terça-feira, 27 de setembro de 2011

Profissional: veja dez dicas para potencializar sua rede de contatos

Viviam Klanfer Nunes

Sempre alguém conhece alguém, e é exatamente por isso que o networking é extremamente útil na esfera pessoal ou profissional. No entanto, mais do que entender a importância de se construir uma rede de contatos, os profissionais devem observar alguns pontos para melhor aproveitá-la.

Nesse sentido, a gerente-geral da empresa de recursos humanos e carreiras, Right Management no Brasil, Elaine Saad, elaborou 10 dicas que ajudam a direcionar as pessoas na construção de uma eficiente rede de contatos, observe:

1. Entenda o que é o networking - pode parecer simples, mas entender o objetivo e a extensão do networking é o primeiro passo tanto para aproveitar melhor sua rede de contatos quanto para potencializá-la. De acordo com Elaine, muitos profissionais pensam que a principal função do networking é auxiliá-lo na busca de uma nova colocação.

O networking, no entanto, é a construção de uma rede de relacionamento que poderá, em determinados momentos da vida, contribuir para solucionar questões tanto profissionais quanto pessoais. “É importante compreender o objetivo do networking, ele não serve apenas para busca de emprego, é uma ferramenta muito mais ampla”, analisa Elaine.

2. Organize sua vida para que o networking seja algo natural - uma boa rede de relacionamento não surge da noite para o dia. É preciso aproveitar cada ocasião, cada evento, cada encontro, cada oportunidade. Elaine explica que existem três esferas principais de relacionamentos: pessoal, profissional e espontânea.
Sua rede pessoal é composta por seu vizinho, seu médico, o gerente do banco, o dentista. A profissional é aquela composta por pessoas que trabalham com você. A espontâneo, por fim, é aquela que surge em eventos esporádicos. Entenda que o networking bem feito vem da capitalização de pessoas em todas essas esferas, não se restringindo apenas ao mundo corporativo. Em todas as ocasiões, portanto, tente se aproximar das pessoas.
3. Elaboração de uma base de dados - conhecer pessoas, mas não saber onde ou como contatá-las, não adianta nada. Preocupe-se em montar uma base de dados bem organizada, com informações relevantes e atualizadas. Com o advento das redes sociais, esse trabalho ficou muito mais simples. A sugestão é criar seu perfil em todas as redes sociais, desde as mais pessoais, como Facebook ou Orkut até as profissionais, como Linked In e Tumblr.

4. Vá aonde as pessoas estão - na mesma linha do item anterior, lembre-se de que boa parte dos usuários da internet já acessa as redes sociais. A lógica, portanto, é a mais simples possível: se todos estão na rede e sua estratégia é conhecer e contatar pessoas, vá para onde as pessoas estão.

5. Mantenha o círculo ativo - observe que você desenvolve basicamente três tipos de contato com as pessoas. O primeiro é aquele mais frequente, com pessoas com as quais você fala quase sempre e que, normalmente, são membros da família, amigos e algumas pessoas mais próximas do trabalho. Depois, há aquelas pessoas com as quais o contato é menos frequente ou que, apesar de ver todos os dias, no caso do seu chefe, você não estabelece uma relação muito próxima. O último caso é aquele tipo de contato com pessoas que você conhece, mas não convive.
Elaine lembra que não basta simplesmente conhecer e ter essas pessoas na sua rede de contatos: é preciso fazer com que elas lembrem de você. “É importante se fazer presente de alguma maneira”. A forma como você vai atrair essas pessoas vai depender de como você se sente melhor. Você pode chamar para um almoço, convidar para um evento, mandar e-mail, dar um telefonema, seja o quer for, o importante é não deixar que as pessoas se esqueçam de você.
6. Encontre a sua forma de fazer - muitos têm dúvidas a respeito de como fazer o networking, ou seja, qual estilo adotar. A resposta deve vir do próprio profissional. Elaine pontua que não existe regra para isso, as pessoas são diferentes e precisam descobrir como se sentem bem ao fazer o networking.
A sugestão então é: encontre a sua forma de fazer, desenvolva o seu estilo. Se você se sente bem telefonando para as pessoas, faça isso. Se prefere mandar e-mail, mande. O importante é não ficar parado nem achar que você precisa se encaixar em alguma regra ou modelo pré-elaborado.
7. Não recuse favores - a rede de contatos será muito útil no momento em que o profissional precisar de uma ajuda, de um favor ou de uma indicação. O erro é lembrar dela somente nesses momentos. Para ser ajudado, é preciso ajudar, não se esqueça disso. Lembre-se sempre de que você também faz parte da rede de contato de muitas pessoas e, se hoje elas precisam de você, um dia você precisará delas; então, nunca negue uma demanda.
Elaine explica que uma pessoa que atende à solicitação da sua rede de contatos, não só pode contar com o retorno desse favor, como pode se tornar “uma referência para situações futuras”. Na prática, isso quer dizer que aquele profissional que dá atenção para outros, pode ser citado e indicado por outros profissionais, aumentando ainda mais sua rede.
8. Envolva-se - o segredo para construir uma rede de contatos interessante é “ficar ligado e atento a tudo”, observa Elaine. Observe que, na área profissional em que você atua, existe uma infinidade de formas de aumentar seu envolvimento. Você pode fazer um curso de especialização, participar de sites focados na sua área, comunidades na internet, eventos, palestras, feiras, exposições, enfim, só depende de você se envolver e capitalizar os contatos.

9. Cuidado com quem você está falando - cuidados ao se relacionar com aqueles que fazem parte da rede de relacionamento também deve fazer parte das preocupações do profissional. A forma como você os trata é a primeira coisa que deve ser observada.
Elaine explica que é um erro, por exemplo, tratar de forma muito íntima aqueles que não fazem parte do seu círculo de conhecidos mais próximos.
10. E se acharem que eu estou me aproveitando? - Você conheceu um profissional que pode ajudá-lo exatamente naquele assunto que está tirando seu sono. Seu medo é que ele ache que você está se aproveitando da posição dele ou do fato dele conhecer pessoas que seriam muito úteis a você.
Elaine explica que o primeiro passo é não encarar dessa maneira. “As pessoas recebem esse tipo de demanda de forma muito mais tranquila do que antigamente”. Portanto, se você não entra em contato só quando precisa, não recorre à sua rede só para procurar emprego, não se preocupe, pois ninguém vai achar que você está se aproveitando e ainda vão ficar felizes por saberem que poderão contar com você no futuro.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Anote aí 61: Sozinhos; Grátis; Web; Futebol; Marcas

BURGARELLI, Rodrigo. Número de brasileiros sozinhos triplica em 20 anos. Já são 6,9 milhões 500 mil casas de SP têm 1 só morador. Embora a média da capital paulista, de 14,1% dos lares, seja menor que a de outras grandes cidades, situação já preocupa especialistas. O Estado de S. Paulo, 24 de julho de 2011, Caderno Cidades/Metrópole, pp. C1-C3.   


MENDONÇA, Camila. Produto grátis vira arma para pesquisa – Em lojas especializadas, empresários podem testar itens e obter relatório sobre a aceitação de consumidores. Folha de S. Paulo, 31 de julho de 2011, Caderno Negócios, p. 4.   


GHIURGHI, Flavia. Negócios na web Cada vez mais, o universo virtual desponta como um dos investimentos mais promissores. Gestão & Negócios, nº 34, pp. 52-59.


FURTADO, Jonas et al. Estratégia de pouco fôlego Tendência entre os grandes clubes, o loteamento do uniforme garante receitas milionárias. O expediente traz resultados no curto prazo, mas inibe o relacionamento mais amplo com patrocinadores. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1473, 22 de agosto de 2011, p. 28.


NOVAES, Vinicius. Marcas da diversão Pesquisa revela o crescimento do mercado de games no Brasil, que abre portas para grandes empresas estamparem suas marcas para um público composto por 35 milhões de jogadores. Marketing, ano 44, nº 462, julho de 2011, pp. 28-33.

domingo, 28 de agosto de 2011

Anote aí 60: E-commerce; Investidor; Preços; Gays; Tecnologia

HAUSSER, Fernando. Aberto 24 horas, sete dias por semana! E-commerce atravessa uma de suas melhores fases no Brasil, com um crescimento anual de 30% e previsão de faturar R$ 20 bilhões em 2011. Marketing, ano 44, nº 462, julho de 2011, pp. 60-64.


ROVANI, Andressa. Uma idéia na cabeça, um projeto na mão e a bênção de um anjo Novas empresas ganham vida com o apoio de um tipo especial de investidor, que se torna sócio enquanto o negócio se consolida. O Estado de S. Paulo, 17 de julho de 2011, Caderno Oportunidades, p. 3.


DEURSEN, Felipe Van. A ciência dos preços Todo mundo sabe que promoções são truques para nos fazer gastar mais e que preços terminados em “99” são tática manjada. Mas a verdade é que elas – e tantas outras – funcionam e nos fazem comprar mais, consumir mais. E nos deixam mais felizes. Saia por quê. Superinteressante, n.º 294, agosto de 2011, pp. 66-71.


NAVARRO, José Gabriel. Sensibilidade para sair do armário A despeito da maior tolerância na sociedade, poucas marcas falam abertamente com gays, lésbicas e transexuais, que juntos consomem R$ 150 bilhões ao ano. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1464, 20 de junho de 2011, pp. 30-31.


PARENTE, Milena. Otimize o trabalho e reduza os custos - A dica é pesquisar aplicativos que auxiliem nas atividades de sua empresa. Com o avanço tecnológico, o número de programas cresce a cada dia e há opções que se adaptam a todo tipo de negócio. Gestão & Negócios, nº 33, pp. 76-80.

sábado, 27 de agosto de 2011

Anote aí 59: Classe C; Facebook; Estratégia; Luxo; Precificação

MAZZUCCO, Samia. A TV vai à classe C Emissoras fazem mudanças para seduzir o público que já virou maioria. Folha de S. Paulo, 10 de julho de 2011, Caderno Ilustrada, p. E1.


SANTOMAURO, Antonio Carlos. As tribos do Facebook Estudo agrupou usuários da rede social de Mark Zuckerberg a partir de seus hábitos, atitudes e comportamentos. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1468, 18 de julho de 2011, p. 36.


GHIURGHI, Flavia. Satisfação garantia ou seu dinheiro de volta! Nunca as empresas traçaram estratégias tão eficazes e investiram tanto dinheiro para cativar quem sempre foi a razão principal de qualquer negócios: o cliente. Gestão & Negócios, nº 32, pp. 46-60.


TURCO, Denise. Oportunidade classe A As marcas de luxo apostam no potencial do mercado brasileiro e tentam democratizar o acesso sem popularizar. Consumidor Moderno, nº 159, julho de 2011, pp. 24-28.


BAKER, Walter et al. Um preço para cada momento Precificar produtos e serviços no longo prazo, de acordo com cada etapa de ciclo de vida, é cada vez mais importante, especialmente em setores com altos níveis de inovação, como alerta estudo McKinsey. HSM Management, ano 15, volume 4, nº 87, julho/agosto de 2011, pp. 134-138.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Anota aí 58: Pesquisa; Lucros; Digitalização; Luxo; Fidelização

MOREIRA, Juliano. Pesquisa sem custo é opção para empresa Levantamento em órgãos de classe e reunião com clientes permitem identificar concorrência e elaborar estratégias. Folha de S. Paulo, 22 de maio de 2011, Caderno Negócios, p. 4.   


MENEZES, Jamille. Para ganhar mais As dicas e estratégias de consultores para aumentar os lucros no varejo e no atacado distribuidor. Distribuição, ano 19, nº 220, maio de 2011, pp. 49-54.


FRIZON, Jaqueline. Armazenagem segura Serviço de digitalização de documentos é uma forma prática e inovadora de guardar dados. Gestão & Negócios, nº 31, pp. 90-91.


IBOPE MÍDIA. Classe de alta fidelidade Consumidores de produtos de luxo na América Latina são mais fiéis às marcas. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1462, 06 de junho de 2011, p. 28.


BASILIO, Patricia. Fidelização é desafio para empresários Principais falhas são competir por preço e não conhecer o consumidor. Folha de S. Paulo, 03 de julho de 2011, Caderno Negócios, p. 1-3.