quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Estratégias de marketing utilizadas por comerciantes informais: o caso do churrasquinho

Henrique dos Santos Lins; Maria Madalena do Nascimento Silva; Helder Joaquim Luis Freire Monteiro de Abreu; Antonio Carlos Silva Costa
XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção
São Carlos, SP, Brasil, 12 a 15 de outubro de 2010

Resumo: A exclusão do mercado de trabalho formal tem contribuído cada vez mais para o aumento do setor informal, como também este setor tem absorvido trabalhadores formais que vêem nele alternativas para aumentar a renda familiar, sobrevivência etc. Contudo, é inevitável a disputa pelos mesmos mercados e clientes, porém, para sobreviver é necessário ter diferenciais que os sustentem e os tornem competitivos. Neste sentido, as estratégias de marketing são necessárias para atender a essas exigências impostas pelo mercado, pois, o marketing estratégico visa analisar as necessidades dos indivíduos e das organizações, orientando a organização para as oportunidades de mercado como também que estas oportunidades tenham um potencial adequado de crescimento e rentabilidade. Dentro deste contexto do setor informal enquadram-se os churrasquinhos, contudo, como o mercado é dinâmico é necessário tomar medidas rápidas para acompanhar essas mudanças e minimizar os fatores negativos e aumentar os positivos, contribuindo assim para um bom desempenho no mercado. O presente trabalho tem o objetivo de identificar estratégias de marketing utilizadas pelos churrasquinhos cadastrados na SMCCU de Maceió para se manter no mercado. Para tanto, a metodologia adotada foi a pesquisa de natureza qualitativa do tipo exploratória e descritiva realizada com vinte proprietários de churrasquinhos em cinco bairros de Maceió. O método de coleta de dados foi à aplicação de questionário e observação nos próprios churrasquinhos como também os dados foram tratados no SPSS, para análise fez-se uso do método análise do conteúdo.



segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Oito programas para medir seus resultados em marketing

Romeo Busarello
Passei boa parte da minha vida profissional ouvindo a máxima que informação é poder, se fosse verdade os bibliotecários(as) seriam as pessoas mais poderosas do mundo. Nos dias atuais execução é poder. Li um interessante livro cujo título é: Obrigado pela informação que você me não me deu. Pura verdade... As empresas produzem relatórios cada vez mais sofisticados com um conjunto cruzado e variado de informações que não temos condições mentais de processá-los, sobretudo de agir sobre estas informações e promover ações imediatas. Como executivo, planejo investimentos em marketing para capturar clientes e me deparo com a necessidade diária de mensurar estes investimentos.

Hoje não tem desculpa para não medir a origem de todos os clientes que se relacionam com sua empresa, existem dezenas de programas gratuitos e alguns pagos que lhe relatam a origem de cada centavo investido em marketing. Os programas que estou recomendando produzem uma infinita possibilidade de informações, no entanto não se deixe seduzir pela amplitude, defina no máximo 10 métricas que você julgue estratégicas e que possa atuar sobre elas, melhorando a otimização dos investimentos. Estas informações não devem lhe servir somente de apoio, mas sim de iluminação e inspiração para deixar os seus investimentos de marketing cada vez mais eficientes. Vamos a elas:

1. Google Analytics (Gratuito): Ferramenta para acompanhamento dos fluxos de navegação e interações dentro das plataformas digitais da marca, como sites e hotsites. Através de seus relatórios é possível identificar as páginas mais acessadas, áreas de maior interesse, desempenho do processo de compra e frequência do acesso, por exemplo. Uma das possibilidades mais interessantes é a de identificação da origem do acesso – seja de mídia paga ou orgânica.

2. Adservers (Pago): São ferramentas para tracking de mídia online que permitem acompanhar o volume entregue, identificar a cobertura, alcance e frequência dos impactos, além de permitir realizar otimizações em tempo real. Comumente possuem negociações baseadas no volume de entrega da mídia (CPM).

3. Facebook Insights (Gratuito): Ferramenta do próprio Facebook disponibilizada para quem gerencia uma página corporativa na rede social. Permite o acompanhamento do alcance das ações, número de interações e performance das publicações.

4. Seekr (Pago): Ainda relacionado às redes sociais, existem ferramentas que auxiliam na gestão dos canais sociais da marca, controle das interações com os usuários e mapeamento das menções espontâneas sobre a empresa, como o Seekr, que tem como modelo negócio a assinatura mensal/anual.

5. comScore (Pago): Ferramenta de planejamento de mídia online que permite acompanhamento da audiência e avaliação do perfil dos usuários que acessam um determinado site ou página. Auxilia tanto para a escolha de veículos para a compra de mídia, quanto para o acompanhamento dos concorrentes.

6. Google Insights for Search (Gratuito): Serviço do Google que indica tendências de busca de usuários sobre determinados assuntos e palavras-chave. Apesar de bastante simples, pode ser valiosa para identificar comportamentos de busca dos usuários, como sazonalidade e intensidade.

8. Intelimidia (Pago): Serviço de tracking de telefone para avaliação de performance de campanhas offline através do volume de ligações geradas através de um determinado anúncio/veículo.


Disponível em http://www.endeavor.org.br/artigos/marketing-vendas/marketing-viral/8-programas-para-medir-seus-resultados-em-marketing?utm_campaign=Artigos%20Endeavor&utm_content=7015905&utm_medium=social&utm_source=facebook. Acesso em 24 ago 2014.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Frequência de compra é maior em lares com crianças

Supermercado Moderno
13/04/2012
É o que revela pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel. Os dados do estudo mostram que 49% dos domicílios do País têm presença de crianças. A presença delas indica maior zelo dos pais e preocupação em oferecer os melhores produtos. Com isso, o consumo cresce bastante – estes lares representam 56% do volume de vendas em unidades entre 2005 e 2011, enquanto os domicílios sem crianças representam 44% do volume comprado.

“As donas de casa estão tendo filhos um pouco mais tarde e isso gera impactos no orçamento doméstico. Elas preferem ter uma situação mais confortável para dar uma vida melhor aos filhos. Por isso, os gastos são consideráveis”, explica Christine Pereira, diretora comercial da Kantar Worldpanel.

Em 2005, os lares com crianças, com donas de casa de até 29 anos, somavam 77% e os sem crianças 23%. No ano passado, essa situação mudou: 74% e 26%, respectivamente. Já na faixa entre 30 e 39 anos, a situação se manteve igual com 76% nos lares com crianças e 24% nos sem crianças.

Segundo a pesquisa, ter um bebê muda todo o orçamento da casa e os gastos ficam até 35% maiores do que em um domicílio sem a criança. Quando há presença de menores no lar, os pais são sempre mais cuidadosos e oferecem mais produtos para agradá-los. Esse comportamento impacta na cesta de compras. Nos lares com crianças, entram no carrinho de compras produtos como leite em pó e leite aromatizado, somando 42 categorias, em um total de 65 itens.

Na lista de compras dos lares com crianças de atém dois anos de idade, também entram o petit suisse e fralda descartável, aumentando para 44 categorias. Entre três e 12 anos, quem se consolida é apenas o leite aromatizado e são 41 categorias na cesta. Em ambas as idades, além de leite aromatizado, leite em pó, petit suisse e fraldas descartáveis, também entra deo colônia. Com isso, a cesta sobe para 45 itens. Nos lares sem crianças, essa mesma cesta tem em média 39 categorias.


Disponível em http://www.sm.com.br/Editorias/Ultimas-Noticias/Frequencia-de-compra-e-maior-em-lares-com-criancas-16815.html?utm_campaign=NEWSLETTER_2012_04&utm_content=utm_content%3DNEWSLETTER&utm_medium=e-mail&utm_source=mail2easy&utm_term=utm_term%3Dnoticias%2Bnewsletter. Acesso em 24 ago 2014.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Mídias sociais são grandes aliadas na busca por clientes

Andressa Trindade
07.10.2010
 
As micro e as pequenas empresas, na disputa por espaço no mercado e por destaque entre os maiores negócios, devem (e têm) que usar todos os recursos disponíveis para buscar e conquistar novos clientes. Nesse momento, as mídias sociais são as melhores aliadas do pequeno empreendedor: são gratuitas, atingem um público imenso de consumidores e, melhor ainda, fazem tudo isso de maneira natural e dinâmica.

Ontem, navegando pelo Facebook, dois anúncios chamaram minha atenção. O espaço publicitário nessa rede social é bem estratégico e favorável, fica localizado em uma barra lateral do lado direito da tela. As imagens dos produtos anunciados, sapatos e maquiagem, eram bem coloridas e muito chamativas. Difícil não dar um clique.

Muitas lojas e empresas já têm conta no Twitter e usam essa mídia social para promover produtos, serviços e comunicação com o cliente. Além de atualizar o seguidor com as novidades mais quentes do negócio e fazer sorteios e promoções exclusivas, esse recurso também pode servir como meio de fidelização do consumidor com a marca. Atualmente, nada é mais decepcionante do que não encontrar sua loja ou marca preferida no Twitter. No site da PEGN, inclusive, uma matéria mostra quem os empreendedores seguem nessa rede.

A revista Entrepreneur fez uma lista com cinco ferramentas do Twitter que podem ser úteis na caça aos consumidores. Essa mídia, inclusive, foi considerada a “arma mais popular na guerrilha do marketing”.

1. Twitter Search – À procura do público perfeito
É uma ferramenta que busca exclusivamente conversas públicas do Twitter que tenham no conteúdo a frase que foi procurada. É uma mina de ouro que aproxima o empresário dos pensamentos e conversas de 200 milhões de usuários no mundo todo – na verdade, 200 milhões de consumidores potenciais. Também é uma maneira de monitorar o que é comentado sobre sua marca – e sobre a dos concorrentes também.

2. Twitter Grader – Onde estão os mais influentes
É um ranqueador geográfico de usuários. O algoritmo do sistema leva em consideração o número de followers, follows, tweets, conversas e retweets. Esse recurso não é infalível, mas pode ser uma boa opção para identificar as pessoas mais influentes em uma região ou cidade.

3. Backtype.com – Feedback on-line
A ferramenta reúne comentários e conversas sobre um tema específico que estão dispersos na rede – em blogs, Twitter e até sites de compras. A ideia é monitorar todas as menções feitas sobre a sua empresa ou sobre seu produto comercializado.

4. Backtweets.com – Até os links curtos
O Twitter Search não monitora links encurtados, usado pela maioria de usuários da rede social (em razão da limitação de espaço de um tweet, são apenas 140 caracteres). O Backtweets.com também mostra quem está tweetando sites com URL comprimida.

5. Twellow.com – Binóculo para perfis
Um diretório, infelizmente só para América do Norte, Austrália e algumas partes da Europa, que pesquisa usuários de acordo com as informações que constam da sua biografia: cidade, região e palavras-chave. A ferramenta é muito cômoda porque é totalmente integrada ao Twitter, isso é, já tem ícones para seguir ou dar unfollow em usuários – não é preciso sair do site e abrir outra página para isso.


Disponível em http://www.papodeempreendedor.com.br/tecnologia/midias-sociais-sao-grandes-aliadas-na-busca-por-clientes/. Acesso em 24 ago 2014.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A classe C não é uma massa homogênea

Carolina Feitoza
4 ago 2014 
 
Muito se fala do advento da classe C, da nova classe média, dos hábitos de consumo desta nova classe. No entanto, a cada momento surge uma nova estatística, uma nova diretriz, um novo dado voltado para este público.

Gostaria de entender, de modo profundo, o que quer dizer “os hábitos de consumo da nova classe C”, como especialistas repetem por aí. Não consigo compreender um estudo científico em que não são levadas em consideração as variedades existentes na formação cultural, na história de vida de seus indivíduos. É claro que quando se estudam sociedades, percebe-se que (muitos) padrões se repetem, mas não podemos tratar um grupo de milhões de pessoas – das mais diversas origens, dotadas de visões variadas e de diferentes formações – colocando-os no mesmo saco.

É muito provável que pessoas cujo acesso ao consumo sempre foi muito pequeno estejam ávidas a consumir. É inegável que existe um mercado em potencial a ser desenvolvido para um público que historicamente esteve excluído dos planos estratégicos de mercado. Entretanto, como em qualquer plano estratégico de negócios, é importante conhecer seu público profundamente, levando em consideração as variações ali contidas.

A classe C, como qualquer outro grupo economicamente expressivo, não é uma comunidade. Ela não tem um único, restrito ou imutável sistema de valores, não tem uma única história de vida, não tem uma única origem ou padrão de escolaridade. Os dados referentes à renda ou à situação material em geral de uma população podem ser representativos do poder de compra destas pessoas, mas pouco explica ou descreve o que estas pessoas estão valorizando, procurando, em quais modelos estão se espelhando. Ou seja, pouco indicam ao posicionamento estratégico de uma marca.

É necessário a qualquer empreendimento pesquisar seu público alvo, mas para além disso é tão importante quanto sair das esferas macro da análise e atingir as nuances existentes neste grupo.

Admitir apenas um padrão de consumo representa criar uma teoria para encaixar na realidade, o que invariavelmente fracassará. É passar por cima de toda a variedade e, consequentemente, do potencial variado de consumo do grupo em questão.

Dentro de qualquer classe, haverá diferenças entre valores, cultura, religião, orientação de gênero e visão de mundo. Haverá aqueles grupos que valorizam mais a educação dos filhos, acesso a cultura, haverá os que valorizam lazer, experiência, os que valorizam as marcas e rótulos representativos de celebridades. Para além das questões relacionadas a preço e capacidade de pagamento, é necessário entender que esta classe, como qualquer outra, abarca uma variedade incontável de valores, e isto estará diretamente relacionado às escolhas de serviços ou produtos. Assim como qualquer outro grupo, o consumo não está exclusivamente relacionado a preço e formas de pagamento, ainda que estes sejam fatores importantes no momento de escolha.

É necessário entender a lente que o seu grupo, classe C ou qualquer outra, está usando para enxergar o mundo, a lente que usam para fazer suas escolhas, a lente responsável pela identidade que a sua marca pretende assumir. Esta lente só pode ser reconhecida a partir da observação atenta dos estilos de vida e visões de mundo existentes, aliados sim aos dados econômicos e estatísticos, mas não isoladamente partir destes.


Disponível em http://www.ideiademarketing.com.br/2014/08/04/a-classe-c-nao-e-uma-massa-homogenea/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+ideiademkt+%28Ideia+de+Marketing%29. Acesso em 24 ago 2014.