ABREU, Adriana. Alta estação pede plano de contenção – Negócio sazonal deve começar a se preparar
para as vendas em baixa. Folha de S. Paulo, 23 de janeiro de 2011, Caderno
Negócios, pp. 1-3.
FURTADO, Jonas. A quarta onda das marcas próprias – Varejistas apostam em novas categorias,
posicionamento Premium e sustentabilidade para vencer a desconfiança do consumidor.
Meio & Mensagem, ano XXXII, nº 1442, 17 de janeiro de 2011, pp.
26-27.
CURBETE, Marcelo. Aprendizagem organizacional – Investir no conhecimento precisa ser um
fator estratégico das empresas. Gestão & Negócios, nº 27, pp.
74-75.
GUIRALDELLI, Daniela.
Limpos e saudáveis – Fabricantes de talcos e desodorantes para os
pés apostam no aumento da preocupação com a saúde e na melhoria do nível de
renda da população para desenvolver o mercado. Distribuição, ano 18, nº
215, dezembro de 2010, pp. 68-69.
TAUHATA, Sergio. O funcionário que copiava – Saiba como se defender da concorrência de
empregados, clientes, fornecedores e terceirizados que resolvem oferecer os
mesmos produtos e serviços que os seus. Pequenas Empresas & Grandes
Negócios, nº 263, dezembro de 2010, pp. 98-99.
O Consultor é o profissional que diagnostica e formula soluções para problemas empresariais, que podem ter origem em qualquer área da empresa, seja ela de caráter eminentemente técnico ou operacional e administrativo. Estando a par de modelos consagrados de análise e de gestão e em consonância com as prioridades estabelecidas pelo mercado, o Consultor pode ajudar estas empresas a se posicionarem adequadamente frente à concorrência.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Anote aí 42: Sazonalidade; Marcas Próprias; Conhecimento; Mercado; Concorrência
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Entrega gratuita se torna estrela do e-commerce
Sergio
Kulpas
Diante do excelente resultado do e-commerce no final de ano nos Estados Unidos, é possível identificar um fator decisivo para o grande volume de vendas: tiveram melhores resultados os sites que ofereceram entrega gratuita das compras, ou entregas a preços muito reduzidos. Os consumidores adoram entregas gratuitas, e não é para menos. Um novo estudo da Compete Online Shopper mostra que o custo de entrega não apenas é crítico na decisão de compras, como também causa um forte impacto na satisfação do consumidor.
Diante do excelente resultado do e-commerce no final de ano nos Estados Unidos, é possível identificar um fator decisivo para o grande volume de vendas: tiveram melhores resultados os sites que ofereceram entrega gratuita das compras, ou entregas a preços muito reduzidos. Os consumidores adoram entregas gratuitas, e não é para menos. Um novo estudo da Compete Online Shopper mostra que o custo de entrega não apenas é crítico na decisão de compras, como também causa um forte impacto na satisfação do consumidor.
A tendência do e-commerce oferecer entregas
gratuitas já existe há alguns anos nos EUA, mas se fortaleceu muito com a crise
de 2008-2009. O varejo foi um dos setores mais atingidos pela crise: a
população com menos dinheiro devido a demissões e cortes nos salários passou a
consumir com mais prudência e planejamento. Cada centavo passou ser importante
nas compras. Em 2008, a temporada de final de ano no varejo (tanto tradicional
como online) ficou muito abaixo das expectativas. Em 2009, o setor repensou
suas estratégias e aproveitou os primeiros sinais de recuperação econômica para
lançar campanhas promovendo a entrega gratuita como uma das principais
vantagens. E funcionou muito bem: o período de compras de novembro a dezembro
do ano passado foi um dos melhores da história do e-commerce, com mais de 15%
de crescimento.
Em compras de valor pequeno, a taxa de entrega pode
superar 25% do total da compra, o que causa uma reação negativa no consumidor.
Oferecer entregas gratuitas ou com grandes descontos, por outro lado, faz a
loja online ganhar muitos pontos positivos com o consumidor.
De acordo com a pesquisa, a maioria esmagadora dos
compradores disse que a entrega gratuita é um fator decisivo na hora de
escolher o site para compras. Para os lojistas online, oferecer entregas grátis
pode significar milhões em novas vendas. Algumas conclusões do estudo da
Compete Online Shopper:
• 93% dos entrevistados disseram que a entrega gratuita
de mercadorias estimularia a comprar mais itens online.• Dois em cada três
consumidores disseram que comprariam mais se as trocas e devoluções também
fossem gratuitas.
• Quando perguntados sobre as compras mais recentes via Internet, o índice geral de satisfação do cliente era 10 pontos menor para os sites que cobram a entrega, em comparação com aqueles que oferecem entregas gratuitas.
• Custo elevado de entrega foi apontado como a principal razão para a insatisfação com a experiência de compras em um site.
• 67% dos consumidores que pesquisam preços na web disseram que muitas vezes compram itens em lojas físicas para evitar os custos de entrega.
• 65% dos entrevistados disseram que procuram sites com a opção "retirar mercadoria na loja", pelo mesmo motivo.
• Quando perguntados sobre as compras mais recentes via Internet, o índice geral de satisfação do cliente era 10 pontos menor para os sites que cobram a entrega, em comparação com aqueles que oferecem entregas gratuitas.
• Custo elevado de entrega foi apontado como a principal razão para a insatisfação com a experiência de compras em um site.
• 67% dos consumidores que pesquisam preços na web disseram que muitas vezes compram itens em lojas físicas para evitar os custos de entrega.
• 65% dos entrevistados disseram que procuram sites com a opção "retirar mercadoria na loja", pelo mesmo motivo.
Em resumo, a pesquisa detectou que os consumidores
preferem comprar em sites de e-commerce que oferecem entregas grátis -- assim,
os varejistas online com estrutura para oferecer essa vantagem estão em melhor
posição. É claro que nem todos os varejistas online podem oferecer entregas
gratuitas. Na verdade, mesmo nos Estados Unidos apenas algumas poucas empresas
estão preparadas para oferecer essa vantagem ao consumidor sem ficar no
prejuízo.
Oferecer entrega gratuita de compras requer um alto
investimento de tempo e dinheiro. Lojas que vendem produtos com pequena margem
de lucro (como aparelhos eletrônicos) terão ainda mais dificuldade em
implementar essa função.
Algumas lojas cobram uma taxa fixa (e relativamente
baixa) em todas as compras. Outras oferecem entrega gratuita apenas quando a
compra supera um determinado valor. Outro caminho é fazer uma parceria de
marketing com um fornecedor, para dividir os custos da entrega. A pesquisa
mostrou que muitos sites estão testando sistemas de entregas gratuitas agora,
de olho em vendas melhores no final de 2010.
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Cinco sites que ajudam a preservar sua reputação online
IDG
Now
Basta entrar com seu nome no Google para conferir: todo mundo tem uma reputação online. Se é assim, é melhor que você tome conta dela, sob risco de ter seus dados bisbilhotados e julgados por professores, empregadores, parentes e quem mais se interessar.
Basta entrar com seu nome no Google para conferir: todo mundo tem uma reputação online. Se é assim, é melhor que você tome conta dela, sob risco de ter seus dados bisbilhotados e julgados por professores, empregadores, parentes e quem mais se interessar.
Conferir o que há publicado sobre você por aí
parece trabalhoso. Mas a boa notícia é que não existe apenas o Google. Diversos
sites especializados permitem que a pessoa avalie o que existe sobre ela em
blogs, listas de discussão, redes sociais como o Facebook e microblogs como o
Twitter.
Com tais informações, o internauta pode
reconsiderar as informações que mantêm publicadas nesses serviços, ou talvez alterá-las
para que reflitam melhor a postura que deseja ter diante das pessoas com quem
se importa.
De tão badalada, a reputação online rendeu até uma
carreira: a de gerente de reputação online – ORM, na sigla em inglês. Sua
função é lidar com conteúdo gerado por amadores na internet, seja em blogs
particulares ou em fóruns e redes sociais.
Quer se manter atualizado sobre o que blogueiros,
tuiteiros e outros estão dizendo sobre você online? Conheça cinco ferramentas
gratuitas que fazem mais para ajudá-lo a defender sua reputação na internet.
Addict-o-matic:
digite seu nome no site, e você verá as citações mais recentes, organizadas em
caixas, a partir dos sites Bing, Google Blog Search, Twitter, YouTube, Digg,
Flickr, FriendFeed, Bloglinks e outros. O Addict-o-matic também deixa que você
personalize sua página de resultados adicionando, eliminando ou rearranjando as
caixas na tela.
SocialMention: O SocialMention é uma plataforma de análise e busca em redes sociais que reúne e apresenta conteúdo gerado por usuários. Ele permite acompanhar e medir o que as pessoas estão dizendo sobre você, sua empresa, seu produto, etc, em tempo real. O site combina informações de mais de 100 sites de mídia social, incluindo Twitter, Facebook, FriendFeed, YouTube, Digg e Google. Você também pode programar alertas para uma palavra-chave – o SocialMention vai entregar os resultados diariamente em sua caixa postal.
Technorati: É uma ferramenta de busca para blogs. Você tem duas opções de busca: por menção do nome de alguém, ou por blogs que pertencem a alguém em específico. Outros sites para busca em blogs são o BlogPulse e o BackType.
SocialMention: O SocialMention é uma plataforma de análise e busca em redes sociais que reúne e apresenta conteúdo gerado por usuários. Ele permite acompanhar e medir o que as pessoas estão dizendo sobre você, sua empresa, seu produto, etc, em tempo real. O site combina informações de mais de 100 sites de mídia social, incluindo Twitter, Facebook, FriendFeed, YouTube, Digg e Google. Você também pode programar alertas para uma palavra-chave – o SocialMention vai entregar os resultados diariamente em sua caixa postal.
Technorati: É uma ferramenta de busca para blogs. Você tem duas opções de busca: por menção do nome de alguém, ou por blogs que pertencem a alguém em específico. Outros sites para busca em blogs são o BlogPulse e o BackType.
TweetBeep:
é como um Alerta Google para o Twitter. O site manda um e-mail a você sempre
que alguém tuitar seu nome, empresa ou produto (você também pode rastrear quem
está tuitando seu site ou blog, mesmo se estiver usando uma URL como ow.ly ou
bit.ly). Experimente também o Twitter Search.
Yasni: o Yasni é um motor de busca de pessoas que oferece uma visão das redes associadas de alguém, incluindo contatos, fotos e outras informações publicamente disponíveis. Na busca por um nome, o Yasni agrega citações de sites como o LinkedIn, o Google, a Amazon, o Technorati e outros.
Yasni: o Yasni é um motor de busca de pessoas que oferece uma visão das redes associadas de alguém, incluindo contatos, fotos e outras informações publicamente disponíveis. Na busca por um nome, o Yasni agrega citações de sites como o LinkedIn, o Google, a Amazon, o Technorati e outros.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Como começar um negócio sem dinheiro
Daniela Moreira
De boas
ideias, o mundo do empreendedorismo está cheio. O grande desafio é tirá-las do
papel. E o maior vilão desta equação costuma ser sempre o mesmo: a falta de
dinheiro. Mas é possível abrir um negócio com nenhum (ou quase nenhum)
dinheiro? A melhor resposta é: sim e não. A prática mostra que não é
impossível, mas é muito difícil.
“É
possível abrir qualquer negócio com praticamente nenhum dinheiro, mas as
possibilidades de ser um bom negócio são mais reduzidas”, opina Marcelo Aidar,
co-responsável pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV. “Quanto
maior a barreira de entrada, maior a possibilidade de crescimento do negócio.
Se é fácil entrar, você inevitavelmente terá muitos concorrentes”, justifica o
professor.
Por outro
lado, a escassez de recursos pode ser um importante combustível para a
inovação. “Excesso de recurso nunca foi muito bom, porque não deixa a
criatividade florescer”, pondera Aidar.
Confira a
seguir algumas dicas para quem quer se arriscar em uma empreitada com pouco
dinheiro:
1. Prepare-se para empreender
1. Prepare-se para empreender
Antes de
embarcar em um projeto de alto risco, esteja certo de que você tem recursos
suficientes para manter ao menos suas despesas pessoais até que o negócio vingue.
Se você não tem um a boa poupança, comece desenvolver sua ideia em paralelo ao
emprego atual. Além disso, certifique-se de que o seu negócio realmente tem
potencial para dar certo. Pesquise muito bem o segmento, converse com outros
empresários do ramo e identifique o seu potencial diferencial. “Você tem que
compensar a falta de recursos de outras maneiras. Tem que ser um negócio que
você conhece muito bem ou algo muito inovador”, destaca Aidar.
2.
Empreenda com o dinheiro dos outros
Se você
tem uma ideia realmente boa, o primeiro passo é tentar vendê-la para alguém.
“Transforme a oportunidade que você identificou em um discurso de venda
adequado para atrair pessoas que tenham dinheiro”, aconselha José Dornelas,
especialista em empreendedorismo e autor do livro “Empreenda (quase) sem
dinheiro”, da Editora Saraiva. Se sua ideia é realmente inovadora, você pode
buscar recursos de subvenção econômica do governo ou mesmo ir atrás de um
investidor. Se o negócio não é disruptivo, mas tem um bom potencial de lucro,
encontrar um sócio entre pessoas do seu convívio – amigos, parentes e até
conhecidos – pode ser uma saída.
“Sempre
procure capital de terceiros. Se você não encontrar, é um sinal de que talvez o
seu negócio não seja tão bom”, recomenda Evandro Paes dos Reis, professor de
Empreendedorismo e Inovação da BSP (Business School São Paulo). Seja qual for o
modelo de sociedade escolhido, é importante criar regras claras quanto à
participação de cada sócio tanto na distribuição dos lucros futuros quanto no
dia-a-dia do negócio para não sair perdendo no final. “O empreendedor não pode
virar um empregado de luxo do investidor”, destaca Reis.
3.
Faça parcerias estratégicas
Se sua
idéia é realmente boa, você pode convencer fornecedores e clientes a apostarem
nela junto com você. Mais uma vez, seu discurso de venda terá que ser matador.
Convença seus fornecedores e colaboradores a correr riscos junto com você – se
eles enxergarem potencial de sucesso na sua ideia, podem concordar em receber o
pagamento mais para frente ou até trocar seus serviços por uma participação no
negócio. A lógica é a mesma para o cliente. “Além de preços diferenciados, a
possibilidade de ter exclusividade em um determinado serviço ou produto pode
ser um atrativo”, ressalta Aidar.
4.
Exercite o networking
Ter uma
boa rede de contatos e usá-la da maneira certa é fundamental. Suas conexões
podem ajudá-lo a encontrar potenciais parceiros, oportunidades de negócio e
promover seu produto usando o bom e velho boca-a-boca – recurso fundamental
para quem quer construir uma boa reputação em qualquer negócio, especialmente
sem dinheiro.
5.
Tire proveito das circunstâncias
Aproveitar
as oportunidades que aparecem à sua frente também é crucial. Seja flexível,
adapte seu negócio às circunstâncias. “Imagine que você gosta de cozinhar e
quer abrir um restaurante, mas não tem dinheiro. Então você fica sabendo que o
amigo de um amigo tem um café e está procurando um fornecedor de comidas
prontas. Você vai lá, oferece uns quiches e o negócio dá certo. De repente você
descobre que talvez valha mais a pena abrir uma pequena indústria de comidas
premium do que um restaurante”, exemplifica Álvaro Cardoso Armond, professor do
Insper.. “É preciso estar em estado permanente de alerta, porque as
oportunidades vão atravessar o seu caminho e você tem que estar atento para
tirar proveito delas”, acrescenta ele.
6.
Tenha um plano de ação
Ser
adaptável não significa abrir mão do planejamento. Quanto mais escassos os
recursos de uma empresa, melhor eles devem ser administrados, afinal de contas,
qualquer deslize pode ser fatal. “Defina metas e procure aprender aquilo que
você não sabe sobre o negócio”, aconselha Dornelas. Elabore um bom plano de
negócios e faça as adaptações necessárias no dia-a-dia. Ser capaz de colocar a
ideia no papel é um passo importante para que você se sinta seguro de que
realmente tem um negócio sólido nas mãos.
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Classes A e B são mais ligadas às marcas
Marcos
Bonfim
A
qualidade dos produtos supera o desejo por consumo de marcas renomadas, segundo
pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que envolveu 800
entrevistados. Deles, metade não se preocupa com marcas conhecidas. A maioria
dos entrevistados (82,8%), no entanto, concorda que os produtos com melhor
qualidade têm preços mais elevados.
Na análise por classes, o resultado apontou que 40% dos consumidores A e B são os mais atentos às marcas. Em contrapartida, os das classes D e E são os mais desinteressados no assunto (66,3%). Segundo Sandra Turchi, superintendente de marketing da ACSP, a taxa de consumo mais elevada nas classes A e B apresenta uma forte ligação com o status que as grandes marcas conferem a quem as consome.
A grande diferença é a forma como as classes analisam o produto no ato da compra. Os consumidores mais pobres prezam muito a escolha acertada, pois não dispõem de tanto capital. "Eles consomem produtos de qualidade, sim, desde que sejam beneficiados pelo crédito, mas não necessariamente a escolha vai estar ligada à marca. Ele se permite pagar mais caro, mas não quer arriscar", explica.
A pesquisa mostra também que 76,3% dos consumidores preferem qualidade a preço, sendo os das classes A e B os que mais concordaram com a assertiva: "Prefiro um produto de qualidade a um de bom preço", (81,1%). São os consumidores com este perfil os que mais realizaram compras na internet (39,1%) e os que mais compraram produtos com divulgação através de propaganda por e-mail (32,1%).
Entre as classes D e E apenas 7,1% fizeram compras pela internet e 3,1% através de e-mail marketing. O destaque, porém, é que os consumidores destes segmentos são os que mais fizeram compras pela web nos últimos 30 dias (28,6%), reflexo do movimento vivido pela economia nacional e do acesso de novos públicos a opções antes restritas a uma minoria.
Na análise por classes, o resultado apontou que 40% dos consumidores A e B são os mais atentos às marcas. Em contrapartida, os das classes D e E são os mais desinteressados no assunto (66,3%). Segundo Sandra Turchi, superintendente de marketing da ACSP, a taxa de consumo mais elevada nas classes A e B apresenta uma forte ligação com o status que as grandes marcas conferem a quem as consome.
A grande diferença é a forma como as classes analisam o produto no ato da compra. Os consumidores mais pobres prezam muito a escolha acertada, pois não dispõem de tanto capital. "Eles consomem produtos de qualidade, sim, desde que sejam beneficiados pelo crédito, mas não necessariamente a escolha vai estar ligada à marca. Ele se permite pagar mais caro, mas não quer arriscar", explica.
A pesquisa mostra também que 76,3% dos consumidores preferem qualidade a preço, sendo os das classes A e B os que mais concordaram com a assertiva: "Prefiro um produto de qualidade a um de bom preço", (81,1%). São os consumidores com este perfil os que mais realizaram compras na internet (39,1%) e os que mais compraram produtos com divulgação através de propaganda por e-mail (32,1%).
Entre as classes D e E apenas 7,1% fizeram compras pela internet e 3,1% através de e-mail marketing. O destaque, porém, é que os consumidores destes segmentos são os que mais fizeram compras pela web nos últimos 30 dias (28,6%), reflexo do movimento vivido pela economia nacional e do acesso de novos públicos a opções antes restritas a uma minoria.
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