segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dove cria aplicativo que substitui publicidade negativa no Facebook

Cris Simon
24/04/2012
Depois de identificar em um estudo que apenas 4% das mulheres se acham belas enquanto 80% veem beleza em outras mulheres, a Dove criou um aplicativo que substitui mensagens negativas por positivas no Facebook.

Bianca Shen, gerente de marketing de Dove, explica que a ideia surgiu pelo impacto que anúncios com mensagens que interferem na autoestima feminina causam nas mulheres.

“É comum ver anúncios que digam o que você deve fazer para ficar bonita, com mensagens como ‘Perca peso!’ ou ‘Você está solteira e encalhada?’... Então, por que não substituí-los por outros mais positivos que falem sobre sua beleza real?”, diz.

Chamado de "Propagandas do Bem" - ou Ad Makeover, em outros países - o aplicativo permite que os próprios consumidores criem seu anúncio com mensagens positivas e o enviem a outras pessoas.

Os usuários devem ir até a fanpage de Dove e seguir as instruções para aceitar o aplicativo. Lá terão a opção de escolher uma das frases relacionadas à beleza e para quem gostariam de enviar por meio de um tema ou interesse do perfil.

Depois, a mensagem escolhida será publicada pela rede de publicidade do Facebook para outras mulheres da rede social, até mesmo aquelas que não fazem parte da rede de relacionamentos de quem enviou o anúncio. À esquerda poderão visualizar a substituição da publicidade negativa que normalmente as mulheres recebem.

"Os novos usuários impactados pelos anúncios positivos sobre beleza que clicarem no banner serão direcionados à fanpage de Dove onde poderão ter mais detalhes da campanha e como podem participar”, completa Bianca.

Com a ação, a marca pretende impactar cerca de dois milhões de mulheres brasileiras. A fanpage de Dove Brasil atingiu a marca de um milhão de fãs no início deste ano e quatro milhões em todo o mundo no final de 2011.


Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/dove-cria-aplicativo-que-substitui-publicidade-negativa-no-facebook?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-marketing.html. Acesso em 08 set 2013.

domingo, 8 de setembro de 2013

IBGE: educação avança, mas metade da população não tem instrução

Alessandra Saraiva
27/04/2012
Mesmo com nítido avanço da educação entre 2000 e 2010, metade de população brasileira com dez anos ou mais (50,2%) se declarou sem instrução ou com ensino fundamental incompleto no Censo de 2010, informou hoje o IBGE ao detalhar os resultados da amostra censitária.


Apesar do número expressivo, ele é menor do que os 65,1% de brasileiros que, em 2000, encaixavam-se nessa classificação. Outro ponto ressaltado pelo instituto, que deixa claro a melhora nos níveis educacionais, foi o avanço do ensino superior completo. Entre 2000 e 2010, aumentou de 4,4% para 7,9% o total de pessoas que declaravam ter tal nível de instrução – embora esse seja o nível de ensino com menor percentual, entre os cinco investigados pelo IBGE.


“Mas observamos melhoras visíveis na área educacional”, avaliou a pesquisadora Vandeli dos Santos Guerra. Ela comentou que diminuiu sensivelmente o número de pessoas que não frequentavam ambientes escolares.

Entre jovens de 7 e 14 anos, caiu de 5,5% para 3,1% a fatia de pessoas que se encaixavam nesta categoria. Na faixa de jovens entre 15 e 17 anos, esta participação diminuiu de 22,6% para 16,7%, entre os Censos de 2000 e 2010.

Mas a pesquisadora admitiu que, no campo da Educação, há disparidades regionais relevantes. O instituto investigou a participação de pessoas, com 25 anos ou mais idade, com pelo menos o ensino médio completo. O Distrito Federal mostrou o maior percentual nesta categoria entre as unidades da federação, com 55,4% do total de pessoas residentes na localidade que se encaixavam nesta descrição.

Em segundo lugar está o Rio de Janeiro (44,5%), seguido por Amapá (43,9%) e São Paulo (42,3%). Porém, a diferença entre os patamares mais elevados e os mais reduzidos, entre os Estados, é muito expressiva. Os dois menores resultados, neste quesito, foram encontrados em Piauí (24,5%); e Alagoas (25%). “Realmente, há uma discrepância regional nesta formação”, avaliou.

As conclusões sobre educação que constam no informe já tinham sido apontadas pelo IBGE em sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).


Disponível em http://www.valor.com.br/brasil/2636444/ibge-educacao-avanca-mas-metade-da-populacao-nao-tem-instrucao. Acesso em 28 ago 2013.

sábado, 7 de setembro de 2013

Terceira idade vai às lojas na internet

Roberta Gerhard Döring      
7/10/2011
Terceira idade vai às lojas na internet
Mudança de hábitos. Essa é a ideia inicial oferecida pela tecnologia que vem conquistando pessoas no mundo inteiro, desde a criança faz pesquisas pela internet até a dona de casa que realiza compras online. Recentemente, o que antes parecia algo distante da realidade aconteceu: o número de idosos que passa horas em frente ao computador também cresceu.

De acordo com um estudo levantado pela e-bit, 9% dos e-consumidores que afirmaram terem sido influenciados por alguma rede social no momento da compra tinham entre 50 e 64 anos, e atualmente 25% dos clientes na web informam ter mais de 50 anos. “Diante disso, existe a necessidade de olhar com carinho para as redes sociais, onde se pode divulgar produtos e serviços a milhares de e-consumidores de forma muito rápida”, comenta Alexandre Ribeiro, diretor da Aligattor Marketing Digital (São Paulo/ SP) .

“Na sua grande maioria, os idosos são pessoas bem informadas, aposentados ou que possuem cargos ou empregos que disponibilizam tempo e acesso à tecnologia para realizar este tipo de compra online”, afirma o analista de sistemas e gerente de projetos da BitNet Brasil Informática, Sandro Felipe Pinheiro dos Anjos (São Leopoldo/RS). Segundo ele, geralmente, esse público procura por produtos que facilmente podem ser comprados e sem a necessidade de tocá-los ou vê-los pessoalmente, tais como artigos eletrônicos.

Conveniência, comodidade, rapidez e cumprimento dos prazos. Essas são as características buscadas pelos consumidores que optam pelo varejo eletrônico. Mas como trabalhar a questão da linguagem a ser utilizada para atender a terceira idade no e-commerce? De acordo com Ribeiro, é necessário que se tenha cuidado para que o website seja criado atendendo os requisitos de usabilidade, a fim de facilitar a vida do o usuário na hora de escolher e comprar um produto com tranquilidade.

Conforme Sandro dos Anjos, os sites para comércio eletrônico são padronizados e tendem a atender as necessidades inclusive deste público mais idoso. Mas no geral, segundo ele, o site deve ser limpo e com menus bem organizados, além de não fazer uso de muita tecnologia nova, pois dificulta para aqueles que possuem navegadores desatualizados. “Um item muito importante é a questão da segurança, que deve estar bem visível ao usuário, deixando o mesmo tranquilo para realizar suas compras”, comenta.


Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/60524/Terceira-idade-vai-%C3%A0s-lojas-na-internet.eol. Acesso em 28 ago 2013.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Facebook cria filtros para direcionar publicidade

Cris Simon
 06/08/2012
O Facebook anunciou a criação de filtros que permitirão aos anunciantes direcionar posts para audiências específicas, como status de relacionamento ou local de trabalho, por exemplo. Antes da atualização, o recurso permitia a segmentação dos posts apenas por localização e língua.
Filtro de publicidade do Facebook
Com os novos filtros, segundo a rede social, marcas poderão impactar os fãs certos, aumentando a relevância de suas mensagens e, consequentemente, elevando as taxas de engajamento de suas páginas.
Filtro de publicidade do Facebook
As postagens poderão agora ser direcionadas por idade, gênero, interesses, estado civil, língua, educação, local de trabalho e localização.

Ao Mashable, um porta-voz da rede social explicou como as marcas poderão usar os novos recursos dando um exemplo: "Digamos que você queira fazer um anúncio de volta às aulas. Você pode direcionar seus anúncios para estudantes de 18 a 21 anos e atingir somente este público".


Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/facebook-cria-filtros-para-direcionar-publicidade?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-marketing.html. Acesso em 28 ago 2013.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Novas estratégias para novos comportamentos

Sueli Brusco
24 de maio de 2012
Motivar equipes não é algo novo, tampouco reconhecer e premiar talentos. O que muda constantemente são as nossas reflexões sobre as gerações, os jovens que estamos motivando. Eles mudam tudo, representam novas linguagens, comportamentos e influenciam diretamente nossas empresas, e consequentemente, a idealização das campanhas de incentivo.

Se essa chamada geração "Y" já mudou a percepção das estratégias comerciais e de mercado, certamente elas foram afetadas, anteriormente, pelas gerações anteriores. Os primeiros a conquistarem o direito da juventude, inventando um novo jeito de viver, vestir e se apresentar foram os Baby Boomers, nascidos após a II Guerra Mundial, entre as décadas de 40 e 50. Eles receberam as chaves da internacionalização das empresas e romperam as barreiras físicas. Deixaram nossos escritórios mais descontraídos e revolucionários. Por causa disso, influenciam ainda hoje as nossas decisões.

Já a geração X, dos nascidos entre os anos 60 e 70, chegou com os direitos conquistados e promoveram a liberdade de expressão influenciada pelo avanço do marketing e da publicidade. No meio corporativo, trouxeram a competitividade, o que libertou a criatividade que antes era permitida somente nas escolas. E essas transformações continuam refletindo na nossa forma de gerenciar pessoas e, por conseguinte, em como as motivamos e buscamos melhores resultados. De anos para cá, inúmeros fatores representaram mudanças na gestão, nas estruturas hierárquicas e, portanto, nas aspirações profissionais de cada indivíduo. O sentimento que cada um carrega também não é imune ao progresso. É esse desejo, único e individual, que nos interessa, que instiga escolhas e nos mobiliza a superar desafios.

Atualmente, falamos de equipes interligadas, a primeira geração completamente globalizada por uma rede que ampliou e aproximou pessoas, lugares e companhias. É o acesso total. Não só o comportamento evoluiu, como as relações de negócio já não são as mesmas. Na era industrial, por exemplo, quem tinha o conhecimento, detinha o poder. Hoje, as administrações são participativas, o conhecimento é partilhado, multiplicado, e o poder segue a mesma relação.

Se hoje as mudanças do comportamento humano são orgânicas, são elas também que determinam o direcionamento das estratégias a serem adotadas nas campanhas de incentivo. Estamos falando de uma era, a mais pluralista da história comportamental, em que reconhecer as diferenças e as particularidades é um gesto natural. É orgânico, e nos permite mostrar que onde houver pessoas e objetivos a serem alcançados, uma campanha pode fazer a diferença. E o que vai garantir o sucesso delas é o pragmatismo, o realismo e a proximidade da campanha com o alvo.

A tendência para o setor de incentivo é um aumento dessa conscientização que depende de capacitação, motivação e bem-estar das equipes, para que possam desenvolver o melhor de suas performances. Se sua empresa consegue entender esses movimentos e toma parte disso, ela está no caminho certo. Do contrário, a conformidade puxará uma estagnação geral. No início, pode parecer duvidoso, mas no final as grandes perguntas desses jovens se tornarão nossas ações, que cada vez mais estão conscientes e sustentáveis em todos os sentidos. Mais do que nunca, para entender empresas e pessoas é preciso compreender o que as motivam, desde seus clientes, distribuidores, fornecedores e colaboradores, que são os catalisadores das próximas mudanças, dos resultados e da realização profissional.

Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/novas-estrategias-para-novos-comportamentos/55523/. Acesso em 28 ago 2013.