Há
tempos, as mulheres vêm se destacando na economia doméstica. E continuam
ocupando mais espaço na liderança do orçamento familiar. Pesquisa mostra que
entre as classes econômicas, as mulheres que pertencem
à classe C são as que centralizam mais as decisões da
família.
O Ibope,
juntamente com o Target Group Index, constatou que as mulheres da classe C
exercem mais responsabilidade sobre a família. “Elas têm, portanto, mais
autonomia socioeconômica e, consequentemente, de consumo”, apontam os
pesquisadores.
Ao todo,
considerando a classe C1, 31% das mulheres são chefes de família. Entre as que
pertencem à classe C2, o percentual sobe para 32%.
De acordo
com a pesquisa, a classe C é uma das que mais cresce no País e já representa
praticamente 50% da população com renda entre R$ 600 e R$ 2.099. Esse
segmento é dividido em dois grupos, o C1 e o C2. O primeiro se identifica mais
com a classe B, ao passo que a C2 tende mais aos índices das classes D e E.
Para a
pesquisa, o Ibope Mídia e o Target Group Index realizaram 20 mil
entrevistas.
Outros
segmentos
Segundo o
levantamento, as mulheres das classes mais abastadas têm menos autonomia
nas finanças da família do que aquelas que
estão na base da pirâmide socioeconômica. Na classe AB1, 23% das mulheres
chefiam a família e na B2 o percentual alcança os 26%.
Já entre
aquelas que pertencem à classe DE, 41% das mulheres chefiam suas famílias. Ao
todo, 32% das mulheres são chefes de família.