terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Troca de embalagem eleva em até 257% as vendas; lembre mudança de produtos

Afonso Ferreira
25/11/2013
 
A fábrica Sierra, de Biritiba-Mirim (SP), aumentou em até 257% as vendas de cogumelos, e a Dunati, de São José (SC), elevou em 70% a comercialização de comida congelada depois que mudaram as embalagens de seus produtos.

Até 2008, a empresa paulista vendia apenas cogumelos em baldinhos de plásticos. Mas, para conseguir crescer, a proprietária do negócio, Cíntia Motta, 54, diz que notou que era preciso mudar a embalagem do produto.

O baldinho transparente foi trocado por um sachê colorido com receitas no verso. Antes, a empresa vendia, em média, 700 caixas de cogumelos por mês. Hoje, são vendidas 2.500 em igual período, ou seja, 257% a mais.

"Queria uma embalagem mais colorida, apetitosa e atraente para que o meu produto se destacasse nas prateleiras", afirma Motta. A empresária conta que o logotipo também foi alterado e a embalagem ganhou uma espécie de zíper para facilitar sua abertura e fechamento.

Ao todo, o planejamento da nova embalagem levou um ano para sair do papel.

A empresária aproveitou o momento de mudança para ampliar o mix de produtos. A Sierra passou a produzir também outros tipos de cogumelos, como o shimeji, o shiitake e o eryngui. A venda das quatro variedades soma 3.500 caixas por mês.

Segundo Motta, foi preciso investir cerca de R$ 80 mil em máquinas de embalar, material e no novo logotipo. A mudança da embalagem teve auxílio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O faturamento do negócio não foi divulgado.

Nova embalagem eleva venda de comida congelada

Outra empresa que resolveu mudar a embalagem foi a fabricante de comida congelada Dunati. Ela adotou um recipiente em forma de trapézio (com as laterais inclinadas) e trocou o papel alumínio do interior por papel cartão.

A mudança, implantada em maio de 2013, fez com que as vendas mensais subissem de 3,5 toneladas para 5,95 toneladas, alta de 70%. Cada embalagem com o produto pesa entre 300 g e 400 g.

"O novo formato faz com que a embalagem pareça maior do que as demais e, sem o papel alumínio, o consumidor pode aquecer o produto diretamente no micro-ondas", diz o sócio da empresa Caio Márcio Marins, 41.

O empresário afirma que o planejamento das novas embalagens levou um ano e meio. O investimento foi de R$ 50 mil e inclui fotos dos pratos prontos, mudança do logotipo e do site da empresa.

"A nova embalagem nos deu visibilidade. Conseguimos entrar em pontos de venda que dificilmente conseguiríamos com o recipiente antigo", declara.

A Dunati tem 12 tipos de prato congelado saudáveis, como berinjela à parmegiana, lasanha de espinafre e bolonhesa de soja. Os preços variam de R$ 5,90 a R$ 16,90. O faturamento não foi divulgado.

Empresa pode perder cliente se mudança não agradar

Para o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, se a nova embalagem não agradar, a empresa pode perder mercado. "O cliente que já está acostumado a comprar o produto pode não reconhecê-lo e mudar de marca."

Uma substituição errada do recipiente ou da apresentação do produto, segundo ele, também pode comprometer a conquista de novos clientes. "Um recipiente inadequado afasta o consumidor e faz com que o produto não seja notado em meio aos concorrentes."

Por isso, de acordo com Santos, a mudança deve ser uma decisão planejada. "Uma embalagem atraente influencia a decisão de compra do consumidor. Ela seduz e faz as pessoas comprarem aquele produto mesmo quando ele não é essencial", diz.

Antes de fazer a reformulação, no entanto, é preciso avaliar se o revestimento está em sintonia com o mercado, quais os custos envolvidos e de que forma um novo recipiente poderia facilitar o consumo ou o armazenamento do produto.

Curvas e cores chamam atenção

De acordo com o professor e coordenador do núcleo de estudos da embalagem da ESPM, Fábio Mestriner, um recipiente diferente, colorido, com curvas e imagens chamativas salta mais aos olhos do consumidor.

"A embalagem é a grande ferramenta de marketing de um produto em um ponto de venda e, principalmente, as pequenas empresas devem investir neste quesito", diz.

Mestriner afirma que erros comuns nas embalagens são: falta de informações sobre o produto (origem, produção, componentes etc.) e não destacar qualidades ou diferenciais da mercadoria.

"Se o produto é artesanal ou orgânico, isso deve ser destacado na embalagem. A empresa, por ser pequena, não precisa ficar acanhada quando concorre com grandes, ela deve ser ousada", declara.

Segundo o professor, toda embalagem precisa ser aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou pelo Ministério da Agricultura. Há algumas obrigações a serem seguidas, como informar peso, número de unidades e informação nutricional, no caso de alimentos.


Disponível em http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2013/11/25/troca-de-embalagem-eleva-em-ate-257-as-vendas-lembre-mudanca-de-produtos.htm. Acesso em 01 dez 2013.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Mercado cresce 4,1% até setembro

Bárbara Sacchitiello
29 de Novembro de 2013
Em comparação com meses anteriores, mercado ampliou seu faturamento em setembro
Após alguns meses de crescimento tímido, o mercado publicitário brasileiro deu uma reaquecida no mês de setembro. Dados mais recentes do Projeto Inter-Meios revelam que os investimentos feitos em publicidade no País cresceram 4,13% no acumulado de janeiro a setembro de 2013. O relatório anterior, que abrangia o período de janeiro a agosto, apontava um aumento bem menor: 2,65%.

Ao todo, foi investido nos veículos nacionais um montante de R$ 22,695 bilhões até setembro de 2013. Entre os meios que tiveram melhor desempenho, o grande destaque continua sendo a Mídia Exterior, cujo faturamento aumentou 16,24% em comparação com os nove primeiros meses de 2012.

Depois de Mídia Exterior, o meio com maior ampliação no faturamento foi TV por assinatura (crescimento de 11,62%). Rádio também vivencia uma boa fase em 2013, tendo acumulado uma expansão de 9,67% em seu faturamento. A TV Aberta também continua registrando índices positivos (com crescimento de 7,11%), enquanto o Cinema cresceu 2,11%.

Outros meios, no entanto, continuam registrando recuo em seu faturamento publicitário. Guias e Listas teve um desempenho 29% inferior ao registrado no mesmo período de 2012. Também caiu o faturamento publicitário do meio Internet (- 10%); das Revistas (-8,5%) e dos Jornais (-4,67%).

Em termos de participação, a TV aberta continua abocanhando uma generosa fatia do bolo publicitário: 66,6%. Na sequência, o meio com maior participação nesse faturamento é o Jornal, detentor de 10,45% da fatia e as Revistas, com 5,46% do bolo. Veja gráfico:

Crédito: Projeto Inter-Meios


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2013/11/29/Mercado-reanima-e-cresce-4-1-porc-ate-setembro. Acesso em 01 dez 2013.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Uma em cada cinco pessoas no mundo usa redes sociais, diz pesquisa

IDG Now
25 nov 2013
 
Uma em cada cinco pessoas no mundo usam um site de rede social pelo menos uma vez por mês, e esse número deve crescer significativamente nos próximos anos, de acordo com um estudo recente da consultoria eMarketer.

Cerca de 1,61 bilhão de pessoas vão usar uma rede social, como Facebook, Google+, Instagram, ou Twitter, neste mês, aponta o levantamento da empresa. Esse número significa um aumento de 14,2% em relação a 2012. Para o próximo ano, é esperado um aumento de dois dígitos.

Até 2017, é esperado que 2,33 bilhões de pessoas estejam usando redes sociais, segundo a companhia.

Segundo o World Bank, a população mundial era de 7,046 bilhões de pessoas. Isso significa que neste ano 22,8% da população usa redes sociais pelo menos uma vez por mês.

Até 2017, quando algumas pessoas estimam que a população mundial alcance 7,44 bilhões de pessoas, 31,3% da população do mundo estará usando redes sociais, aponta a eMarketer.

A companhia também destaca que, apesar de o número de usuários de redes sociais estar crescendo, essa taxa de aumento está diminuindo.

Por exemplo, 2012 registrou um crescimento de 17,6% em relação ao ano anterior, enquanto que 2013 viu esse aumento cair para 14,2%. Em 2017, é esperado que a taxa de crescimento caia para 7,6%.

Líderes

De acordo com a eMarketer, o Facebook, maior rede social do mundo, deve alcançar 1,026 bilhão de usuários mensais até o final deste ano. Os EUA lideram os acessos ao site, com 146,8 milhões de usuários.

Atualmente, a Holanda registra a maior penetração de usuários de redes sociais com 63,5%. A Noruega aparece em segundo, com 63,3%. Já os EUA, com população bem maior do que esses dois países, aparece apenas em sexto lugar, com 51,7%.

As áreas de maior crescimento no segmento ficam em países menos desenvolvidos, como a Índia, que teve aumento de 37,%, e a Indonésia, com crescimento de 28,7%.

Brasil

O Brasil ocupa atualmente o 17° lugar no ranking de penetração de redes sociais no mundo, com 34,4%, à frente de locais como Itália, México e China.

Disponível em http://www.wbibrasil.com.br/blog/uma-em-cada-cinco-pessoas-no-mundo-usa-redes-sociais-diz-pesquisa/2013/11/25/?utm_source=news&utm_medium=email&utm_content=blog-95&utm_campaign=newsWBI171. Acesso em 27 nov 2013.

sábado, 30 de novembro de 2013

Cinco frases certeiras para abordar clientes e começar uma venda

Camila Lam
27/11/2013
 
A equipe de vendas é o principal porta-voz da sua pequena empresa para os clientes. Por isso, ela deve estar sempre bem preparada para esclarecer dúvidas e ajudar os clientes. É comum que as pessoas fiquem com a impressão de que estão sendo "seguidas" pelos vendedores ao entrar em uma loja ou mesmo irritadas pelo descaso de outros. “Às vezes, o vendedor faz muitas perguntas objetivas que podem gerar um desconforto”, resume Mario Rodrigues, especialista em vendas e diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas).

Para Américo José da Silva Filho, sócio-diretor da Cherto Atco, divisão de treinamento do Grupo Cherto, o vendedor precisa controlar a ansiedade para não afastar os consumidores. “Quando o cliente vai até o lugar, ele precisa de algo, mas cabe ao vendedor tentar descobrir o que é antes de sair oferecendo mil coisas”, ensina.

“Ele precisa ter a sensação de que ele está comprando e não de que outro estar vendendo”, completa Marcelo Ortega, palestrante de vendas e consultor empresarial. Veja algumas frases para abordar o cliente de outra maneira.

1. “Bom dia, tudo bem?”
A tática mais comum para abordar um cliente é o vendedor questionar se pode ajudar. “E o cliente responde que só está dando uma olhadinha”, diz Filho. Nesses casos, o ideal é apostar na simplicidade. Para Ortega, o importante é o vendedor agir com naturalidade e não parecer muito mecânico ou protocolado.

Tome cuidado para não pressionar muito o cliente de cara. Deixe que ele tenha um tempo entre os produtos antes de abordá-lo novamente. Frases como “tem certeza que não vai levar” podem intimidar e fazer o consumidor se afastar do seu negócio.

2. “Já conhece nossa loja?”
Quebrar o gelo é uma tarefa difícil e uma postura agressiva pode assustar um potencial cliente. Para Rodrigues, essa simples pergunta pode ajudar o vendedor na hora de oferecer os produtos ou a sua ajuda. “Se a pessoa já é cliente, o vendedor pode oferecer determinado produto e, se não é, pode apresentar a marca e as seções da loja”, explica.

3. “Tem algo específico que você gostaria de ver?”
Uma das principais habilidades de um vendedor de sucesso é ter uma capacidade investigativa que não soe invasiva para os clientes. Perguntar se a pessoa procura por algo em particular ajuda a apresentar sugestões mais focadas e de acordo com o problema que o cliente deseja solucionar. “Se for para presentear, posso oferecer um produto mais diferenciado, por exemplo”, conta Rodrigues.

4. “O que você acha disso?”
Saber perguntar e escutar o que o cliente deseja é a chave para começar bem o processo de venda. “O varejo precisa de gente mais motivada e não o cara forçado, que é reativo e faz só o protocolar”, afirma Ortega.

Para Rodrigues, demonstrar uma vontade genuína de ajudar o cliente faz aumentar as chances de fechar negócio. “Dessa maneira, você vai acabar fazendo perguntas e sugestões boas para ajudar o cliente”, diz.

5. “Veja os detalhes desse produto”
Para abordar um cliente que está observando determinado produto da empresa, por exemplo, o ideal é não pressionar para que ele se encaminhe o mais rápido possível para o caixa. “Vendedor não tem que falar muito, tem que lembrar que o cliente sabe o que ele quer comprar”, afirma Filho.

Em uma loja de roupas ou sapatos, por exemplo, o vendedor pode sugerir que o cliente experimente o produto no provador. Depois, vale a pena focar nas qualidades e nos benefícios.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-frases-certeiras-para-abordar-clientes-e-comecar-uma-venda?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail. Acesso em 27 nov 2013.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Momento família ou data promocional?

Meio & Mensagem
27 de Novembro de 2013
 
Ainda existe o espírito de Natal ou o feriado se tornou essencialmente uma data comercial? Qual a importância dada aos presentes? Para responder essas e outras perguntas sobre a principal data do calendário ocidental a McCann Worldgroup decidiu fazer um levantamento em 13 países da América Latina onde realizou 2.500 entrevistas, sendo 1.000 delas no Brasil.

A pesquisa online ouviu homens e mulheres de 30 a 60 anos, pais e mães de família de todas as classes sociais, da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Honduras, México, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana e Uruguai, além do Brasil. O estudo foi realizado pelo Instituto Opinaia.

Para 66% da amostra, o Natal é a data mais importante do ano, sendo que reunir a família é a principal razão para celebrar (93%). O aspecto religioso também se destaca: para 81% dos entrevistados a celebração do nascimento de Jesus Cristo é muito importante. Já 63% afirmam que não existe Natal sem orações, enquanto 50% dizem que não existe a data sem cerimônias religiosas.

Quando o assunto é o aspecto promocional, 60% consideram o Natal uma data comercial na qual se gasta demais. No entanto, 64% não veem lado negativo na data e 52% acreditam que sem presentes não há Natal. As principais motivações para presentear são ver as pessoas que ama felizes (75%) e expressar carinho (74%). E comprar o presente é parte dos festejos que mais provoca stress: 49% contra 48% para arrumar a casa e 44% para a comida.

Apesar de 61% da base acha uma dor de cabeça sair na rua ou ir para os centros comerciais pela quantidade de gente e tráfego, 81% declaram se empenhar muito para comprar os mimos e 71% dizem curtir muito sair para comprar presentes. E a promoção não é o único fator que pesa no momento da decisão.

 
Crédito: Truth about Next Promo: Natal - McCann Worldgroup

O momento de escolha dos presentes é uma grande oportunidade para as marcas iniciarem um diálogo com os consumidores. Segundo os resultados da pesquisa, 60% dos entrevistados agradecem as marcas que, em sua comunicação, dão ideias do que presentear na data. Além das dicas, o público espera que as marcas lembrem, em suas campanhas, o verdadeiro sentido do Natal, e passem mensagens de esperança e sonho. “Não é a promoção pela promoção. As marcas devem ajudar os consumidores de aliar o bom preço ao presente pertinente”, aponta Daniel Palma, gerente de planejamento da WMcCann e responsável pela pesquisa no Brasil.

Crédito: Truth about Next Promo: Natal - McCann Worldgroup

Crédito: Truth about Next Promo: Natal - McCann Worldgroup

Crédito: Truth about Next Promo: Natal - McCann Worldgroup


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2013/11/27/Momento-familia-ou-data-promocional.html?utm_campaign=natal_familia&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 27 nov 2013.