quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Quando o menos é mais


Luciano Deos
O fortalecimento do design brasileiro e o seu papel cada vez mais estratégico posicionam o país como um potencial centro para a geração de novos negócios nesse segmento. Mesmo diante da crise mundial, o setor ganha relevância, credibilidade, consolida sua imagem internamente e se projeta no exterior, abrindo espaço e oportunidades de crescimento.

A criação de cursos acadêmicos e a inserção da categoria no Festival Internacional de Publicidade de Cannes, considerado o mais importante evento de comunicação do mundo, trazem amadurecimento e estimula a demanda interna e externa por design. Assim, nesse cenário otimista e de pós-crise, a previsão mais imediata para 2010 é o vínculo cada vez mais forte entre design e inovação, com uma relação de dependência recíproca e saudável.

O futuro transcende as tendências sempre associadas aos produtos, já que o design deve ser compreendido como uma disciplina transversal, que se relaciona diretamente a outros nichos, como moda, mobiliário e tecnologia.

Diferentemente do que acontece em países como a Inglaterra e Coréia, que contam com políticas e suporte governamental, no Brasil é recente o apoio de organizações públicas e privadas para fomento e financiamento de projetos no setor. Felizmente, isso contribui para que o design passe a ser visto como uma valiosa ferramenta de desenvolvimento. E nesse contexto, a inovação é palavra de ordem.

Além da reflexão permanente para diagnosticar novos caminhos ao segmento, um dos desafios para os profissionais do setor será criar alternativas para gerar cada vez mais relevância às marcas. E a vinculação de estratégias de branding com design e inovação revela-se como a solução mais eficiente.

Vale dizer que inovação aplicada ao design nada tem haver com excessos ou exageros. Ao contrário. Neste momento, menos é mais! Durante a Revolução Industrial, período marcado por profundas mudanças na sociedade, os novos conceitos de moradia, transporte e produção simplesmente desprezaram o meio ambiente. Hoje, com a evolução da tecnologia e de modelo de produção, a sociedade se redesenha mais uma vez, só que atenta às questões ambientais. O ser humano precisa achar soluções simples para problemas complexos. Os recursos são finitos e, consequentemente, precisam ser preservados.

Tal realidade aplicada ao universo corporativo demonstra que diante desse panorama, as empresas que não forem capazes de se reinventar perderão oportunidades e serão superadas, classificadas como espécies inimigas do progresso. A lógica é mais ou menos essa: quem não investir em inovação e design, ficará um passo atrás. Mas, como quase tudo na vida, sempre há tempo para se repensar.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Anote aí 23: Homens; Digital; Pesquisa; Imagem; Classe D

YURI, Debora. Clube do bolinha 2.0 Grandes consumidores online têm afinidade com tecnologia e levam a sério indicações de confiança. Entre geolocalização e games sofisticados, utilidade e praticidade, os homens digitais de hoje querem muito mais que apenas carros, mulheres e futebol. Próxxima, nº 19, junho de 2010, pp. 50-55.


AZEVEDO, Guilherme et all. Porta de entrada para o mundo digital Mais de 50% dos usuários da web se conectam por meio das 110 mil lan houses espalhados pelo País. A atividade, que está para ser regulamentada, desafia marcas que querem atingir público de baixa renda. Meio & Mensagem, ano XXXII, nº 1.420, 02 de agosto de 2010, pp. 36-37.


SALVI, Renata De. Brincadeira levada a sério Omo e Passatempo divulgam pesquisas que mostram um retrato da infância de hoje. Propaganda, ano 55, nº 714, setembro de 2010, pp. 42-44.


MATTOS, Ivo. Cartão de visita Ajustar sua imagem pessoal à identidade de seu negócio é fator relevante na busca por credibilidade. Saiba como um personal stylist pode auxiliá-lo a ter êxito na tarefa. Meu Próprio Negócio, ano 8, nº 91, pp. 26-28.


FORDELONE, Yolanda. Classe D já sonha com a casa própria Aumento da renda ampliou consumo desse grupo, que hoje chega a R$ 381,2 bilhões; 72% querem crédito para a compra do imóvel. O Estado de S. Paulo, 03 de outubro de 2010, Caderno Economia, p. B11.

sábado, 2 de outubro de 2010

População pobre está comprando alimentos de mais qualidade, diz estudo

Agência Brasil


As tendências de alimentação para as classes rica, média e pobre indicam que as pessoas de menor poder aquisitivo, que só compravam o básico, passaram a procurar por alimentos mais elaborados, melhores e saborosos.

A constatação é da pesquisa Perfil do Consumo de Alimentos no Brasil, encomendada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) ao Ibope e apresentada no seminário Brasil Food Trends 2020.

"Você tem o mercado direcionado ao rico, e sempre haverá alimentos mais sofisticados ainda. Por outro lado, há alimentos hoje que eram reconhecidos como sofisticados, mas que são acessíveis também para as categorias mais baixas", afirmou o coordenador técnico do Brasil Food Trends 2020, Raul Amaral Rego.

Entre as pessoas das classes A, B e C, 59% disseram que na hora de decidir pela compra é importante ter uma marca de sua confiança, 47% admitiram que analisam se o produto é gostoso e 32% afirmaram que avaliam se o produto é mais nutritivo. Os que avaliam se o alimento é de qualidade são 29% e os que dão importância para o preço baixo são 28%.
A pesquisa indicou ainda que a marca exerce maior influência na compra do arroz (44%), feijão (36%), café (32%), leite(24%), dos iogurtes (19%), das bolachas e dos biscoitos (14%) e dos alimentos congelados e semiprontos (13%).

Os produtos que mais despertam o desejo do consumidor quando lançados no mercado são os iogurtes (32%), as bolachas e os biscoitos (28%), o suco pronto para beber (27%), os chocolates e os bombons (25%), os queijos (24%) e os alimentos congelados e semiprontos (21%).

O gerente do Deagro (Departamento de Agronegócio) da Fiesp, Antonio Carlos Costa, disse que é difícil prever o futuro com relação às tendências alimentares da sociedade brasileira.
"Nós não fizemos uma segmentação entre as classes rica, média e pobre. Quando falamos dessas tendências na pesquisa, algumas dessas peculiaridades ficam claras. Mas é interessante notar que o consumidor brasileiro está preocupado com os atributos como a segurança dos alimentos, qualidade, ética. Então é realmente um desejo da sociedade como um todo".

Para a coordenadora do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo, Sandra Chemim, quando o alimento é visto apenas pela praticidade, leva a um risco e mostra que a população brasileira está engordando cada vez mais. "A população busca produtos práticos, porém nem sempre ideais e nutritivos".

Segundo ela, aqueles que têm pouco tempo para se alimentar devem buscar uma alimentação mais diversificada possível. "O ideal é seguir a cultura alimentar: arroz, feijão, carne, verdura, legumes e frutas. Com isso atendemos todas as necessidades".

Sandra destacou como ponto positivo da pesquisa o fato de que as pessoas, independentemente da classe social, vão buscar os produtos pela qualidade e pela saudabilidade. "Começamos a perceber que a população brasileira se preocupa muito com a saúde. Ou está começando a se preocupar. A população vai buscar algum produto que traga algum elemento que vai deixá-la mais saudável", disse.

Entenda a importância de um consultor especializado na rotina das empresas

Administradores


Toda a empresa quer atingir as metas planejadas, ter um modelo de gestão eficiente e tomar as decisões certas para seu negócio. Geralmente, o rendimento dessas competências está associado ao planejamento com qualidade.

Nesse processo, contar com o apoio de profissionais qualificados para dar suporte organizacional é fundamental para o alcance de bons resultados e objetivos nos negócios. Com o mercado cada vez mais competitivo, empresas estão procurando os serviços de consultores para dar apoio especializado e diferenciado nas questões administrativas, pessoais e empresariais.

De acordo com Ana Carolina Verdi Braga, diretora do Cegente (escola especializada na formação de consultores em gestão estratégica de negócios e treinamento empresarial), o papel do consultor está em diagnosticar e formular soluções para problemas empresariais, que podem ter origem em qualquer área da empresa.

"Esses profissionais conseguem trazem resultados rapidamente para empresa com a aplicação de metas objetivas. Os consultores, em primeiro lugar, levam para empresas conhecimentos específicos de áreas e ajudam na elaboração de novos projetos, além de apagar incêndios em momentos de crise", relata a diretora da Cegente.

Atualmente, não são apenas as grandes corporações que procuram profissionais com esse perfil. As pequenas e médias empresas, cada vez mais, estão contratando consultores para orientar e melhor dinamizar seus serviços.

Ana Carolina revela que o mercado para quem opta seguir pela carreira de consultor está crescendo aceleradamente. "O mercado de trabalho para consultor está muito aquecido. As empresas estão percebendo que uma das soluções para redução de custos é contratar esses consultores temporários, em vez de efetivar profissionais em longo prazo".

Uma das opções para aqueles que querem seguir essa carreira é oferecida pela própria Cegente, que apresenta cursos especializados na formação desses profissionais e, a partir de agosto, inicia turmas de "Formação de Consultores" em três municípios brasileiros: São Paulo, Porto Alegre e São José do Rio Preto (SP). 

Anote aí 22: Segmentação; Classe D; Segunda marca; Negócio; Lucro

SANTOMAURO, Antonio Carlos. Redes sociais cada dia mais segmentadas Comunidades para públicos específicos conquistam internautas. Novas redes sociais nascem em veículos online e off-line e crescem rapidamente. Meio & Mensagem, ano XXXI, nº 1404, 12 de abril de 2010, p. 28.


CHAVES, Reinaldo. Classe D puxa consumo e deve gastar R$ 381 bilhões neste ano Os 70 milhões de brasileiros com renda de até R$ 1.530 devem movimentar vendas de TV, carros e viagens. Diário de S. Paulo, 18 de abril de 2010, Caderno Economia, p. 13.


CHIARA, Marcia De. Empresas apostam em 2ª marca para classe C Estratégia é cada vez mais usada em vários tipos de produtos, como chocolates e torneiras. O Estado de S. Paulo, 20 de junho de 2010, Caderno Economia, p. B5.


HSM MANAGEMENT. 5 bastiões do modelo de negócio John Mullins, da London Business Scholl, pesquisou vários empreendimentos empresariais e oferece informações valiosas sobre estratégias para atravessar tormentas. HSM Management, ano 15, volume 1, nº 78, janeiro-fevereiro de 2010, pp. 104-107.


CASCIANO, Marcelus. Contatos lucrativos Pequenas empresas investem nas redes sociais com o objetivo de fidelizar a clientela, atrair novos compradores e buscar informações relevantes sobre o segmento. Meu Próprio Negócio, ano 8, nº 89, pp. 28-32.