sábado, 1 de fevereiro de 2014

Amor à Vida - e às marcas

Barbara Sacchitiello
31 de Janeiro de 2014
O casal formado pelos personagens Niko (Thiago Fragoso) e Félix (Mateus Solano) ganhou a torcida do público
A redenção do vilão Félix, o acerto de contas entre César e sua mulher, Aline, a vida feliz em família de Paloma, Bruno e Paulinha. Esses são alguns dos desfechos que o público deverá acompanhar nesta sexta-feira, 31, no último capítulo de Amor à Vida.

A trama de Walcyr Carrasco, que entrou no ar em maio de 2013, conseguiu manter um bom índice de audiência, sobretudo em seus últimos capítulos. Nessa segunda-feira, 27, a revelação dos reais planos da vilã Aline fez com que a trama desses picos de 50 pontos de audiência na Grande São Paulo, consolidando uma média de 45 pontos.

Com grande repercussão nas redes sociais, a trama foi, por diversas semanas, o programa de TV mais comentado do TTV, ranking semanal elaborado pela empresa Tuilux. Os comentários, no entanto, dividiam-se entre as pessoas que elogiavam as cenas e o desempenho de alguns atores e os que criticavam algumas cenas aparentemente incoerentes e fora de propósito.

A boa audiência e a forte repercussão renderam à novela, também, um bom desempenho comercial. Diversos anunciantes inseriram seus produtos nos capítulos da trama, como o Itaú, Kia, e Nextel e muitas outras. O fictício hospital San Magno, onde se passaram várias das cenas mais importantes da novela, tinha a Casa do Pão de Queijo em sua área de alimentação. No mesmo ambiente hospitalar a Natura fez uma de suas ações da trama, promovendo uma oficina de maquiagem para pacientes em tratamento contra câncer.

Outras ações da trama também tiveram destaque. Para exibir os modelos de sua linha da Grendene, a cantora Anitta fez uma participação especial na novela, fazendo um mini-show no bar frequentado pelos médicos e funcionários do hospital. O corretor de imóveis Bruno, interpretado por Malvino Salvador, utilizou o Zap Imóveis para aprimorar seu fluxo de trabalho e facilitar os contatos com os clientes. E o advogado Rafael (vivido pelo ator Rainer Cadete), em uma tentativa de estimular a personagem Linda (Bruna Linzmeyer) no contato com as pessoas, tirou sua barba fazendo uso de um aparelho da marca Gillette (P&G).

Amor à Vida também abriu espaço para o merchandising de filmes – Wolverine - Imortal e Flores Raras são alguns exemplos e dos próprios programas da grade da Globo. Eram comuns as cenas em que os personagens estavam sentados no sofá, comentando sobre alguma novela, telejornal ou atração da emissora.

“Estou lendo este livro”

Uma outra campanha chamou bastante a atenção do público espectador de Amor à Vida. Na tentativa de estimular a leitura no País, o autor Walcyr Carrasco escreveu diversas cenas nas quais os personagens apareciam lendo diversos livros. As recomendações de obras e a quantidade de livros citadas nos capítulos renderam diversos comentários – e também algumas críticas – nas redes sociais.

Valdirene no BBB

A maior ação de conteúdo cruzado dentro da novela, no entanto, foi a participação da personagem Valdirene (Tatá Werneck) no Big Brother Brasil.

Em um cross content que durou diversos capítulos, a personagem batalhou para entrar na casa, foi confinada em uma casa de vidro até, finalmente, entrar no reality show.

Valdirene permaneceu na casa por apenas 12 horas, onde interagiu com todos os participantes, provocando discussões e momentos hilários, que foram exibidos tanto na novela como no próprio BBB. Para a saída da atriz da casa, a Globo inventou uma prova-surpresa fictícia, na qual a personagem de Tatá foi eliminada.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/31/Amor-a-Vida-e-as-marcas.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 31 jan 2014.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Brasil deve ganhar 17 mil novos milionários em 2014

João Pedro Caleiro
29/01/2014
Nota de 100 reais presa em garfo

Mais de 17 mil brasileiros se tornarão milionários em 2014, de acordo com estimativas da consultoria Wealth Insight.

Isso significa uma alta de 8,9% em relação aos 194.300 milionários que o país registrou em 2013.

Será o quinto maior aumento percentual no mundo, atrás apenas de Indonésia, Índia, Nigéria e Estados Unidos. 

Os EUA lideram tanto em número absoluto de milionários (5,2 milhões) quanto em novos integrantes deste grupo em 2014 (496.945).

Chama a atenção o número de novos milionários nos países que formam os MINTs e no Reino Unido, que está crescendo no ritmo mais rápido em 6 anos.

Brasil

De acordo com estimativas do Credit Suisse, o Brasil tinha 221 mil milionários em outubro do ano passado e vai ganhar 186 mil nos próximos 5 anos - um aumento de 84%.

As discrepâncias entre a Wealth Insight e o Credit Suisse são provavelmente resultado de metodologias diferentes na hora de medir o valor de propriedades imobiliárias.

Cinquenta brasileiros são bilionários, de acordo com a Wealth X.

Veja o número de milionários e o aumento de um ano para o outro em cada país, de acordo com a Wealth Insight:

      
 PaísNúmero de milionários (2013)Número de novos milionários (2014)Crescimento no número de milionários
1Indonésia37.0008.36222,6%
2Índia251.00042.92117,1%
3Nigéria15.9001.59010,0%
4Estados Unidos5.231.000496.9459,5%
5Brasil194.30017.2938,9%
6Turquia94.1008.0008,5%
7China1.279.800101.1047,9%
8México145.00010.1507,0%
9Reino Unido675.10044.5576,6%
10Rússia159.6007.6614,8%


Disponível em http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-vai-ganhar-17-mil-novos-milionarios-em-2014. Acesso em 30 jan 2014.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bancas atraem interesse das marcas

Meio & Mensagem
22 de Janeiro de 2014

 

Depois de sancionada a Lei 15.895/2013, que ampliou a gama de produtos que podem ser vendidos em bancas de jornal da cidade de São Paulo, o Sindicato dos Jornaleiros começa a atender as solicitações dos fabricantes.

De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, Coca-Cola, Grupo Petrópolis, Sorvetes Jundiá, Kibon e Kingston estão em contato com a entidade para negociar a venda de seus produtos em mais de 3.500 bancas da cidade. Ainda de acordo com a reportagem, a fabricante de pen drives é a mais próxima a fechar o negócio.

O sindicato explica que ainda estão sendo discutidos pontos como preços, campanhas temáticas e distribuição. A cada negócio fechado, a entidade deve avisar os jornaleiros sobre os preços sugeridos pelas empresas, que devem ser abaixo do preço dos concorrentes.

As marcas deverão procurar os jornaleiros para distribuir seus produtos, que pode optar entre vender ou não. De acordo com o presidente do sindicato, José Mantovani, a circulação de pessoas durante a Copa do Mundo de 2014 é o grande chamariz das empresas. Ele disse à Folha, ainda, que fabricantes de bolas e camisas de time também procuraram os representantes do setor. 

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/22/Bancas-atraem-interesse-das-marcas.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=foto. Acesso em 23 jan 2014.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Recall de Ades gera R$ 200 milhões de prejuízo

Bruno Garcia
22/01/2014
Unilever,ades,recall,prejuízo

A marca Ades encerrou 2013 com um prejuízo de R$ 200 milhões no mercado brasileiro. O resultado é reflexo direto do recall de produtos após problemas de contaminação ocorridos em 2013. O balanço foi apresentado ontem, dia 21, em conferência para os acionistas. A participação da marca caiu de 45% para 33%. Ainda assim, a Unilever cresceu a sua receita em 13% no país. A companhia produz 750 milhões de itens Ades por ano, entre as 30 variedades do suco. As informações foram repassadas pelo CEO global da Unilever, Paul Polman.

O problema começou em março do ano passado, quando foi identificada a contaminação de um lote do suco no sabor maçã. Na ocasião, a empresa informou que houve falha no processo de higienização e 96 unidades teriam sido afetadas. Estes produtos foram distribuídos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegou a suspender a fabricação e comercialização do produto, liberados após uma inspeção na fábrica.

Disponível em http://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/29748/ades-gera-r-200-milhoes-em-prejuizo-apos-recall.html. Acesso em 23 jan 2014.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Marcas de luxo usadas nos rolezinhos saem prejudicadas?

Mirela Portugal
22/01/2014
“Todo mundo gosta de andar bonito. Gosta de andar com as roupas de marca, as coisas de lançamento, andar no estilo”. A afirmação é Bruno Felice, um dos adolescentes organizadores de rolezinhos em São Paulo, em entrevista à EXAME.com. "Meninas que usam Lacoste acho perfeito", escreveu Bruno em uma postagem de seu perfil no Facebook.

Desde que se tornaram assunto país afora, os adolescentes que participam dos rolezinhos tiveram o seu perfil dissecado. O estilo rolezinho ganhou contorno: os bonés, tênis, camisas, óculos espelhados e sapatos podem carregar etiquetas de grifes renomadas ou o logotipo de uma marca de luxo.

Produtos que chegam a cifras razoáveis, como os das marcas Abercrombie & Fitch, John John, Quicksilver, Hollister, Osklen, Nike e Adidas também fazem parte da lista dos mais valorizados pelos jovens, em sua maioria pertencentes às classes populares.

É um fenômeno parecido com o dos bondes das marcas, tema de pesquisa da antropóloga Lucia Scalco, da UFRGS, em 2009. Na época, grupos de amigos da periferia iam juntos para shoppings de Porto Alegre se divertir, olhar as vitrines dessas grifes e fazer compras, sempre usando suas melhores roupas.

“Percebemos que as marcas eram muito valorizadas pelo grupo, e que isso contribuía para o seu processo de criação de identidade. As roupas e acessórios tornaram-se sinônimos de status e de prestígio”, diz a especialista.

Lucia fala que, feitas as contas, para esses jovens as roupas valem o investimento: “Eles dizem que custa caro, mas compensa. O vestuário ganha uma dimensão central. ‘Aparência é tudo, mostra quem tu é’, defendem . Nesse contexto vale a pena fazer grandes sacrifícios para se sentirem incluídos”, diz Lucia.

Do outro lado desse ritual estão as grifes que ganharam visibilidade com o assunto. As marcas não se manifestaram oficialmente ou tentaram criar barreiras até o momento, papel que tem sido desempenhado pelas administradoras dos shoppings, como a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping).

Por enquanto, elas se restringiram a conviver com a publicidade espontânea de um consumidor que não faz parte do seu público-alvo prioritário.  Um paradoxo no caso do mercado de luxo, que vive da exaltação à exclusividade e ao valor agregado. Mas isso não significa intrinsecamente um risco, defendem alguns especialistas.

“É difícil que uma marca usada ou desejada por esse grupo fique estereotipada como uma marca dos rolezinhos. Essas grifes já faziam parte da rotina desses jovens antes, não é uma novidade gerada pelos encontros”, explica Fabio Mariano Borges, especialista em comportamento do consumidor e professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

Segundo o professor, há ainda uma diversidade de nomes, que ajuda a pulverizar o comportamento. “Não temos espontaneamente uma marca única, que se tornou ícone do movimento”, afirma Borges.

Esses jovens conectados, que se sentem incluídos como consumidores, ajudam a criar uma nova faceta para as marcas que adotam, diz Michel Alcoforado, sócio-diretor da consultoria Consumoteca. "A palavra-chave para as marcas é adaptação. Elas precisarão se acostumar a esse universo. A briga pelo posicionamento de imagem de uma marca não está mais apenas no colo da empresa nem da agência de publicidade, mas do consumidor também, que é cada vez mais capaz de criar conteúdo relevante a respeito dela", afirma.


Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/quando-as-marcas-saem-para-dar-um-rolezinho?page=1. Acesso em 23 jan 2014.