) e Muscat (86), enquanto que Beirute está no posto 117 e Teerã no 120.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

País piora no quesito transparência

Daniela D'Ambrosio 


Não faltam investidores interessados no mercado imobiliário brasileiro. Fundos de pensão estrangeiros, fundos de private equity, empresas globais, fundos soberanos - de diferentes naturezas e tamanhos, quem tem recursos hoje, pelo menos, olha para o Brasil. Sim, o mercado está aquecido. E, sim, ainda há boas oportunidades. Mas fincar o pé aqui exige mais do que isso. Um dos pontos mais importantes para os investidores é o nível de transparência e de confiabilidade dos novos mercados. E, nesse quesito, o Brasil ainda está no meio do caminho.
Segundo levantamento elaborado pela Jones Lang LaSalle, o Brasil ocupa a 38ª posição em um ranking com 81 países. A consultoria elabora o Índice de Transparência do Mercado Imobiliário Global a cada dois anos desde 1999. No índice de 2008, o país ocupava a 36ª posição no ranking geral. O estudo analisa aspectos como dados de mercado disponíveis, empresas e fundos de capital aberto e ambiente jurídico e regulatório.
"Nos últimos anos, várias empresas e fundos do setor imobiliário no Brasil abriram seu capital, melhorando a qualidade e a quantidade de informações disponíveis, ao mesmo tempo em que elevaram os padrões de governança corporativa para atrair uma base maior de investidores", divulga a empresa.
De acordo com o último levantamento, o Brasil está trabalhando para melhorar a transparência no setor imobiliário. No entanto, como na maioria dos países do mundo, o avanço freou nos últimos dois anos.
O Brasil está na mesma faixa que os outros países do Bric, embora Índia e China tivessem os principais avanços no mercado Ásia Pacífico em 2010. Apesar de ter um mercado menor, a Austrália foi considerado o mais transparente do mundo, tirando a posição que era do Canadá. Ainda no grupo dos mais transparentes do mundo, figuram países como Reino Unido, Estados Unidos, Suécia e França.
De forma geral, no Brasil, os investidores estrangeiros ainda se assustam por exemplo, com as questões regulatórias. "O prazo que te dão para o início de uma obra, praticamente nunca é cumprido", disse a executiva que representa uma empresa espanhola interessada em vir ao Brasil em seminário realizado recentemente em São Paulo.
Embora julguem necessária a rigidez dos órgãos regulatórios brasileiros, como o meio-ambiente, a chamada insegurança jurídica é considerada grande. O tempo de um projeto é fundamental para determinar o retorno sobre o capital investido e quando essa variável torna-se uma incógnita, pode ser um problema. A demora na aprovação de um projeto - seja no nível das prefeituras ou de outros órgãos - já começa a influenciar na taxa de carregamento e na taxa de retorno dos projetos.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Brasil sobe quatro posições entre os países com maior carga tributária do mundo


Newtrade
A velha queixa da alta carga tributária no País parece ainda estar longe de ser sanada no Brasil. O País acaba de amargar a subida de mais quatro posições no ranking dos países com maior carga tributária do mundo, contrariando a tendência pós crise financeira internacional.

O levantamento foi realizado pela Organização para a Cooperação eo Desenvolvimento Econômico (OCDE), em que  a relação entre arrecadação e PIB no país subiu da 18ª para 14ª posição, caso o Brasil integrasse o rol dos países membros da OCDE.

Em 2009, a arrecadação tributária em comparação ao PIB (conhecida por carga tributária) registrou uma queda na maioria dos países listados, em comparação a 2008, motivada pelo declínio da atividade econômica e do corte de tributos em função da recessão que seguiu a crise econômica mundial.

Os países que mais tiveram baixa foram: Chile (de 22,5% em 2008 para 18,2% em 2009), México (de 21% em 2008 para 17,5% em 2009) e Grécia (de 32,6% em 2008 para 29,4% em 2009).

Alguns poucos países ainda registraram um aumento na carga tributária de 2009 em comparação com a de 2008, dentre eles Luxemburgo (de 35,5% em 2008 para 37,5% em 2009), Suíça (de 29,1% em 2008 para 30,3% em 2009) e Eslovênia (de 37,2% em 2008 para 37,9% em 2009).

“Como se percebe, a elevação na carga tributária desses poucos países, em média de 0,5%, foi bem menos expressiva do que a queda no percentual de carga tributária dos demais países, com média de 1,9%”, explica a advogada e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, Letícia do Amaral.

Com carga tributária na casa dos 34,5% do PIB, o Brasil perde apenas para a Dinamarca (48,20%), Suécia (46,40%), Itália (43,50%), Bélgica (43,20%).

Segundo Letícia, surpreende o fato de o Brasil somente ficar atrás de países europeus, altamente desenvolvidos, como é o caso dos países da Escandinávia (Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia). “Ao contrário do Brasil, eles prestam serviços públicos de qualidade, garantindo à sua população saúde, segurança, educação, previdência social, boas estradas, reembolso de medicamentos, auxílio moradia e outros”.

Atualmente, cada brasileiro precisar trabalhar quase 150 dias, corresponde a cinco meses do ano, somente para custear a cobrança de tributos por parte do governo. “O brasileiro ainda tem que trabalhar outros quase cinco meses somente para pagar, ao setor privado da economia, os serviços públicos essenciais que o governos deveria garantir-lhe, pois é essencialmente para isto que os tributos são pagos”, observa Letícia.

Para a vice-presidente do IBPT, o brasileiro, em geral, não é contra o pagamento de tributos, até mesmo porque tem consciência de sua importância para custear a máquina pública, entretanto, o que angustia e causa revolta é a quantidade do desvio do dinheiro público e a má gestão da máquina pública que levam, ainda, a uma outra consequência nefasta: a sonegação tributária.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Brasil ocupa os últimos lugares em ranking de competitividade, aponta CNI

Karla Santana Mamona


A competitividade do Brasil  é inferior, ao ser comparada com 13 países concorrentes (África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia, Espanha, Índia, México, Polônia e Rússia), segundo um estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

De acordo com os dados, o Brasil está atrás destes países em oito indicadores que determinam a competitividade do produto nacional.

Estes fatores são disponibilidade e custo da mão de obra, disponibilidade e custo de capital, infraestrutura e logística, peso dos tributos, ambientes macro e microeconômico, educação e tecnologia e inovação.

Últimos lugares

Nos quesitos de disponibilidade e custos de capital o Brasil ocupa o último lugar do ranking. Já em infraestrutura e logística e carga tributária, o País está na 12ª e 13ª posição, respectivamente.

O Brasil só está à frente da África do Sul no item disponibilidade e custo da mão de obra. Entretanto, perde para Austrália, Canadá, Rússia, México, China, Polônia, Espanha, Índia e Coreia.

Em relação aos fatores macro e microeconômicos, o Brasil permanece nos últimos lugares. É também o 14º em volume de investimentos e em evolução da taxa de câmbio real.

Na atração de investimentos diretos estrangeiros, o País fica em 10º lugar, subindo para a 9ª posição no quesito taxa de inflação e, para 8ª, no quesito dívida bruta do governo.

Desenvolvimento de ações

Para o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, a comparação dos ambientes em que as empresas operam é fundamental para que o governo e a sociedade identifiquem os obstáculos ao crescimento. Ele acrescenta ainda que é necessário o desenvolvimento de ações que possibilitem aumentar a capacidade de o Brasil crescer.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Brasil é número 81 no ranking global de desigualdade entre homens e mulheres

InfoMoney


Homens e mulheres no Brasil ainda vivem de forma distinta no que diz respeito à carreira, educação, política e saúde. Enquanto a igualdade entre os sexos está aumentando na maioria dos países, no Brasil, ela só piora.

De acordo com o Gender Gap 2010 (Relatório Global de Desigualdade de Gêneros), do Fórum Econômico Mundial, o Brasil caiu do 81° lugar, em 2009, para a 85ª posição, este ano. Ao todo, o fórum analisou 134 países do mundo.

A queda, explica o estudo, é consequência de pequenas perdas em educação e capacitação política, mas também dos ganhos de outros países nos rankings relativos.

Ao comparar a remuneração entre homens e mulheres, o Brasil despenca para a 123ª posição. Segundo o estudo, a estimativa de ganhos salariais para a mulher é dois terços menor do que para os homens - US$ 7.190 anuais, em média, para mulheres, contra US$ 12 mil pagos aos homens. As mulheres que trabalham representam 64% da população feminina no Brasil, ante 85% entre os homens.

Educação e política

A matrícula no ensino primário para as meninas, embora elevada, continua pouco abaixo da dos meninos (93% contra 95%). Por outro lado, as mulheres brasileiras já são maioria nas ocupações com formação técnica ou universitária (52%).

Outro ponto que chama a atenção são os números relacionados à participação política das mulheres no País: 9% de presença no Congresso e apenas 7% dos cargos de nível ministerial.

Desde que o estudo começou a ser feito, em 2006, 86% dos países aproximaram as condições de vida e de renda entre mulheres e homens. O Brasil, porém, ficou no mesmo lugar, com uma melhora insignificante, de apenas 1%.

Na América Latina e Caribe, por exemplo, o Brasil fica atrás de países como Trinidad e Tobago (21ª posição), Cuba (24ª posição), Argentina (29ª posição) e Chile (48ª posição).

Primeiros da lista

Quatro países nórdicos se mantiveram no topo da lista: Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia. De acordo com o estudo, estes países chegaram a reduzir a desigualdade entre gêneros em mais de 80%. "Os países nórdicos ainda estão na vanguarda na eliminação da desigualdade de gêneros", afirma Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do World Economic Forum. 

Segundo ele, desigualdades menores entre os gêneros são diretamente ligadas a altos níveis de competitividade econômica. "As mulheres e as jovens devem ser tratadas com igualdade para garantir o crescimento e a prosperidade de um país. Ainda precisamos de uma verdadeira revolução na igualdade de gêneros, não somente para mobilizar um conjunto maior de talentos, mas também para criar um sistema de valores mais justo em todas as nossas instituições", completa.

Vai e vem

Os Estados Unidos subiram no ranking, chegando à 19ª colocação, devido à nomeação de um grande número de mulheres para cargos importantes no governo do presidente Barack Obama. Esta é a primeira vez que o país aparece entre os 20 primeiros lugares.

A França, por sua vez, com a redução do número de mulheres em cargos ministeriais nos últimos 12 meses, caiu para a 46ª posição na tabela - o país perdeu 28 posições frente ao ano passado. Confira, abaixo, quais foram os dez países mais bem colocados no Gender Gap 2010:

 Ranking Global 2010 de Desigualdade entre Gêneros 
País
Pontuação*
Islândia
85%
Noruega
84%
Finlândia
82,6%
Suécia
80,2%
Nova Zelândia
78,1%
Irlanda
77,7%
Dinamarca
77,2%
Lesoto
76,8%
Filipinas
76,5%
Suiça
75,6%
Fonte: Fórum Econômico Mundial
*As pontuações são produzidas numa escala de zero a um, e podem ser aproximadamente interpretadas como a porcentagem da desigualdade entre gêneros que foi reduzida.

domingo, 24 de outubro de 2010

Brasil é número 38 em ranking de inovação com 139 países, diz estudo

Karla Santana Mamona


Brasil ocupa o 38º lugar no ranking de inovação e sofisticação nos negócios, que conta com 139 países. É o que aponta o Relatório de Competitividade Global que foi divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.

O estudo analisa a capacidade de inovação, a qualidade das instituições de pesquisa científica, os custos com P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), a parceria entre universidade e indústria, a aquisição de produtos de tecnologia avançada, a disponibilidade de cientistas e engenheiros e patentes por habitantes.

Ranking 

Em primeiro lugar do ranking está o Japão. Em seguida, aparecem a Suíça e a Suécia. Já nas últimas colocações, estão a Angola, Burundi e Quirguistão. Confira abaixo os países que ocupam os dez primeiros lugares:  

Inovação
Posição
País
Japão
Suíça
Suécia
Estados Unidos
Alemanha
Finlândia
Taiwan
Holanda
Dinamarca
Cingapura
10º
Fonte: Fórum Econômico Mundial

Ranking de competitividade 

Na análise de competitividade, o Brasil manteve a 58ª colocação na comparação com o levantamento do ano passado. O relatório destaca que o País deve enfrentar alguns desafios para potencializar sua competitividade, como a elevação dos padrões de educação e avanços nos marcos institucionais.

Entre os países emergentes, destaque para a China, que continua a conquistar posições mais altas, desta vez atingindo a 27ª. Índia e Rússia, que compõem o BRIC em conjunto com a China e o Brasil, mantiveram-se nas 51ª e 63ª posições, respectivamente.

Sobre o ranking

As posições são definidas baseadas no Índice de Competitividade Global, que analisa doze pilares: instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação de nível superior e treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, sofisticação do mercado financeiro, preparo tecnológico, tamanho do mercado, sofisticação empresarial e inovação.