quarta-feira, 21 de julho de 2010

Anota aí 12: métrica; outlet; mortalidade; mentes; faturamento

YURI, Debora. GRP para WEB Sugestão de usar o critério padrão da TV na internet causa reações distintas entre anunciantes, veículos, e agências. Modelo facilitaria a mensuração online, mas deixaria de lado a faceta interativa e móvel da web. Proxxima, nº 20, julho de 2010, pp. 20-30.

ROSA, André. Em lojas de outlet, investimento exigido de empresário é menor Aluguel e custo do negócio são mais baratos para quem pretende vender produtos de coleções antigas. Diário de S. Paulo, 23 de maio de 2010, Caderno Negócios, p. 6.

AGUILHAR, Ligia. Os segredos para não fechar antes de 1 ano Ter um plano de negócios, acompanhar de perto a contabilidade e não misturar gastos pessoais com os da empresa estão entre eles. O Estado de S. Paulo, 30 de maio de 2010, Caderno Oportunidades, p. 3.

ALONSO, Viviana. Mentes que não mentem Em entrevista exclusiva, Martin Lindstrom, autor do Best-seller Buylogy, explica o que é exatamente o neuromarketing, com base em uma pesquisa com mais de 2 mil voluntários que buscou entender o que impulsiona as compras. HSM Management, ano 15, volume 1, nº 78, janeiro-fevereiro de 2010, pp. 80-87.

GRINOVER, Paula. Alta no faturamento da mídia contrasta com queda do PIB Bolo publicitário nacional cresce 4% e atinge R$ 30,5 bilhões. Meio & Mensagem Especial: Agências & Anunciantes, ano XXXII, nº 1411, 31 de maio de 2010, pp. 16-30.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Aprenda com a Geração Y


HSM Online
A pesquisa “A empresa dos sonhos dos jovens”, realizada pela Cia de Talentos, em parceria com a NextView, empresa especializada em mapear tendências para a área de recursos humanos e com a TNS, aponta as 10 empresas mais desejadas pelos jovens e o que eles pensam sobre liderança e carreira. Publicada com exclusividade pela revista HSM Management de Julho/Agosto 2010, o estudo apresenta as seguintes empresas como as mais desejadas:
1º - Google
2º - Petrobras
3º - Unilever
4º - Vale
5º - Natura
6º - Nestlé
7º - Itaú
8º - Rede Globo
9º - Microsoft
10º - AmBev

A pesquisa realizada via internet por meio de um formulário distribuído para mais de 35 mil brasileiros das cinco regiões, com idade média de 24 anos, estudantes e recém-formados de 134 cursos (28% da área de administração), aponta algumas informações que podem desafiar as atuais práticas de gestão de pessoas.

Para 36% dos jovens, fazer aquilo que gosta é o fator mais importante quando se fala em sucesso. Poder fazer as coisas acontecer é para 20% uma das maiores vantagens em ser líder. Em contrapartida, 21% acredita que uma das maiores desvantagens da liderança está ligada a sofrer forte pressão e as cobranças.

A convite do Portal HSM, Danilca Galdini, sócia-diretora da Next-View People, empresa parceira da Cia de Talentos, é a convidada desta edição do Você Pergunta. Confira abaixo a entrevista completa.

1 - Quais são os receios que uma empresa de maior porte tem em contratar um jovem da geração Y? O que eles esperam de nós? E o que realmente é avaliado na hora da entrevista? Enviado por Francini Azevedo, estudante de turismo da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).
Danilca Galdini -
 As empresas desejam contratar profissionais da Geração Y, pois são íntegros, sabem trabalhar em equipe, são rápidos para aprender, são inovadores. Mas também são exigentes, valorizam a liberdade de trabalhar onde e quando quiserem, valorizam a coerência e transparência, necessitam de feedbacks constantes e querem rápido crescimento profissional. Diante deste cenário, o grande receio das empresas é não conseguir reter os profissionais da Geração Y.  As empresas já começaram a rever seus processos de atração, retenção e desenvolvimento de profissionais para se adequarem a algumas das novas exigências desta Geração, mas algumas mudanças não são feitas do dia para a noite. Por exemplo, os jovens da Geração Y valorizam horário flexível de trabalho, mas a legislação trabalhista brasileira é bastante rigorosa quanto a isto. As mudanças no mundo do trabalho já começaram, mas algumas ainda não são possíveis de serem vistas.
                                                                                            
2 - Quais são as medidas que as empresas estão tomando para lidar com anseios e expectativas dessa nova geração? Você acredita que as empresas estão se adaptando a geração Y ou ainda existe muita resistência? Enviado por Viviene Ferreira, aluna de Administração da Universidade Estadual de Maringá.
Danilca Galdini -
 As empresas já começaram a repensar seus modelos de gestão, para acompanhar as novas exigências do mundo moderno (e da Geração Y), mas também ainda existe muita resistência. Algumas pessoas encaram estas mudanças como um carimbo de que tudo que fizeram até hoje estava errado, o que definitivamente não é verdade (e parte da responsabilidade disto é dos profissionais da Geração Y, que entram nas empresas acreditando que sabem tudo). Acredito na grande contribuição da Geração Y para a sociedade e para uma nova forma de organização, assim como cada Geração contribui em sua época (Veteranos, Baby Boomers e X). Se conseguirmos entender isso, que cada geração contribuiu com algo para que chegássemos até aqui, podemos entender que a Geração Y tem algo novo a trazer. Diminuir a resistência das empresas e pessoas depende do processo de reconhecimento e aceitação dos pontos fortes de cada geração.

3 - Quais são os valores buscados por esta geração quando o assunto é trabalho/carreira? A falta de equilíbrio entre carreira e família foi uma característica da geração X (nascidos entre 1960 a 1980). Como a geração Y lida como os assuntos carreira e família? Enviado por Janaína Iziquiel.
Danilca Galdini -
 Em 2009 fizemos um levantamento sobre quais eram os valores e expectativas que os jovens da Geração Y tinham em relação ao a vida profissional e nos surpreendemos como identificamos que não são diferentes dos valores das demais Gerações. Os jovens da Geração Y desejam ter oportunidade de crescimento, sensação de realização, utilizar seus conhecimentos, ter estabilidade financeira e ter um bom ambiente de trabalho. Quando conversamos sobre isto com profissionais de outras gerações, a frase mais comum foi “E quem não quer isso?” Concordo, todos nós queremos, mas talvez a Geração Y esteja muito perto de conseguir pois entendem a importância do trabalho (e por conta disso se envolvem e realmente se engajam naquilo que acreditam) mas entendem também a importância de outras esferas da vida.

4 - Como nós gestores, devemos lidar com essa geração? O que ela tem a nos oferecer de aprendizado? Quais são seus valores para a vida? O que as empresas devem oferecer para reter esses talentos? Enviado por Isis Boostel.
Danilca Galdini -
 Acredito que a primeira coisa a ser feita é tentar conhecer a Geração Y por ela mesma e não a partir de um referencial, ou seja, conhecer o que pensam os jovens da Geração Y e não o que pensam diferente ou igual as demais gerações. A Geração Y se construiu em um mundo muito diferente, em que a globalização não era promessa, mas sim única possibilidade. Mas se formos focar no nosso papel de gestor, acredito que o primordial é repensarmos nosso modelo de autoridade, entendermos que no mundo atual hora ensinamos e hora aprendemos (se não os dois ao mesmo tempo). Também considero importante nos colocarmos no papel de facilitadores, apontando os objetivos e dando espaço para que construam o como chegar lá, mas este processo exige nossa atenção e nosso feedback constante.

5 - Como você enxerga a participação da Geração Y que poderia ser sucessora de milhares de pequenas e micros empresas, mas que encontra dificuldades em implantar uma nova cultura de gestão ou dificuldades em entender um negócio de décadas? Como atrair a geração Y para a sucessão desses pequenos e micros negócios? Enviado por Marcio Goulart Jr.
Danilca Galdini -
 Os Jovens da Geração Y não desejam apenas trabalhar em empresas de grande porte. Muitos dos jovens que atendo (no programa de orientação de carreira) tem o objetivo de ter um negócio próprio ou mesmo de atuar em empresas menores. A questão é que eles querem trabalhar com algo que faça sentido para eles. Não irão dar continuidade a uma empresa por obrigação, mas sim por compartilhar dos seus valores e objetivos.

6 - Como um empresa com aproximadamente meio século de vida, com nível gerencial pouco evoluído em termos de estratégia de gestão pode capacitar seus gestores? Ou seja, prepará-los para que os atuais possam reter os novos talentos desta geração Y? Enviado por Ândrei Britto.
Danilca Galdini -
 Sem dúvida alguma este é um grande desafio, pois as pessoas só internalizam as mudanças se estiveram abertas para isso. Falamos muito em atrair e reter os futuros líderes da Geração Y, mas não podemos esquecer de atrair, reter e desenvolver os lideres atuais. Se avaliarmos as mudanças ocorridas no mercado de trabalho nos últimos anos veremos que foram muitas e em um curto espaço de tempo, o mundo hoje é globalizado e completamente conectado. Alguns gestores entendem os impactos que tais mudanças geram no negócio em si, porém nem sempre entendem os impactos que podem causar na formação dos jovens. Acredito que prepará-los para atrair e reter os futuros gestores envolva um processo de apresentação desta nova geração, com todos os seus pontos a desenvolver, mas com todos os seus pontos fortes, pois nenhuma geração é ou foi perfeita!  Mas este é um processo que leva tempo e que envolve repensar muitos dos conceitos já pré estabelecidos.

7 - Muitos jovens da Geração Y são filhos únicos - com boa parte de suas vontades satisfeitas - e tem-se lido bastante a respeito do comportamento desta geração no ambiente de trabalho, optando por horários mais flexíveis, aceitando menos imposições etc. Como as empresas podem se preparar para receber esta geração e evitar conflitos entre os profissionais que foram acostumados com outros hábitos? Enviado por Andressa Fabris.
Danilca Galdini -
 Acredito que a primeira coisa é entender que o mundo de fato mudou e isso traz conseqüências boas e outras nem tanto. Temos jovens antenados, que sabem o que esta acontecendo em tempo real, comprometidos, que possuem habilidades de fazer várias coisas ao mesmo tempo, preocupados, orientados por desafios, com grande domínio da tecnologia e criativos. Porém, eles são rápidos para aprender e desejam que os resultados sejam rápidos para aparecer, se doam para o trabalho, mas só se a empresa se doar pra eles. Se não houver troca justa ele vai embora. Não pretendo defender a Geração Y, acredito sim que existam muitos comportamentos que não são adequados a um ambiente de trabalho, mas considero importante que não esqueçamos que esta geração foi educada por nós, portanto precisamos entender do que foi que tanto quisemos proteger estes jovens. Talvez tenhamos conquistado nossos objetivos, mas erramos na medida. 

Digo isto, pois acredito que para conseguirmos transpor estes conflitos, precisamos entender e aceitar as características de cada geração (e usar o estudo das gerações como mais uma ferramenta para ajudar no desenvolvimento profissional e não como um carimbo). Quando digo aceitar, não me refiro a se conformar, aceitar é entender os motivadores para que então possamos encontrar as melhores estratégias para estimular o desenvolvimento. 

As empresas começaram a fazer isto, entender mais sobre as diferentes gerações que a compõem, para buscar as melhores estratégias que ajudem na interação. Pela primeira vez na história, temos quatro gerações atuando juntas (Veteranos nos Conselhos Administrativos, Baby Boomers em cargos de Diretoria, X em cargos diretoria/gerência e Y nos mais diferentes cargos). Temos que aproveitar o que cada uma pode dar de melhor com o seu olhar e sua forma de ver o mundo do trabalho.

8 - O que garante o compromisso de um jovem empreendedor junto a sua empresa e como fidelizar esse jovem executivo com as facetas do desafio e a sua pouca idade, dentro da ética? Enviado por Marco Antonio Galceran.
Danilca Galdini -
 O que realmente garante o comprometimento do jovem da Geração Y é fazê-lo se sentir parte de algo. O compromisso dele está ligado à suas crenças e valores e a fazer aquilo no que acredita. Para saber mais sobre o que de fato isto significa para os jovens que estão dentro da empresa é preciso estar próximo deles para entender seus motivadores.
Quando exploramos um pouco mais sobre o que faz com que eles não estabeleçam este compromisso com uma empresa, identificamos como fatores decisivos a falta de um ambiente de trabalho agradável e de desenvolvimento profissional.

9 - Como a empresa contemporânea está se preparando para receber os jovens da Geração Y? Até que ponto se dá o comprometimento/envolvimento do jovem Y com a empresa em que ele trabalha? E como será a liderança encabeçada pela Geração Y em um futuro próximo? Enviado por Renam Timbó, aluno do curso de administração na Universidade Estadual do Ceará(UECE).
Danilca Galdini -
 Já faz um tempo que as empresas discutem sobre como atrair e reter a Geração Y e agora começaram a rever suas práticas de gestão para fazerem as alterações necessárias. Mas este é um processo que irá demorar um pouco para sedimentar, pois envolvem mudanças culturais. Este é um dos passos necessários para conquistar o comprometimento/envolvimento do jovem da Geração Y.

Algumas pessoas dizem que estes jovens são infiéis, que saem da empresa por qualquer outra oportunidade, mas não acredito nisso pois os dados da pesquisa realizada com estes jovens mostram que a grande maioria deseja permanecer em uma empresa por mais de 10 anos. Para eles o que permeia o comprometimento não é o tempo de empresa, mas sim a troca estabelecida. Eles querem aprender e contribuir para o crescimento da empresa e enquanto estiverem tendo esta oportunidade vão ficar. Já se a balança desequilibrar, eles não hesitam em sair.

Do meu ponto de vista, o grande problema não é comprometimento, mas sim o fato deles muitas vezes não procurarem seus gestores ou RH para falar sobre a insatisfação ou não darem tempo para a empresa tentar reequilibrar a balança.
 
10 - Gostaria de saber como uma faculdade deverá se posicionar frente a esta geração, tanto em termos pedagógicos quanto comunicacionais? O que ensinar? Um ensino mais técnico ou mais humano ou seja, mais profissionalizante ou mais humanístico? Mais generalista ou especialista? Como professores, o que devemos esperar do aluno Y? Quais são os grandes desafios da educação superior frente a geração Y? Enviado por Maria Eugênia Porém, professora em Bauru/SP.
Danilca Galdini -
 Acredito na importância do técnico e do humano, na importância de haver um equilíbrio para que possamos contribuir na formação de bons profissionais, que dêem conta da rotina do dia a dia mas que seja critico e consciente. Sinto falta de uma maior proximidade entre universidade e empresa, para que possamos discutir juntos quais são estes possíveis caminhos, para vermos onde estamos acertando e onde precisam ser feitos ajustes.

Trazer a universidade mais próxima do "mundo real", do mundo que o jovem vai encontrar ao se formar é algo fundamental, para que ele possa perceber a importância de uma boa base teórica e das práticas proporcionadas pela Universidade.

11 - Gostaria de saber sob seu ponto de vista o que pensa sobre a geração Y de baixa renda, cuja família, nos últimos anos, ascendeu à classe C e estão inseridos nas grandes estatísticas sobre o desemprego: fazem parte da população analfabeta funcional, constituem a maioria da população desempregada e sem qualificação e ainda compõem o grupo de vulnerabilidade social. Enviado por Mara Ligia Kiefer.
Danilca Galdini -
 De forma geral, os desejos dos jovens de baixa renda não se diferem do desejo dos demais. Acredito que a grande diferença esteja relacionada com a dimensão das escolhas e a diversidade de formas para ir atrás daquilo que desejam. Mas ainda, há muito que se estudar sobre esta transição e o impacto que causam, o que de fato já começamos a fazer embora ainda não tenhamos dados conclusivos. Assim, peço para responder esta pergunta daqui algum tempo, quando terei mais dados para te passar. 

12- Trabalho com o programa Trainee da Gerdau e gostaria de saber o que a empresas estão fazendo para atrair a Geração Y. Enviado por Alessandra Ribeiro do Amaral.
 Danilca Galdini -
 As empresas estão redesenhando seus processos de atração, retenção e desenvolvimento de Talentos. Porem, nos últimos meses temos discutido com as empresas que antes de fazerem isto (o que de fato é fundamental), precisam certificar-se de que têm uma definição clara sobre o que é Talento para a empresa e de que todos a compreendem, para então partirem para a definição de como atrair e reter estes profissionais. Nao pode haver um modelo único de atração e retenção, é preciso que ele esteja alinhado com qual Talento deseja trazer para a sua empresa.


domingo, 18 de julho de 2010

Anota aí 11: academia; marcas; estratégia; liderança; competitividade

ROSA, André. Busca de saúde e bem-estar faz aumentar procura por academia Com 14 mil unidades, Brasil ocupa segunda colocação no ranking mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. Diário de S. Paulo, 9 de maio de 2010, Caderno Negócios, p. 6.

SENA, Raquel. Vida nova às marcas Para não perder o vínculo com o consumidor, é preciso estar atento às alterações nos valores e desejos dele, e nas mudanças no mercado, a fim de manter a marca sempre atual e relevante. Consumidor Moderno, ano 15, nº 145, março de 2010, pp. 176-180.

DITOLVO, Mariana. Redes sociais crescem em importância estratégica Pesquisa aponta para crescimento desses canais nos planos de comunicação, mas ressalta desconhecimento do mercado. Meio & Mensagem, ano XXXII, 28 de junho de 2010, nº 1415, pp. 38-39.

HASHIMOTO, Marcos. Liderança empreendedora: o novo papel dos gestores em organizações inovadoras O tema empreendedorismo corporativo ou intraempreendedorismo vem ganhando cada vez mais espaço nas discussões relacionadas com inovação nas organizações. As empresas estão começando a perceber que o espectro da inovação pode e deve ir além do desenvolvimento de novos produtos com alta tecnologia para o mercado. Revista da ESPM, ano 16, volume 17, nº 3, maio-junho de 2010, pp. 118-123.

AGUILHAR, Ligia. Empresas ganham competitividade com troca-troca Uma das mais antigas práticas de negociação, escambo ajuda a viabilizar investimentos e a ganhar clientes sem gastar um centavo. O Estado de S. Paulo, 18 de julho de 2010, Caderno Oportunidades, p. 3.

sábado, 17 de julho de 2010

Por que o microempresário tem tanto medo de consultores?


Ponto Marketing
Montar, gerenciar e operar uma empresa são verdadeiros desafios para os gestores. Fazer todas essas tarefas sozinho ou contando com uma pequena equipe é mais difícil ainda. Essa é a realidade do microempreendedor brasileiro, que não liga muito para isso e entra na batalha de conduzir uma empresa, mesmo se não tiver o conhecimento certo para isso, como é o caso de muitos. Para suprir essa falta de noções científicas de gestão e dar aquela mãozinha, ou mãozinhas, ao empresário, é que existe uma figura que, apesar de amistosa, simpática e cheia de vontade de ajudar, é encarada como um bicho de sete cabeças por boa parte dos donos de micronegócios: o consultor de empresas!
O papel do consultor de empresas

O profissional que pratica consultoria de empresas é alguém com conhecimento técnico e experiência que irá auxiliar o empresário no processo de tomada de decisão, mediante um trabalho previamente acertado e de acordo com a necessidade do cliente. Essa imagem do homem ou mulher pedante, que tem cara de que sabe de tudo e já chega mandando e desmandando não existe. Ao contrário, o consultor ou consultora atuará no problema que a empresa apresenta conjuntamente com o empresário, num relacionamento de parceria e cumplicidade.

Então, por que o medo?

Tanto pelo estigma inventado de que o consultor irá se apossar do comando da empresa que o empreendedor tanto lutou para conseguir quanto pelo receio de ser trapaceado por alguém que se aproveitará do fato de ser especialista em determinado assunto para desviar, roubar e dar a solução pela metade, só para poder voltar na empresa e meter a mão no bolso do empresário novamente. O verdadeiro profissional de consultoria nunca fará isso, pois tem um nome a zelar e sabe que, se tiver a leviandade de cometer tais atos, arruinará sua carreira. Poderá até enganar um cliente, mas não passará deste.
Verdades e mentiras sobre consultores

Para dirimir de vez as dúvidas sobre quem é e o que faz o consultor de empresas, saiba que o consultor:
·         Não vai tomar a empresa das suas mãos. Ele toma a decisão junto com você, não por você;

·         Não vai te roubar. Se ele fizer isso, prejudicará mais a si mesmo que ao cliente;

·         Não irá cumprir apenas parte do que foi prometido. Antes de qualquer consultoria séria, é fechado um contrato onde consta o que o consultor irá fazer e até o que não irá fazer. Dessa forma, uma consultoria só está finalizada quando tudo que foi acertado tiver sido realizado;

·         Não vai cobrar absurdos por pouco serviço. Ele vai cobrar pela solução dada, esforço e conhecimento empregado. Um consultor tem em seu currículo muitos e muitos anos de estudo, e deve cobrar um preço justo por isso. Então, se ele cobra R$ 400,00 por uma reunião de 3 ou 4 horas para resolver o problema do cliente, ele está cobrando pelos longos anos de estudo e investimento que fez em si mesmo para poder solucionar os casos com tanta rapidez e eficiência. Lembre-se: quando se contrata um consultor, contrata-se conhecimento, capital intelectual, não uma pessoa para carregar caixas ou mexer cimento (apesar de, em certos casos, o consultor realmente pegar no pesado e fazer trabalhos braçais);

·         Não tem que ser necessariamente uma pessoa de meia idade. Alguns consultores pregam que, para aplicar consultoria, o indivíduo deve ter uns 15 ou 20 anos de carreira, no mínimo, e ter passado por diversas empresas. Eu defendo a tese de que o consultor tem de saber muito sobre a área a ser consultada e também como se efetua uma consultoria, sem tem obrigatoriamente que ter a cabeça toda branca e a barriga protuberante;

·         Não tem que ficar a dispor do cliente por todos os momentos que ele quiser (a não ser que pague muito bem por isso). Da mesma forma que tem momentos que o consultor fica sem trabalhos, apenas prospectando clientes, em outros ele está a prestar consultas em dois ou três clientes em dias alternados. Se o consultor for organizado, pontual e profissional, irá realizar as consultorias sem trocar os pés pelas mãos.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Aprenda em 10 passos como contratar um bom vendedor


Debora Carrari
A contratação de vendedores que correspondam às expectativas de venda é um dos maiores desafios de micro e pequenos empresários. Para solucionar o problema da contratação de profissionais capacitados, a equipe do portal Lideraonline sugere os 10 passos a seguir. Trata-se de uma estratégia para o desenvolvimento de uma equipe de vendas que pode ajudar no sucesso desse importante processo de seleção e facilitar a vida de muitos empreendedores.

1. Identifique o perfil do vendedor ideal para sua empresa – Analise as características do melhor vendedor com quem você já trabalhou, tentando identificar porque era o melhor. Assim, você saberá exatamente o que procura. Faça o mesmo com o pior vendedor com quem você já se deparou, para ter em mente o que evitar.

2. Aja sem preconceitos – Liberte-se dos preconceitos de raça, cor, religião e, principalmente idade. Muitos dos melhores vendedores no mercado são exatamente aqueles com muito mais anos de experiência.  

3. Divulgue sua busca – Anuncie a vaga constantemente. Quanto mais gente souber que você está contratando, mais chances terá de econtrar a pessoa certa.
a. Sites de recolocação (inclusive os gratuitos)
b. Agências de emprego e recolocação
c. Campanhas de indicação
d. Mercado informal
e. Concorrência
f. Universidades e escolas
g. Antiga placa “precisa-se de vendedores” na porta da empresa
h. Bolsões de empregos sociais
i. Anúncios de jornal

4. Invista em publicidade – Para os anúncios em classificados, invista em qualidade. Pode custar mais, mas o número de candidatos será muito maior. Os melhores vendedores não costumam responder a anúncios pequenos.

5. Selecione os currículos – Para ganhar tempo e fazer a melhor triagem possível, siga as seguintes etapas:
1. Uma leitura detalhada eliminando os “paraquedistas”, como pessoas que moram em outras cidades.
2. Uma ligação telefônica, seguida de um rápido bate-papo, para ter uma idéia do nível do candidato;
3. Aplicação de um teste psicológico simples para obter mais detalhes sobre a personalidade do interessado.

6. Entreviste coletivamente – Uma boa estratégia é organizar em uma sala cerca de 10 vendedores e, após apresentar a empresa, o trabalho e as condições de ganhos, fazer perguntas abertas para conhecer um pouco os candidatos e eliminar os que estão claramente fora do perfil que você procura.

7. Entreviste individualmente – Converse francamente e em um ambiente informal com o candidato para descobrir quais suas pretensões e qualidades.

8. Últimas precauções – Alguns candidatos são especialistas em se sair bem nas entrevistas de emprego. Por isso, antes de contratar busque referências em empregos anteriores e pergunte por que ele saiu da empresa. Verifique os diplomas e certificados, e
solicite comprovação de ganhos anteriores.

9. Explique os não-negociáveis – Esclareça aquilo que é o mais importante para a empresa, do qual ela não abre mão em nenhuma hipótese. Coloque em uma folha de papel aquilo de que você faz questão, como: pontualidade, honestidade, disponibilidade, etc. Pergunte se o candidato concorda com esses valores e peça que ele assine uma via.

10. Procure só os melhores – Maria Silvia Bastos, ex-presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), disse: “Eu contrato pessoas melhores do que eu naquilo que elas fazem. Assim, posso ficar de fora gerenciando as pessoas e não as tarefas.” Outra dica importante é pagar bem – os melhores vendedores não são baratos, mas se forem bons mesmo, acabam se pagando.