sábado, 2 de novembro de 2013

Aporte em decoração sobe para atrair clientes

DCI
28 Out 2013
As administradoras de shopping centers devem gastar até 30% a mais em decoração natalina este ano. A ação busca reverter as expectativas menores de incremento nas vendas no Natal este ano. Entre as apostas dos grupos, estão ações em rede social e antecipação da decoração dos empreendimentos para incrementar a ida dos consumidores aos malls.

Segundo Bruno Donato, empresário à frente da Innova Natal - empresa especializada em decoração natalina fundada há mais de 10 anos -, a interatividade com os consumidores foi o mote de alguns shoppings de São Paulo. "Para o shopping Pátio Paulista desenvolvemos a campanha 'um Natal para compartilhar' com a qual o consumidor poderá tirar e compartilhar sua foto em um dos oito tronos espalhados pelo shopping com a hashtag #natalpatiopaulista". O cliente que o fizer, ganhará a sua imagem impressa via Printgram, uma espécie de Polaroid. O diferencial, além da ação on-line, é que os tronos do Papai Noel que estarão no shopping foram customizados por artistas plásticos como: Reynaldo Berto, Eduardo Kobra, Wânia Rodrigues e outros.

O Pátio Paulista investiu quase R$ 1 milhão para as ações de Natal e o executivo da Innova afirmou que com o uso da rede social o empreendimento conseguirá mensurar a efetividade da iniciativa. "Como serão usadas hashtag e o nome do shopping, eles conseguirão medir o alcance e traçar as novas estratégias de marketing baseado nesses resultados", disse ele, lembrando que a perspectiva é de incremento em 7% nas vendas e 8% em fluxo de pessoas.
A estratégia do Shopping Ibirapuera foi pensada para o microblog Twitter. 'Noeletes' vão circular pelo shopping e incentivarão os consumidores que usam o Twitter a mandar mensagens para o Papai Noel e seus amigos. "O consumidor não quer ver mais aquelas interações antigas com bonecos que falam", explicou Donato. Na iniciativa, o Ibirapuera investiu quase R$ 800 mil.

Na opinião do especialista em shopping center e varejo e diretor da Make it Work, Michel Cutait, fazer com que o consumidor se surpreenda é a forma mais eficaz de fidelização e garantia que o mesmo retornará para fazer suas compras em um shopping. "Hoje temos um consumidor mais atento e exigente. Mais que a experiência de compra, esse cliente quer ser surpreendido com as decorações de Natal", explicou.

Cutait afirmou também que de alguns anos para cá, os empreendimentos têm adiantado a inauguração de suas decorações de Natal para que o consumidor antecipe suas compras. "Isso é um fator observado no País. Os shoppings tentam fazer com que o consumidor não deixe para fazer suas compras de fim de ano na última hora. Isso garante também que ele vá mais de uma vez ao espaço", explicou.

Na opinião do gerente de marketing do Continental Shopping, Rodrigo Rufino, por mais que as decorações natalinas fiquem prontas no final de outubro e começo de novembro, o consumidor nem sempre adianta as aquisições para o Natal. "Pode ser que inaugurar o espaço com bastante antecedência dê certo em shoppings mais periféricos, aqui no Continental isso não acontece", argumentou, complementando: "Tentamos fazer com que o consumidor vá ao shopping sem ter transtornos, como corredores lotados, mas não adianta, o maior fluxo de clientes que compram e trocam seus cupons para participar dos sorteios de prêmios ocorre no dia 24 de dezembro."

Os cupons mencionados por Rufino referem-se a outro chamariz utilizado pelo Continental - e tantos outros shoppings - que sorteia um carro. Além do automóvel, a cada R$ 400 em compras o consumidor poderá trocar por panetones, limitado a três unidades.

O executivo afirmou, em entrevista ao DCI, que o investimento nas ações do Natal 2013 tiveram incremento de 30%. "Este ano decidimos investir mais no Natal para atrair o consumidor por conta da conjuntura econômica", explicou. O maior fluxo de clientes - 60% superior a um dia normal - é esperado para a segunda quinzena de novembro, "quando o consumidor começa a receber o décimo terceiro", disse. Com todas as estratégias, Rufino espera que as vendas do Continental sejam 100% superiores aos meses anteriores. "Espero que as vendas dobrem na data". Outro ponto ressaltado por Rufino foi que as decorações que são entregues com muita antecedência ao período de Natal ficam comerciais demais, e isso pode ter efeito contrário nas vendas. "O Natal não é só uma data comercial", concluiu o executivo.

Já para a superintendente do Shopping Interlagos, Carla Bordon Gomes, inaugurar a decoração de Natal em outubro é tradição e o consumidor do empreendimento já está acostumado. "Desde que inauguramos, há 25 anos, decoramos o shopping no final de outubro", disse. Segundo a superintendente, este ano foram investidos R$ 2 milhões - enfeites e campanha promocional -, montante esse 10% superior ao do ano passado, para um esperado incremento nas vendas de 15% na data comemorativa.

Carla explicou que, devido à importância do período, o shopping começa a se programar entre janeiro e fevereiro para que tudo fique pronto entre outubro e novembro. "Como é um projeto que demanda tempo para ser estruturado, nos preparamos com quase um ano de antecedência", disse.

A preocupação com a data deve-se ao pequeno número de empresas que prestam esse tipo de serviço no País.

Com investimentos 20% a 25% superior a 2012, o Shopping Taboão tentará atrair o consumidor ao empreendimento com a sua fábrica de panetones. "Vamos levar aos clientes todos os passos na produção de um dos maiores símbolos do Natal, o panetone. Tudo será interativo e o cliente sentirá o aroma do panetone saindo do forno", argumenta a superintendente do Taboão, Carla Mautone.

A executiva informou ao DCI que a decoração do empreendimento será inaugurada no dia 10 de novembro, junto com a chegada do Papai Noel ao shopping. "Este ano investimos R$ 1 milhão e esperamos que o fluxo de clientes cresça 40% enquanto o de nossas vendas, cerca de 30%", argumentou Carla.

Disponível em http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/shopping-centers/aporte-em-decoracao-sobe-para-atrair-clientes. Aceso em 29 out 2013.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Consumidores brasileiros querem mais das marcas

Adnews 
25/10/2013 17:40
Com o avanço da internet, as novas mídias digitais, os dispositivos móveis, além de outras tecnologias e formatos de mídia, o consumidor está cada vez mais exigente. Além disso, ele ganhou voz ativa e muito mais poder no diálogo com as marcas. Todo esse cenário aumentou significativamente o desafio das empresas.

Estudos ajudam a iluminar os difíceis caminhos que precisam ser trilhados para manter um trabalho de marketing de qualidade. A Edelman Significa apresentou o seu estudo Brandshare, em sua primeira edição, que foi conduzido junto a 11 mil pessoas em oito países.

Foram avaliadas globalmente 212 marcas - 68 no Brasil -, o que permitiu traçar um mapa dos comportamentos que influenciam na propensão ao uso, recomendação e compra.

Confira os principais insights da pesquisa:

Compartilhar entra definitivamente na agenda estratégica das marcas no Brasil. A esmagadora maioria dos brasileiros (87%) deseja que as empresas, por meio dos seus produtos e serviços, realizem isso de forma mais eficaz. No entanto, apenas 16% consideram que as marcas efetivamente o façam.

No Brasil, em geral, o nível de expectativa em relação ao compartilhamento das marcas é muito superior às médias globais.

“Conseguimos definir um novo princípio para estratégias de marca. A partir da premissa de que o consumidor deve ser o elemento central, os maiores retornos são alcançados quando são priorizados conteúdos e atividades planejadas a partir de suas necessidades e interesses", constata Jennifer Cohan, presidente global da prática de Consumo da Edelman.

Marcas que compartilham suas trajetórias, tanto no Brasil quanto no mundo, têm um ganho proporcional na propensão ao consumo, ainda que este não seja particularmente o comportamento mais desejado.

Neste sentido, as formas de compartilhamento mais relevantes no Brasil, ou seja, desejadas porém ainda não atendidas, são aquelas relacionadas a objetivos comuns e produtos, o que sinaliza, por exemplo, um grande potencial para envolvimento de consumidores em programas de cocriação. Quanto mais abertas e transparentes, maior será o potencial de engajamento das marcas.

"A abordagem do marketing agora deve ser multidisciplinar", diz Alan Vandermolen, presidente de práticas globais na Edelman.

"Os profissionais da área devem evoluir, passar de um modelo linear e tradicional de grupos focais, no qual o consumidor é envolvido apenas nas etapas finais, para um modelo que envolva os consumidores em absolutamente todas as fases do desenvolvimento de produtos. Marcas também devem integrar o marketing com as narrativas da comunicação corporativa e emitir uma mensagem única e forte. Neste cenário, os canais de engajamento devem ser adaptados para permitir cada vez mais o compartilhamento eficaz".

Diálogo: uma via de mão dupla

Haver canais que permitam fazer perguntas e expressar opiniões é o comportamento mais importante nesta dimensão (74%) para os brasileiros. Entretanto, a performance percebida das marcas fica muito aquém (15%). Outra importante diferença é identificada na forma como as marcas escutam e respondem às demandas. O nível de importância é de 72% e a entrega, de 12% apenas.

Em geral, as pessoas desejam que marcas as escutem, mostrem interesse genuíno naquilo que têm a dizer e, acima de tudo, tomem atitudes a partir do que escutam. Essa expectativa é válida para todas faixas etárias, em especial para aqueles acima de 45 anos. No Brasil, 53% deste grupo afirmam querer se engajar em conversas mais relevantes com as marcas.

Experiência: todas as ocasiões são especiais

86% dos brasileiros dizem querer se engajar em experiências promovidas por marcas e 64% consideram esta atitude importante.

Sobre o dado, Yacoff Sarkovas, CEO da Edelman Significa, comenta: “temos visto uma grande evolução das marcas neste terreno, que aplicam cada vez mais a promoção de experiências como estratégia para reforçar suas mensagens e atributos. O impacto dessas ações, entretanto, será maior quando considerados os interesses e expectativas do público que deseja engajar”.

Objetivos: queremos atingir as mesmas coisas

Equilibrar a vida financeira ou desenvolver a comunidade local podem ser objetivos almejados tanto por consumidores quanto por marcas. Quando esses objetivos se encontram, isso é reconhecido. No Brasil este é o elemento que apresenta a maior correlação entre valor gerado ao negócio e demanda não atendida.

Dentre os entrevistados brasileiros, 87% valorizam marcas que os ajudam a atingir seus objetivos. O número é similar globalmente – 90%. Esta é também a dimensão que apresenta o maior gap entre importância (80%) e percepção de entrega (15%).

Valores: acreditamos nas mesmas coisas

Os valores da marca também são relevantes na propensão ao consumo. 88% dos brasileiros desejam fazer negócios com marcas cujas crenças vão ao encontro das suas. Outro aspecto demandado é o aumento da transparência em relação à cadeia produtiva - 43% no Brasil e 47% globalmente. Ampliar a contribuição para a comunidade onde se opera também é apontado por 43% dos brasileiros como prioridade.

Produto: criamos juntos

Trazer os consumidores para os processos de criação de produtos é a segunda variável em termos de correlação entre expectativa e influência nas decisões de compra no Brasil. Aqui, o interesse em cocriar é citado por 88% dos entrevistas. No mundo, trata-se da principal variável e 91% dos entrevistados desejam ser envolvidos nos processos de design e desenvolvimento de produtos. Nesta dimensão, os brasileiros se destacam em relação à importância atribuída à transparência e honestidade sobre a performance dos produtos, com a média mais elevada dentre todos países pesquisados – 87%.

História: nós crescemos juntos

A demanda às marcas para compartilhar suas histórias é a mais baixa dentre todas dimensões, tanto no Brasil quanto no resto do mundo. Ainda que não desejada, em todos lugares identifica-se que o fato de marcas falarem sobre sua trajetória tem a mais alta influência na propensão ao consumo.


Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/consumidores-brasileiros-querem-mais-das-marcas?page=1. Acesso em 29 out 2013.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A vez da gastronomia, lazer e diversão nos shoppings

Marcos Hirai
29 Out 2013
Os brasileiros, definitivamente, querem cada vez mais comida, diversão e arte. Com a melhoria da renda, o orçamento doméstico da classe média começa a comportar despesas com itens que seriam impensáveis há alguns anos. Sinais de um país que se sofistica e que adquire hábitos e costumes das sociedades mais organizadas, o brasileiro quer cada vez mais ter acesso a novos sabores, viver novas experiências, sentir novas sensações e buscar seu bem-estar. Com o consumo em alta nos últimos anos, nosso mercado tem atraído cada vez mais varejistas internacionais. Foram registrados o ingresso de pelo menos 45 redes dos 5 continentes que anunciaram o seu desembarque por aqui nos últimos 18 meses.

O Brasil neste momento está no epicentro mundial de atratividade entre os grandes varejistas. Pelo lado dos shoppings o cenário é semelhante: 122 novos shopping centers abrirão suas portas nos próximos 3 anos. À exemplo dos varejistas o Brasil também está no epicentro mundial do mercado de shopping centers.

Com tanta ABL (Área Bruta Locável) disponível, mesmo com os novos entrantes, os empreendedores de shoppings precisarão de muita criatividade e imaginação para preencher os espaços. Criar diferenciais para tornar um shopping mais atrativo que o outro será o grande desafio. Por conta disto, prevê-se que o modelo clássico de shoppings repletos de lojas âncoras e satélites, com um complexo de cinemas e uma praça de alimentação tende a sofrer alterações significativas. 

Seguindo uma tendência mundial dos malls, a área gastronômica terá cada vez mais opções, os restaurantes  casual dining devem proliferar numa quantidade cada vez maior, formando grandes áreas gourmets. Favorece para isto o anúncio recente da entrada de 9 grandes redes internacionais deste segmento, além de outras tantas nacionais que têm se destacado neste cenário. Prevê-se a abertura de cerca de 150 lojas nos próximos 5 anos. A maior parte destes restaurantes terá os shoppings como locais preferenciais para a instalação das suas unidades. As metragens variam entre 200 a 1.500m².

Teatros em shoppings? Por conta de incentivos e benefícios fiscais, os teatros começam a fazer cada vez mais parte do cenário dos frequentadores de shoppings. Junto com os cinemas, estes teatros oferecem conforto e segurança, além de beneficiar os empreendimentos com uma imagem de vanguarda. Tendem a crescer o número de empreendimentos com teatros nos seus projetos.

Parques de diversões temáticos, mega aquários e game centers, devem protagonizar novos empreendimentos, ocupando grandes espaços e devem ser tendência, tornando mais do que operações âncoras, referências de turismo em seus bairros ou cidades. Nos próximos meses São Paulo receberá a primeira unidade do Kidzania no Brasil. Serão 8.500m² no espaço ocupado anteriormente pelo Parque da Mônica no Shopping Eldorado, na capital paulista. À exemplo deles, diversos outros players internacionais têm estudado o mercado brasileiro e devem desembarcar por aqui nos próximos anos. O potencial é muito grande, pois existe forte  carência de lazer nas cidades brasileiras e a força de atratividade de público destes negócios é muito alta. Entendam que estes players representam modelos consagrados e de sucesso em shopping centers do mundo inteiro.

Por conta destes movimentos que estão ocorrendo, nos próximos anos, o hábito de ir a um shopping center no Brasil representará certamente além de compras, cada vez mais um lugar para se divertir e viver momentos agradáveis com seus amigos e familiares. Boa diversão!

Disponível em http://www.gsmd.com.br/pt/eventos/pontos-comerciais-i/a-vez-da-gastronomia-lazer-e-diversao-nos-shoppings. Acesso em 29 out 2013.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Geomarketing: suas múltiplas aplicações

Valmir Mondejar
29 de outubro de 2013
As questões estratégicas e econômicas ligadas ao geomarketing fazem parte de um setor da atividade pouco sensível a crises econômicas e promete um forte desenvolvimento.

Dentre as especialidades das várias atividades do marketing, o geomarketing particularmente, é provavelmente uma das atividades mais consumidoras de métodos estatísticos sofisticados e poderá constituir um verdadeiro viveiro de oportunidades e de carreiras.

O geomarketing é uma ferramenta de ajuda à tomada de decisão permitindo aperfeiçoar as estratégias de desenvolvimento das redes comerciais, em particular às redes de venda, de logística/distribuição.

De uma forma geral, o geomarketing se apoia sobre três componentes:
  • A tecnologia, na medida em que ela permite não somente a representação gráfica da informação, mas também na sua capacidade de acessar, explorar e difundir as bases de dados sempre mais ricas e complexas,
  • Os dados, aqueles oficiais ou derivados daqueles dados internos específicos de uma atividade ou mercado,
  • Os métodos quantitativos, tendo como objetivo alimentar a reflexão graças a uma melhor exploração dos dados e das informações disponíveis, estimando principalmente as consequências das diferentes evoluções de um ambiente.

Tradicionalmente, os quatro setores mais consumidores do geomarketing são as grandes redes de alimentos (hipermercados, supermercados, lojas de descontos) e as grandes redes de distribuição de produtos generalizados (do it yourself, mobiliário, cultura, esporte), bancos e empresas de seguro.

Dentro destas empresas, os interlocutores são muitos, desde o diretor de supply chain, que deve aperfeiçoar sua comunicação local, onde do candidato à abertura de um ponto de venda (varejo) que desejaria validar seu posicionamento, até o diretor de desenvolvimento de uma rede que procura aperfeiçoar seu desempenho de seus pontos de vendas ou à direção geral que quer estabelecer um programa de desenvolvimento com horizonte de cinco anos.

E por ser tão abrangente e por apresentar enormes possibilidades, é um tema que merece ser descoberto e aprofundado.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/geomarketing-suas-multiplas-aplicacoes/73860/. Acesso em 29 out 2013.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Brasileiro já compra até pastel na feira com cartão de crédito

Diário do Comércio
29 Outubro 2013
É cada vez mais raro receber balas de troco ao comprar qualquer coisa no Brasil. As máquinas de cartão de débito e crédito estão em franca proliferação no comércio. Entre 2006 e o primeiro semestre deste ano, cresceu em 127% o número de aparelhos no País, aponta a Associação de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Há mais de 4,2 milhões de maquininhas. E, caso se confirmem os cerca de R$ 800 bilhões estimados em 2013, o valor transacionado nos aparelhos terá crescido pelo menos 276% em apenas sete anos.

O presidente da Abecs, Marcelo Noronha, atribui esse avanço no uso dos cartões, principalmente, à tecnologia. É ela quem permite, por exemplo, que um entregador de pizzas cobre pela redonda no cartão de débito ou crédito na porta da casa do cliente.

Outro ponto destacado pelo executivo é a expansão do número da massa de consumidores no Brasil. Mais de 40 milhões de cidadãos subiram da classe D à C nos últimos anos. E o afrouxamento do crédito explica em parte o fenômeno. Em 2007, a quantidade de crédito na praça em relação ao PIB (produção de bens e serviços) no País era de 35,5%. Atualmente, essa proporção pulou para 55,5%.


Disponível em http://www.dcomercio.com.br/index.php/economia/sub-menu-comercio/117256-brasileiro-ja-compra-ate-pastel-na-feira-com-cartao-de-credito. Acesso em 29 out 2013.