SANTOMAURO, Antonio
Carlos. Redes sociais cada dia mais
segmentadas – Comunidades para
públicos específicos conquistam internautas. Novas redes sociais nascem em
veículos online e off-line e crescem rapidamente. Meio & Mensagem, ano
XXXI, nº 1404, 12 de abril de 2010, p. 28.
CHAVES, Reinaldo. Classe D puxa consumo e deve gastar R$ 381
bilhões neste ano – Os 70 milhões de
brasileiros com renda de até R$ 1.530 devem movimentar vendas de TV, carros e
viagens. Diário de S. Paulo, 18 de abril de 2010, Caderno Economia, p. 13.
CHIARA, Marcia De. Empresas apostam em 2ª marca para classe C –
Estratégia é cada vez mais usada em
vários tipos de produtos, como chocolates e torneiras. O Estado de S.
Paulo, 20 de junho de 2010, Caderno Economia, p. B5.
HSM MANAGEMENT. 5 bastiões do modelo de negócio – John Mullins, da London Business Scholl,
pesquisou vários empreendimentos empresariais e oferece informações valiosas
sobre estratégias para atravessar tormentas. HSM Management, ano 15, volume
1, nº 78, janeiro-fevereiro de 2010, pp. 104-107.
CASCIANO, Marcelus. Contatos lucrativos – Pequenas empresas investem nas redes sociais
com o objetivo de fidelizar a clientela, atrair novos compradores e buscar
informações relevantes sobre o segmento. Meu Próprio Negócio, ano 8, nº 89,
pp. 28-32.
O Consultor é o profissional que diagnostica e formula soluções para problemas empresariais, que podem ter origem em qualquer área da empresa, seja ela de caráter eminentemente técnico ou operacional e administrativo. Estando a par de modelos consagrados de análise e de gestão e em consonância com as prioridades estabelecidas pelo mercado, o Consultor pode ajudar estas empresas a se posicionarem adequadamente frente à concorrência.
sábado, 2 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O comportamento de pré-adolescentes (tweens)
Maria
Aparecida Belintane Fermiano
O comportamento das pessoas, em especial de pré-adolescentes, tem se modificado devido às transformações econômicas, tecnológicas, sociais e políticas provocadas pela globalização. Observa-se que rápidas mudanças ocorrem nos hábitos e comportamentos culturais, familiares e de consumo, precarizando as relações sociais, tornando-as líquidas.
Os pré-adolescentes, “tweens”, são crianças entre 8 e 14 anos que estão entre (between) a infância e adolescência. Por causa de sua crescente participação no mundo social e econômico, as informações sobre seus hábitos e comportamentos em relação ao consumo, compra, organização econômica e influências do meio (mídia e relações interpessoais), tornam-se importantes e necessárias e podem contribuir para o conhecimento de como pensam e agem em situações cotidianas e em relação ao mundo que está a sua volta.
Essas crianças e jovens adquirem, rapidamente, habilidades para lidar com as novas tecnologias, auxiliando adultos no manuseio de computadores e outros aparelhos eletrônicos. Eles estão mais do que nunca expostos a um sem número de informações que solicitam comportamento ávido de consumo e parecem demonstrar que não possuem estratégias de ação e reação para lidar com tais abordagens. Além disso, têm independência financeira que os fazem autônomos quanto a suas compras. O acesso à televisão acirra ainda mais essa enxurrada de informações.
Tudo leva a crer que o ritmo biológico e psicológico, necessário para a adaptação do ser humano a novas situações, é desrespeitado no atual contexto de mundo globalizado. As consequências podem ser observadas pelos comportamentos inadequados ou pouco racionais que têm se manifestado, principalmente, quanto ao consumo.
Os “tweens” representam três mercados em potencial, o deles próprios, a influência que podem exercer em suas famílias e em relação ao futuro, porque sua fidelidade às marcas pode ser um instrumento de socialização poderoso em relação a seus futuros filhos.
As mudanças provocadas pela globalização são observadas nas relações sociais e nas novas necessidades humanas, estas são mediadas por simbolismos que podem provocar desejos e consumo manipulados pelas estratégias de marketing. Os novos símbolos criados passam a ser constituidores da identidade dos “tweens”. Não se sabe ainda as consequências deste perfil para as próximas gerações.
As preocupações da infância atual são diferentes das da infância de gerações anteriores, o que torna as crianças possuidoras de características cognitivas que não são as mesmas descritas nos livros de psicologia. Pode ser que se esteja diante de um problema intercultural. Não se sabe o quanto as mudanças sociais, políticas, culturais, científicas, tecnológicas, desde as duas Grandes Guerras e, atualmente com o fenômeno da globalização, possam ter contribuído para com possíveis mudanças ou quais seriam estas mudanças nas crianças e como se manifestam em seus comportamentos.
Donos de características invejáveis, os “tweens” seduzem os pais, avós, familiares. Mas, antes deste grupo de pessoas, seduziu o marketing, que percebeu neles um segmento promissor e cria crescentes necessidades para eles. Está implícito aí todo um sistema de significações que está sendo construído e atingindo de forma homogênea a todos: crianças, famílias, escola, instituições. Alteram-se conceitos, valores e significados, que foram construídos na vida de cada um. É urgente que prevaleça o exercício de valores éticos e morais para a vida individual e coletiva. A compreensão do contexto coloca em discussão aquilo que pode ferir a estrutura do ser humano.
Dedicar-se ao estudo dos “tweens” é uma maneira de apresentar uma contribuição àqueles que estão em condição mais vulnerável na sociedade globalizada e, ao mesmo tempo, os que apresentam melhor potencial para mudanças.
Eles apresentam um comportamento homogêneo que permeia seu modo de ser, independente de seu nível socioeconômico.Tal comportamento é semelhante ao dos “tweens” de outros países. Parecem não apresentar compreensão do mundo econômico, das relações de produção. Não possuem, ainda, instrumentos intelectuais que possibilitem a elaboração de estratégias para reagir às solicitações do mercado.
Os “tweens” estão “antenados” com as tendências da moda. Solicitam de seus pais a compra de acessórios e vestuário e identificam-se com modelos veiculados pela televisão. Identificar, descrever e analisar os comportamentos dos “tweens” favorece a reflexão sobre o assunto e elaboração de estratégias e propostas para que se estabeleçam relações necessárias entre os diferentes contextos cognitivos, sociais, econômicos e culturais, visando o benefício incondicional da criança e a defesa da equidade social.
O comportamento das pessoas, em especial de pré-adolescentes, tem se modificado devido às transformações econômicas, tecnológicas, sociais e políticas provocadas pela globalização. Observa-se que rápidas mudanças ocorrem nos hábitos e comportamentos culturais, familiares e de consumo, precarizando as relações sociais, tornando-as líquidas.
Os pré-adolescentes, “tweens”, são crianças entre 8 e 14 anos que estão entre (between) a infância e adolescência. Por causa de sua crescente participação no mundo social e econômico, as informações sobre seus hábitos e comportamentos em relação ao consumo, compra, organização econômica e influências do meio (mídia e relações interpessoais), tornam-se importantes e necessárias e podem contribuir para o conhecimento de como pensam e agem em situações cotidianas e em relação ao mundo que está a sua volta.
Essas crianças e jovens adquirem, rapidamente, habilidades para lidar com as novas tecnologias, auxiliando adultos no manuseio de computadores e outros aparelhos eletrônicos. Eles estão mais do que nunca expostos a um sem número de informações que solicitam comportamento ávido de consumo e parecem demonstrar que não possuem estratégias de ação e reação para lidar com tais abordagens. Além disso, têm independência financeira que os fazem autônomos quanto a suas compras. O acesso à televisão acirra ainda mais essa enxurrada de informações.
Tudo leva a crer que o ritmo biológico e psicológico, necessário para a adaptação do ser humano a novas situações, é desrespeitado no atual contexto de mundo globalizado. As consequências podem ser observadas pelos comportamentos inadequados ou pouco racionais que têm se manifestado, principalmente, quanto ao consumo.
Os “tweens” representam três mercados em potencial, o deles próprios, a influência que podem exercer em suas famílias e em relação ao futuro, porque sua fidelidade às marcas pode ser um instrumento de socialização poderoso em relação a seus futuros filhos.
As mudanças provocadas pela globalização são observadas nas relações sociais e nas novas necessidades humanas, estas são mediadas por simbolismos que podem provocar desejos e consumo manipulados pelas estratégias de marketing. Os novos símbolos criados passam a ser constituidores da identidade dos “tweens”. Não se sabe ainda as consequências deste perfil para as próximas gerações.
As preocupações da infância atual são diferentes das da infância de gerações anteriores, o que torna as crianças possuidoras de características cognitivas que não são as mesmas descritas nos livros de psicologia. Pode ser que se esteja diante de um problema intercultural. Não se sabe o quanto as mudanças sociais, políticas, culturais, científicas, tecnológicas, desde as duas Grandes Guerras e, atualmente com o fenômeno da globalização, possam ter contribuído para com possíveis mudanças ou quais seriam estas mudanças nas crianças e como se manifestam em seus comportamentos.
Donos de características invejáveis, os “tweens” seduzem os pais, avós, familiares. Mas, antes deste grupo de pessoas, seduziu o marketing, que percebeu neles um segmento promissor e cria crescentes necessidades para eles. Está implícito aí todo um sistema de significações que está sendo construído e atingindo de forma homogênea a todos: crianças, famílias, escola, instituições. Alteram-se conceitos, valores e significados, que foram construídos na vida de cada um. É urgente que prevaleça o exercício de valores éticos e morais para a vida individual e coletiva. A compreensão do contexto coloca em discussão aquilo que pode ferir a estrutura do ser humano.
Dedicar-se ao estudo dos “tweens” é uma maneira de apresentar uma contribuição àqueles que estão em condição mais vulnerável na sociedade globalizada e, ao mesmo tempo, os que apresentam melhor potencial para mudanças.
Eles apresentam um comportamento homogêneo que permeia seu modo de ser, independente de seu nível socioeconômico.Tal comportamento é semelhante ao dos “tweens” de outros países. Parecem não apresentar compreensão do mundo econômico, das relações de produção. Não possuem, ainda, instrumentos intelectuais que possibilitem a elaboração de estratégias para reagir às solicitações do mercado.
Os “tweens” estão “antenados” com as tendências da moda. Solicitam de seus pais a compra de acessórios e vestuário e identificam-se com modelos veiculados pela televisão. Identificar, descrever e analisar os comportamentos dos “tweens” favorece a reflexão sobre o assunto e elaboração de estratégias e propostas para que se estabeleçam relações necessárias entre os diferentes contextos cognitivos, sociais, econômicos e culturais, visando o benefício incondicional da criança e a defesa da equidade social.
sábado, 25 de setembro de 2010
Anote aí 21: Estratégia; Classes C e D; Consumidor; Buscadores; Jovens
SODERI, Catia. No centro da estratégia – Administração das marcas ganha importância
fundamental no desenvolvimento das empresas e é considerada oportunidade de
diferenciação em mercados comoditizados. Consumidor Moderno, ano 15, nº 149,
julho de 2010, pp. 54-59.
VASCONCELLOS, Marcos. Consumo das classes C e D atrai pequeno empresário – Criar produtos para esse público ainda é considerado o maior desafio. Folha de S. Paulo, 05 de setembro de 2010, Caderno Negócios, pp. 1-3.
CAMARGO, Heloíza et al. Como saber o que se passa na cabeça do consumidor? – Novos estudos sobre neuromarketing dão boas pistas para incrementar as vendas. Pequenas Empresas & Grandes Negócios, nº 260, setembro de 2010, pp. 104-105.
BOTTONI, Fernanda. Quem é vivo sempre aparece – Buscadores como Google, Bing e Yahoo são a porta de entrada para a maioria dos sites. Veja como aumentar sua visibilidade nessas ferramentas. Próxxima, nº 22, setembro de 2010, pp. 40-44.
FURTADO, Jonas. Jovens aprovam associação entre marcas e música – Estudo mostra que a incorporação de novos hábitos não elimina os antigos. Meio & Mensagem, ano XXXII, nº 1.427, 20 de setembro de 2010, p. 40.
Marcadores:
Bottoni,
buscadores,
Camargo,
classes,
consumidor,
consumo,
estratégia,
Furtado,
jovens,
marcas,
música,
Soderi,
Vasconcellos
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Comércio eletrônico nas pequenas e médias empresas: o que fazer para não quebrar?
Natan
Sztamfater
Mais uma vez, o comércio
eletrônico encerrou o ano com resultados otimistas e cumpriu as
perspectivas apontadas pela e-bit. Em 2009, o comércio eletrônico brasileiro
somou um faturamento de R$ 10,5 bilhões, sendo R$ 1,6 bi contabilizado apenas
no período do Natal, uma das épocas mais movimentadas do ano no varejo.
De olho nesses dados, empresas
investem cada vez mais em um mar de oportunidades proporcionado pelos recursos infindáveis
da venda online. A internet é um mundo sem limites, isso virou
jargão, mas é fato consumado. E, como todo negócio, seja físico ou disposto no
ambiente virtual, se não for bem planejado e acompanhar as tendências para
ganho de competitividade, pode morrer ou, naturalmente, ficar para trás. Ter
uma loja virtual não é a mesma coisa que manter uma loja física. As mudanças no
universo online são mais rápidas que as do “mundo real”.
Este artigo tem o propósito de
ilustrar porque alguns dos pequenos varejistas virtuais quebram no início e o
que fazer para mudar esse cenário, com ideias para fazer valer o investimento.
O primeiro passo é o planejamento, enriquecido de pesquisas de mercado, análise
de concorrência e planos de expansão alinhados com metas bem definidas, além de
muito, muito trabalho e dedicação.
Fatores do fracasso no comércio
eletrônico
Alguns dos fatores que contribuem
para os problemas vivenciados no e-commerce são:
- Ideia de que o negócio virtual é mais barato, que surge da falta de um plano de marketing e da ausência de pesquisas fundamentadas com profissionais do mercado;
- Investimento em plataformas de tecnologia de baixa qualidade, principalmente pelo preço;
- Pouca análise de concorrência e falta de pesquisa sobre a viabilidade de venda pela web de determinada linha de produtos. As perguntas aqui são: Esse produto vai vender na web? Este produto já está saturado na web? Mesmo que a resposta seja não, o produto é próprio para venda na internet?
- Atendimento falho, que contribui para a insatisfação dos clientes. Dessa forma, eles não são fidelizados;
- Falta de conhecimento e profissionalismo para atuar com a internet.
- Ideia de que o negócio virtual é mais barato, que surge da falta de um plano de marketing e da ausência de pesquisas fundamentadas com profissionais do mercado;
- Investimento em plataformas de tecnologia de baixa qualidade, principalmente pelo preço;
- Pouca análise de concorrência e falta de pesquisa sobre a viabilidade de venda pela web de determinada linha de produtos. As perguntas aqui são: Esse produto vai vender na web? Este produto já está saturado na web? Mesmo que a resposta seja não, o produto é próprio para venda na internet?
- Atendimento falho, que contribui para a insatisfação dos clientes. Dessa forma, eles não são fidelizados;
- Falta de conhecimento e profissionalismo para atuar com a internet.
Abaixo, listo os principais
pontos para superar os desafios, mencionados nos itens anteriores.
Dicas para se manter e
crescer no comércio eletrônico
Marketing Digital e Redes Sociais
O plano de marketing deve ser
muito bem definido e grande parte do investimento feito nele deve ser voltada
às mídias digitais e sociais, principalmente quando a marca ainda não é
fortemente conhecida entre os consumidores. Aproveite o cliente quando ele está
perto do momento de decisão de compra.
Os mecanismos de busca e sites
comparadores de preços estão no topo do ranking. Em seguida, boas ações
de e-mail marketing, personalizadas e
segmentadas, contribuem para uma maior taxa de conversão em vendas no
e-commerce. Porém, isso não é regra, há uma necessidade eminente de testar qual
ou quais ferramentas de marketing digital são mais adequadas à realidade de
cada e-commerce e, a partir daí, então aplicar o que traz mais ROI (Return On
Investiment).
Nesse caso, também é preciso
contar com a ajuda de profissionais da área para que todo investimento não seja
em vão. Ele pode criar ações ainda mais inteligentes para conseguir o melhor
retorno sobre o investimento. E, não se esqueça: na internet, tudo pode ser
mensurado.
Tecnologia adequada
Em relação ao investimento em
tecnologias de comércio eletrônico, mesmo no início, pense em ferramentas que,
acima de tudo, sejam completas. Verifique se possuem todas as funcionalidades
que o seu negócio demanda. Tenha como base modelos de e-commerce que atuam no
mesmo mercado que o seu e já possuem sistemas adequados para o giro do negócio.
A plataforma deve estar preparada para integrar-se com ferramentas de análise
de resultados na web, como o Google Analytics, por exemplo.
Concorrência, atendimento e fidelização
Na análise de concorrência, veja
como as lojas virtuais do mesmo segmento se comportam fora do país. Para isso,
faça pesquisas em sites internacionais.
Para fidelizar o cliente, o atendimento é um dos fatores fundamentais. A partir dessa conquista, a probabilidade de viralização (boca a boca) aumenta consideravelmente. O ideal é igualar o atendimento de excelência baseado nos grandes lojistas virtuais. Se a estrutura de atendimento for pequena no início, gerencie a expectativa de seu cliente. Se você já possui um negócio no ambiente físico e quer abrir um comércio eletrônico do mesmo ramo, tem tudo da mão, principalmente a sabedoria de como ter e manter um empreendimento.
Para fidelizar o cliente, o atendimento é um dos fatores fundamentais. A partir dessa conquista, a probabilidade de viralização (boca a boca) aumenta consideravelmente. O ideal é igualar o atendimento de excelência baseado nos grandes lojistas virtuais. Se a estrutura de atendimento for pequena no início, gerencie a expectativa de seu cliente. Se você já possui um negócio no ambiente físico e quer abrir um comércio eletrônico do mesmo ramo, tem tudo da mão, principalmente a sabedoria de como ter e manter um empreendimento.
Antes de tomar qualquer decisão
relacionada à abertura de uma empresa no e-commerce - ou mesmo tomar novas
atitudes para alavancar as vendas se você já está presente na internet -, é
essencial conversar com pessoas experientes do mercado.
O
comércio eletrônico exige tecnologia, agilidade, inovação, parcerias
diferenciadas e acompanhamento do perfil do público-alvo. A internet é rápida
demais para atuar sozinho. O empreendedor do comércio eletrônico precisa de
ajuda profissional para não errar no começo.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Custo para abrir empresa no Brasil varia mais de 1200%, de estado para estado
Administradores
O estudo - considerando o número de negócios iniciados em 2008 - contabiliza um gasto de R$ 430 milhões com abertura de empresas. Nos outros Brics, para se ter ideia, o custo foi, em média, de R$ 166 milhões.
No levantamento por estados, a Paraíba é o lugar mais barato para se abrir uma empresa (R$ 963,00), enquanto Sergipe é o mais caro (R$ 3.597,00), revelando uma grande disparidade dentro da mesma região.
Os valores cobrados por uma mesma fonte de despesa também mudam muito de acordo com o local, podendo, em alguns casos, haver variações, de estado para estado, superiores a 1000%.
Os gastos com autenticação de cópias de documentos em cartórios, por exemplo, variam 307% no país, sendo o Rio de Janeiro o estado mais caro (R$183) e a Bahia o estado mais barato (R$ 45).
O custo do alvará sanitário, segundo o estudo, é um dos maiores gastos, e pode representar até 41% do total, como no Rio de Janeiro.
Despesa com advogado varia mais de 1200%
De acordo com o levantamento, para um advogado dar vistas ao contrato social da empresa que está sendo aberta, pode ser preciso desembolsar até R$ 2.681 (Santa Catarina). O estudo aponta que, como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) não tem uma regra fixa a nível nacional quanto a essa cobrança, o custo varia 1.241% no país, já que algumas seções determinam os honorários em função do capital social, outras em função do tipo de sociedade e outras estabelecem um valor fixo.
Além de dinheiro, paciência
O processo de abertura de uma empresa, além de caro, é demorado, revela o estudo da Firjan. Os procedimentos burocráticos passam por seis a oito etapas, exigem o pagamento de 12 a 16 taxas e a emissão de 43 documentos.
Boa prática
O que o estudo aponta de positivo no Brasil, com relação à abertura de empresas, são os casos de centralização do processo em um único órgão, modelo recomendado pelo Banco Mundial. No país, o formato já está em operação em Santa Catarina e encontra-se em fase de implantação no Rio de Janeiro.

Um estudo divulgado na última semana
pela Firjan – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – intitulado
"Como Facilitar a Abertura e Legalização de Empresas no Brasil",
constatou que o custo médio para começar um negócio no país é de R$ 2.038,00. O
valor é maior que na Colômbia (R$ 1.213,00) e no Canadá (R$ 315,00), e três
vezes superior ao praticado nos demais Brics (Rússia, Índia e China).
O estudo - considerando o número de negócios iniciados em 2008 - contabiliza um gasto de R$ 430 milhões com abertura de empresas. Nos outros Brics, para se ter ideia, o custo foi, em média, de R$ 166 milhões.
No levantamento por estados, a Paraíba é o lugar mais barato para se abrir uma empresa (R$ 963,00), enquanto Sergipe é o mais caro (R$ 3.597,00), revelando uma grande disparidade dentro da mesma região.
Os valores cobrados por uma mesma fonte de despesa também mudam muito de acordo com o local, podendo, em alguns casos, haver variações, de estado para estado, superiores a 1000%.
Os gastos com autenticação de cópias de documentos em cartórios, por exemplo, variam 307% no país, sendo o Rio de Janeiro o estado mais caro (R$183) e a Bahia o estado mais barato (R$ 45).
O custo do alvará sanitário, segundo o estudo, é um dos maiores gastos, e pode representar até 41% do total, como no Rio de Janeiro.
Para empresas que não necessitam de
alvará sanitário, o gasto com cartórios representa 18% do custo total,
proporção que chega a 28% no caso de empresas prestadoras de serviços.
Nas atividades que necessitam de
alvará sanitário, as taxas cobradas pelas Vigilâncias Sanitárias estaduais
representam 15% do custo total, chegando a 44% no caso do Rio de Janeiro. Para
micro e pequenas empresas do setor de serviços do Rio, o custo desse alvará
pode representar 62% do custo total, segundo o levantamento da Firjan.
Despesa com advogado varia mais de 1200%
De acordo com o levantamento, para um advogado dar vistas ao contrato social da empresa que está sendo aberta, pode ser preciso desembolsar até R$ 2.681 (Santa Catarina). O estudo aponta que, como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) não tem uma regra fixa a nível nacional quanto a essa cobrança, o custo varia 1.241% no país, já que algumas seções determinam os honorários em função do capital social, outras em função do tipo de sociedade e outras estabelecem um valor fixo.
Além de dinheiro, paciência
O processo de abertura de uma empresa, além de caro, é demorado, revela o estudo da Firjan. Os procedimentos burocráticos passam por seis a oito etapas, exigem o pagamento de 12 a 16 taxas e a emissão de 43 documentos.
Boa prática
O que o estudo aponta de positivo no Brasil, com relação à abertura de empresas, são os casos de centralização do processo em um único órgão, modelo recomendado pelo Banco Mundial. No país, o formato já está em operação em Santa Catarina e encontra-se em fase de implantação no Rio de Janeiro.
Assinar:
Postagens (Atom)