domingo, 6 de abril de 2014

Educação a distância conquista confiança de alunos e empregadores

Estadão
25 de março de 2014
 
Antigos alvos de resistência, as graduações a distância no Brasil vêm conquistando a confiança do mercado. Já comum nas licenciaturas, o ensino superior fora das salas de aula também ganha espaço em áreas mais técnicas, como as de saúde, gestão e engenharias. Segundo especialistas, o perfil do candidato e o nome da instituição pesam mais para uma vaga de emprego do que a modalidade do curso.

Com público heterogêneo, a educação a distância (EAD) reúne alunos com características em comum: agenda apertada e interesse de progredir na carreira. Hoje no País existem mais de 5,7 milhões de matriculados na modalidade.

O trabalho, o casamento e o filho de 7 anos foram os motivos para que a assistente administrativa Eliete Martins, de 34 anos, procurasse um curso EAD. "Tive receio, mas eu precisava de flexibilidade nos horários. Depois de pesquisar em consultorias de recursos humanos e conversar com minha família, resolvi fazer Administração a distância", conta.

Eliete, que está no quinto semestre do curso na Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), diz que teve receio no início, mas hoje acredita que a graduação não deve em nada para as presenciais. "Comparo com algumas amigas que também fazem Administração e vejo que não muda muito", diz ela, que estuda, em média, cinco horas semanais. A Unicid, que oferece 25 graduações EAD, tem 20 mil alunos a distância, 5 mil estudantes a mais que nos cursos tradicionais.

Concorrência. De acordo com a diretora da Resch RH Consultoria, Jacqueline Resch, é pouco comum que os recrutadores perguntem se o curso é presencial ou a distância durante uma entrevista de emprego e os diplomas não especificam a modalidade da graduação. "Ainda existe um pouco de preconceito no mercado. Mas, na era digital, é um contrassenso discriminar alguém que conseguiu seus conhecimentos por meio da tecnologia", defende.

Em processos seletivos, segundo consultores, os egressos de cursos a distância podem até levar vantagem sobre outros candidatos. "O estudante deve ter bem mais autonomia e disciplina para fazer uma graduação não presencial", diz o presidente da Associação Brasileira de Ensino a Distância, Fredric Litto. "Algumas empresas preferem profissionais com esse perfil mais independente e questionador", garante ele, que defende maior expansão dos cursos a distância além daqueles voltados a formar professores.

Ricardo Yasuda, de 38 anos, titulado em Engenharia Ambiental a distância pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar), afirma que o curso EAD exigiu mais empenho que sua primeira graduação, em Engenharia Química. "Sinto que estudei mais na segunda. Como o aluno organiza o próprio horário, é preciso ser mais dedicado e concentrado", conta ele.

Yasuda, que trabalha em uma fábrica de produção de papel, integra outro grupo comum no universo EAD: alunos mais velhos, que já têm um curso superior e buscam aperfeiçoar a formação. Segundo ele, a chancela da instituição federal para o curso aliviou suas dúvidas quanto ao EAD. "Isso é o que conta mais." Apenas no Estado de São Paulo são oferecidos 17 cursos de Engenharia a distância. No País, já são 192 graduações na área credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC).

Caminho difícil. Segundo a gerente da Cia. de Talentos Fernanda Montero, a desvantagem de quem faz curso a distância é a falta de convívio com os colegas para trocar experiências e formar uma rede de contatos profissionais. "O aluno deve buscar uma forma de compensar esse ponto participando, por exemplo, de grupos de estudo presenciais ou feiras universitárias", recomenda.

Para o presidente da Associação Brasileira de Estudantes de Educação a Distância, Ricardo Holz, a desconfiança de cursos a distância é mais alta em áreas tradicionais, como a jurídica e a de saúde. "Também há resistência maior no setor público que no privado. Recebemos muitas reclamações por causa de órgãos e prefeituras que recusam candidatos EAD aprovados em concurso", relata Holz.

Outros opositores aos cursos a distância são os conselhos de classe, que fazem frequentes apelos ao MEC para evitar a expansão ou enrijecer a fiscalização sobre as graduações EAD. Um exemplo é o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Como as graduações na área são mais recentes, a entidade ainda não recebeu pedidos de registro profissional de um graduado a distância, o que deve ocorrer até o fim deste ano com a formatura das primeiras turmas. Por lei, os conselhos são obrigados a registrar quem fez um curso reconhecido pelo MEC.

"Entre o enfermeiro e o paciente não há intermediários. Temos preocupações sobre erros desses profissionais, que provavelmente não terão a mesma qualidade na formação", afirma Doris Daia, conselheira do Cofen. "Outra questão é que o número de profissionais no mercado já extrapola a demanda. Não são necessárias formações EAD", argumenta. Na modalidade, o conselho é favorável somente a pós e especializações.

Thais Sousa, diretora de desenvolvimento de EAD da Universidade Anhanguera, não concorda com perda de qualidade nos cursos a distância da instituição, que não são 100% virtuais. Segundo ela, é oferecida toda a estrutura para atividades de laboratório e aprendizagem de procedimentos, como coleta de amostras e injeções, no caso da Enfermagem.

"Não é fácil como pensam. Temos aulas práticas duas vezes por semana", exemplifica. Para especialistas, softwares que simulam condições reais também devem ajudar nos treinamentos a distância na saúde. "Com os cursos online, esperamos atingir o público que está mais longe", prevê. Além do grupo Anhanguera, que passou a oferecer Enfermagem a distância em 2014, apenas outras quatro instituições no País – três particulares e uma pública – têm o curso EAD.


Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/vida,educacao-a-distancia-conquista-confianca-de-alunos-e-empregadores,1144568,0.htm. Acesso em 31 mar 2014.

sábado, 5 de abril de 2014

Empreendedorismo é um dom?

Camila Lam
25/03/2014 
Mulher usando laptop
Uma pergunta muito comum no mundo empreendedor é: empreendedorismo é um dom ou algo que pode ser desenvolvido?

Por um lado, temos teóricos e acadêmicos interessados em entender a origem do comportamento empreendedor para identificá-lo e posteriormente encontrar maneiras de estimulá-lo. Por outro, temos os empreendedores em potencial que querem fazer uma auto reflexão para avaliar se possuem as condições necessárias para empreender.

Na minha humilde opinião, a resposta para essa pergunta é: ninguém nasce empreendedor, mas isso não quer dizer que qualquer um possa desenvolver as características necessárias.

Assim como vemos em atletas, artistas e diversos outros profissionais de alta performance, ninguém consegue chegar ao sucesso sem muito treino e dedicação. Mesmo que a pessoa tenha facilidade em algumas áreas, ela precisará investir horas e horas para aperfeiçoar uma série de características necessárias para dominar aquela área de conhecimento.

No caso de um empreendedor, além de habilidades essenciais como entendimento de mercado, capacidade de vender novas ideias, disciplina financeira, entre outros, é preciso ter uma carga cavalar de motivação e capacidade de seguir em frente na hora de encarar incertezas.

Por isso, se a pessoa não tiver força mental o suficiente para encarar grandes desafios e aceitar que para chegar longe, ela precisará errar muito pelo caminho e dificilmente conseguirá desenvolver as habilidades necessárias para atingir o sucesso por meio do empreendedorismo.

Por outro lado, tenho uma boa notícia. Só o fato de você estar lendo esse artigo já mostra que existe, mesmo que esteja no começo, a chama empreendedora dentro de você. Alguma vontade de ir além você tem, senão não estaria estudando mais sobre o tema. Ou seja, tendo essa curiosidade e motivação, é “só” uma questão de treino e prática para que você desenvolva todas as outras características necessárias.

Nesse momento consigo afirmar de forma categórica que você já está no caminho certo. A dica é: confie nos seus instintos e siga em frente. A jornada é longa e bastante perigosa, mas vale muito a pena se você tiver a força de vontade necessária.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/empreendedorismo-e-um-dom. Acesso em 31 mar 2014.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Como descobrir o valor de uma empresa?

Orlando Norio
24 de março de 2014
Os empresários e sócios em geral não estão preparados para vender a empresa ou sua participação nela. Por isso, é comum estabelecer um valor baseado em sentimentos pessoais, lembranças do passado - especificamente das dificuldades enfrentadas, horas de trabalho e dedicação para fazer a empresa crescer.

Glórias passadas não pagam contas atuais, portanto não entram na hora de valorar a empresa. É como querer obter mais dinheiro emprestado do banco enumerando ao gerente as realizações pessoais do passado. O que vale nesta hora são as garantias por meio de bens duráveis com valor de mercado.

Conhecer o lucro real da empresa é o ponto de partida para poder avaliar a empresa corretamente. Não importa se é pequena, média ou grande empresa, o fundamental é ter uma contabilidade organizada para ter os valores confiáveis. O que mais vale em uma empresa é a sua capacidade de geração de resultados nos próximos anos.

Conhecer o lucro não é só conhecer o montante do lucro. O fundamental é saber como ele é gerado para poder estimar os ganhos futuros. Faz-se uma projeção financeira baseada em parâmetros técnicos dos negócios futuros. Não se deve projetar os ganhos futuros baseados só no desempenho histórico da empresa, nem em sentimentos pessoais.

O segundo aspecto a analisar é a real situação patrimonial da empresa. A situação patrimonial é o valor dos ativos permanentes, mais contas a receber, menos contas a pagar, pendências tributárias, passivos trabalhistas e passivos ocultos que não constam dos balanços patrimoniais.

Os ativos permanentes representam a parcela do capital investido do negócio. É composto de bens corpóreos ou tangíveis: imóveis, máquinas, veículos, e bens incorpóreos: marcas e patentes. Excetuando as indústrias, geralmente os valores dos bens corpóreos são pouco significativos e interferem pouco na geração de caixa.

Para algumas indústrias o processo de fabricação é o segredo do sucesso do negócio. Para esta situação é fundamental avaliar a capacidade dos seus ativos e gerar riqueza nos próximos anos. Se a empresa realizou e contabilizou a avaliação do valor justo, esta expectativa de geração de benefícios futuros dos ativos já está registrada na contabilidade na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial.

Existem atividades industriais em que o potencial de geração de caixa não está nos equipamentos e na tecnologia de fabricação. Como exemplo, podemos citar a indústria de produtos de limpeza. A marca representa o potencial de geração de receita e consequente o valor do negócio. Desta forma, há a necessidade de fazer a avaliação da marca para determinar o potencial de geração de receitas.

Em alguns ramos o que vale não são as máquinas, nem a marca. O que tem valor são patentes, ponto comercial, localização e atuação geográfica, condições privilegiadas de legislação, etc. Se outra empresa abrir o negócio vai ter sucesso. Portanto, o valor da empresa está limitado ao seu custo-benefício.

Alguns empresários tendem a supervalorizar a carteira de clientes. Cliente não pertence especificamente a uma empresa. Clientes são atraídos pela tradição da empresa no mercado, qualidade dos produtos ou serviços. Estes componentes já estão contemplados na avaliação da marca.

Um aspecto que a parte vendedora acaba ignorando é o levantamento dos passivos, sejam eles trabalhistas, tributários e até ocultos, os não registrados na contabilidade tais como multas rescisórias, pendências judiciais. Estes valores devem ser deduzidos do valor da empresa e sua análise ajuda a mostrar a verdadeira saúde financeira do empreendimento em questão.


Disponível em http://administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/como-descobrir-o-valor-de-uma-empresa/76325/. Acesso em 31 mar 2014.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Marketing é 88% da receita da Fifa

Meio & Mensagem
21 de Março de 2014
Festa do título da Copa das Confederações: Mundial no Brasil já ajudou a aumentar a receita da Fifa 
As obras para a Copa do Mundo de 2014 ainda não estão todas prontas, mas a Fifa não tem motivos para reclamar. O mundial respondeu por mais de US$ 1 bilhão da receita total de US$ 1,386 bilhão da entidade máxima do futebol em 2013. O desempenho superou em mais de 18% o valor de US$ 1,166 bilhão registrado em 2012 e em quase 7,5% o antigo recorde de US$ 1,291 bilhão, de 2010. A Fifa teve resultado positivo de US$ 72 milhões, número inferior aos R$ 89 milhões auferidos no exercício anterior. Os dados foram divulgados no site oficial da federação na sexta-feira, 21.

A área de marketing, com direitos de transmissão, patrocínio, licenciamento e hospitalidade, respondeu por 88% da receita – US$ 1,220 bilhão. A principal fonte de renda foi a venda de direitos de transmissão, com US$ 630 milhões (US$ 601 milhões deles relativos à Copa de 2014). Em segundo lugar aparece patrocínio, com US$ 413 milhões (US$ 404 milhões do Mundial do Brasil). Hospitalidade, com US$ 47 milhões, licenciamento, com R$ 26 milhões, e outras receitas, com US$ 104 milhões, completam o total.

A Copa do Brasil também teve peso importante nas despesas da entidade. Do total de US$ 1,314 bilhão aportado, US$ 560 milhões foram ligados ao Mundial de 2014. Apesar dos gastos elevados, a Fifa encerrou o exercício anterior com uma reserva de US$ 1,432 bilhão.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2014/3/21/Marketing-e-88-da-receita-da-Fifa.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=que_as_formulas_aparecem&utm_campaign=eh_so_escrever_aqui. Acesso em 31 mar 2014.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Você conhece o dicionário do “corporativês”?

Werner K.P.
27 de março de 2014
Os jargões na gestão empresarial são cada vez mais padronizados, tanto nos corredores das empresas quanto nas reuniões; em particular, nota-se um aumento acentuado de termos de origem inglesa, ou melhor, americana: os EUA não dominam o mundo inteiro, mas o seu idioma domina o mundo dos negócios.

O “Corporativês”, seja em português ou em inglês, tem valor destacado na comunicação executiva, oral e escrita. O problema de se expressar um conceito complexo em uma palavra que está sendo usada amplamente resolve “n” casos de tomada de decisão e de ação assertiva.

Palavras-curinga ou palavras “mais ou menos” acabam gerando margens de dúvidas e equívocos que comprometem o resultado de uma comunicação profissional. Um fato que se agrava na medida em que as pessoas têm uma natural inibição de se certificar se entenderam uma palavra técnica corretamente.

Sabemos que falar mais de uma língua é imprescindível. Entretanto, ainda não existem cursos que ensinem a falar o "corporativês". Sem medo de ser chamado de esnobe, use-o.

Podemos notar também que no GOOGLE existem “n” interpretações para termos empresariais; p.ex., para a palavra de busca “Gestão” encontramos 31.5 milhões – o que fazer com tudo isso?

A seguir, você encontra a explicação e/ou aplicação de siglas ou termos básicos da gestão empresarial, utilizados no dia a dia da dos gestores empresarias:

Autogestão – Modelo de gestão, onde um organismo é administrado pelos seus participantes, sem a figura do superior (patrão ou chefe), mas todos colaboradores participando das decisões gerenciais em igualdade de condições.

Avaliação 360 graus - Sistema usado para medir o desempenho, em que o colaborador não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa.

B2B - Sigla fonética de "business to business". É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor.

Balanced ScoreCard - BSC: Significa “cartão de aferição ponderada e integrada”, ligado ao processo de controle dos resultados da empresa. O BSC Manager traduz a estratégia em resultados, através do estabelecimento de objetivos, indicadores de desempenho, metas e ações, levando a um processo de monitoramento contínuo, analisando, concluindo e agindo junto com sua equipe, compartilhando seu “painel de comando”.

Benchmarking – Um processo sistemático e contínuo de medida e comparação das práticas de uma organização com as das melhores empresas.

Break-even - Em português, 'ponto de equilíbrio', é quando os custos da empresa são iguais às suas receitas. O cálculo do break-even point (o momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram, ou seja, o ponto de lucro zero da empresa) é muito importante para o processo de planejamento estratégico e financeiro.

Budget (Orçamento) - Do francês bougette, o termo significa orçamento, normalmente anual. O processo de planejamento financeiro anual deve ser precedido de uma definição de objetivos, estratégias, prioridades, pessoal e organização, processados numa modelagem financeira em planilhas Excel ou equivalente. É importante envolver pelo menos cinco áreas da empresa: marketing, engenharia, logística e/ou produção, vendas, treinamento e finanças.

Business Intelligence – BI - Processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à tomada de decisões empresariais.

Canvas - Uma metodologia para organizar - numa linguagem comum, em uma única folha(!), ideias sobre como buscar resultados de impacto, através do preenchimento de um quadro com itens, utilizando post-its - uma aplicação estruturada, instigante e envolvente para construir, alterar ou avaliar Modelos de Gestão Empresarial.

Capital de Giro (Working Capital) - São os recursos financeiros utilizados para cobrir os custos do dia a dia e o prazo entre o pagamento de despesas e o recebimento da receita.

Capital Humano (Human Capital) – Diferente de Recursos Humanos, Capital Humano é um conjunto de conhecimentos, experiências e aprendizados das pessoas que lhes permitem realizar trabalhos com diferentes graus de complexidade e especialização.

Clima Organizacional - O ambiente interno de uma empresa. Para avaliá-lo são consideradas a liderança na companhia, a motivação para o trabalho e as possibilidades de crescimento profissional.

Commodity - Produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional.

Controlling - O controlling permite a você definir e gerenciar orçamentos e comparar os índices reais e planejados a qualquer momento, obtendo um quadro exato e atual do seu negócio.

Core Competence – Confunde-se muito core competence com core business. Este último significa o negócio principal da empresa; core competences são competências que os clientes apreciam (e pagam) e que os concorrentes não conseguem ou apenas com muita dificuldade imitar.

Customer Relationship Management – CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente) - Permite identificar/entender grupos de clientes e desenvolver estratégias para gerenciá-los de forma mais rentável para ambos, através de um conjunto de ferramentas que automatizam as funções de contato com o cliente.

Design Thinking (“modo de pensar graficamente”) – Uma abordagem que facilita pensar e atuar “fora da nossa caixa”, bem como utilizar a criatividade de forma colaborativa para gerar ideias (criatividade) e implantar ideias (inovação) a partir das necessidades reais dos stakeholders.

Empowerment - As empresas que dão mais poder, autonomia e responsabilidades aos seus colaboradores são as que estão mais bem posicionadas para competir. Com a gente que sobrou, faz-se necessário um alto grau de autonomia individual para que a empresa funcione melhor.

Empres(!)abilidade – A competência da empresa de atrair o melhores colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e investidores.

Enterprise Resource Planning (ERP) - Sistema de Informação cuja função é armazenar, processar e organizar as informações geradas nos processos organizacionais, estabelecendo relações de informação entre todas as áreas de uma companhia.

Fluxo de Caixa (Cash Flow) - Indica a origem do dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicação do dinheiro que saiu do Caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro.

Gestão Baseada em Valor – GBV (Value Based Management – VBM) – Modelo de Gestão Empresarial, que tem como foco maximizar o valor dos shareholders (acionistas) – numa abordagem restrita e dos stakeholders (grupo de interesses) – numa abordagem ampla.

Gestão de Cadeia de Suprimento (Supply Chain Management - SCM) – Indo além do conceito tradicional da Logística, a Gestão da Cadeia de Suprimento integra os processos do negócio do consumidor final com áreas da empresa como compras, materiais, ciclo de produção, vendas, serviços, informação e distribuição, com foco na identificação de oportunidades para reduzir custos, visando lucratividade contínua para ambos – a empresa e(!) o cliente.

Gestão da Mudança (Change Management) - Os gestores devem preparar-se para a mudança através da resposta a três perguntas fundamentais: Como será a organização do futuro? Qual o processo de mudança ideal? Qual o tipo de competência que fará a diferença? Criam-se, então, equipes de trabalho competitivas e motivadas (focus groups), das quais surgem, naturalmente, os agentes de mudança.

Gestão do Conhecimento (Knowledge Management) - Desenvolve processos para a aquisição e compartilhamento de conhecimento, experiência e aprendizado com todos os colaboradores.

Gestão Empresarial - Processo de (apenas) 6 passos para alinhar
Objetivo – Estratégia – Prioridades – Pessoas – Organização – Resultado, estimulando a equipe a remar na mesma direção: planejar, atuar e monitorar de maneira a otimizar resultado.

Gestão por Competência – Modelo para gerir as competências individuais atuais e estimular as novas, bem como para alocá-las de forma a multiplicarem o potencial produtivo da empresa.

Gestão por Objetivos – GPO (Management by Objectives – MBO ) - Um sistema de gestão em que os colaboradores e os superiores definem em conjunto qual é o objetivo do seu trabalho, como o realizar, de que forma será avaliado e qual o tempo necessário para sua concretização.

Governança Corporativa – Trata das estruturas e processos para a gestão e controle das empresas, contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável, melhorando o desempenho das empresas e proporcionando maior acesso a fontes externas de capital.

Inovação - Em uma empresa, inovar significa introduzir algo novo (por que não fazer) ou modificar substancialmente algo existente (fazer melhor o que já se fazia), gerando um impacto relevante sobre o resultado da empresa.

Inteligência Competitiva - Alimenta os executivos com a inteligência sobre as atividades dos concorrentes, as preferências dos consumidores e as inovações tecnológicas do segmento onde atuam. A interpretação das informações permite às companhias explorar as oportunidades e contornar as ameaças.

Intranet – São redes internas exclusivas para a difusão da informação, no interior da empresa, entre os seus colaboradores.

Intraempreendedor (Intrapreneur ) – É o empreendedor que trabalha dentro(!) de uma organização, transformando ideias em ações para gerar soluções impactantes.

Key Performance Indicator (KPI) - Avalia o desempenho do negócio (p.ex., taxa de cancelamento de pedidos, taxa de horas de parada de equipamento, fator de capacidade líquida, retorno sobre investimento, custo da mão-de-obra, etc.).

Learning Organization (Organização que aprende) – São empresas gerenciadas de forma transparente, com gestores que divulgam aquilo que sabem, pedem ajuda quando não sabem e facilitam o aprendizado de seus liderados.

Líder – O líder tem seguidores (que empregam o seu talento na busca do resultado esperado), o chefe tem subordinados (que deixam de explorar seu potencial produtivo).

Lucratividade (Profitability) – diferente de rentabilidade - Indica o percentual de ganho obtido sobre as vendas realizadas.

Lucro (Profit) - Existem os seguintes níveis: Lucro Bruto - diferença positiva de Receita menos Custo; Lucro Operacional - diferença positiva do lucro bruto e das despesas operacionais; Lucro não operacional - resultado positivo das receitas e despesas não operacionais; Lucro Líquido - diferença positiva do lucro bruto menos o lucro operacional e o não operacional e Lucro Econômico - diferença positiva entre lucro líquido e custo de capital.

Lucro Econômico (Economic Profit) - Uma medida de desempenho econômico que mais se aproxima do verdadeiro lucro real das organizações. O Lucro Econômico é o lucro operacional líquido menos o custo de oportunidade de todo o capital investido.

Networking – Estabelecer ou manter uma rede de contatos. Fazer networking costuma ser uma ótima forma de otimizar a base de seus relacionamentos e transformá-los em benefício mútuo - “não saia de um evento com menos de 5 cartões de visita”.

Planejamento Estratégico - Avalia o potencial total de um negócio, vinculando os objetivos e as ações para alcançá-los.

Plano de Marketing – Ferramenta que alinha diagnóstico de mercado - análise SWOT - objetivos de marketing -estratégia de marketing - marketing mix - previsão de vendas - orçamento de marketing – monitoramento de resultados.

PME - É a sigla para pequenas e médias empresas. Uma pequena empresa possui de dez a 49 colaboradores; uma empresa média entre 50 e 249.

Preço - Valor traduzido em moeda. O valor percebido (!) pelo cliente é a base para formar o preço, não o custo de produção. O conceito de valor é fundamental para desenvolver uma estratégia de preço (Precificação - Pricing).

Produtividade - Relação entre os resultados obtidos e os recursos utilizados.

Rentabilidade (diferente de Lucratividade) - Indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa.

Retorno sobre Investimento (Return on Investment – ROI ) – É um índice financeiro que mede o retorno de determinado investimento realizado e contabilizado em meses, nos quais ele será amortizado para, a partir daí, gerar lucro.

Análise SWOT (SWOT Analysis) - Analisa a competitividade de uma organização, considerando variáveis como Forças, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças; daí chamada também de “FOFA”.

Talento – Expressão vinculada à vocação ou ao dom natural, à habilidade superior de se sair melhor do que a média, ao exercer atividades ou ao lidar com situações que requerem uma solução inovadora ou resultados superiores.

Teambuilding - Conscientização dos profissionais da importância e do porquê da necessidade do trabalho em equipe, através de promoção de maior motivação e entusiasmo nas pessoas para a realização de suas atividades diárias.

Tecnologia de Informação e Comunicação - TIC - Conjunto de todas as atividades e soluções oriundas da designação de recursos computacionais para a geração e o uso da informação e comunicação. A TI está ancorada nos componentes hardware, software, netware e(!) peopleware.

Trainee - Cargo em uma empresa, em que o desenvolvimento profissional do colaborador, contratado na condição de recém formado, é incentivado através de um programa.

Workshop - Treinamento em grupo, de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa o aprendizado de novas práticas para o trabalho.


Disponível em http://administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/voce-conhece-o-dicionario-do-corporatives/76414/. Acesso em 31 mar 2014.