quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dos jovens da classe A, as moças são as que mais se preocupam com o futuro

Viviam Klanfer Nunes
A maioria dos jovens  da classe A (de famílias com rendimento mensal superior a R$ 10 mil) se preocupa com o futuro. Entre os homens e mulheres, elas são as que mais pensam na questão.

Da adolescentes entrevistadas, na faixa etária de 15 a 17 anos, 68% afirmaram que pensam no futuro. As demais (32%) revelaram que deixam a questão para seus pais se preocuparem. No caso dos rapazes, 57% afirmaram que pensam no futuro. 

Os adolescentes entrevistados também pertenciam a faixa etária dos 15 a 17 anos. Deles, 43% responderam serem os pais que cuidam do seu futuro.

Dinheiro é bom para quê?

A pesquisa da Quorum Brasil ainda tentou entender como os jovens usam o dinheiro. Entre as moças, 62% responderam que o dinheiro é bom para gastar, enquanto 38% delas afirmaram que é bom para guardar. 

Já entre os rapazes, 69% dos entrevistados afirmaram que o dinheiro é bom para gastar, enquanto 31% disseram que é bom para guardar. 

Apesar de preferirem gastar o dinheiro do que guardá-lo, a maioria das moças e dos rapazes confessou que conversa com seus pais sobre despesas e sobre onde e como economizar. Entre as mulheres, 75% disseram que conversam, contra 25% que não o fazem. 

Entre os rapazes, 72% conversam sobre o tema e 25% não. Ainda do lado das moças, 62% delas afirmaram que entendem que seus pais as orientam quando fazem despesas e não estão dando broncas. Já entre os rapazes, 56% acham o mesmo. 

Já 44% deles acreditam que seus pais estão dando broncas quando conversam sobre as despesas que fazem.

A pesquisa

Foram realizadas 150 entrevistas pessoais, com adolescentes de famílias da classe A da cidade de São Paulo.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O futuro da capacitação está no ensino a distância

Glória W. de Oliveira Souza
Tempos atrás era comum vermos nos espaços de jornais e revistas, bem como nas matérias de televisão e em blogs da internet de que o Brasil vivia uma crise de apagão de mão-de-obra. Os empresários, que sentiam os efeitos em seus empreendimentos, também perceberam que o mundo estava mudando e que ele também necessitava de capacitação para enfrentar, não somente seus concorrentes, mas uma nova era econômica que se avizinhava. Mas muitos não investiram em educação por falta de tempo ou alto investimento. Hoje, entretanto, há saída para superar estes obstáculos: o ensino a distância. Tanto para o empresário como para seus funcionários.

Em 2006 Berwanger já afirmava que a mão-de-obra existente era “terrível e desanimadora: em um simples texto de três linhas não se consegue identificar o que é dado e o que está sendo pedido”. E completava que o “universo de alunos a que me refiro é composto em grande parte por jovens recém-saídos do ensino médio, com idade entre 17 e 21 anos, e por uma parcela um pouco menor que tem entre 22 e 29 anos. E a queixa desse autor se confirmava em estudo feito em 2009 pelo IPM (Instituto Paulo Montenegro), ao constatar que cerca de 28% dos brasileiros ainda poderiam ser classificados como analfabetos funcionais, enquanto somente 25% dominam plenamente o uso da língua. 

De acordo com o estudo, se os jovens completassem o ensino fundamental com melhor qualificação, poderiam atingir um nível pleno de alfabetismo, ou seja, seriam capazes de ler e analisar textos, tabelas e gráficos presentes em manuais, jornais, etc., comparando e estabelecendo relações entre as informações, resolvendo problemas matemáticos que envolvem sequências de cálculos (como porcentagens, por exemplo). E esta deficiência ainda existe e afeta diretamente as empresas, notadamente nas micro e pequenas que, devido ao seu tamanho, necessitam de profissionais mais capacitados. Em 2010, a jornalista Daniela D’Ambrosio publicou em jornal de grande circulação que os empresários viviam reclamando de que “está difícil contratar profissionais qualificados e com experiência”. Um ano depois, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontava que a situação não melhorava e que o crescimento do mercado de trabalho brasileiro ocorreu, principalmente, entre os empregos que pagavam até dois salários mínimos. 

Ensino a distância

A alternativa para a baixa qualificação de mão-de-obra, bem como para ajudar os micro e pequenos empresários possam se capacitar, é investir nos cursos feitos pela internet. No sistema de estudos pela web o estudante é responsável por estabelecer os horários de aula e a rotina de estudos para buscar conhecimento complementar. Assim, a capacitação pode ser feita tanto em dias e locais que melhor atendem ao estudante, tanto dentro da empresa como fora dela, sem prejuízo para as atividades laborais.

E os investimentos na capacitação vão da pós-graduação aos cursos livres, especialmente criados para atender necessidades imediatas. Segundo Glória de Oliveira Souza, sócia-diretora da Canalw Difusão do Conhecimento, empresa que disponibiliza cursos livres voltados para o universo das micro e pequenos empreendimentos, “a disponibilização da internet na maioria das empresas permite que tanto o empresário como o empregado possam estudar a qualquer momento e, desta forma, pode enfrentar o mundo competitivo que o cercam”. Segundo ela, o sistema de ensino a distância gera ganho de tempo e investimento reduzido.

Os cursos da Canalw utilizam a plataforma Moodle (CMS opensource), baseada em tecnologia de interação, no sistema LCMS (Learning Content Management Systems), que é o mais adequado para implementação de cursos 100% online. Além disso, a empresa baseia seus cursos na filosofia de aprendizagem da pedagogia social-construcionista (Piaget; Papert; Vygotsky). Para complementar a eficácia dos estudos, a metodologia utilizada apoia-se na fixação de conteúdo mediante disponibilização de ferramentas lúdicas.

Cursos prontos e personalizados

A Canalw oferece ao mercado dois tipos de cursos: prontos e personalizados. Os cursos prontos visam atender um público amplo e estão disponíveis os cursos A comunicação na empresa’; ‘Os segredos de uma boa negociação’; ‘As finanças da empresa’ e ‘De olho nos impostos’, que podem ser adquiridos imediatamente.

Já para àqueles empresários que necessitam de cursos para atender especificamente uma necessidade própria, a empresa dispõe de ferramentas para criar cursos personalizados. Estes cursos são criados a partir de um tema (que definirá o nome do curso) e, a seguir, são escolhidos os assuntos (que definirão os textos-base de cada módulo), sendo que o curso será inserido em uma subcategoria (que identificará o cliente), na categoria ‘Privativos’. “O valor aplicado nos cursos a distância não é um gasto, mas sim investimento, já que tanto o empresário como o funcionário estarão melhores preparados para o dia-a-dia da empresa”, completa Clóvis Machado, também sócio-diretor da Canalw, ao adicionar que o investimento não supera a dois dígitos por curso. 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Autogestão é marca do estudante do ensino a distância

Universia
Otimização de tempo, mensalidade reduzida e possibilidade de estudar no conforto do lar. Os argumentos para estudar pelo sistema EaD (Ensino a Distância) são muito atrativos. Instituições de ensino de todos os tamanhos têm investido na tecnologia para levar as aulas para dentro da casa dos estudantes. Contudo, é necessário encaixar-se num perfil antes de efetuar a matrícula. Além disso, fazer a própria gestão de estudos é fundamental para conquistar aprovação.

Nos cursos presenciais, sejam de graduação ou pós-graduação, colegas de salas de aula e professores servem como "post-it" lembrando prazos. Diferentemente, no sistema de estudos pela web o estudante é responsável por estabelecer os horários de aula, a rotina de estudos para prova e buscar conhecimento complementar.

Se perder em meio a tantas tarefas é fácil para quem não está muito acostumado com organização, mas não para um aluno de EaD. “Eles são cuidadosos com prazos e horários”, destaca a conselheira da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), Marta de Campos Maia. Junto de tanta organização, uma dose de ânimo ajuda a solidão das aulas. “É preciso ser extremamente motivado para dar conta das entregas, senão o aluno cansa e desiste”, analisa a conselheira.

Administrador do tempo 

Depois de matriculado, é chegada a hora do "vamos ver". O primeiro semestre costuma ser decisivo para entender o novo método, criando a seleção natural daqueles que desejam ir adiante. Para a representante de pólo de apoio presencial em Goiás, Marta Kratz, o maior erro é imaginar que EaD não tem rigor. “Desmistifica-se inicialmente a ideia de presença eventual nas aulas virtuais.”

Administrar tempo e tarefas sem interferência alheia revela mais uma faceta dos estudantes de Ensino a Distância: a autogestão. Sem esse predicado, em 15 dias é possível deixar de entender o conteúdo do curso e, por consequência, ser reprovado. "Se não for disciplinado e dedicado, o estudante não consegue ir além", pontua a representante.

Processo seletivo: 40% dos estagiários são reprovados por erros de português

Karla Santana Mamona
Dominar a língua portuguesa é fundamental para quem deseja conquistar uma vaga de estágio. Segundo o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), cerca de 40% dos candidatos são reprovados no processo seletivo porque cometem erros de ortografia.

A pesquisa, realizada com 6.716 estudantes, aponta que a situação é comum tanto entre estagiários do Ensino Superior/Tecnólogo, como entre os do Ensino Médio e Técnico. No primeiro caso, 39,78% dos candidatos foram reprovados, enquanto no segundo foram 36,73%.

Área

Ao analisar as áreas  em que os estagiários do Ensino Superior estudam, é possível notar que o índice de reprovação por erros de ortografia é maior no segmento de Artes e Design, com 70,59%.

Entre os estudantes de Matemática, a parcela dos jovens reprovados em português é de 66,66%. Em Pedagogia e Jornalismo é de 49,45% e 50%, respectivamente. Em contrapartida, os estudantes com índices mais altos de aprovação são os de Direito, com 82,75%, e os de Engenharia (74,48%).

Para a supervisora da área de seleção do Nube, Aline Barroso, alguns fatores contribuíram para este indicador, como o advento do intercâmbio e a consequente busca por aprendizado no exterior, além da escrita tipicamente sintetizada e informal da internet. "O jovem ganha obstáculos no aprimoramento da língua nacional”, completa.

Mas nem tudo está perdido. Aline explica que é possível reverter esta situação por meio de pequenas leituras diárias, cursos rápidos e até mesmo gratuitos." Desta maneira, o estudante se mantém apto para expressar bem suas ideias".

segunda-feira, 23 de abril de 2012

"Boca a boca" é meio de propaganda mais confiável para o consumidor

Welington Vital de Oliveira
Mesmo com os comerciais e os anúncios publicitários cada vez mais criativos, o "boca a boca" ainda é o meio de divulgação mais confiável para o consumidor, revela pesquisa realizada pela Nielsen.

O estudo mostrou que 92% dos consumidores mundiais declararam que confiam nas mídias conquistadas, tais como o boca a boca ou recomendações de amigos e familiares, acima de todas a outras formas de propaganda. O número representa um aumento de 18% desde 2007.

As críticas de consumidores postadas na internet são a segunda fonte mais confiável para informações e mensagens de marcas, com 70% das opiniões dos entrevistados.

Ainda 47% dos entrevistados disseram que acreditam em comerciais na TV e propagandas em revistas e 46%, em jornais. Quase dois terços (58%) dos consumidores confiam nas mensagens encontradas nos websites das empresas, conforme mostra tabela abaixo:

Formas de Propaganda
Propaganda
Confia pouco ou totalmente
Não confio muito ou nada
Recomendações de conhecidos
 92%
8%
Opiniões de consumidores postadas na internet
 70%
30%
Conteúdo editorial, tais como artigos de jornal
 58%
 42%
Website de marcas
 58%
 42%
E-mails que solicitei receber
50%
 50%
Comerciais de TV
47%
53%
Patrocínios de marcas
47%
53%
Anúncios em revistas
47%
53%
Outdoors e outras propagandas exteriores
47%
53%
Anúncios em jornais
46%
54%
Anúncios no rádio
42%
48%
Propagandas antes de filmes
41%
59%
Merchandising de produtos em programas de TV
40%
60%
Anúncios em resultados de busca na internet
40%
60%
Vídeos publicitários na internet
36%
64%
Propagandas em redes sociais
36%
64%
Banners publicitários na internet
33%
67%
Propagandas na telas de dispositivos móveis
33%
67%
Mensagens de texto em aparelhos celulares
29%
71%
Fonte: Nielsen

Investimento publicitário

Mesmo com os números acima, a maior parte do investimento publicitário é destinada às mídias tradicionais ou pagas, tais como a televisão.

No ano passado, o investimento publicitário global registrou um aumento de 7%, em comparação a 2010. Esse crescimento do investimento foi impulsionado por um aumento de 10% em comerciais de TV, em países como os Estados Unidos e China, atraindo mais investimento publicitário em comparação ao ano anterior.