quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cinco dicas para ter lucro com seu negócio próprio

Camila Lam
09/11/2012
Para que uma pequena empresa se transforme em um negócio sustentável, lucrativo e inovador, é preciso muito mais do que a paixão do empreendedor. Se no começo o objetivo é manter a startup no verde, crescer e sustentar a empresa passam a ser as principais dificuldades que muitos empreendedores enfrentam com o tempo.

Por meio do relatório “Breaking through the Growth Ceiling", o CEO da aceleradora Impulsa Business Accelerator, Fernando Sepulveda, lista os principais motivos que impedem uma empresa de crescer. Além disso, mostra quais são as estratégias necessárias para reverter o jogo.

Ele explica que a startup pode estar confortável com uma situação estável, mas quando aparecerem outros players no mercado ou o nicho de clientes que você mirou no começo mudar, crescer ficará muito mais difícil.

O plano de negócios está velho, a cultura da startup não evoluiu, profissionais errados estão em posições-chave ou falta de capital para financiar o crescimento são as quatro razões que o relatório para as empresas pararem de crescer. Confira abaixo cinco dicas que podem ajudar empreendedores a refletirem sobre suas estratégias de crescimento.

1. Reveja seu plano de negócios

Para alguns especialistas, ter um plano de negócios é essencial para quem está começando a empreender. Além de auxiliar a mapear oportunidades, o documento serve também para que o empreendedor entenda bem do mercado que está atuando.

No relatório, Sepulveda, afirma que o plano de negócios que, um dia, contribuiu para o sucesso, pode não servir mais em um outro momento. Para ele, sair de uma receita de 3 milhões de dólares para 30 milhões de dólares requer uma mudança estratégica, no foco e nos produtos.

2. Aproxime-se dos seus clientes

Empreendedores que se apegam ao plano de negócios original podem também deixar para trás elementos que poderiam ajudar e transformar a empresa. Para descobrir o que é preciso mudar, os clientes devem ser as principais fontes de pesquisa. É a forma mais fácil e barata de fazer uma pesquisa de mercado.

Esse acompanhamento ajudará a empresa a ser menos reativa e mais proativa. Ao resolver os problemas dos seus clientes e continuar oferecendo o que eles precisam, eles continuarão com a empresa.

3. Mude a cultura da empresa

No ambiente de startups é comum que profissionais tenham diversas funções. No começo, as coisas funcionam, mas depois de um tempo, pode ficar complicado tomar decisões ou delegar tarefas para outras pessoas.

Às vezes, o empreendedor que começou o negócio pode não ser o mais indicado para fazê-lo crescer. Por isso, para crescer, deixe o estrelismo de lado e contrate pessoas melhores que você. Eles são fundamentais para que a startup seja escalável.

4. Recrute talentos
Para que sua empresa passe para o próximo estágio de crescimento, talentos devem ser contratados, mas com cautela. O tipo de talento que cada startup precisa é diferente, isso tem que ser levado em conta na hora de avaliar os currículos.

Outro ponto que deve ser considerado é que para que o talento se destaque é preciso que a empresa mude também. Com a vinda de uma pessoa nova na empresa, é preciso um esforço da equipe para que tudo entre em sintonia.

5. Cuide bem das finanças da empresa

Ainda de acordo com o relatório, Sepulveda afirma que, normalmente, donos de pequenas empresas têm medo de investidores de fora entrando no negócio ou de pegar empréstimos em bancos.

Entretanto, crescer requer capital, e para atrair a atenção de um investidor ou conquistar a confiança de uma instituição financeira, as finanças da sua startup devem estar organizadas. Para ele, os fundadores são muito competentes nas áreas que são especializados, mas muitas vezes têm expectativas irreais sobre o valor da empresa.

Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-dicas-para-ter-lucro-com-seu-negocio-proprio?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 17 nov 2012.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O jogo da estratégia com foco no consumidor

Tim Suther
09 de Novembro de 2012
“Se um time deseja alcançar seu potencial, cada jogador deve estar disposto a subordinar seus objetivos pessoais para o bem do time.” A frase foi dita por Bud Wilkinson, o grande técnico cujos times da Universidade de Oklahoma venceram 47 jogos seguidos, número recorde na história em futebol americano universitário. Magoa dizer isso, como torcedor do Nebraska, mas eu realmente gosto dessa declaração.

A exortação de Wilkinson é um insight para uma estratégia centrada no consumidor. O objetivo de cada canal, campanha e plano de produto deve estar subordinado ao foco principal: otimizar o valor junto aos clientes. Assim como o time de futebol deve ter os jogadores apropriados e um staff de treinamento que caiba no seu plano de jogo, uma firma aderindo à centralização no consumidor necessita estar alinhada com seu motor econômico.

Algumas empresas basearão seus ganhos em sempre ter o menor preço, distribuição superior ou em ser a líder em inovação da indústria. Não importa quantos sinais “amamos nossos clientes” estas companhias demonstrem, a centralização no consumidor sempre será apenas algo ‘útil’ para essas companhias; o motor econômico delas possibilita que sejam bem-sucedidas de outras formas.

Mas, em um mundo em que clientes com escolhas ilimitadas e informações nas quais basear estas escolhas, a maioria das empresas escolherá competir com suas habilidades para entender e servir as necessidades únicas dos clientes como indivíduos.

Alinhamento estratégico não é o suficiente. Os times de Wilkinson foram legendários pela disciplina também. “Se você tem a ambição para se preparar bem”, afirma Wilkinson, “(...) a vontade de ganhar aparecerá naturalmente”.

Para firmas que aspiram ser centradas no cliente, cinco áreas de disciplina são fundamentais:

Construa perspectivas multidimensionais sobre consumidores 

Não se trata somente do que os consumidores comprar, ou dizem que querem comprar – ou quem são seus amigos, ou o que eles procuram. Vencedores cultivam e controlam os mais amplos e possíveis insights sobre seus clientes.

Invista proporcionalmente em cada consumidor

Nem todos eles representam o mesmo potencial através do tempo. Alguns compram mais, ou custam menos para servir; alguns são altamente influenciáveis como defensores de uma marca. Um cliente que vale cinco vezes mais do que a média vale um investimento cinco vezes maior. Firmas centradas na clientela focam em valor do consumidor, não só em novas vendas.

Use informação digital para direcionar a empresa e não apenas a publicidade digital

A internet é uma fonte incrível de insight. Consumidores procuram pelo seu produto, dão um “like” ou falam sobre ele; se você tiver sorte, eles seguem, adicionam no pinterest, e dão uma boa crítica. É uma enorme placa de Petri sobre o comportamento do consumidor. Firmas centradas no cliente fazem o comprometimento estratégico ativar, avaliar e aplicar informação digital do cliente por toda a mídia, para impulsionar a percepção de valor do consumidor. Eles reconhecem a falácia de limitar isso a um display ou busca.

Cruze e combine as informações que detêm com as fornecidas por seus parceiros de mídia

A intersecção de insights alavanca o que uma marca sabe sobre consumidores com o que seus parceiros de mídia sabem sobre o contexto. Esta tática exige uma maior atenção para todos os acordos de informação, privacidade e o envolvimento de uma intermediária de confiança para assegurar que todos os direitos de informação estejam protegidos.
Em esportes, há um ditado: “não existe ‘eu’ no time”. Da mesma forma, não existe isolamento em negócios centrados no consumidor. É tempo de deixar para trás artefatos improdutivos de marketing que já não são mais relevantes ou eficazes com os consumidores qualificados de hoje em dia.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2012/11/09/O-jogo-da-estrategia-com-foco-no-consumidor.html. Acesso em 17 nov 2012.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Maioria dos jovens brasileiros oculta comportamento na web, diz pesquisa

Tissiane Vicentin
13/11/2012
Um estudo divulgado pela empresa de antivírus McAfee  mostra que a maioria dos jovens entre 13 e 17 anos escondem dos pais o histórico de sua navegação - ocultando o que fazem enquanto estão utilizando a Internet. Dos jovens entrevistados, 47% não contam aos pais o que fazem e outros 57% admitem que os pais sabem apenas uma parte do que ocorre durante a sua navegação.

O objetivo da pesquisa "Jovens na Internet: muito além da visão dos pais", encomendada pela McAfee à empresa de pesquisa de mercado TNS, é entender como jovem se comporta quando monitorados pelos pais.

Ainda segundo o estudo, um dos motivos principais para os jovens ocultarem suas atividades é o receio: quase metade dos jovens acredita que os pais não aprovariam seu comportamento. A pesquisa revela ainda que 45% dos entrevistados mudariam o comportamento se soubessem que estão sendo monitorados.

Dos pais entrevistados, um terço  (33%) afirmou não ter tempo suficiente ou disposição para monitorar o filho. Mesmo assim, mais da metade das mães (65%) afirma estar nas redes sociais pela vontade de acompanhar os filhos.

Outro ponto que impediria 48% dos pais entrevistados de acompanharem o comportamento dos filhos na Web seria a falta de conhecimento sobre como funciona o mundo digital. "Atualmente, em via de regra, 70%, 80% dos lares têm ambos os pais que trabalham e os filhos ficam em casa sozinhos. Como o uso da Internet começa muito cedo, nao é incomum que crianças com 5 anos de idade já tenham acesso à rede sem a supervisão", diz o médico psiquiatra Jairo Bouer.

Ele ressalta a importância da utilização de recursos para o monitoramento da rede e, mais do que isso, o diálogo aberto entre pai e filho. "É óbvio que tem que ter o limite. Então é importante essa questão do diálogo para poder, de alguma forma, balizar o jovem. Do mesmo jeito que os pais orientam na vida real, há essa necessidade de impor limites na rede também."

"É importante esclarecer porque está bloqueando um site, por exemplo, ou porque está utilizando tal monitoramento para provar que nao é implicância dos pais. Proibir não adianta, só instiga mais a curiosidade. Além do mais, o jovem vai sair de casa e vai ter acesso à Internet em outros locais, como a casa de amigos ou lan houses", completa a psicopedagoga Angela Cristina Bocchile.

Rede social, cyberbulling e pornografia na rede

Por passarem muito tempo na Internet - segundo a pesquisa, 87% os jovens acessam à rede ao menos 6 dias da semana - os jovens estão expostos a diversos comportamentos de risco. Segundo o estudo, 28% das meninas entrevistadas já passaram de um bate-papo aberto para uma conversa particular com alguém que conheceram na Internet, enquanto que 45% dos meninos afirmaram conversar com desconhecidos.

Além disso, 27% dos meninos afirmaram já ter visto algum vídeo que os pais não aprovariam e 33% dos jovens disseram ter visto conteúdos sexuais na Internet que os deixaram pouco à vontade.

A questão do ciberbullying também foi abordada. A pesquisa mostra que entre os jovens que já sofreram ciberbullying, apenas 30% contaram aos pais e 20% dos pais não sabem dizer se os filhos já sofreram com essa questão. Além disso, 34% dos jovens já presenciaram comportamentos maldosos contra amigos ou colegas e apenas 20% dos pais afirmou que seus filhos presenciaram ciberbullying.

A pesquisa foi realizada durante os meses de junho e agosto desse ano, por meio de questionário online. Responderam às questões 401 jovens  de 13 a 17 anos e 414 pais de jovens da mesma faixa etária. Os entrevistados pertenciam às classes A, B e C e residiam nas cidades de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador. Foram considerados usuários ativos da Internet, que se conectam à rede de duas a três vezes por semana.

Produtos McAfee 2013

É com o cenário mostrado pela pesquisa que a McAfee apresentou o lançamento da Linha Consumer 2013 durante um evento que ocorreu no Grant Hotel Hyatt, em São Paulo.

Segundo a companhia, a nova versão do software para usuários domésticos apresenta, além da já conhecida proteção contra malwares e vírus e firewall, também dispõe de análise antivírus, antimalware e de vulnerabilidades (do sistema operacional e de aplicativos instalados). A atualização ainda conta com sistema em nuvem para possibilitar uma avaliação prévia de ameaça, para barrá-la mesmo quando o software estiver desatualizado.

Com o gancho da pesquisa, a empresa deu destaque ao McAfee All Access 2013, uma suíte que protege múltiplos dispositivos, dentre eles PCs, Macs, smartphones, tablets e netbooks. "A intenção principal desse produto é dar aos pais uma ferramenta para que eles possam monitorar o que os filhos fazem na Internet, não somente no computador de casa", afirma o gerente de suporte técnico para clientes corporativos da McAfee do Brasil, José Matias Neto. "Até porque, não adianta impedir o acesso do filho, porque o jovem tem a conexão no bolso - literalmente."

A apresentação também incluiu novas versões das suítes McAfee Total Protection 2013, McAfee Internet Security 2013 e McAfee Antivírus Plus apresentam nova interface, com visual mais limpo para facilitar a navegação e gerenciamento. Além disso, ele também apresenta suporte a dispositivos touchscreen, Windows 8 e o SiteAdvisor Social - uma ferramenta que classifica o risco de sites (incluindo redes sociais) contra vírus, malware, spam, e-mails maliciosos, roubo de identidade e perda de dados pessoais.

Disponível em http://idgnow.uol.com.br/internet/2012/11/12/maioria-dos-jovens-brasileiros-ocultam-comportamento-na-web-diz-pesquisa/. Acesso em 17 nov 2012.

domingo, 18 de novembro de 2012

Carga tributária do Brasil é maior que em 17 países da OCDE

Sandra Manfrini
13 de novembro de 2012
As receitas tributárias brasileiras cresceram "consideravelmente" nas últimas duas décadas em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) e atingiram níveis superiores aos verificados em muitos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Essa é uma das constatações do documento Estatísticas sobre Receita na América Latina, divulgado nesta terça-feira, 13, pela entidade, que mostra que, em 2010, a proporção dos tributos no Brasil em relação ao PIB foi maior do que em 17 países da OCDE, incluindo Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Espanha, Suíça e Estados Unidos.

"Historicamente, o Brasil tem sido o país da América Latina com a maior proporção de tributos em relação ao PIB durante o período de 1990-2009 (mas em segundo lugar depois da Argentina em 2010), mostrando percentuais semelhantes à média da OCDE, especialmente depois de 2004", diz o documento.

Segundo o estudo, em 2010, a relação entre a arrecadação de impostos e o PIB foi de 19,4% para os 15 países latino-americanos e de 33,8% para todos os países que integram a OCDE. Em relação especificamente ao Brasil, os impostos representaram 32,4% do PIB (ante 28,2% do PIB em 1990), ficando atrás apenas da Argentina (33,5%).

Com relação à estrutura tributária, o documento destaca que o porcentual de impostos indiretos e particularmente o ICMS é relativamente alto no Brasil na comparação com os demais países da OCDE. A avaliação feita é de que as elevadas receitas provenientes da tributação indireta no Brasil estão ligadas a quatro formas distintas de ICMS, que são arrecadados pelos Estados, o que torna o sistema complexo.

No caso da tributação direta, o estudo mostra que as receitas tributárias de impostos sobre os rendimentos e lucros têm desempenhado um papel secundário como fonte de receita na América Latina, mesmo com a tendência de alta observada de 1990-2010. Essas tributos também cresceram no Brasil, mas, segundo o levantamento, em ritmo mais lento que a média na região.

As receitas de impostos sobre a renda da pessoa física foram consideradas "especialmente baixas". Em contrapartida, as contribuições para a previdência contribuem com uma proporção significativa das receitas tributárias totais do Brasil nas últimas duas décadas, atingindo níveis próximos aos da OCDE. "Em certa medida, isto é explicado pela grande variação nos regimes de previdência da América Latina. A previdência representa a maior parte das receitas em países que têm regimes públicos e mistos, como Brasil, Costa Rica, Equador, Panamá, Paraguai e Uruguai", diz o documento.

Os impostos sobre rendimentos e lucros no Brasil atingiram 6,9% do PIB em 2010, ante 4,8% nos países da região e 11,3% nos países da OCDE. As contribuições previdenciárias representaram 8,4% do PIB no Brasil no mesmo ano (3,6% nos países latino-americanos e 9,1% nos integrantes da OCDE).

O estudo ainda observou uma tendência de crescimento da participação das contribuições sociais e trabalhistas no total da arrecadação de impostos do Brasil entre 1990 e 2010, com níveis superiores ao da média da região e entre países da OCDE. Segundo o levantamento, em 2010, a proporção média do total de receitas geradas pelos impostos diretos, contribuições sociais, previdenciárias e trabalhistas em relação ao PIB foi de 16,2% no Brasil, de 20,8% nos países da OCDE e de 8,5% na região latino-americana. A tributação sobre propriedade no Brasil atingiu 1,9% do PIB em 2010, ficando próxima aos níveis dos países da OCDE (1,8%) e acima dos países da região (0,8%).

Disponível em http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20geral,carga-tributaria-do-brasil-e-maior-que-em-17-paises-da-ocde,134633,0.htm. Acesso em 17 nov 2012.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Classe C já tem mais casas de praia e de campo do que a classe A

Claudia Rolli
Os brasileiros que integram a nova classe média já são donos de mais de um terço das casas de praia e de campo do país. A renda mensal dessas famílias é de R$ 2.374.

Porto Alegre, Curitiba e São Paulo são as capitais com o maior número de pessoas com casas na praia ou no campo utilizadas como segundo lar.

Os dados constam de levantamento do Instituto Data Popular, especializado no mercado de baixa renda.

De acordo com o estudo, a classe C é dona de 1,46 milhão (37,1%) de casas e apartamentos de veraneio, enquanto a classe A possui 1,25 milhão (ou 31,8%). Já a classe B possui 1,23 milhao (31,1%) de residências como essas.

O levantamento foi feito a partir de dados coletados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios) e dos censos de 2000 e 2010, realizados pelo IBGE.

"Com mais dinheiro no bolso, a classe média começa a investir em uma segunda casa, pensando em constituir patrimônio e investir no lazer da família", diz Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto.

CASA DE PRAIA

O Brasil ganhou em uma década 1,25 milhão de casas usadas para temporada de recreação e descanso das famílias, segundo dados dos censos.

Em 2000, o país tinha 45,8 milhões de moradias fixas e 2,69 milhões de residências de veraneio.

Dez anos mais tarde, esses números passaram para 57 milhões e 3,94 milhões, respectivamente.

O percentual de crescimento das casas de praia (46,45%) é quase o dobro do de moradias fixas (24,35%).

"O aumento do trabalho formal, além de impactar na renda dos brasileiros, possibilita o recebimento de férias e 13º salário. Isso contribui substancialmente para a busca de soluções de lazer para toda família", diz Meirelles.