sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Como avaliar uma empresa?

Administradores.com
26 de julho de 2014


Conhecer o valor de uma empresa e o que determina tal valor são formas inteligentes de tomar decisões sobre investimentos. No momento de negociação, saber como calcular o valor de uma empresa torna-se um diferencial, portanto. Para realizar a avaliação de empresas há vários métodos e modelos diferentes, que variam de acordo com o propósito da análise. Existem os que mostram como avaliar uma empresa para venda ou compra, como avaliar uma empresa pelo faturamento, como avaliar uma empresa de serviços, entre outros. Além disso, há profissionais dedicados especificamente à análise de instituições e à compatibilização dos modelos à realidade de cada organização.

Por ser uma atividade complexa, não há como estabelecer apenas um modelo de avaliação, mas é possível destacar algumas questões a serem consideradas em qualquer contexto de análise desse tipo. Primeiramente, é preciso estar ciente de que há vários modelos disponíveis, como já citado. De acordo com Aswath Damodaran, autor do livro "Avaliação de Empresas", pode-se realizar a avaliação pelo fluxo de caixa descontado, avaliação relativa e modelo de precificação de opções. No âmbito de cada um desses métodos, há ainda vários outros, dentre os quais um deve ser escolhido.

Essas escolhas precisam ser guiadas pelas características da empresa avaliada, principalmente nível de lucros, potencial de crescimento, fontes de aumento de lucros estabilidade de alavancagem e política de dividendos, segundo Damodaran. Encontrar um modelo compatível com a empresa e suas peculiaridades é tão importante quanto a compreensão dos modelos, colocação correta dos dados e análise das informações colhidas.

Considerando essas questões, aqui estão sete passos para melhores avaliações de empresas, que podem ser aplicados em qualquer contexto de análise:

1. Minimize o viés no processo de avaliação: o problema da maioria das avaliações é o viés que permeia o processo. Os analistas que trazem fortes visões preconcebidas sobre a situação de uma empresa subavaliada ou superavaliada ou têm a sua compensação financeira ligada aos resultados da avaliação, provavelmente geram análises que refletem essas distorções. Melhorar os modelos de avaliação é uma forma de minimizar tais distorções.

2. Use modelos simples. Embora as novas tecnologias possibilitem o uso de modelos complexos, os modelos que exigem menos informações podem terminar sendo os mais claros, muitas vezes.

3. Respeite as leis básicas da economia. Não respeitar essas leis gera erros grotescos em avaliações. Considerar que uma empresa crescerá numa taxa maior à da economia, por exemplo, sem critério que comprove isto, gerará uma avaliação duvidosa.

4. Evite enfeitar as avaliações. Não acrescente elementos que não podem ser comprovados, apenas para conseguir um valor vantajoso para quem está vendendo ou comprando (dependendo da situação). Mantenha a avaliação fiel à realidade da empresa. Hipóteses de crescimento ou lucro devem ser tratadas como tal.

5. Lembre-se de que não há duas empresas idênticas. Muito da avaliação relativa tem a ver com a premissa de que se pode identificar empresas que se parecem com a que está sendo avaliada. Na realidade, não há duas empresas iguais, portanto o conceito de empresa comparável é subjetivo. Por isso, é necessário lembrar que as diferenças entre as empresas comparadas é que estabelecerão o tom das análises.

6. Conte uma história, mas analise os dados. Contar uma história para justificar por que uma empresa deve ser negociada por este ou aquele valor é válido, mas precisa haver apoio dos dados. A justificativa "narrativa" por si só apoiará as preconcepções sobre a empresa. Por isso é preciso analisar cuidadosamente os dados, verificando se a história contada faz sentido e provendo detalhes que a comprovem.

7. Cuidado com os puristas. Para cada tipo diferente de abordagem de avaliação de empresas, há puristas que exigem o uso imutável de seus métodos preferidos. Porém, a avaliação não se beneficia de regras absolutas e nem se presta a elas. O ideal, então, é unir bom senso, pragmatismo e flexibilidade para adaptar as regras de acordo com as demandas da análise, sem alterá-las, mas buscando encontrar o melhor e mais claro resultado.


Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-avaliar-uma-empresa/90628/. Acesso em 30 nov 2014.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A regra 10-20-30 para apresentações de sucesso

PEGN
29/07/2014

Não faça ninguém dormir: 10 slides é um bom número para uma apresentação (Foto: Reprodução)

Você é do tipo que sua frio e passa noites em claro se precisa encarar uma apresentação em público? Saiba que não está sozinho.

Vender bem uma ideia é um desafio permanente para qualquer empreendedor, ainda mais quando se está em busca de recursos financeiros para tirar um projeto do papel.

Uma das máximas é a regra 10-20-30 de Guy Kawasaki, que já foi colaborador e “chefe evangelizador” da Apple (uma espécie de missionário da marca). Hoje, ele dirige um fundo de venture capital – o Garage Technology Ventures – e está acostumado a ver muitas apresentações ruins.

Em um post muito engraçado em seu blog “How to Change the World”, ele explica que chegou a essa regra depois de ouvir centenas de apresentações de startups em busca de capital – e se entediar muito com isso. A fórmula é simples:

10 slides – Para Kawasaki, 10 é um excelente número de slides para uma apresentação em PowerPoint. A explicação dele é que um ser humano normal não consegue compreender mais de dez conceitos diferentes em um só encontro. “Se você precisa de mais de dez slides para apresentar seu negócio, você provavelmente não tem um negócio”, diz. Ele também lista os dez tópicos que um investidor de venture capital leva em conta em uma apresentação:
1. O problema
2. Qual a solução
3. Qual o modelo de negócios
4. Valorize a mágica/tecnologia
5. Marketing e vendas
6. Competição
7. Equipe
8. Projeções e conquistas
9. Status atual e cronologia
10. Recapitule e chame para a ação

20 minutos – Você deve apresentar os 10 slides em 20 minutos. Kawazaki recomenda o tempo reduzido para aproveitar os 40 minutos restantes para discussão e dúvidas – isso se não houver nenhum problema técnico para colocar a apresentação no Data Show ou se os investidores não tiverem de sair mais cedo, além de terem chegado atrasados.

30 pontos – Use uma fonte grande – tamanho 30 – nos slides. A experiência de Kawazaki é que a maioria prefere usar uma letra menor para poder acumular mais informações em cada tela. Na opinião dele, isso não funciona. “A maioria das apresentações que eu vejo estão com um texto de tamanho 10. O máximo de texto possível é colocado em um slide, e então o apresentador lê o que está escrito. No entanto, assim que a audiência percebe que você está lendo, ela avança na sua frente, já que consegue fazer isso mais rápido do que você fala. O resultado é que o palestrante e o espectador ficam sem sincronia”, diz.


Disponível em http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/07/regra-10-20-30-para-apresentacoes-de-sucesso.html. Acesso em 30 nov 2014.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Se fossem um estado, favelas seriam o 5º maior do Brasil

Marina Pinhoni
06/08/2014

Menino com camiseta do Brasil em favela do Rio de Janeiro 

É no Shopping JK Iguatemi – reduto do comércio de alto padrão e ponto de encontro da classe alta paulistana – que será lançado, nesta quinta-feira, o livro “Um país chamado favela”, fruto de extenso mapeamento realizado em comunidades de todo o Brasil.

“A escolha do local não foi aleatória”, afirma a EXAME.com Renato Meirelles, presidente do instituto de pesquisa Data Popular, que escreveu o livro em parceria com Celso Athayde, criador da Central Única das Favelas (CUFA).

Segundo Meirelles, um dos principais objetivos da publicação é justamente quebrar preconceitos e abrir canais de discussão sobre as mudanças sociais e econômicas que aconteceram nas favelas brasileiras na última década.

“Queremos criar pontes entre a favela e o asfalto. Também convidaremos todo mundo quando o livro for lançado nas comunidades”, diz o especialista.

Entre os dados que chamam a atenção no livro está o total de pessoas que moram hoje em favelas: aproximadamente 12 milhões. O valor é maior do que a população total do Rio Grande do Sul, quinto estado mais populoso do Brasil.

De acordo com o pesquisador, 65% dos moradores de favelas pertencem à classe média. Só este ano, o grupo deve movimentar 64,5 bilhões de reais. Para se ter uma ideia da pujança, o valor é semelhante ao PIB da Bolívia, que em 2013 registrou 30,6 bilhões de dólares (o equivalente a cerca de 69 bilhões de reais). O salário médio dos moradores das comunidades também subiu: de R$ 603, em 2003, para R$ 1.068, em 2013.

“O crescimento do emprego formal foi essencial para o aumento da renda até aqui, mas é o empreendedorismo que vai levar a favela além”, afirma Meirelles.

Como ainda há barreiras para o acesso de grandes empresas, os moradores encontram nos pequenos negócios a oportunidade para atender à grande demanda interna de consumo. Refeições para fora, padarias e salões de beleza estão entre as opções mais recorrentes.

Apesar da melhora na qualidade de vida e no grau de instrução, o pesquisador afirma que ainda faltam políticas públicas de inserção social e melhora na infraestrutura. Segundo ele, “73% dos jovens da favela têm escolaridade maior do que a dos seus pais, mas faltam cursos profissionalizantes”, diz.

Felicidade

“Sabe o famoso refrão: ‘eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci'?  Ele se tornou uma realidade objetiva e concreta”, afirma Renato Meirelles sobre o fato de que 94% dos moradores entrevistados declararam na pesquisa que se consideram felizes.

Ao contrário do que se poderia imaginar, a maioria absoluta das pessoas gosta e tem orgulho do local em que vive, e não tem vontade de sair nem se o salário dobrasse, de acordo com o livro.

A presença da violência ainda é muito marcante, pois 55% das pessoas entrevistadas consideram a favela em que vivem um pouco violenta, e outros 18% muito violenta. As atividades ilegais do tráfico também são notadas por 65% dos moradores. No entanto, há um otimismo revelado na crença de que o problema tende a diminuir nos próximos meses.

"É fato que a maioria acredita que a comunidade está melhor com presença das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), por exemplo, mas isso está longe de ser considerado a solução", diz Meirelles.

Apesar de todos os problemas, um dos motivos primordiais para a satisfação seria o bom relacionamento com as pessoas e a confiança que é estabelecida no local.

“Todo mundo conhece todo mundo. As mães que trabalham, por exemplo, não se preocupam em deixar os filhos com uma vizinha. É muito comum um comerciante ‘vender fiado’, pois sabe que o cliente vai pagar”, afirma o pesquisador.

Meirelles também acredita que o senso de convivência e utilização do espaço é exercido de maneira mais intensa. “Todo lugar vira lugar, na ausência de espaços para diversão e cultura", diz. "As pessoas se reúnem nas lajes, nas praças, nas ruas”.


Disponível em http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/favelas-no-brasil-ja-sao-mais-populosas-que-o-estado-do-rs. Acesso em 30 nov 2014.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Como calcular o capital de giro?

Administradores
24 de julho de 2014


Um dos setores mais importantes de um negócio é o financeiro. Afinal, sem dinheiro, fatalmente uma empresa não consegue sobreviver por muito tempo. Para que isso não aconteça, é importante fazer um levantamento de todos os custos necessários para a operação do negócio e também a previsão de receita, para assim definir como calcular o capital de giro necessário para manter as operações do dia a dia do negócio, bem como decidir como calcular o capital de giro inicial de um novo empreendimento.

Mas, antes de tudo, o que é capital de giro? “De maneira bem simples e didática, o capital de giro pode ser definido como sendo o valor que a empresa tem para custear /manter suas despesas operacionais, sejam elas fixas ou os gastos necessários para produção, comercialização ou prestação do serviço. A empresa precisa de caixa para efetuar suas atividades”, indica a especialista Dora Ramos.

Como calcular o capital de giro líquido?

Normalmente, o capital de giro líquido (CGL) é influenciado pelo volume de vendas, compras, custo das vendas, pelos prazos médios de estocagem e pagamento de compras. Essas ocorrências podem variar bastante. Por isso, especialistas indicam que ele precisa ser monitorado com frequência para que surpresas desagradáveis não afetem o negócio. O capital de giro líquido e o fluxo de caixa estão diretamente ligados.

É simples a fórmula do capital de giro líquido:
CGL = AC – PC
AC: ativo circulante (caixa, bancos, aplicações financeiras, contas a receber etc.)
PC: passivo circulante (fornecedores, contas a pagar, empréstimos etc.)

Capital de giro e liquidez da empresa

“A determinação do volume dessa reserva financeira deve levar em conta o grau de proteção que se deseja para o capital de giro. Também uma análise do tipo ‘o que aconteceria ao capital de giro se...’ poderia ser bastante útil para se formular a estimativa do volume da reserva financeira”, destaca Lúcio Fernandes, presidente do Sescon-RJ (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Rio de Janeiro).

Algumas dicas para prevenir a insuficiência do capital de giro estão em manter o controle da inadimplência, renegociar dívidas para o longo prazo e adotar uma política para reduzir custos e despesas. Existe uma prática de colocar, em média, 30% a 40% do total dos ativos de uma empresa em um capital de giro. Mas isso varia muito de negócio a negócio.

Dúvidas do tipo “Como calcular o capital de giro inicial da minha empresa?” ou passo a passo para calcular o Capital de Giro, de acordo com Lúcio Fernandes:

1º - Primeiro é necessário ter um fluxo de caixa detalhado para conhecer a fundo a empresa. O fluxo de caixa é a base para conhecer suas despesas, já que de lá você conseguirá tirar suas informações essenciais.

2º - Segundo passo é saber o quanto de recursos estão entrando na empresa, o seu lucro. Com isso, você poderá enxergar como o seu capital de giro é alimentado, tanto em termos de tempo, como em quantidade.

3º - Depois disso é necessário definir quanto tempo que esse recurso deve durar para que seja suficientemente reposto constantemente.


Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-calcular-o-capital-de-giro/90566/. Acesso em 07 nov 2014.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

“As perguntas são mais importantes do que as respostas”

Elisa Campos
05/11/2014 -


Numa audiência com algumas centenas de pessoas, Tal Ben-Shahar, especialista em liderança e psicologia positiva, decide fazer uma experiência. Antes de colocar um slide com diversas formas geométricas, pede para que o público contabilize, em 30 segundos, quantas formas diferentes existem na figura que ele irá mostrar. Finalizado este tempo, ele pergunta: quantas formas vocês contaram?

As respostas até variam, mas todos parecem ter algum palpite. Shabar, então, muda a pergunta: que horas marcava o relógio da figura? Relógio? Quantas crianças era possível ver dentro do ônibus? Criança no ônibus? Silêncio. Ninguém - ou praticamente ninguém - havia reparado que existia um relógio ou um ônibus. O foco estava voltado para outra tarefa. "As perguntas são importantes, porque criam realidades ao definir as respostas", afirmou Shabar durante palestra no HSM Expo Management, evento de gestão realizado hoje (4/11) em São Paulo. Formado em em filosofia e psicologia por Harvard, Shabar também é PhD pela faculdade em Comportamento Organizacional. Ele é autor de dois bestsellers: Choose the life you want e Being Happy - traduzidos para mais de 25 idiomas.
"Por muito tempo, a psicologia, preocupou-se em perguntar o que estava errado com as pessoas. Nos anos 80, quando surgiu a psicologia positiva, isso começou a mudar. Percebeu-se que, para ser mais efetivo na resolução de problemas, era preciso concentrar-se no que dava certo". Mas por quê?

O experimento de Shabar mostra que as pessoas enxergam apenas um pedacinho da realidade que está na frente delas. "Isso não é necessariamente um problema, se tivermos a consciência de que é apenas um pedaço o que estamos vendo. Se não percebermos isso, no entanto, pagaremos um preço muito alto em nossos relacionamentos e mesmo no trabalho". Segundo o psicólogo, nos primeiros três ou quatro anos de um relacionamento, a parte do nosso cérebro responsável pelo nosso crítico em relação ao parceiro simplesmente não funciona. Após esse período, ela volta a operar - e a um ritmo mais rápido que o usual, acendendo um senso crítico maior.  É quando as pessoas começam a se perguntar: mas o que está errado?

"O relacionamento talvez tenha milhares de coisas boas, mas se o indivíduo só se perguntar sobre o que vai mal, de fato, essas coisas maravilhosas começam a desaparecer. É como com o ônibus e o relógio. As pessoas passam a não enxergar mais", diz Shabar."Não é de se surpreender que tantos relacionamentos acabem".

O psicólogo diz saber exatamente qual é o problema do relacionamento de todas as pessoas."O seu parceiro não é perfeito. E quer saber mais? O parceiro do seu parceiro também não é perfeito", brinca. "Por isso, os problemas potenciais se multiplicam exponencialmente".

Troque a pergunta

Segundo Shabar, desde os anos 80, a psicologia positiva tem tentado provar que o simples gesto de trocar a pergunta "o que está errado?" para "o que faz as pessoas darem certo, mesmo em ambientes com adversidades?" aumenta o nível de felicidade. No ambiente corporativo, a concentração sobre o que está funcionando tornaria os times e profissionais mais competentes. Shabar cita uma pesquisa que realizou uma pequena experiências com funcionários de uma empresa. "Eles foram instados a listar por um tempo um progresso feito durante o dia de trabalho. Ao final da jornada, passaram a relatar uma satisfação maior com o trabalho e apresentar até mesmo um nível maior de resultados". Outro exemplo citado por ele é de uma experiência similar, que pediu para que as pessoas listassem todos os dias, antes de dormir, cinco coisas pelas quais eram gratas. "Houve nesse grupo um aumento da felicidade e até melhoria na saúde", afirmou.

"É muito comum pacientes terminais relatarem se sentirem vivos pela primeira vez na vida. Dizerem que conseguem apreciar mais os amigos, a família ... Tudo isso existia antes, mas não era visto por eles", afirma Shabar.  Mas será que precisamos que algo trágico aconteça em nossas vidas para apreciarmos tudo que está dentro de nós e ao nosso redor?, questiona o psicólogo. A resposta é óbvia: não. Basta apenas, segundo ele, fazer as perguntas certas.


Disponível em http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2014/11/perguntas-sao-mais-importantes-do-que-respostas.html. Acesso em 05 nov 2014.