quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A vez da gastronomia, lazer e diversão nos shoppings

Marcos Hirai
29 Out 2013
Os brasileiros, definitivamente, querem cada vez mais comida, diversão e arte. Com a melhoria da renda, o orçamento doméstico da classe média começa a comportar despesas com itens que seriam impensáveis há alguns anos. Sinais de um país que se sofistica e que adquire hábitos e costumes das sociedades mais organizadas, o brasileiro quer cada vez mais ter acesso a novos sabores, viver novas experiências, sentir novas sensações e buscar seu bem-estar. Com o consumo em alta nos últimos anos, nosso mercado tem atraído cada vez mais varejistas internacionais. Foram registrados o ingresso de pelo menos 45 redes dos 5 continentes que anunciaram o seu desembarque por aqui nos últimos 18 meses.

O Brasil neste momento está no epicentro mundial de atratividade entre os grandes varejistas. Pelo lado dos shoppings o cenário é semelhante: 122 novos shopping centers abrirão suas portas nos próximos 3 anos. À exemplo dos varejistas o Brasil também está no epicentro mundial do mercado de shopping centers.

Com tanta ABL (Área Bruta Locável) disponível, mesmo com os novos entrantes, os empreendedores de shoppings precisarão de muita criatividade e imaginação para preencher os espaços. Criar diferenciais para tornar um shopping mais atrativo que o outro será o grande desafio. Por conta disto, prevê-se que o modelo clássico de shoppings repletos de lojas âncoras e satélites, com um complexo de cinemas e uma praça de alimentação tende a sofrer alterações significativas. 

Seguindo uma tendência mundial dos malls, a área gastronômica terá cada vez mais opções, os restaurantes  casual dining devem proliferar numa quantidade cada vez maior, formando grandes áreas gourmets. Favorece para isto o anúncio recente da entrada de 9 grandes redes internacionais deste segmento, além de outras tantas nacionais que têm se destacado neste cenário. Prevê-se a abertura de cerca de 150 lojas nos próximos 5 anos. A maior parte destes restaurantes terá os shoppings como locais preferenciais para a instalação das suas unidades. As metragens variam entre 200 a 1.500m².

Teatros em shoppings? Por conta de incentivos e benefícios fiscais, os teatros começam a fazer cada vez mais parte do cenário dos frequentadores de shoppings. Junto com os cinemas, estes teatros oferecem conforto e segurança, além de beneficiar os empreendimentos com uma imagem de vanguarda. Tendem a crescer o número de empreendimentos com teatros nos seus projetos.

Parques de diversões temáticos, mega aquários e game centers, devem protagonizar novos empreendimentos, ocupando grandes espaços e devem ser tendência, tornando mais do que operações âncoras, referências de turismo em seus bairros ou cidades. Nos próximos meses São Paulo receberá a primeira unidade do Kidzania no Brasil. Serão 8.500m² no espaço ocupado anteriormente pelo Parque da Mônica no Shopping Eldorado, na capital paulista. À exemplo deles, diversos outros players internacionais têm estudado o mercado brasileiro e devem desembarcar por aqui nos próximos anos. O potencial é muito grande, pois existe forte  carência de lazer nas cidades brasileiras e a força de atratividade de público destes negócios é muito alta. Entendam que estes players representam modelos consagrados e de sucesso em shopping centers do mundo inteiro.

Por conta destes movimentos que estão ocorrendo, nos próximos anos, o hábito de ir a um shopping center no Brasil representará certamente além de compras, cada vez mais um lugar para se divertir e viver momentos agradáveis com seus amigos e familiares. Boa diversão!

Disponível em http://www.gsmd.com.br/pt/eventos/pontos-comerciais-i/a-vez-da-gastronomia-lazer-e-diversao-nos-shoppings. Acesso em 29 out 2013.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Geomarketing: suas múltiplas aplicações

Valmir Mondejar
29 de outubro de 2013
As questões estratégicas e econômicas ligadas ao geomarketing fazem parte de um setor da atividade pouco sensível a crises econômicas e promete um forte desenvolvimento.

Dentre as especialidades das várias atividades do marketing, o geomarketing particularmente, é provavelmente uma das atividades mais consumidoras de métodos estatísticos sofisticados e poderá constituir um verdadeiro viveiro de oportunidades e de carreiras.

O geomarketing é uma ferramenta de ajuda à tomada de decisão permitindo aperfeiçoar as estratégias de desenvolvimento das redes comerciais, em particular às redes de venda, de logística/distribuição.

De uma forma geral, o geomarketing se apoia sobre três componentes:
  • A tecnologia, na medida em que ela permite não somente a representação gráfica da informação, mas também na sua capacidade de acessar, explorar e difundir as bases de dados sempre mais ricas e complexas,
  • Os dados, aqueles oficiais ou derivados daqueles dados internos específicos de uma atividade ou mercado,
  • Os métodos quantitativos, tendo como objetivo alimentar a reflexão graças a uma melhor exploração dos dados e das informações disponíveis, estimando principalmente as consequências das diferentes evoluções de um ambiente.

Tradicionalmente, os quatro setores mais consumidores do geomarketing são as grandes redes de alimentos (hipermercados, supermercados, lojas de descontos) e as grandes redes de distribuição de produtos generalizados (do it yourself, mobiliário, cultura, esporte), bancos e empresas de seguro.

Dentro destas empresas, os interlocutores são muitos, desde o diretor de supply chain, que deve aperfeiçoar sua comunicação local, onde do candidato à abertura de um ponto de venda (varejo) que desejaria validar seu posicionamento, até o diretor de desenvolvimento de uma rede que procura aperfeiçoar seu desempenho de seus pontos de vendas ou à direção geral que quer estabelecer um programa de desenvolvimento com horizonte de cinco anos.

E por ser tão abrangente e por apresentar enormes possibilidades, é um tema que merece ser descoberto e aprofundado.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/geomarketing-suas-multiplas-aplicacoes/73860/. Acesso em 29 out 2013.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Brasileiro já compra até pastel na feira com cartão de crédito

Diário do Comércio
29 Outubro 2013
É cada vez mais raro receber balas de troco ao comprar qualquer coisa no Brasil. As máquinas de cartão de débito e crédito estão em franca proliferação no comércio. Entre 2006 e o primeiro semestre deste ano, cresceu em 127% o número de aparelhos no País, aponta a Associação de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Há mais de 4,2 milhões de maquininhas. E, caso se confirmem os cerca de R$ 800 bilhões estimados em 2013, o valor transacionado nos aparelhos terá crescido pelo menos 276% em apenas sete anos.

O presidente da Abecs, Marcelo Noronha, atribui esse avanço no uso dos cartões, principalmente, à tecnologia. É ela quem permite, por exemplo, que um entregador de pizzas cobre pela redonda no cartão de débito ou crédito na porta da casa do cliente.

Outro ponto destacado pelo executivo é a expansão do número da massa de consumidores no Brasil. Mais de 40 milhões de cidadãos subiram da classe D à C nos últimos anos. E o afrouxamento do crédito explica em parte o fenômeno. Em 2007, a quantidade de crédito na praça em relação ao PIB (produção de bens e serviços) no País era de 35,5%. Atualmente, essa proporção pulou para 55,5%.


Disponível em http://www.dcomercio.com.br/index.php/economia/sub-menu-comercio/117256-brasileiro-ja-compra-ate-pastel-na-feira-com-cartao-de-credito. Acesso em 29 out 2013.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Consumindo e valorizando consciência

Marcelo Brandão
22 de outubro de 2013
 
Entre valores tangíveis e intangíveis, hoje, a empresa que melhor apresentar um portfólio de produtos e serviços coeso e aderente a estes conceitos, facilmente ganhará a preferência do consumidor. Com o foco na “valorização de pessoas”, a Losango é uma dessas companhias que se destaca no segmento de crédito direto ao consumidor

Hoje, no momento de comprar um produto ou serviço o consumidor não se apega somente ao preço. Para uma empresa moderna e atenta, valores intangíveis, como transparência, relacionamento, bom atendimento tornarem-se novos condutores na busca pela satisfação e fidelização deste novo consumidor.

Seja em mercados maduros ou emergentes, a equação entre valores tangíveis e intangíveis já se misturam e, como resultado, a empresa que melhor apresentar um portfólio de produtos e serviços coeso e aderente a estes conceitos, facilmente ganhará a preferência do consumidor.

Para tanto, ela passa a ser não só mais um player no mercado, mas uma “empresa cidadã”, aquela que oferece excelência no atendimento, qualidade no seu produto ou serviço, um pós-venda ativo, investimento no social e, acima de tudo, transparência no relacionamento.

Cumprir leis e desenvolver ações de responsabilidade socioambiental já não basta. É preciso agregar valores humanos ao negócio. Gastos milionários com propaganda também já não convencem e já não são mais necessários. A mensagem deve ter um conteúdo inteligente, simples, direto  - e se possível, bem humorado. A valorização do produto pela propaganda deve ser moderna e aderente às expectativas plurais e estratificadas do novo consumidor. O contato diário, tão valorizado em outras épocas e em pequenos negócios, retorna através de novos canais e o valor entre organizações e clientes passa a ser trabalhado e reconstruído diariamente. É  através destes conceitos e com base no respeito ao consumidor, que percebemos um movimento crescente em corporações atentas, e uma nova mentalidade de consumo começa a ser desenhada - e por que não, de negócios.

Porém, mesmo com todas estas evidências, ainda sim há casos que legitimam o alto volume de reclamações em órgãos de defesa do consumidor, judiciário e simultaneamente nas redes sociais – novas janelas para o diálogo e reclamações.

Mas, onde estará o erro, ou a saída para algumas empresas? Como seus gestores enxergam e identificam o seu maior valor? Deve-se valorizar o volume de vendas – arcando com o seu ônus – ou é melhor estar à margem da competição predatória, de resultados a curto prazo, e como apontam alguns especialistas, começar a produzir e a construir valor de verdade?

No Brasil, assim como em mercados internacionais, temos estes dois exemplos de conduta de negócios, mas, indiscutivelmente, todos hoje estão preocupados com uma questão primordial: a sobrevivência neste meio. Para tanto, criar valores que vão além do menor preço tornou-se um processo irreversível e necessário para aqueles que buscam a longevidade em seus negócios.

Neste ponto chegamos a um coeficiente: a utilização da consciência. Sim, porque consumidor feliz é aquele que hoje compra com consciência e empresa de sucesso é aquela que oferta e protege valores através do uso consciente de suas competências.

Diante desta afirmação, nada melhor do que um CEO brasileiro para debater esta postura. Conversamos com Hilgo Gonçalves, um líder de sucesso que ao longo de 6 anos de atuação à frente da Losango, maior fornecedora de soluções financeiras no segmento de crédito direto ao consumidor, viu sua companhia tomar a dianteira deste mercado, fidelizar clientes e stakeholders e ainda abocanhar diversos prêmios.

Recentemente ela foi reconhecida pela 7ª vez consecutiva como uma das melhores empresas para se trabalhar no país - segundo resultados de uma pesquisa nacional. A empresa conquistou também o título de 8ª Melhor Empresa para Trabalhar do Brasil, através de outra pesquisa de um importante Instituto, no qual a Losango já figura há seis anos consecutivos. Recentemente sua matriz no Rio de Janeiro também foi escolhida como a MELHOR Empresa do Estado, pelo mesmo Instituto.

Parafraseando o pensador e filósofo chinês, Confúcio, o segredo do sucesso estaria então em “contribuir para a felicidade do outro, e assim alcançar a própria felicidade?” Como atingir esta excelência? Qual é o segredo? Onde reside o material bruto que faz da Losango um exemplo de empresa que produz e protege valor para o seu negócio?

Em uma rápida entrevista com Hilgo Gonçalves tentamos extrair algumas explicações deste sucesso. Mas, como todo bom líder ele não ensina, apenas mostra o caminho.

Consumidor Moderno - Fale resumidamente o que faz da Losango líder de mercado e eleita por diversos anos como a melhor empresa para se trabalhar no Brasil?

Hilgo Gonçalves - Se eu pudesse resumir em duas palavras o que tem levado a Losango ao sucesso ao longo dos seus 42 anos, essas palavras seriam: Pessoas e Resultados. Todas as iniciativas, projetos, enfim, todas as decisões contam sempre com um grande envolvimento dos Colaboradores, que são os grandes responsáveis pela longevidade e progresso de nossa Empresa.

Temos um ambiente de trabalho aberto e de alta confiança, conectado e confiável e isto só é possível em uma empresa de alta confiança e de respeito às pessoas, tanto Colaboradores quanto Clientes, o que contribui significativamente para manter a saúde dos negócios. E este respeito aos Clientes é reforçado dia a dia na Losango. Tanto que, quando algum colaborador é perguntado sobre que dia é hoje, a resposta é uma só: hoje é dia do Cliente. É através desta premissa que a Losango atua, e também através da postura “é comigo mesmo”, em que nossos colaboradores são incentivados a assumirem a postura resolvedora, garantindo a satisfação do Cliente.

A Losango tem paixão pelo Varejo, é líder de mercado no segmento de crédito direto ao consumidor (CDC) e está presente em mais de 2 mil municípios. Nosso compromisso é estimular e ajudar os nossos parceiros a construírem cada vez mais um ambiente de consumo consciente e de crédito sustentável e, consequentemente, ajudamos o país a crescer com qualidade.

CM - Qual é o maior valor da companhia: o seu colaborador ou o seu cliente?

HG - O maior valor da Losango são as pessoas, tanto Colaboradores quanto Clientes, fornecedores, acionistas e todos os envolvidos. Temos uma crença de que “Antes de Cliente tem um ser humano, antes de um colaborador tem um ser humano”. Por isto, sempre tratamos as relações de forma transparente, objetiva e clara. O respeito às pessoas é fundamental para qualquer tipo de relacionamento na Losango. Para os Colaboradores, trabalhamos com a meritocracia, desenvolvemos inúmeras ações e campanhas internas de reconhecimento e mantemos com nossos Clientes o compromisso de atendê-los sempre com sorriso no rosto e na voz e resolvendo as suas questões no primeiro contato, ouvindo cada necessidade. Recentemente divulgamos para todos os nossos Clientes a "Carta Losango ao Varejo"*, em que mostramos que estamos conectadas ao mercado e à sociedade, preocupados com o crescimento do país de maneira sustentável e consciente. Além disto, lançamos também uma Cartilha de Crédito Sustentável e temos a campanha interna "Atitude – Toda a Losango focada em melhorar a experiência do cliente", que tem como objetivo manter a qualidade no atendimento.

CM - Percebemos que o consumidor tem se tornado mais seletivo, exigente e informado. Como a Losango tem acompanhado essa evolução e de que forma a empresa tem refletido isso para a melhoria do seu negócio?

HG - Temos como propósito levar soluções sustentáveis para o varejo. Fazemos isto através da venda consciente, em que cada consumidor é orientado, seja em uma das nossas unidades ou através de nossos mais de 20 mil lojas parceiras, a adquirir o produto adequado a sua necessidade. Para que uma compra seja concluída, antes disso o cliente deve saber exatamente o que está comprando, os atributos de cada produto para que esta compra seja consciente.

Visando acompanhar às necessidades dos nossos Clientes, criamos um portal de orientação financeira (www.vocefazacontecer.com.br), em que geramos conteúdo educativo e divulgamos dicas e orientações sobre como usar melhor o dinheiro sem comprometer o orçamento, inclusive através de matérias com um consultor financeiro especializado. Além disso, temos um perfil institucional no Facebook e no Twitter, que atendem os clientes e um portal de treinamento, em que preparamos a força de vendas dos nossos lojistas parceiros. Para atender todos os clientes, a Losango oferece conexão de canais de atendimento, seja por telefone, redes sociais, e-mail, para que todas as suas dúvidas sejam atendidas.

CM - Hoje o aculturamento e a educação do consumidor estão em evidência. Como a Losango trabalha estes pontos com seus clientes?

HG - Temos mantido o investimento na orientação financeira, desde 2009, contamos com um Portal de Treinamento de Crédito Sustentável, nele, orientamos os colaboradores dos nossos lojistas a atenderem adequadamente os clientes. Vale ressaltar que, até o momento, já atingimos 60 mil ações de treinamento. Para reforçar a nossa preocupação com o crédito com qualidade, a Losango dá total suporte aos Clientes através dos nossos canais de atendimento, dos nossos consultores de vendas, que fazem o acompanhamento próximo do parceiro, garantindo que todas as suas necessidades sejam atendidas, a fim de que levemos para o Cliente final o crédito com qualidade.

CM - Se levarmos em conta que valor para uma empresa pode ser tangível (resultados financeiros de curto prazo, por exemplo) e intangível (reputação, solidez econômica a longo prazo...) de que forma a Losango equaliza estes conceitos para o seu sucesso do seu negócio?

HG - Tendo cada vez mais eficiência sustentável e levando valor agregado a todos os stakeholders. Queremos contribuir para que o consumidor possa realizar a compra de um bem de seu desejo dentro da sua capacidade de pagamento.

Estimulamos sempre o Crédito Sustentável, ou seja, caso o consumidor tenha recursos para comprar à vista, deve fazê-lo e caso precise de crédito, deve tomá-lo de forma consciente. Prezamos por uma relação de qualidade, durável e sustentável, já que esse cliente voltará a consumir e consequentemente movimentará a economia. A Losango procura sempre valorizar as pessoas e suas necessidades, por isso a importância da orientação financeira e do crédito sustentável. Prezamos por uma relação de qualidade, durável e sustentável, que movimente a economia. A nossa estratégia é proximidade e alinhamento com a nossa gente.

Acreditamos no que chamamos de Círculo Virtuoso, ou seja, com equipes preparadas para oferecer o produto mais adequado para cada perfil, teremos consumidores aptos para escolher a opção de crédito mais adequada e realizar uma compra consciente.


Disponível em http://consumidormoderno.uol.com.br/negocios-marcas/consumindo-e-valorizando-consciencia. Acesso em 24 out 2013.

domingo, 27 de outubro de 2013

47% das pessoas já compraram algo que nunca usaram, diz pesquisa

Do G1, em São Paulo
22/10/2013
 
Movidos pelo impulso, 47% dos consumidores admitem que já compraram algum produto que nunca chegaram a usar, aponta levantamento divulgado nesta terça-feira (22) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

21% disseram acompanhar familiares ou amigos a lugares que extrapolam seu próprio orçamento apenas para 'não fazer feio'

O estudo foi feito nas 27 unidades da federação e revela que, apesar das compras por impulso,  88% dos entrevistados se autodeclaram conservadores ou moderados quando vão as compras.

A pesquisa aponta que 59% dos consumidores já compraram algo pensando “eu mereço”, mesmo sem ter condições financeiras para arcar com o produto.

Por conta das compras por impulso, outros 59% admitem que já ficaram “no vermelho” por adquirir algum bem que não precisavam ter comprado.

Entre os consumidores entrevistados, 62% assumiram que antes mesmo de receber o salário já pensam nas compras supérfluas que farão no mês seguinte. O percentual aumenta para 69% entre os entrevistados das classes C, D e E. Entre os consumidores das classes A e B, o índice é de 51%.

'Preocupação com a imagem'

De acordo com a pesquisa, 30% dos entrevistados já se sentiram discriminados por um vendedor e acabaram comprando o produto para provar que tinham condições financeiras de arcar com o custo.

Outros 21% dos entrevistados disseram que costumam acompanhar familiares ou amigos a lugares que extrapolam seu próprio orçamento apenas para “não fazer feio”. Este percentual sobe para 24% entre aqueles que são das classes C, D e E e cai para 15% entre os de maior renda.

O estudo revela ainda que 33% dos entrevistados confessam que já deram um presente muito acima de seu orçamento apenas para impressionar o presenteado e 43% disseram que, quando compram um produto recém-lançado no mercado, fazem questão de exibir a novidade para os amigos.

Sonhos de consumo

Com relação ao sonho de consumo, 30% tem como desejo adquirir a casa própria ou reformar e mobiliar o imóvel que já possuem.

O percentual se apresenta ligeiramente superior (32%) entre os entrevistados das classes C, D e E, enquanto que para os de maior renda, realizar uma viagem (18%) se destaca como o principal sonho de consumo.


Disponível em http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/47-dos-consumidores-ja-adquiriram-algo-que-nunca-usaram-diz-pesquisa.html. Acesso em 24 out 2013.