LAFUENTE, Florencia. Oráculos e o que revelam – O comportamento de compra das pessoas mudará
mais nos próximos cinco anos do que nos últimos cem. Reportagem relaciona as
ferramentas mais avançadas para enfrentar o desafio e as principais tendências.
HSM Management, ano 15, volume 1, nº 78, janeiro-fevereiro de 2010, pp.
68-79.
SILVA, Chico. ‘A neurociência vai revolucionar a pesquisa
de mercado’ – Radicado nos EUA e uma
das maiores autoridades mundiais em apuração e mensuração de dados, Wagner
Kamakura veio ao Brasil debater inovação, internet e as novas metodologias da
área. Meio & Mensagem, ano XXXII, nº 1405, 19 de abril de 2010, p. 84.
OLIVEIRA, Fabio
Gonçalves de. O poder do consumidor –
Com as novas tecnologias, o público é
quem determina cada vez mais o posicionamento das marcas. Carreira &
Negócios, nº 21, pp. 68-70.
VIOTTO, Jordana. Finanças em boa forma – Saiba controlar e planejar ganhos e gastos e
assegure o crescimento da empresa e da realização de sonhos no plano pessoal. Meu
Próprio Negócio, ano 8, nº 89, pp. 18-22.
GONZALEZ, Jennifer. Quer vender? Capriche na aparência – Pequenos detalhes como pintura, decoração e
boa organização fazem toda a diferença na hora de tentar comercializar um
imóvel. O Estado de S. Paulo, 4 de julho de 2010, Caderno Imóveis 1, p. 5.
O Consultor é o profissional que diagnostica e formula soluções para problemas empresariais, que podem ter origem em qualquer área da empresa, seja ela de caráter eminentemente técnico ou operacional e administrativo. Estando a par de modelos consagrados de análise e de gestão e em consonância com as prioridades estabelecidas pelo mercado, o Consultor pode ajudar estas empresas a se posicionarem adequadamente frente à concorrência.
sábado, 9 de outubro de 2010
Anota aí 24: Comportamento; Neurociência; Consumidor; Finanças; Vendas
Marcadores:
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Viotto
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Mesmo com mais poder de compra, classe C enfrenta dificuldades para consumir
Tabata
Pitol Peres
Nos
últimos anos, muitos brasileiros deixaram de pertencer as
classe D e E e passaram para a classe C. O aumento da renda mensal resultou em aumento
de consumo, tanto que, atualmente, a classe C movimenta R$
479 milhões por ano.
Mas, de
acordo com o sócio-diretor do DataPopular, Renato Meirelles, embora esse
público tenha conquistado mais facilidades na hora de comprar, ele ainda enfrenta grandes
dificuldades.
"Hoje
esse público tem mais acesso ao crédito e tem mais credibilidade na hora de
comprar, mas ele enfrenta muitas dificuldades. Não é tão fácil entrar em uma
loja e sair com um bem para pagar em 18 vezes", explica o
pesquisador.
Dificuldades
Ainda
segundo Meirelles, entre as principais dificuldades enfrentadas por esse
público, está o linguajar do sistema financeiro. "Muitas vezes, ele não
entende o que o sistema que empresta dinheiro para ele está dizendo. Não é todo
mundo que entende o que está escrito no contrato que assina na hora de
contratar um empréstimo ou financiar um bem de consumo. Muitos não entendem nem
a fatura do cartão de crédito, e isso é um grande problema", afirma.
E
completa: "E embora não pareça, esses consumidores também enfrentam
problemas com o tipo de tratamento que recebem dos vendedores. Por mais
incrível que pareça, ainda tem vendedor que atende mal um consumidor de classe
C, talvez por achar que ele não tem dinheiro suficiente para comprar o que está
mostrando interesse em adquirir. Esse é um grande erro. Não tenho dúvida de que
as empresas que tratarem bem esses cliente e ajudarem na superação dessas
dificuldades que eles enfrentam serão líderes de mercado em poucos anos".
O que
compram
O diretor
conta também que engana-se quem imagina que esse público gosta de produtos
baratos e sem qualidade. "Já foi o tempo em que produto vagabundo e
baratinho fazia sucesso na classe C. Esse é um consumidor muito exigente. Até
mais exigente que o consumidor de classe A, simplesmente porque ele não tem a
chance de errar. Se ele comprar algo que não seja bom, ele não pode comprar
novamente. O dinheiro é contadinho. Portanto, muitas vezes, ele até prefere
gastar mais em um produto de uma marca conhecida que dê a ele garantia da qualidade do
produto".
Outra
característica desses consumidores é que eles pesquisam muito antes de comprar.
"Eles estão realizando seus desejos de consumo. Estão com poder de compra.
Mas isso não significa que estão podendo esbanjar. Então eles pesquisam muito,
buscam o melhor custo/benefício, para terem recursos de comprar mais itens que
até pouco tempo atrás não podiam comprar", finaliza Meirelles.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Maior parte dos brasileiros não leva lista na hora das compras no supermercado
Gladys
Ferraz Magalhães
A maior
parte dos brasileiros, cerca de 89%, não costuma levar lista quando vai às compras.
O motivo,
segundo revela a pesquisa “O Comportamento do Consumidor em Super e Hipermercados”,
encomendada pelo Popai Brasil ao Ibope Inteligência, seria o fato de o brasileiro estar substituindo a compra mensal pela de reposição,
diminuindo assim o número de itens.
Outro
hábito que está perdendo espaço entre os consumidores nacionais é o de ler
folhetos e encartes de ofertas e promoções oferecidas pelos supermercados. Em
2004, 81% dos consumidores tinham tal costume, no ano passado, este percentual
caiu para 72%.
Na tabela
abaixo é possível conferir quantos brasileiros costumam ou costumavam levar
listas nas compras e ler folhetos nos anos de 1998, 2004 e 2009.
Planejamento da Compra
|
|||
1998
|
2004
|
2009
|
|
Leva
lista
|
40%
|
25%
|
11%
|
Não
leva lista
|
60%
|
75%
|
89%
|
Lê
encartes e folhetos
|
86%
|
81%
|
72%
|
Não lê
encartes e folhetos
|
14%
|
19%
|
28%
|
Fonte:
Popai
|
Outros
hábitos
Se, por
um lado, o brasileiro está perdendo o hábito de planejar as compras, já que
está deixando de ler folhetos de promoções e levar listas – ultrapassando
muitas vezes o número de itens
que pretendia levar -, por outro, ele continua fiel ao valor estipulado para as despesas. Ou seja, a quantia gasta nas
compras equivale à pretendida.
Ainda de
acordo com o levantamento, no geral, a intenção de gasto do consumidor quando
vai às compras é de R$ 45,60, sendo que o total realmente gasto fica em torno
de R$ 45,90. Separando super e hipermercados, a média pretendida de gastos
passa para R$ 38,80 e R$ 51,40, respectivamente; enquanto que a efetivamente
gasta é de R$ 38,70 e R$ 52,10, nesta ordem.
O poder nas mãos da geração Y
Luciene
Antunes
De acordo com um estudo recente coordenado pela pesquisadora Caroline Marcon, da consultoria de recursos humanos Hay Group, cerca de 20% dos jovens que trabalham em grandes empresas brasileiras já ocupam cargos de liderança. O levantamento foi realizado com 5 600 profissionais nascidos a partir da década de 80, a chamada geração Y, em empresas dos setores de tecnologia, mineração e industrial.
De acordo com um estudo recente coordenado pela pesquisadora Caroline Marcon, da consultoria de recursos humanos Hay Group, cerca de 20% dos jovens que trabalham em grandes empresas brasileiras já ocupam cargos de liderança. O levantamento foi realizado com 5 600 profissionais nascidos a partir da década de 80, a chamada geração Y, em empresas dos setores de tecnologia, mineração e industrial.
1) A proporção de pessoas da geração Y em cargos de
liderança foi surpreendente?
Já havia uma percepção de que a ascensão da geração
Y está ocorrendo mais rapidamente do que a de seus antecessores. Além de
quantificar o fenômeno, a pesquisa mostrou que essa evolução está ocorrendo de
forma ainda mais veloz do que se imaginava.
2) Por que a trajetória da geração Y é mais
acelerada?
Em comparação com os executivos mais velhos, os
jovens da geração Y tiveram muito mais acesso a informações mais cedo. Com
isso, eles chegam às empresas com uma bagagem diferenciada de formação, domínio
de idiomas e uso de novas tecnologias, um conjunto de habilidades que facilita
a evolução da carreira.
3) Em quais áreas de negócios a participação de
pessoas da geração Y em cargos de liderança é maior?
Em geral, empresas de tecnologia são mais
conectadas com os valores dessa geração. No Brasil, companhias como BuscaPé,
Nextel e Oi estão entre as que possuem uma quantidade acima da média de
funcionários e líderes da geração Y.
4)
O Brasil se destaca no número de jovens que já ocupam posições-chave nas
empresas?
Seguimos
tendências mundiais. Estima-se que, em 2014, a geração Y será quase metade da
força de trabalho mundial.
5)
Quais são as mudanças de cultura que a geração Y está trazendo para as
empresas?
Os
representantes da geração Y são mais interdependentes e tendem a trabalhar
melhor em equipe do que seus antecessores. Por causa disso, têm uma demanda
maior por avaliações de desempenho e uma relação mais informal com os
superiores, ainda que respeitem uma liderança que considerem inspiradora e
legítima.
6)
Existem ainda muitos conflitos entre gerações?
Ainda
é muito difícil para os profissionais mais velhos entender como os mais jovens
conseguem fazer tantas coisas simultaneamente. Questionam se o fazem com
qualidade e comprometimento, já que por vezes estão conectados ao MSN, falando
ao telefone, ouvindo música ao mesmo tempo em que trabalham.
7)
Outra das características da geração Y é a alta rotatividade. Ao chegar a
postos de liderança, esses jovens tendem a sossegar num mesmo lugar?
Não.
Independentemente do nível hierárquico, eles vão ser sempre ansiosos por galgar
posições mais altas e oportunidades de aprendizado, por isso irão manter o
radar ligado em oportunidades dentro e fora da companhia. Essa noção de apego e
sacrifício por uma determinada empresa não faz parte do repertório da geração
Y.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Os erros mais comuns cometidos ao montar um plano de negócio
Ana
Cristina Chaer Dib Netto
Fique alerta se um cliente em potencial ficar entediado antes mesmo de terminar de ler a introdução do seu plano de negócio. É importante conquistar o interesse no leitor já na primeira página do texto. Para isso, não é aconselhável ser prolixo. Seja também cuidadoso com a capa e o acabamento do projeto, o que causa boa impressão.
Fuja de termos específicos que só são conhecidos no seu meio profissional ou no ramo acadêmico. Tente usar frases simples e diretas. Seja objetivo para ser compreendido pelo maior número de pessoas.
Tenha certeza que as informações contidas no plano são consistentes. Estude cada aspecto do setor, do mercado, de competidores e avalie com clareza as chances de viabilizar a empresa.
É importante mostrar o planejamento para especialistas da área e possíveis investidores. Assim fica mais fácil detectar erros e mudar de rumo antes do empreendimento sair do papel. Sem prejuízos.
Muitos empresários ignoram a competição que irão enfrentar e não elaboram estratégias para vencê-la. Mesmo que o seu projeto seja completamente original, não se deve subestimar a concorrência.
Abrir uma empresa é o
desejo de muitos brasileiros que veem na oportunidade a chance de realização
profissional, independência financeira e autonomia para tomar decisões. Porém,
para o sonho se tornar realidade, não é preciso apenas motivação e dinheiro. É
fundamental conhecer o mercado e montar um plano de negócio detalhado.Um
plano de negócio bem feito pode ajudá-lo a encontrar financiamento, a recrutar
futuros funcionários, a montar uma estratégia de marketing e, o principal, a
diminuir os riscos da empresa não dar certo. Por outro lado, um planejamento
cheio de falhas coloca tudo a perder. Confira a seguir os erros mais comuns,
segundo a revista INC, cometidos ao montar o plano de
negócio:
Ideias
repetitivas
Fique alerta se um cliente em potencial ficar entediado antes mesmo de terminar de ler a introdução do seu plano de negócio. É importante conquistar o interesse no leitor já na primeira página do texto. Para isso, não é aconselhável ser prolixo. Seja também cuidadoso com a capa e o acabamento do projeto, o que causa boa impressão.
Uso de
jargão
Fuja de termos específicos que só são conhecidos no seu meio profissional ou no ramo acadêmico. Tente usar frases simples e diretas. Seja objetivo para ser compreendido pelo maior número de pessoas.
Inconsistência
Tenha certeza que as informações contidas no plano são consistentes. Estude cada aspecto do setor, do mercado, de competidores e avalie com clareza as chances de viabilizar a empresa.
Não ouvir
a opinião de especialistas
É importante mostrar o planejamento para especialistas da área e possíveis investidores. Assim fica mais fácil detectar erros e mudar de rumo antes do empreendimento sair do papel. Sem prejuízos.
Excesso
de confiança
Muitos empresários ignoram a competição que irão enfrentar e não elaboram estratégias para vencê-la. Mesmo que o seu projeto seja completamente original, não se deve subestimar a concorrência.
Marcadores:
decisões,
Dib Netto,
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