Antes de
falar sobre a análise de resultados em presenças online, ou melhor, sobre
métricas, é preciso entender que não basta analisar as opiniões e os resultados
de investimentos feitos no ambiente offline. É também muito importante conhecer o nível de
satisfação dos consumidores e possíveis evangelizadores das marcas através das
páginas da web.
Considere,
por exemplo, o tempo médio que os usuários permanecem na presença digital da sua empresa. Cuidado. Se o
tempo for muito longo, pode não ser um bom sinal. Um tempo de permanência de
nove minutos, por exemplo, pode indicar problemas na usabilidade do seu site.
Por outro lado, este é um bom número para sites de bom conteúdo. Mas, acredite, o tempo médio mensal que os usuários investem na utilização da internet no Brasil é de 48h26m por mês (fonte: Ibope/Nielsen).
A Wikipedia define métricas da seguinte forma:
·
Métricas
é um sistema de parâmetros;
·
Métricas
definem o que será medido;
·
Métricas
geralmente são específicas para cada segmento;
·
As
métricas são indicadores de desempenho.
Podemos resumir que métrica é um sistema de
parâmetros mensuráveis e padronizados.
E a pergunta é: quais os objetivos de se trabalhar
com as métricas na web?
Diferente de outras mídias, a internet possibilita
uma mensuração avançada em relação ao desempenho das marcas e sua reputação na
rede. Reputação que é promovida espontaneamente pelos milhões de usuários
espalhados pelo mundo.
É muito importante ter acesso a informações de
todos os locais de origem do tráfego de sua presença online e saber quais os
países, regiões ou cidades que concentram maior acesso. O seu público alvo pode
estar onde você não imagina.
Muitas vezes nos deparamos com empresas investindo
consideravelmente em comunicação, publicidade e propaganda sem obter o retorno
desejado. As causas podem ser simples:
·
A mídia
escolhida para comunicação pode não ser apropriada ou a mais consumida pelo seu
público;
·
A
comunicação está sendo publicada ou veiculada em locais de pouco acesso ao
público alvo da empresa;
·
Questões
culturais variam muito geograficamente no Brasil. É muito importante saber
atuar em cada região de forma estratégica e adequada a tal cultura;
·
As
pessoas têm buscado informações através de meios menos tradicionais. Se
estiveres comunicando à moda antiga, pode ser que já tenha funcionado mas não
funciona mais;
Para isso, é importante que as empresas tenham
clareza sobre onde se encontra(m) o(s) seu(s) público(s) e quais os seus
diferentes perfis, principalmente quanto ao consumo de mídia. Regra número para
um bom trabalho de comunicação embasado em métricas: não espere pelo público,
vá até ele!
Tratar cada usuário participante da sua marca com
um cuidado especial pode fazer a diferença. Segundo pesquisa da Universal
McCann, o compartilhamento de conteúdo na internet alcançou um papel de
destaque no dia-a-dia:
·
63% dos
usuários já criaram perfil em algum site de relacionamento;
·
57%
possuíam perfil em sites de redes sociais;
·
76% fazem
uploads de fotos;
·
33,1%
publicam vídeos;
·
29,1%
mantêm um blog;
·
71%
buscam informações em blogs.
Os números mostram com clareza o poder de
comunicação que cada usuário dispõe e o grau de influência que têm perante os
demais usuários. As pessoas confiam mais no que os usuários falam sobre as
marcas do que como os mecanismos de busca as classificam.
Mas, afinal, como medir tudo isso? Que ferramentas
podem auxiliar as empresas para tal medição? Hoje no mercado existem inúmeras
ferramentas de web analytics. Algumas gratuitas, como Google Analytics,
Yahoo!Web Analytics, StatCounter e AwStats, e outras que exigem investimento.
Mais importante do que ter uma ferramenta para
medição, é ter clareza sobre o que é preciso medir e quais os objetivos que se
pretende atingir com os dados e informações obtidas.
Concluindo, se sua empresa ainda não mensura os
acessos de forma qualitativa e quantitativa é melhor começar a se preocupar.
Cada vez mais, antes de efetuar a aquisição de um determinado produto ou
contratar um serviço, as pessoas vão aos mecanismos de busca para obter
informações sobre eles e também colher os feedbacks de quem já adquiriu ou
contratou o que as empresas ofertam. Fica a dica!