O Consultor é o profissional que diagnostica e formula soluções para problemas empresariais, que podem ter origem em qualquer área da empresa, seja ela de caráter eminentemente técnico ou operacional e administrativo. Estando a par de modelos consagrados de análise e de gestão e em consonância com as prioridades estabelecidas pelo mercado, o Consultor pode ajudar estas empresas a se posicionarem adequadamente frente à concorrência.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Anota aí 25: Virtual; Perdas; Familiar; Textil; Crise
GHIURGHI, Flavia. Interação total – Empresas aderem às comunidades virtuais para garantir proximidade com o público e otimizar produtos e serviços. Gestão & Negócios, nº 23, pp. 64-67.
BRUNO, Adriana. Perdas mínimas – Em um setor onde as margens são apertadas, investir em um programa de redução de desperdício é uma questão de sobrevivência e de melhoria da eficiência no varejo. Abastecimento, ano 4, nº 22, julho/agosto de 2010, pp. 42-45.
NAJJAR, Eduardo Rienzo et all. Berço de empreendedores: a verdade sobre a empresa familiar – O tema Sucessão e Governança está sendo analisado pelo mundo corporativo com mais atenção, nós últimos anos, com especial interesse no segmento das empresas familiares. Revista da ESPM, ano 16, volume 17, nº 3, maio-junho de 2010, pp. 84-89.
ROSA, André. Por trás de cada peça de roupa, diversas oficinas de costura – Cadeira produtiva das confecções envolve o trabalho de várias pequenas empresas prestadoras de serviço. Diário de S. Paulo, 27 de junho de 2010, Caderno Negócios, p. 6.
MURAD, Fernando. Crise, desafio da comunicação – Apesar de mais atentas à questão, companhias ainda sofrem prejuízos financeiros e de reputação por falta de estrutura e transparência para lidar com situações adversas. Meio & Mensagem, ano XXXII, nº 1.421, 09 de agosto de 2010, pp. 38-39.
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Ascensão: classe D consome mais que a B em quatro categorias de produtos
Camila
F. de Mendonça
A
baixa renda está consumindo mais. Neste ano, a classe D já superou a classe B
quando o assunto é consumo de alimentos, vestuário, móveis, eletrodomésticos e
eletrônicos para o lar e remédios.
De acordo
com levantamento feito pelo instituto de pesquisas Data Popular, a maior
diferença está nos gastos com alimentação dentro do lar. Neste ano, a classe D
deve gastar R$ 68,2 bilhões com este item – número que equivale a 23,4% do
total de gastos esperados, considerando todas as classes, com os produtos do grupo, de R$ 292 bilhões.
Já
a classe B deve gastar em torno de R$ 45,4 bilhões com alimentos, 15,5% do
total esperado para este ano. A diferença entre os dois segmentos da população
é de R$ 22,8 bilhões.
Outros
segmentos
Na
categoria móveis, eletrodomésticos e eletrônicos para o lar, a classe D deve
gastar em torno de R$ 1 bilhão a mais que a classe B neste ano. Ao todo, a
baixa renda deve desembolsar R$ 16,3 bilhões com este item. Já a classe B deve
gastar R$ 15,3 bilhões. Ao todo, espera-se que os consumidores gastem R$ 87
bilhões com itens eletrônicos em 2010.
Confira
na tabela abaixo as categorias de produtos que a classe D consome mais que a B,
o valor que deve ser gasto por esses segmentos até o fim deste ano e o valor
total de gastos esperados para cada segmento:
A classe
D já ultrapassou a B em quatro categorias de consumo
|
|||
Grupo
|
Gastos classe D
|
Gastos classe B
|
Total de gastos 2010*
|
Alimentação
dentro do lar
|
R$ 68,2
bilhões
|
R$ 45,4
bilhões
|
R$ 292
bilhões
|
Higiene,
cuidados pessoais e limpeza do lar
|
R$ 11
bilhões
|
R$ 11
bilhões
|
R$ 59
bilhões
|
Vestuário
e acessórios
|
R$ 12,7
bilhões
|
R$ 12,5
bilhões
|
R$ 74
bilhões
|
Móveis,
eletrodomésticos e eletrônicos para o lar
|
R$ 16,3
bilhões
|
R$ 15,3
bilhões
|
R$ 87
bilhões
|
Medicamentos
|
R$ 9,9
bilhões
|
R$ 9,8
bilhões
|
R$ 51,5
bilhões
|
Fonte:
Data Popular
*Previsão |
Massa de
renda: classe D ultrapassa B pela primeira vez
Neste
ano, a massa de renda dos consumidores da classe D deve superar a da B. O
levantamento do Data Popular mostra que o poder de compra da baixa renda deve
ficar em R$ 381,2 bilhões, ao passo que o da classe B deve ser de R$ 329,5
bilhões. Ao todo, os brasileiros terão em torno de R$ 1,38 trilhão para gastar
neste ano.
A renda
disponível dos consumidores da classe A neste ano está estimada em R$ 216,1
bilhões e da classe E em R$ 25 bilhões. Apesar do crescimento da classe D, em
termos de consumo, a classe C continua sendo a fatia que tem mais renda
disponível para gastos, de cerca de R$ 427,6 bilhões.
Sobre os
dados
O
levantamento projetou os gastos considerando um crescimento do PIB de 7% neste
ano. São considerados da classe D aqueles que recebem de R$ 511 a R$ 1.530. E
da classe B, aqueles com ganhos entre R$ 5.101 a R$ 10.200.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Brasil ocupa posição 50 em ranking de como empresas tratam consumidores
Flávia
Furlan Nunes
O Brasil
ocupa a 50ª posição, em um ranking com 139 países, no tratamento que as empresas dão aos seus consumidores,
revelou o Fórum Econômico Mundial em sua Pesquisa de Opinião Executiva, divulgada no dia 9 de setembro.
De acordo
com o advogado especialista em Direito do Consumidor, Arthur Rollo, a avaliação
é positiva, mas não representa a realidade de todos os segmentos.
“Isso
varia muito de empresa para empresa. Basta ir ao ranking de reclamações do
Procon que verá que telefonia, bancos, cartão de crédito são segmentos que
costumam trazer problemas de informações na venda de produtos”,
afirmou, completando que sempre as mesmas empresas estão no topo do ranking, o
que denota uma falta de vontade de mudar a situação.
Ele
disse, porém, que o segmento de alimentação quase não tem reclamação, porque
preza muito o consumidor. “Em termos de regras, estamos bem, mas até a
aplicação há um bom caminho”, disse ele, dando como exemplo o decreto que
trouxe regras mais rígidas aos SACs (Serviços de Atendimento ao Consumidor),
que ainda não sanou os problemas.
Ranking
O ranking
questionava “Quão bem as empresas do seu país tratam os consumidores?”. As
respostas variavam de um (geralmente tratam mal) a sete (são altamente
responsáveis e prezam a retenção dos consumidores).
A nota
média no Brasil foi de 4,9, a mesma dada a países como Eslovênia, Peru, Quênia,
Porto Rico, Chile e Senegal.
De acordo
com Rollo, o que falta no Brasil, para que o país suba mais posições, é uma
atuação melhor das agências reguladoras. “Falta fiscalização e uma atuação
conjugada das agências reguladoras com os órgãos de defesa do consumidor. As agências
acabam passando a mão na cabeça das empresas e neutralizando os órgãos”,
destacou.
Confira,
na tabela abaixo, a lista dos dez países em que as empresas melhor orientam
seus consumidores:
Como as empresas tratam os consumidores em seu
país?
|
||
Posição
|
País
|
Pontuação
|
1º
|
Japão
|
6,4
|
2º
|
Áustria
|
6
|
3º
|
Suíça
|
6
|
4º
|
Suécia
|
5,8
|
5º
|
Islândia
|
5,7
|
6º
|
Hong
Kong
|
5,7
|
7º
|
Dinamarca
|
5,7
|
8º
|
Taiwan
|
5,6
|
9º
|
Nova
Zelândia
|
5,6
|
10º
|
Bélgica
|
5,6
|
Fonte:
Fórum Econômico Mundial
|
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Aposte nos blogs
Patrícia
Machado
Além dos blogs que dialogam diretamente com o consumidor, é válido investir na criação de blogs que conversem com os próprios funcionários do negócio. Nesse espaço, o empreendedor pode contar sobre os projetos da empresa e revelar curiosidades do negócio. Se bem utilizado, o blog será um veículo de comunicação eficiente entre patrão e funcionário, uma vez que os empregados conhecerão melhor a empresa e poderão opinar sobre as decisões do empreendedor.
Para criar um conteúdo variado, o ideal é que todos os funcionários da empresa sejam habilitados para escrever no blog, e não apenas diretores e assessores de imprensa. O mix de escritores é capaz de conquistar um público diversificado e aumentar o número de clientes.
Bons conteúdos serão responsáveis por aproximar leitores e clientes. Os posts devem trazer temas inovadores e que possam enriquecer o trabalho do leitor. É válido pensar também em conteúdos que estejam relacionados ao empreendimento, para que o leitor tenha curiosidade de conhecer o seu negócio.
Criar um blog pensando que ele será uma ferramenta de marketing do negócio levará o projeto de mídia social ao fracasso. É interessante descobrir o que o seu público gostaria de ler e trazer nesse espaço histórias inovadoras e inspiradoras. Se o blog for bom, ele servirá como ferramenta de marketing naturalmente.
Fidelizar
o público-alvo do negócio apostando na criação de um blog corporativo pode
ser uma boa alternativa. Isso porque, por meio de uma linguagem informal, é
possível dialogar com o consumidor e revelar os pilares, serviços e produtos da
empresa. Mas se engana quem pensa que esse veículo de comunicação deve servir
como ferramenta de marketing do negócio. A utilização do espaço para divulgação
de press releases e ações da empresa na mídia, por exemplo, afugentará o
consumidor, que não sentirá interesse em ler o blog.
Por ser
uma mídia social em que as pessoas podem expressar ideias e convicções, é
interessante utilizar esse espaço para mostrar os bastidores do negócio e
contar histórias de superação e inovação.
Além dos blogs que dialogam diretamente com o consumidor, é válido investir na criação de blogs que conversem com os próprios funcionários do negócio. Nesse espaço, o empreendedor pode contar sobre os projetos da empresa e revelar curiosidades do negócio. Se bem utilizado, o blog será um veículo de comunicação eficiente entre patrão e funcionário, uma vez que os empregados conhecerão melhor a empresa e poderão opinar sobre as decisões do empreendedor.
A revista Entrepreneur fez
uma lista com dicas que podem ajudar o empreendedor na hora de criar um blog.
As considerações foram baseadas na análise de cinco blogs de empresas
internacionais que foram classificados pela revista como modelos.
Quem pode
escrever no blog?
Para criar um conteúdo variado, o ideal é que todos os funcionários da empresa sejam habilitados para escrever no blog, e não apenas diretores e assessores de imprensa. O mix de escritores é capaz de conquistar um público diversificado e aumentar o número de clientes.
Como
selecionar o conteúdo
Bons conteúdos serão responsáveis por aproximar leitores e clientes. Os posts devem trazer temas inovadores e que possam enriquecer o trabalho do leitor. É válido pensar também em conteúdos que estejam relacionados ao empreendimento, para que o leitor tenha curiosidade de conhecer o seu negócio.
Blog não
é uma ferramenta de marketing
Criar um blog pensando que ele será uma ferramenta de marketing do negócio levará o projeto de mídia social ao fracasso. É interessante descobrir o que o seu público gostaria de ler e trazer nesse espaço histórias inovadoras e inspiradoras. Se o blog for bom, ele servirá como ferramenta de marketing naturalmente.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Internet é principal fonte para decisão de compra da mulher brasileira
Daniel
Junqueira
A internet já é a principal mídia usada pelo público feminino no Brasil,
ultrapassando a TV, de acordo com estudo realizado pela Sophia Mind, empresa de
pesquisa de mercado do grupo Bolsa de Mulher, com 6 mil internautas entre
outubro de 2009 e janeiro de 2010.
Em janeiro, as mulheres representaram 47% da audiência de usuários ativos na internet brasileira – aumento de um ponto percentual em relação a dezembro, de acordo com o Ibope Nielsen Online. Elas passam 39 horas semanais na web, contra 21 horas assistindo TV.
Entre as categorias mais navegadas pelo público feminino, estão sites de livrarias, vestuário, cartões, astrologia e sites femininos, informa o analista do Ibope Nielsen Online, José Calazans.
Para 67% das mulheres, a internet é fonte de informações sobre produtos ou serviços desejados, destaca a pesquisa da Sophia Mind. Das entrevistadas, 42% buscam informações em sites de fabricantes e 62% procuram na web dicas sobre o uso dos produtos.
A web também é usada para pesquisas de preços – 70% das mulheres procuram em sites de busca de preço as melhores oportunidades para economizar na hora de adquirir produtos.
Mídias sociais
Em janeiro, as mulheres representaram 47% da audiência de usuários ativos na internet brasileira – aumento de um ponto percentual em relação a dezembro, de acordo com o Ibope Nielsen Online. Elas passam 39 horas semanais na web, contra 21 horas assistindo TV.
Entre as categorias mais navegadas pelo público feminino, estão sites de livrarias, vestuário, cartões, astrologia e sites femininos, informa o analista do Ibope Nielsen Online, José Calazans.
Para 67% das mulheres, a internet é fonte de informações sobre produtos ou serviços desejados, destaca a pesquisa da Sophia Mind. Das entrevistadas, 42% buscam informações em sites de fabricantes e 62% procuram na web dicas sobre o uso dos produtos.
A web também é usada para pesquisas de preços – 70% das mulheres procuram em sites de busca de preço as melhores oportunidades para economizar na hora de adquirir produtos.
Mídias sociais
As redes sociais são usadas por 60% das mulheres
para comentarem experiências de consumo, sejam positivas ou negativas. A
opinião de outras mulheres sobre determinado produto é fundamental para elas –
mais da metade já comprou algo por indicação em rede social.
A compra pela internet é uma prática cada vez mais comum entre o público feminino. Mais da metade das entrevistadas afirmaram ter feitos compras pela web, sendo os principais produtos livros e revistas (20%), eletrônicos e informática (18%) e CDs e DVDs (11%).
Publicidade na web parece não incomodar as mulheres. Das entrevistadas, 97% não se importam de receber banners ou e-mail marketing com produtos de interesse, promoções ou cupons de desconto.
Uso pessoal
A compra pela internet é uma prática cada vez mais comum entre o público feminino. Mais da metade das entrevistadas afirmaram ter feitos compras pela web, sendo os principais produtos livros e revistas (20%), eletrônicos e informática (18%) e CDs e DVDs (11%).
Publicidade na web parece não incomodar as mulheres. Das entrevistadas, 97% não se importam de receber banners ou e-mail marketing com produtos de interesse, promoções ou cupons de desconto.
Uso pessoal
As mulheres também usam a internet para ganhar mais
tempo para si mesma e para a família. Enquanto observam seus filhos brincando,
por exemplo, pelo laptop, lêem conteúdos de interesse (80%), notícias (78%) ou
algum tipo de diversão (68%).
Já as redes sociais são uma boa maneira de manter contato com familiares e amigos (97%). Muitas internautas também acreditam que sites como Orkut são úteis para compartilhar o crescimento dos filhos (75% das mães usam as redes para mostrarem fotos dos filhos a parentes).
Entre as redes sociais, o Orkut é a mais popular, sendo usado por 75% das entrevistadas. Sonico, Twitter e Facebook aparecem na sequência com uma média de 21% de visitação.
Já as redes sociais são uma boa maneira de manter contato com familiares e amigos (97%). Muitas internautas também acreditam que sites como Orkut são úteis para compartilhar o crescimento dos filhos (75% das mães usam as redes para mostrarem fotos dos filhos a parentes).
Entre as redes sociais, o Orkut é a mais popular, sendo usado por 75% das entrevistadas. Sonico, Twitter e Facebook aparecem na sequência com uma média de 21% de visitação.
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