sábado, 7 de setembro de 2013

Terceira idade vai às lojas na internet

Roberta Gerhard Döring      
7/10/2011
Terceira idade vai às lojas na internet
Mudança de hábitos. Essa é a ideia inicial oferecida pela tecnologia que vem conquistando pessoas no mundo inteiro, desde a criança faz pesquisas pela internet até a dona de casa que realiza compras online. Recentemente, o que antes parecia algo distante da realidade aconteceu: o número de idosos que passa horas em frente ao computador também cresceu.

De acordo com um estudo levantado pela e-bit, 9% dos e-consumidores que afirmaram terem sido influenciados por alguma rede social no momento da compra tinham entre 50 e 64 anos, e atualmente 25% dos clientes na web informam ter mais de 50 anos. “Diante disso, existe a necessidade de olhar com carinho para as redes sociais, onde se pode divulgar produtos e serviços a milhares de e-consumidores de forma muito rápida”, comenta Alexandre Ribeiro, diretor da Aligattor Marketing Digital (São Paulo/ SP) .

“Na sua grande maioria, os idosos são pessoas bem informadas, aposentados ou que possuem cargos ou empregos que disponibilizam tempo e acesso à tecnologia para realizar este tipo de compra online”, afirma o analista de sistemas e gerente de projetos da BitNet Brasil Informática, Sandro Felipe Pinheiro dos Anjos (São Leopoldo/RS). Segundo ele, geralmente, esse público procura por produtos que facilmente podem ser comprados e sem a necessidade de tocá-los ou vê-los pessoalmente, tais como artigos eletrônicos.

Conveniência, comodidade, rapidez e cumprimento dos prazos. Essas são as características buscadas pelos consumidores que optam pelo varejo eletrônico. Mas como trabalhar a questão da linguagem a ser utilizada para atender a terceira idade no e-commerce? De acordo com Ribeiro, é necessário que se tenha cuidado para que o website seja criado atendendo os requisitos de usabilidade, a fim de facilitar a vida do o usuário na hora de escolher e comprar um produto com tranquilidade.

Conforme Sandro dos Anjos, os sites para comércio eletrônico são padronizados e tendem a atender as necessidades inclusive deste público mais idoso. Mas no geral, segundo ele, o site deve ser limpo e com menus bem organizados, além de não fazer uso de muita tecnologia nova, pois dificulta para aqueles que possuem navegadores desatualizados. “Um item muito importante é a questão da segurança, que deve estar bem visível ao usuário, deixando o mesmo tranquilo para realizar suas compras”, comenta.


Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/60524/Terceira-idade-vai-%C3%A0s-lojas-na-internet.eol. Acesso em 28 ago 2013.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Facebook cria filtros para direcionar publicidade

Cris Simon
 06/08/2012
O Facebook anunciou a criação de filtros que permitirão aos anunciantes direcionar posts para audiências específicas, como status de relacionamento ou local de trabalho, por exemplo. Antes da atualização, o recurso permitia a segmentação dos posts apenas por localização e língua.
Filtro de publicidade do Facebook
Com os novos filtros, segundo a rede social, marcas poderão impactar os fãs certos, aumentando a relevância de suas mensagens e, consequentemente, elevando as taxas de engajamento de suas páginas.
Filtro de publicidade do Facebook
As postagens poderão agora ser direcionadas por idade, gênero, interesses, estado civil, língua, educação, local de trabalho e localização.

Ao Mashable, um porta-voz da rede social explicou como as marcas poderão usar os novos recursos dando um exemplo: "Digamos que você queira fazer um anúncio de volta às aulas. Você pode direcionar seus anúncios para estudantes de 18 a 21 anos e atingir somente este público".


Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/facebook-cria-filtros-para-direcionar-publicidade?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-marketing.html. Acesso em 28 ago 2013.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Novas estratégias para novos comportamentos

Sueli Brusco
24 de maio de 2012
Motivar equipes não é algo novo, tampouco reconhecer e premiar talentos. O que muda constantemente são as nossas reflexões sobre as gerações, os jovens que estamos motivando. Eles mudam tudo, representam novas linguagens, comportamentos e influenciam diretamente nossas empresas, e consequentemente, a idealização das campanhas de incentivo.

Se essa chamada geração "Y" já mudou a percepção das estratégias comerciais e de mercado, certamente elas foram afetadas, anteriormente, pelas gerações anteriores. Os primeiros a conquistarem o direito da juventude, inventando um novo jeito de viver, vestir e se apresentar foram os Baby Boomers, nascidos após a II Guerra Mundial, entre as décadas de 40 e 50. Eles receberam as chaves da internacionalização das empresas e romperam as barreiras físicas. Deixaram nossos escritórios mais descontraídos e revolucionários. Por causa disso, influenciam ainda hoje as nossas decisões.

Já a geração X, dos nascidos entre os anos 60 e 70, chegou com os direitos conquistados e promoveram a liberdade de expressão influenciada pelo avanço do marketing e da publicidade. No meio corporativo, trouxeram a competitividade, o que libertou a criatividade que antes era permitida somente nas escolas. E essas transformações continuam refletindo na nossa forma de gerenciar pessoas e, por conseguinte, em como as motivamos e buscamos melhores resultados. De anos para cá, inúmeros fatores representaram mudanças na gestão, nas estruturas hierárquicas e, portanto, nas aspirações profissionais de cada indivíduo. O sentimento que cada um carrega também não é imune ao progresso. É esse desejo, único e individual, que nos interessa, que instiga escolhas e nos mobiliza a superar desafios.

Atualmente, falamos de equipes interligadas, a primeira geração completamente globalizada por uma rede que ampliou e aproximou pessoas, lugares e companhias. É o acesso total. Não só o comportamento evoluiu, como as relações de negócio já não são as mesmas. Na era industrial, por exemplo, quem tinha o conhecimento, detinha o poder. Hoje, as administrações são participativas, o conhecimento é partilhado, multiplicado, e o poder segue a mesma relação.

Se hoje as mudanças do comportamento humano são orgânicas, são elas também que determinam o direcionamento das estratégias a serem adotadas nas campanhas de incentivo. Estamos falando de uma era, a mais pluralista da história comportamental, em que reconhecer as diferenças e as particularidades é um gesto natural. É orgânico, e nos permite mostrar que onde houver pessoas e objetivos a serem alcançados, uma campanha pode fazer a diferença. E o que vai garantir o sucesso delas é o pragmatismo, o realismo e a proximidade da campanha com o alvo.

A tendência para o setor de incentivo é um aumento dessa conscientização que depende de capacitação, motivação e bem-estar das equipes, para que possam desenvolver o melhor de suas performances. Se sua empresa consegue entender esses movimentos e toma parte disso, ela está no caminho certo. Do contrário, a conformidade puxará uma estagnação geral. No início, pode parecer duvidoso, mas no final as grandes perguntas desses jovens se tornarão nossas ações, que cada vez mais estão conscientes e sustentáveis em todos os sentidos. Mais do que nunca, para entender empresas e pessoas é preciso compreender o que as motivam, desde seus clientes, distribuidores, fornecedores e colaboradores, que são os catalisadores das próximas mudanças, dos resultados e da realização profissional.

Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/novas-estrategias-para-novos-comportamentos/55523/. Acesso em 28 ago 2013.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Empurrados pelas classes D e E, atacarejos se multiplicam no Nordeste

Raphael Sparvoli
19 setembro 2012  
Entre janeiro de 2011 e junho de 2012, o número de lojas nesse formato na região chegou perto de dobrar, indo de 37 para 63 unidades, segundo um levantamento da Nielsen, divulgado hoje (19/09). O Nordeste já tem 20% de todas as lojas de atacarejo do País.

O crescimento desse formato nos estados nordestinos se deu empurrado pelas classes D e E, que representam 64% da população da região. Segundo os dados da Nielsen, 59% da clientela dos atacarejos do Nordeste são pessoas desses substratos sociais.

O estudo concluiu que o comércio vem sendo fundamental para o crescimento do Nordeste em relação ao resto do País. Além disso, o aumento da renda nas camadas mais pobres faz com que estas pessoas consumam mais, e, consequentemente, atraiam novos formatos de lojas, como os atacarejos.


Disponível em http://varejo.espm.br/5344/empurrados-pelas-classes-d-e-e-atacarejos-se-multiplicam-no-nordest. Acesso em 28 ago 2013.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Merchandising em produções brasileiras deve crescer

Diário do Nordeste
22.04.2012
Quando o longa-metragem "Luiz Gonzaga, de pai para filho", que o diretor Breno Silveira grava pelo Brasil, chegar aos cinemas, os brasileiros assistirão à seguinte cena: ainda jovem, o futuro Rei do Baião se apresentará no programa de TV de Ari Barroso. Antes de sair de casa, no entanto, tomará um banho e fará a barba com uma lâmina da Gillete que - não por coincidência - também será a marca patrocinadora do famoso programa. É esse um dos primeiros frutos do trabalho que o publicitário Nizan Guanaes e sua agência Africa Rio vêm fazendo nos últimos tempos. A ideia é aumentar de forma significativa a presença do merchandising no cinema.

"Nos Estados Unidos, esse tipo de verba já representa 50% do orçamento de um filme. E, em ´Náufrago´, por exemplo, ninguém reclamou do senhor Wilson (merchandising da marca esportiva) ser amigo do Tom Hanks. Nossa ideia é que os produtos apareçam assim, absolutamente inseridos no roteiro", diz o publicitário PC Bernardes.

Para a Africa Rio, o merchandising deve ser visto como uma terceira (e inovadora) via de financiamento para o cinema e o teatro. Ele se somará às leis de incentivo e ao mecenato, já praticados. "Além do filme sobre Gonzaga, trabalhamos com ´De pernas para o ar 2´, ´Muita calma nessa hora 2´ e ´Minha mãe é uma peça´", conta Bernardes. "E estamos analisando outros 16 roteiros de filmes e de uma peça. Nesses casos, o merchandising já representa entre 15% e 20% do orçamento".

Segundo Bernardes, para ter quatro inserções num longa-metragem que será visto por cerca de 2,5 milhões de espectadores, uma marca pagará R$ 1,5 milhão. O valor, diz ele, foi obtido no cruzamento de cifras praticadas em outros meios e reflete o alcance do cinema brasileiro.


Disponível em http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1129530. Acesso em 28 ago 2013.