quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quando é a hora de reformular a logomarca da empresa?


Administradores
Existem logomarcas que basta olharmos rapidamente para a marca e já sabemos exatamente a qual empresa pertence. Essa fácil identificação tem justificativa, afinal, a marca de uma empresa, muitas vezes, é quase uma extensão de seu nome e identidade.

Através delas, consumidores, fornecedores e todos os públicos-alvo se identificam e sabem sobre a atuação de determinada organização. Por isso, manter uma identidade visual forte pode ser um diferencial na hora de atrair clientes e fazer negócios. Mas em muitos casos, é necessária uma revitalização dessa identidade visual, ou até mesmo a criação de uma nova logomarca, seja devido aos avanços tecnológicos ou por mudança da área de atuação da organização.

Diante dessa situação, antes de confirmas as mudanças na logo, é preciso fazer uma análise de mercado, além de comparativos com a concorrência e verificar o que é mais apropriado: revitalizar, manter ou modificar completamente a marca.

O publicitário Euzébio de Andrade, diretor da Amplo Brasil, agência de comunicação sediada em Belo Horizonte que completa 15 anos de atuação em 2010, convive diariamente com situações em que a decisão sobre a vitalidade da logo é analisada. "Muitos clientes nos procuram pensando que o problema é a logo, que, em sua opinião, está desatualizada ou algo assim, mas cada caso é uma situação diferente e deve ser analisada amplamente".

Para Euzébio, geralmente é identificado dois casos de clientes. "Às vezes diagnosticamos que o problema realmente é a logomarca, que não possui identificação com seu produto ou está realmente fora do tempo, mas em muitos casos, após estudos, vemos que o problema não está na logo, mas sim na embalagem do produto ou na campanha publicitária com foco equivocado", explica o profissional.

Um caso especifico vivido pela equipe da Amplo Brasil diz respeito ao Café Bico de Ouro. A empresa, de Brasília, possui mais de 45 anos de mercado e precisava se reinventar devido à concorrência no seu setor de atuação. "Vimos que a empresa possuía um diferencial grande de mercado se comparada a seus principais concorrentes. Fizemos algumas análises do cenário externo, além de estudos da marca e estudamos seu Plano Estratégico. Após essa imersão, decidimos pela reformulação da marca e mudança das embalagem, mas sem alterar a essência de sua identidade visual, que julgamos ser um diferencial de mercado. A estratégia surtiu efeito e hoje a empresa já colhe os frutos, com expansão de seu marketing share", explica Marco Túlio Pereira, responsável pelo case Bico de Ouro na Amplo.

Quando não mudar significa mudança

Um exemplo vivido recentemente na Amplo e que serve de comparativo é a Manteiga Patrícia, que possui 85 anos de mercado e que pretendia se posicionar no mercado como produto gourmet. A diferença desse cliente, que possui sede em Minas Gerais, mas cujo maior volume de vendas são nas capitais do Nordeste do país, é que o estudo da marca apontou para a necessidade de não se mexer na sua marca, mas sim tirar proveito da onda retrô e resgatar embalagens do passado.

"Por tratar-se de uma empresas com tempo de tradição, pensamos em resgatar embalagens do passado, mas com sabedoria para que o produto seja "curtido" pelo consumidor, que agrega valor ao público gourmet", explica Douglas Silva, responsável pelo cliente na agência.

Mudanças nas pequenas empresas

Hoje em dia, o desenvolvimento por profissionais nas marcas, embalagens e materiais promocionais, por exemplo, é cada vez mais acessível aos empreendimentos de menor porte. Com investimentos reduzidos é possível ter "cara de empresa grande" e alavancar os negócios.

"As pequenas empresas estão mais conscientes de que tão importante quanto ter um bom produto ou serviço é apresentá-lo de forma adequada. Num mercado cada vez mais competitivo, é preciso se destacar para vencer, e cuidar da parte visual da empresa faz parte da estratégia de qualquer negócio de sucesso, não importa o seu tamanho", afirma Raquel Rodrigues, sócia e diretora de atendimento da BlueBossa, agência de design e comunicação com foco em micro, pequenas e médias empresas.

Outra importante mudança diz respeito ao perfil do cliente. O avanço da internet, e nova tendência tecnológica mundial faz com que as empresas tentem a demandar uma mudança mais acentuada das logos, acarretando um tempo de vida de uma identidade visual mais curto, necessitando cada vez mais de ser contextualizada no cenário global. "As empresas precisam estar sempre atentas ao mercado. Mudar ou não a logomarca torna-se secundário num mundo em que a embalagem ajuda, mas o mais importante continua é, mais do que nunca, o produto ofertado", enfatiza Euzébio de Andrade. 

Tributos: Brasil arrecada muito pelo pouco que dá aos contribuintes, diz IBPT

Tabata Pitol Peres


O impostômetro, ferramenta que contabiliza a arrecadação tributária nacional, atingiu a marca de R$ 700 bilhões  na tarde de segunda-feira, 26 de julho. Para a diretora do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), Letícia do Amaral, esse é um número bastante alto.

"Não seria um número tão alto, se houvesse um retorno satisfatório de todo esse imposto pago. O problema é que não há. O que temos no País é muito desvio e a utilização dos impostos para fins não prioritários, obrigando os cidadãos que têm condições a pagar por serviços que deveriam ser oferecidos pelo governo, como educação, saúde e segurança", afirma.

Arrecadação recorde

diretora explica ainda que a arrecadação tributária tem batido recorde em cima de recorde nos últimos meses.

"Não houve aumento na quantidade de tributos nem nas alíquotas, mas a arrecadação vem batendo recorde. Vivemos um momento de aceleração da economia, geração de emprego e maior consumo, por isso, arrecada-se mais, ou seja, poderia haver mais benefícios aos cidadãos. Para se ter uma ideia, em um levantamento sobre países que investem em educação, entre os 58 nalisados, o Brasil ficou na posição 53".

Letícia conta ainda que o Brasil é o país com maior carga tributária entre os seus semelhantes.
"O Brasil é o país com a carga tributária mais elevada entre os países em desenvolvimento da América do Sul e dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China). Se a gestão de recursos públicos fosse mais eficiente, não precisaríamos de uma carga tão grande. Fato é que o Brasil arrecada como um País de primeiro mundo, mas retorna para a população como um país de terceiro mundo".

Mais de R$ 1 trilhão

A executiva ressalta ainda que, de acordo com as previsões do IBPT, a arrecadação registrada no final do ano deve superar a casa de R$ 1 trilhão. "Nossas estimativas são de que a arrecadação em 2010 seja de R$ 1,3 trilhão", finaliza.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Anote aí 30: Mobile Marketing; Novela; Contabilidade; Classe D; Mulheres

BOTTONI, Fernanda. O tempo todo e em qualquer lugar Com Mobile Marketing é fácil chegar às mãos do consumidor. O desafio mesmo é obter relevância. Próxxima, nº 23, outubro de 2010, pp. 46-51.


GRILLO, Cristina. ‘Novela é feita para vender sabonete’ Gilberto Braga defende dramaturgia da televisão como gênero literário. Folha de S. Paulo, 31 de outubro de 2010, Caderno Ilustrada, p. E3.


CASAGRANDE, Marcelo. Jogando a favor da empresa Saiba como o contexto econômico e o controle contábil e financeiro podem ajudar nos seus negócios. Gestão & Negócios, nº 25, pp. 36-38.


MARTINS, Andrea. O Natal da classe D Consumidor com renda entre 1 e 3 mínimos vai comprar mais TVs de plasma e computadores.  Meio & Mensagem, ano XXXII, nº 1434, 08 de novembro de 2010, p. 40.


VALLERIO, Ciça. Mulheres revelam as contas Pesquisa exclusiva da Sophia Mind coloca em xeque alguns mitos sobre o comportamento financeiro feminino. O Estado de S. Paulo, 14 de novembro de 2010, Caderno Feminino, pp. 8-9.  

sábado, 13 de novembro de 2010

Características intrínsecas das mulheres as tornam excelentes vendedoras

Flávia Furlan Nunes


Características intrínsecas das mulheres fazem com que elas sejam mais eficazes como vendedoras. Ao menos esta é a opinião do professor de MBA (Master Business Administration) da FGV e especialista em Vendas e Marketing, Cláudio Tomanini.

Como herança pré-histórica, as mulheres são biologicamente programadas para proteger os filhos e, por isso, desenvolvem uma visão periférica, o que é uma arma nas vendas.

“Com mais pessoas em um ambiente ou em eventos sociais, as mulheres são capazes de identificar oportunidades em todo o seu redor, dosando conversas e otimizando o tempo de contato com cada interlocutor. Por isso, elas são excelentes na ampliação do networking”, afirmou. 

Características

As mulheres são mais sensíveis, característica que nasceu do instinto feminino de cuidar e que se torna extremamente importante na hora de lidar com diferentes perfis de clientes. A emoção que está ligada às mulheres, enquanto a razão é relacionada ao homem, também ajuda na área de vendas.

“Atender a um cliente com emoção aumenta as chances do vendedor de proporcionar uma verdadeira experiência de compra e não uma simples transação comercial”, disse Tomanini, para quem a emoção ajuda na geração de um relacionamento, fundamental para manter a fidelidade do cliente.

Por estarem condicionadas a compreender as necessidades da família, as mulheres desenvolveram a capacidade de ler nas entrelinhas as atitudes e linguagem corporal das pessoas. Assim, durante uma venda, ela pode se alinhar mais rapidamente ao cliente, atendendo às suas necessidades.

Isso é importante porque, segundo o professor da FGV, vender apenas pelas características do produto não é suficiente, sendo que o foco deve ser nas necessidades do consumidor. Para isso, é preciso saber ouvir, o que as mulheres sabem fazer. “Ouvir é uma condição básica nas vendas”.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Mulheres dominam 66% do consumo no Brasil e movimentam R$ 1,3 trilhão

Evelin Ribeiro


As mulheres já são o maior mercado consumidor do mundo. Em volume, os US$ 20 trilhões anuais ultrapassam o dobro do consumo anual da Índia e China juntos. No Brasil, elas representam nada menos que 66% de tudo o que é consumido pelas famílias.

Um estudo feito pela Sophia Mind, empresa de pesquisa do grupo Bolsa de Mulher, mostrou que, dos R$ 1,972 trilhão de gastos anuais com bens e serviços no País, R$ 1,3 trilhão são decididos por elas, valor que transforma o Brasil em um dos maiores mercados femininos do mundo.

A pesquisa faz parte do livro “Poderosas Consumidoras – o que quer e pensa a nova mulher brasileira”, com lançamento previsto para julho, e foi realizada com 1.917 mulheres das cinco regiões brasileiras no primeiro trimestre do ano.

“Administrando um montante superior à sua massa salarial, as brasileiras não apenas decidem e compram diretamente, mas também influenciam e controlam os gastos masculinos”, declara a presidente do grupo Bolsa de Mulher, Andiara Petterle. “E, mais do que a própria renda, elas gerenciam o orçamento familiar como um todo”.

Mais responsáveis pelas decisões

O estudo mostrou ainda que as mulheres  têm ganho cada vez mais espaço nos setores antes dominados pelos homens, como a compra de automóveis e a escolha dos serviços financeiros. No entanto, os poucos mercados onde o homem ainda tem o maior domínio nas decisões de compra são aqueles onde as despesas familiares são significativas – como o mercado automobilístico.

A pesquisa mostrou que os três primeiros lugares no ranking dos principais gastos familiares são a compra de alimentos, a manutenção de veículos e a alimentação fora de casa.