segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Se fossem um estado, favelas seriam o 5º maior do Brasil

Marina Pinhoni
06/08/2014

Menino com camiseta do Brasil em favela do Rio de Janeiro 

É no Shopping JK Iguatemi – reduto do comércio de alto padrão e ponto de encontro da classe alta paulistana – que será lançado, nesta quinta-feira, o livro “Um país chamado favela”, fruto de extenso mapeamento realizado em comunidades de todo o Brasil.

“A escolha do local não foi aleatória”, afirma a EXAME.com Renato Meirelles, presidente do instituto de pesquisa Data Popular, que escreveu o livro em parceria com Celso Athayde, criador da Central Única das Favelas (CUFA).

Segundo Meirelles, um dos principais objetivos da publicação é justamente quebrar preconceitos e abrir canais de discussão sobre as mudanças sociais e econômicas que aconteceram nas favelas brasileiras na última década.

“Queremos criar pontes entre a favela e o asfalto. Também convidaremos todo mundo quando o livro for lançado nas comunidades”, diz o especialista.

Entre os dados que chamam a atenção no livro está o total de pessoas que moram hoje em favelas: aproximadamente 12 milhões. O valor é maior do que a população total do Rio Grande do Sul, quinto estado mais populoso do Brasil.

De acordo com o pesquisador, 65% dos moradores de favelas pertencem à classe média. Só este ano, o grupo deve movimentar 64,5 bilhões de reais. Para se ter uma ideia da pujança, o valor é semelhante ao PIB da Bolívia, que em 2013 registrou 30,6 bilhões de dólares (o equivalente a cerca de 69 bilhões de reais). O salário médio dos moradores das comunidades também subiu: de R$ 603, em 2003, para R$ 1.068, em 2013.

“O crescimento do emprego formal foi essencial para o aumento da renda até aqui, mas é o empreendedorismo que vai levar a favela além”, afirma Meirelles.

Como ainda há barreiras para o acesso de grandes empresas, os moradores encontram nos pequenos negócios a oportunidade para atender à grande demanda interna de consumo. Refeições para fora, padarias e salões de beleza estão entre as opções mais recorrentes.

Apesar da melhora na qualidade de vida e no grau de instrução, o pesquisador afirma que ainda faltam políticas públicas de inserção social e melhora na infraestrutura. Segundo ele, “73% dos jovens da favela têm escolaridade maior do que a dos seus pais, mas faltam cursos profissionalizantes”, diz.

Felicidade

“Sabe o famoso refrão: ‘eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci'?  Ele se tornou uma realidade objetiva e concreta”, afirma Renato Meirelles sobre o fato de que 94% dos moradores entrevistados declararam na pesquisa que se consideram felizes.

Ao contrário do que se poderia imaginar, a maioria absoluta das pessoas gosta e tem orgulho do local em que vive, e não tem vontade de sair nem se o salário dobrasse, de acordo com o livro.

A presença da violência ainda é muito marcante, pois 55% das pessoas entrevistadas consideram a favela em que vivem um pouco violenta, e outros 18% muito violenta. As atividades ilegais do tráfico também são notadas por 65% dos moradores. No entanto, há um otimismo revelado na crença de que o problema tende a diminuir nos próximos meses.

"É fato que a maioria acredita que a comunidade está melhor com presença das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), por exemplo, mas isso está longe de ser considerado a solução", diz Meirelles.

Apesar de todos os problemas, um dos motivos primordiais para a satisfação seria o bom relacionamento com as pessoas e a confiança que é estabelecida no local.

“Todo mundo conhece todo mundo. As mães que trabalham, por exemplo, não se preocupam em deixar os filhos com uma vizinha. É muito comum um comerciante ‘vender fiado’, pois sabe que o cliente vai pagar”, afirma o pesquisador.

Meirelles também acredita que o senso de convivência e utilização do espaço é exercido de maneira mais intensa. “Todo lugar vira lugar, na ausência de espaços para diversão e cultura", diz. "As pessoas se reúnem nas lajes, nas praças, nas ruas”.


Disponível em http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/favelas-no-brasil-ja-sao-mais-populosas-que-o-estado-do-rs. Acesso em 30 nov 2014.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Como calcular o capital de giro?

Administradores
24 de julho de 2014


Um dos setores mais importantes de um negócio é o financeiro. Afinal, sem dinheiro, fatalmente uma empresa não consegue sobreviver por muito tempo. Para que isso não aconteça, é importante fazer um levantamento de todos os custos necessários para a operação do negócio e também a previsão de receita, para assim definir como calcular o capital de giro necessário para manter as operações do dia a dia do negócio, bem como decidir como calcular o capital de giro inicial de um novo empreendimento.

Mas, antes de tudo, o que é capital de giro? “De maneira bem simples e didática, o capital de giro pode ser definido como sendo o valor que a empresa tem para custear /manter suas despesas operacionais, sejam elas fixas ou os gastos necessários para produção, comercialização ou prestação do serviço. A empresa precisa de caixa para efetuar suas atividades”, indica a especialista Dora Ramos.

Como calcular o capital de giro líquido?

Normalmente, o capital de giro líquido (CGL) é influenciado pelo volume de vendas, compras, custo das vendas, pelos prazos médios de estocagem e pagamento de compras. Essas ocorrências podem variar bastante. Por isso, especialistas indicam que ele precisa ser monitorado com frequência para que surpresas desagradáveis não afetem o negócio. O capital de giro líquido e o fluxo de caixa estão diretamente ligados.

É simples a fórmula do capital de giro líquido:
CGL = AC – PC
AC: ativo circulante (caixa, bancos, aplicações financeiras, contas a receber etc.)
PC: passivo circulante (fornecedores, contas a pagar, empréstimos etc.)

Capital de giro e liquidez da empresa

“A determinação do volume dessa reserva financeira deve levar em conta o grau de proteção que se deseja para o capital de giro. Também uma análise do tipo ‘o que aconteceria ao capital de giro se...’ poderia ser bastante útil para se formular a estimativa do volume da reserva financeira”, destaca Lúcio Fernandes, presidente do Sescon-RJ (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Rio de Janeiro).

Algumas dicas para prevenir a insuficiência do capital de giro estão em manter o controle da inadimplência, renegociar dívidas para o longo prazo e adotar uma política para reduzir custos e despesas. Existe uma prática de colocar, em média, 30% a 40% do total dos ativos de uma empresa em um capital de giro. Mas isso varia muito de negócio a negócio.

Dúvidas do tipo “Como calcular o capital de giro inicial da minha empresa?” ou passo a passo para calcular o Capital de Giro, de acordo com Lúcio Fernandes:

1º - Primeiro é necessário ter um fluxo de caixa detalhado para conhecer a fundo a empresa. O fluxo de caixa é a base para conhecer suas despesas, já que de lá você conseguirá tirar suas informações essenciais.

2º - Segundo passo é saber o quanto de recursos estão entrando na empresa, o seu lucro. Com isso, você poderá enxergar como o seu capital de giro é alimentado, tanto em termos de tempo, como em quantidade.

3º - Depois disso é necessário definir quanto tempo que esse recurso deve durar para que seja suficientemente reposto constantemente.


Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-calcular-o-capital-de-giro/90566/. Acesso em 07 nov 2014.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

“As perguntas são mais importantes do que as respostas”

Elisa Campos
05/11/2014 -


Numa audiência com algumas centenas de pessoas, Tal Ben-Shahar, especialista em liderança e psicologia positiva, decide fazer uma experiência. Antes de colocar um slide com diversas formas geométricas, pede para que o público contabilize, em 30 segundos, quantas formas diferentes existem na figura que ele irá mostrar. Finalizado este tempo, ele pergunta: quantas formas vocês contaram?

As respostas até variam, mas todos parecem ter algum palpite. Shabar, então, muda a pergunta: que horas marcava o relógio da figura? Relógio? Quantas crianças era possível ver dentro do ônibus? Criança no ônibus? Silêncio. Ninguém - ou praticamente ninguém - havia reparado que existia um relógio ou um ônibus. O foco estava voltado para outra tarefa. "As perguntas são importantes, porque criam realidades ao definir as respostas", afirmou Shabar durante palestra no HSM Expo Management, evento de gestão realizado hoje (4/11) em São Paulo. Formado em em filosofia e psicologia por Harvard, Shabar também é PhD pela faculdade em Comportamento Organizacional. Ele é autor de dois bestsellers: Choose the life you want e Being Happy - traduzidos para mais de 25 idiomas.
"Por muito tempo, a psicologia, preocupou-se em perguntar o que estava errado com as pessoas. Nos anos 80, quando surgiu a psicologia positiva, isso começou a mudar. Percebeu-se que, para ser mais efetivo na resolução de problemas, era preciso concentrar-se no que dava certo". Mas por quê?

O experimento de Shabar mostra que as pessoas enxergam apenas um pedacinho da realidade que está na frente delas. "Isso não é necessariamente um problema, se tivermos a consciência de que é apenas um pedaço o que estamos vendo. Se não percebermos isso, no entanto, pagaremos um preço muito alto em nossos relacionamentos e mesmo no trabalho". Segundo o psicólogo, nos primeiros três ou quatro anos de um relacionamento, a parte do nosso cérebro responsável pelo nosso crítico em relação ao parceiro simplesmente não funciona. Após esse período, ela volta a operar - e a um ritmo mais rápido que o usual, acendendo um senso crítico maior.  É quando as pessoas começam a se perguntar: mas o que está errado?

"O relacionamento talvez tenha milhares de coisas boas, mas se o indivíduo só se perguntar sobre o que vai mal, de fato, essas coisas maravilhosas começam a desaparecer. É como com o ônibus e o relógio. As pessoas passam a não enxergar mais", diz Shabar."Não é de se surpreender que tantos relacionamentos acabem".

O psicólogo diz saber exatamente qual é o problema do relacionamento de todas as pessoas."O seu parceiro não é perfeito. E quer saber mais? O parceiro do seu parceiro também não é perfeito", brinca. "Por isso, os problemas potenciais se multiplicam exponencialmente".

Troque a pergunta

Segundo Shabar, desde os anos 80, a psicologia positiva tem tentado provar que o simples gesto de trocar a pergunta "o que está errado?" para "o que faz as pessoas darem certo, mesmo em ambientes com adversidades?" aumenta o nível de felicidade. No ambiente corporativo, a concentração sobre o que está funcionando tornaria os times e profissionais mais competentes. Shabar cita uma pesquisa que realizou uma pequena experiências com funcionários de uma empresa. "Eles foram instados a listar por um tempo um progresso feito durante o dia de trabalho. Ao final da jornada, passaram a relatar uma satisfação maior com o trabalho e apresentar até mesmo um nível maior de resultados". Outro exemplo citado por ele é de uma experiência similar, que pediu para que as pessoas listassem todos os dias, antes de dormir, cinco coisas pelas quais eram gratas. "Houve nesse grupo um aumento da felicidade e até melhoria na saúde", afirmou.

"É muito comum pacientes terminais relatarem se sentirem vivos pela primeira vez na vida. Dizerem que conseguem apreciar mais os amigos, a família ... Tudo isso existia antes, mas não era visto por eles", afirma Shabar.  Mas será que precisamos que algo trágico aconteça em nossas vidas para apreciarmos tudo que está dentro de nós e ao nosso redor?, questiona o psicólogo. A resposta é óbvia: não. Basta apenas, segundo ele, fazer as perguntas certas.


Disponível em http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2014/11/perguntas-sao-mais-importantes-do-que-respostas.html. Acesso em 05 nov 2014.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Mercado erótico diversifica comunicação para fisgar cliente

Renata Leite
05/11/2014


O Brasil é internacionalmente conhecido como o país do carnaval, do biquíni e do rebolado, mas, mesmo assim, quando o assunto é sexo, os brasileiros ainda esbarram em tabus e preconceitos. Um dos sinais desse comportamento está no consumo de produtos eróticos e sensuais, que ainda é baixo por aqui, atingindo apenas 17% da população. O setor conquistou alguns avanços nos últimos anos, já que, em 1995, esse índice era estimado em apenas 0,5%. A principal responsável por esse crescimento na adesão às ofertas que prometem apimentar a relação a dois é a indústria de cosméticos.

Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), 58% dos clientes do sexo masculino que realizam compras em sex shops virtuais adquirem itens como bebidas afrodisíacas, géis e loções para massagem. Esse índice sobe para 84% quando o universo restringe-se ao público feminino. Atualmente, já existem seis fabricantes nacionais, que, desde 2011, vendem juntas mais do que os importados. O grande desafio do segmento, entretanto, não está no desenvolvimento de novos produtos - que se encontra a pleno vapor -, mas principalmente na comunicação de suas ofertas e dos efeitos delas no corpo.

Os itens eróticos não possuem ainda uma norma própria na Anvisa, o que os obriga a se enquadrarem nas regras dos cosméticos comuns, que proíbem, por exemplo, o uso de termos chulos nas embalagens. A saída encontrada pelas fabricantes é categorizar tudo como gel de massagem sensual. “As peças de comunicação das empresas, como a Durex, apostam no lúdico para falarem sobre o produto. Já quem não fabrica tem mais liberdade para dar explicações mais claras na hora da venda”, afirma Paula Aguiar, presidente da Abeme, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Treinamento para distribuidores e vendedores

Como as embalagens não dizem nem em que parte do corpo o cosmético deve ser aplicado, cabe às consultoras de marcas que adotam a venda direta e às sex shops instruírem os compradores, que em grande parte das vezes experimentam os itens pela primeira vez. O relacionamento entre indústria e varejo é bem próxima em virtude desta realidade. A ideia é que a pessoa responsável pela atendimento final ao cliente tenha informações suficientes para orientá-lo e educá-lo.

A fabricante e importadora Adão e Eva investiu pela primeira vez, este ano, no workshop “Vendas, Efeito Multiplicador”, cujo objetivo foi treinar os representantes para dar palestras e treinamento de vendas e produtos nas sex shops clientes. A companhia está lançando também duas publicações, uma voltada para os consumidores e outra direcionada aos lojistas, com dicas, novidades do mercado e respostas a dúvidas sobre os itens.

A INTT Cosméticos Sensuais também enxerga a proximidade com os vendedores e distribuidores como estratégica para o bom resultado dos negócios. “Além dos treinamentos frequentes, temos um folheto explicativo que aborda cada produto. Esse material é entregue aos vendedores e distribuidores. Como não posso colocar essas informações no site, o ponto de venda precisa estar preparado para tirar qualquer dúvida do consumidor”, diz Alessandra Seitz, Proprietária da INTT Cosmeticos Sensuais, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Cuidado com a embalagem

Entre os principais sucessos da companhia estão o Vibration, conhecido como vibrador líquido por ser um gel que provoca leves contrações, e o Orgastic, chamado de viagra feminino. Este último gera sensações de calor, vibração e pulsação. O cuidado da empresa se volta também para as embalagens, que são desenhadas de modo a não se distinguirem de um cosmético comum. A ideia é que possam ficar no banheiro sem chamarem a atenção de visitas, evitando qualquer constrangimento.

Os blogueiros são outro importante canal de divulgação das novidades que são lançadas no mercado. Há verdadeiros testadores de produtos, que ajudam a esclarecer dúvidas em relação às ofertas. A paulista Mariana Blac (nome fictício), de 28 anos, é uma das pessoas que vive de avaliar os brinquedos eróticos e os cosméticos. Ela trabalha para o Sexônico, portal que reúne ofertas de sex shops virtuais, desde o início de 2013. A jovem recebe os itens em casa, enviados pela equipe do e-commerce, e busca traduzir os efeitos em descrições publicadas num blog no site. O objetivo é que os textos sejam claros, mas sem serem vulgares.

Também faz sucesso, na internet, o Casal sem Vergonha, que publica textos num site e vídeos no YouTube contando sobre suas experiências, muitas delas com produtos eróticos. A dupla é formada pelo publicitário Eme Viegas, de 31 anos, e pela tradutora Jaque Barbosa, de 25. Os dois foram motivados a começar a produzir os conteúdos por considerarem o tratamento dado ao sexo pela mídia em geral equivocado.

Sex shops, consultoras e lojas de lingerie

As fabricantes de cosméticos contam com três diferentes canais para levarem seus produtos aos consumidores: as sex shops, as consultoras do modelo de venda direta e as lojas de lingerie. Esta última é bastante estratégica para a Pessini Cosméticos, que já está há 14 anos no mercado, por ser frequentada por mulheres que nunca entraram numa sex shop A capacidade de produção da fábrica hoje é de até 400 mil unidades mês.

A marca já exporta para países como Estados Unidos e África do Sul. “Comecei como distribuidora de cosméticos e vi como esse mercado tinha potencial. Após enfrentar problemas com parceiros, decidi abrir a fábrica. Meu marido cursou química e mergulhamos nesse universo”, conta Elaine Pessini, Fundadora e Sócia da Pessini Cosméticos, em entrevista ao Mundo do Marketing.


Disponível em http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/planejamento-estrategico/32123/mercado-erotico-diversifica-comunicacao-para-fisgar-cliente.html?utm_medium=e-mail&utm_source=mail2easy&utm_campaign=Newsletter+Dia. Acesso em 05 nov 2014.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

É melhor vender à vista ou parcelado?

Administradores
27 de julho de 2014


Negociar com fornecedores prazos mais longos para conseguir repassar ao consumidor as vantagens de parcelar, ou, então, conceder descontos para os recebimentos à vista para ter maior poder de negociação é uma dúvida frequente entre os empreendedores. Porém, avaliar o mercado em que atua e, principalmente, o próprio negócio é a melhor alternativa para decidir qual a forma mais vantajosa para vender.

Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, empresa de estratégia e desenvolvimento de negócios, e coordenador de franquias do Núcleo de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV-CENN) destaca as vantagens e os desafios de cada opção para o empreendedor:

Vender à vista

Vantagens: conceder descontos para os consumidores é estratégico para ampliar o caixa da organização. Com isso, permite ao empreendedor utilizar o valor captado para quitar fornecedores, sem realizar aportes paralelos que possam prejudicar a reserva financeira da empresa;

Desafios: é importante que o empreendedor siga à risca o planejamento para que o valor captado não seja aplicado erroneamente e, com isso, falte recursos para quitar futuras dívidas.

Vender parcelado

Vantagens: atrair clientes, com certeza, é a principal vantagem desta opção, já que é comum os consumidores se atentarem mais ao valor das parcelas que o preço final. Ter recebíveis a longo prazo também é outro benefício que pode facilitar as negociações, inclusive, com fornecedores;

Desafios: contar com capital de giro para conseguir ‘bancar’ estes prazos é o grande desafio para os empreendedores. Além disso, ter uma planilha para conseguir equilibrar o fluxo de caixa evita que as dívidas sejam maiores que o valor captado a cada mês.

Apesar das dicas citadas acima, Gigliotti ressalta que “avaliar a necessidade real da empresa é sempre o melhor caminho. Para cada opção há vantagens e desafios, e saber distinguir qual a mais estratégica para aquele momento pode ser o diferencial”, conclui Gigliotti.


Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/e-melhor-vender-a-vista-ou-parcelado/90587/. Acesso em 03 nov 2014.