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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Facebook cria filtros para direcionar publicidade

Cris Simon
 06/08/2012
O Facebook anunciou a criação de filtros que permitirão aos anunciantes direcionar posts para audiências específicas, como status de relacionamento ou local de trabalho, por exemplo. Antes da atualização, o recurso permitia a segmentação dos posts apenas por localização e língua.
Filtro de publicidade do Facebook
Com os novos filtros, segundo a rede social, marcas poderão impactar os fãs certos, aumentando a relevância de suas mensagens e, consequentemente, elevando as taxas de engajamento de suas páginas.
Filtro de publicidade do Facebook
As postagens poderão agora ser direcionadas por idade, gênero, interesses, estado civil, língua, educação, local de trabalho e localização.

Ao Mashable, um porta-voz da rede social explicou como as marcas poderão usar os novos recursos dando um exemplo: "Digamos que você queira fazer um anúncio de volta às aulas. Você pode direcionar seus anúncios para estudantes de 18 a 21 anos e atingir somente este público".


Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/facebook-cria-filtros-para-direcionar-publicidade?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-marketing.html. Acesso em 28 ago 2013.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Redes sociais também vendem. Esqueça o ROI

Felipe Morais
17 de setembro de 2012
 
Redes sociais vendem!

De forma direta e indireta. Talvez a visão da venda indireta esteja bloqueando as ações de várias marcas, pois os gestores temem que um post no Facebook não gere venda imediata e por isso não tem como ter ROI. Logo, não tem como justificar o investimento no canal.

Sinceramente? Blá blá blá do mercado. Como se calcula o ROI efetivo de um comercial na TV ou anúncio de revista? Só porque a web é 100% mensurável é preciso ter tudo atrelado ao ROI? Nem sempre. Indicação também vende. E muito!

Se há décadas a propaganda boca-a-boca é que mais dá resultado, imagina nos tempos de hoje, com 1 bilhão de pessoas no Facebook, por exemplo, como isso é potencializado. E como as marcas têm que se ater a isso. Certa vez eu assisti um vídeo – que até passo para meus alunos – onde mostra que na Inglaterra 50% dos acessos à web vem do Facebook. Esse dado já é interessante, mas tem um comentário nessa parte do vídeo que eu acho fantástico “imagina o que isso representa contra ou a favor das marcas”. Dá para imaginar?

O brasileiro é ávido por conteúdo. Quer saber sempre mais e mais e tem nas redes uma das suas principais fontes de informação. Em breve, será a principal, uma vez que vivemos uma era onde os veículos de comunicação estão usando – e isso só tende a aumentar – as redes para disseminar conteúdo.

Se o brasileiro quer saber mais, ele pesquisa mais, ele lê mais. Ele influencia e é influenciado mais. Querem saber tudo sobre marcas e produtos que compram e quando essas informações os deixam tranqüilos, não só compram como indicam: “comprei o produto X e recomendo”. Frase que pode gerar uma série de vendas para pessoas que a sua marca não impactou e que não estão na sua fan page.

Segundo pesquisa, 49% das pessoas entendem que a reputação da marca é um dos principais fatores para a decisão de compra. Reputação de marca é dada pelo consumidor. Não adianta investir milhões de reais em campanhas se os consumidores estão insatisfeitos, pois eles vão reclamar da marca nas redes e isso vai gerar uma reverberação enorme. Pode não atingir o mesmo número de pessoas que a campanha falando bem da marca na Rede Globo atingirá, mas a qualidade da mensagem é maior, pois são pessoas falando com pessoas.

Quando o consumidor tenta se aprofundar sobre um produto, ele está ao mesmo tempo vivendo o mundo da marca, criando uma experiência diferenciada e se o trabalho de conteúdo estiver bem feito, as chances de compras são maiores.

Pessoas compram quando estão seguras e para estar seguro o consumidor tem que estar sem dúvidas sobre uma compra.

Por exemplo, qual a melhor TV para comprar: LED, Plasma ou LCD? Os leigos vão atrás de informação. E leigos entenda-se pessoas que não sabem nada de tecnologia!

A Zappos, loja online da Amazon, lançou um serviço de recomendação de produtos via Pinterest. Segue a linha da Amazon, que dentre seus pilares de crescimento, sempre apostou na opinião das pessoas sobre os produtos para ajudar nas vendas.

O projeto PinPoiting mostra aos usuários recomendações de produtos baseados em posts no Pinterest. Os usuários podem interagir com os posts. Mais uma vez, pessoas indicando produtos para pessoas por meio das redes sociais. Elas vendem – basta saber a dinâmica das redes, sempre baseadas em relacionamento!


Disponível em http://webinsider.com.br/2012/09/17/redes-sociais-tambem-vendem-esqueca-o-roi/?__akacao=1038132&__akcnt=fb9e485d&__akvkey=8017&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=news.2012.09.24. Acesso em 28 ago 2013.

domingo, 25 de agosto de 2013

Facebook versus LinkedIn: qual é o melhor para negócio?

Barbara Krasnoff
28 de março de 2008
 
As redes sociais não são mais a “próxima” onda fantástica. Elas já fazem parte da nossa experiência na web tanto quanto as ferramentas de busca. Os serviços de rede social, antes considerados domínio da garotada que queria dar continuidade às fofocas da sala de aula, vêm sendo cooptados por adultos que estão explorando novos meios de usá-los dentro e fora do emprego.

Pelo menos um site de relacionamento, o LinkedIn, disputa a atenção dos adultos desde seu lançamento em 2003. O LinkedIn permite que os usuários criem e mantenham uma lista de seus contatos profissionais (e amigos também).

O objetivo é se conectar — ter acesso aos contatos dos seus contatos e, assim, ampliar seus horizontes profissionais. Você quer encontrar um emprego? Uma nova oportunidade de venda? Informações sobre um cliente? Pois este é um meio de fazer isso.

O LinkedIn continua oferecendo serviços extraordinariamente estáveis. Ele fez algumas concessões às expectativas da web 2.0 acrescentando um quadro de empregos e áreas com recomendações de provedores de serviços ou respostas para perguntas.

Além disso, oferece serviços premium que permitem aos usuários acessar mais informações e se comunicar com contatos de segundo ou terceiro graus (em outras palavras, amigos de amigos de amigos). Entretanto, o LinkedIn não se desviou de sua missão original: ser um serviço de cunho profissional, em vez de um site de relacionamento generalizado.

Existem poucos sites tão focados quanto o LinkedIn, mas pelo menos um deles deixou de ser apenas um site de socialização e passou a ser, também, uma ferramenta de negócio. O Facebook foi criado em 2004 para que estudantes universitários — isto é, indivíduos com endereços de e-mail de universidades — se comunicassem online. Só foi aberto ao público geral em 2006.

Desde então, disputa com o MySpace o posto de lugar preferido para passar o tempo, mas tem atraído uma audiência adulta crescente que quer utilizá-lo para discutir suas profissões em vez das últimas paixonites.

O Facebook oferece uma gama de serviços muito maior do que o LinkedIn – principalmente graças ao grande número de aplicativos de terceiros que as pessoas podem instalar e usar – e, portanto, é um meio de comunicação mais flexível. Também pode ser vantajoso, para as empresas, utilizar um serviço com o qual provavelmente os funcionários estão familiarizados.

Contudo, há controvérsias em relação a adotar o Facebook como uma rede de negócio. As empresas que querem usar o Facebook para manter em contato seus funcionários cada vez mais móveis estão preocupadas, e com razão, que todos estes games, grupos sociais e quizzes (“Quais são os nomes dos personagens dos Muppets?”) acabem desviando as pessoas do trabalho.

Qual, então, é melhor para uso profissional, tanto por empresas quanto por funcionários atuais e potenciais: o LinkedIn com sua abordagem focada ou o Facebook com sua grande quantidade de aplicativos?

Para descobrir, montamos seis cenários de negócio rotineiros e pedimos a dois membros da nossa equipe que os destrinchassem: um com o Facebook e o outro com o LinkedIn. Em algumas situações, ficou claro qual serviço se sairia melhor, mas em outros casos foi difícil, até mesmo impossível, escolher um vencedor.

No fim das contas, não existe um vencedor absoluto. O Facebook e o LinkedIn se destacam em diferentes cenários. Tudo depende do que o usuário precisa fazer.

Qual você escolheria? Confira nossos seis cenários de negócio e tire suas conclusões. Talvez você prefira um ou outro, ou, quem sabe, simplesmente decida juntar aos dois.

Disponível em http://computerworld.uol.com.br/carreira/2008/03/28/facebook-versus-linkedin-qual-e-o-melhor-para-negocio/. Acesso em 28 ago 2013.

domingo, 11 de agosto de 2013

Vale a pena ter uma loja no Facebook?

Letícia Alasse
26/04/2012 
O comércio virtual e as redes sociais vivem um momento de expansão no Brasil. O Facebook já se tornou uma plataforma de relacionamento das marcas com os consumidores, mas aparece também como um ambiente com potencial para vendas.

Por meio de ferramentas como LikeStore e beeSocial, o F-Commerce, como é chamado o modelo de negócio, ganha popularidade e é adotado por empresas de variados portes, desde pequenos empreendedores até grandes varejistas.

Players como Magazine Luiza e Submarino aderiram ao ambiente com plataformas próprias e metodologia de revenda. Outro varejista que entrou no canal este mês foi o Compra Fácil, por meio do beeSocial, desenvolvido pela agência Frog.

Com a iniciativa, a empresa pretende aumentar em 5% o seu faturamento. A LikeStore, no entanto, é a plataforma mais conhecida no mercado. Lançada no início de 2011, a startup possui 4.800 lojas cadastradas e recebeu mais de 100 mil visitas no período de um ano, com lojas que chegam a faturar, em média, R$ 30 mil por mês.

“O interessante da ferramenta é que, na maioria dos casos, as pequenas empresas que tinham vendas inexpressivas no seu e-commerce aumentaram de 100% a 200% por mês. Estamos próximos de uma estrutura que se paga com apenas oito meses da primeira loja ter sido lançada”, Ricardo Grandinetti, gerente de produto da LikeStore.

Dificuldades do F-Commerce

O desempenho positivo, no entanto, não impede que haja obstáculos. A estrutura atual da LikeStore é totalmente manual e esse é um dos principais inconvenientes da ferramenta.

Pequenas e médias empresas, que lidam com baixos volumes e estoques, conseguem gerenciar melhor o trabalho. Para solucionar esta barreira de adesão por parte das companhias de grande porte, a startup está investindo na construção de uma API, que permitirá a integração do canal com o e-commerce das marcas.

“Vamos oferecer esta possibilidade porque há muitas lojas que gostariam de estar no Facebook, mas não conseguem fazer esta integração. Para isto, elas gastariam, em média, de R$ 3 mil a R$ 6 mil para tê-la. Dentro da nossa plataforma, a API será praticamente gratuita. O vendedor subirá o produto no e-commerce e logo chegará ao Facebook. A venda na rede social também acusará uma baixa no estoque”, conta Grandinetti.

Outros varejistas criaram sua própria integração com a rede social e conseguem gerenciar bem a relação entre os canais, entretanto, empresas que entraram no F-Commerce por meio da LikeStore, como o Hotel Urbano, não obtiveram o mesmo êxito. Após quatro meses na plataforma, o site decidiu investir apenas em promoções mais direcionadas para os seus mais de dois milhões de fãs no Facebook.

“O Hotel Urbano cresce muito por mês e temos um volume de vendas alto. A loja do Facebook era muito manual para nós, já que não era integrada ao nosso sistema. Tínhamos que criar outro controle de estoque fora do nosso administrativo e pelo tamanho da empresa começou a ser inviável”, destaca Roberta Antunes, diretora de marketing do Hotel Urbano.

Cases de sucesso

No Brasil, o maior player no F-commerce é o Magazine Você, do Magazine Luiza, que desde março conta com mais de 20 mil lojas cadastradas. O modelo também abrange o Orkut e trabalha por meio de comissões aos revendedores de 2,5% ou 4,5%, dependo do produto.

Assim como a varejista, o Submarino também disponibilizou uma metodologia simples de revenda com os consumidores. Em ambas as plataformas, os usuários podem escolher o nome da sua loja, como “Loja da Fátima” e “Loucos Por Descontos”.

Já na plataforma do LikeStore, a DellaSanta tem se destacado pela movimentação que a loja gerou em um mês no sistema, faturando quase R$ 30 mil.  A marca de acessórios femininos começou em janeiro com um e-commerce próprio, mas o servidor do site não suportava a quantidade de acessos e caía frequentemente. A saída para a sobrevivência foi o Facebook.

“O segredo do nosso sucesso é que estamos constantemente online, respondendo às dúvidas das consumidoras e mostramos variados produtos que agradam as mulheres. Quando elas estão satisfeitas nos divulgam na rede e ajudam a aumentar o nosso público. Anteriormente, pensávamos na loja como uma grana extra, mas a adesão está sendo muito grande e já estamos administrando como um negócio da família”, ressalta Arthur Moraes, diretor de tecnologia da DellaSanta Brasil.

Novidades para a plataforma

Com um aplicativo sem custo de adesão e apenas taxas sobre vendas, a LikeStore hoje se apresenta como o principal canal brasileiro para se afiliar ao F-Commerce.

A Fashionera, por exemplo, lançou esta semana uma loja na plataforma para impactar diretamente os seus fãs e planeja abrir a possibilidade para os internautas revenderem seus produtos.

Para atrair mais empresas, além de conectar a API do aplicativo ao e-commerce das empresas, a LikeStore criou a ferramenta de recarga de créditos para celular por meio do Facebook. Com o modelo, a startup pretende brincar com as questões sociais, em que o usuário pode dar créditos aos amigos e também pedir quando estiver sem.

Já o Compra Fácil entrou no setor com um modelo diferente de loja, produzido pela Agência Frog. O design da loja do varejista no Facebook é mais trabalhado do que o dos concorrentes e os produtores da ferramenta apostam no aplicativo “Buzz” como diferencial.

A ferramenta é um termômetro que simula a experiência do shopping, isto é, todos os produtos que o usuário visualiza e coloca no carrinho serão vistos pelos seus amigos dentro do ambiente de compra. O internauta também pode postar qualquer item na sua timeline e pedir a opinião dos amigos para ajudar na sua escolha.

“Queríamos juntar todo o nosso conhecimento das redes sociais com o e-commerce, que é uma atividade fria, ou seja, a pessoa entra para comprar e está sozinha naquele espaço virtual. Nosso objetivo era trazer o diálogo e opiniões de amigos para esta atividade. Montamos, então, uma plataforma com novo visual e que poderia ser usado em outra rede, como por exemplo, o Google +, caso venha a aderir ao modelo”, declara Brunno Gens, sócio diretor de criação e Operações da Agência Frog.

Depois da primeira fase, em que muito se falou sobre o Facebook como plataforma de vendas, agora, o F-Commerce vive um novo momento e pode caminhar para a consolidação.
“O brasileiro é o povo que passa mais tempo no Facebook e que tem mais amigos. Existe um número grande de pessoas que usam esse canal excessivamente, por isso o F-Commerce é uma consequência natural do mercado. Existiu uma primeira onda, em que os consumidores conheceram a plataforma e isso gerou muito barulho, mas não trouxe resultados. Estamos numa segundo etapa, em que as pessoas estão começando a usar a plataforma e tornando-a realmente um modelo de negócios. Daqui a cinco anos, o modelo estará mais substancial”, acredita Grandinetti, da LikeStore.


Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/facebook-avanca-como-plataforma-de-comercio?page=1&utm_campaign=news-marketing.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 06 ago 2013.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Divulgar a empresa: abrir um perfil é a parte mais fácil no Facebook

Marc Cortes
3 de abril de 2012
A parte visível de um iceberg é aquela que emerge e que representa entre 1/8 e 1/9 do seu tamanho total. Entretanto, para que isso aconteça, ela precisa da massa submersa. Quando concebemos uma estratégia para redes sociais de uma marca ou empresa, podemos utilizar esse exemplo como analogia de funcionamento. Dispor de um perfil no Facebook, uma conta no Twitter ou um canal no Youtube seria apenas a parte visível do investimento em redes sociais.

Genis Roca publicou um artigo há algum tempo em que afirmava que "social media não é marketing, mas reformulação de processos". De fato, projetar a presença da sua marca nas redes sociais deveria implicar em um planejamento dos processos que as mesmas afetam e de como redesenhá-los para converter essa marca em um bloco estável, capaz de emergir.

Há duas visões que começam a ser clássicas quando se fala, nas empresas, de redes sociais: "isso vai dar muito trabalho" ou "Facebook só me serve para conversar com os clientes". No fundo, a afirmação deveria refletir que a web muda a realidade pouco a pouco, e que as marcas deverão projetar-se - bem como adaptar-se - à nova realidade digital.

Devemos entender que o relevante são os objetivos dessa marca (vender mais, ser mais notória ou entender melhor seus clientes) e que as mídias sociais são um instrumento (e não um objetivo em si mesmo) para alcançá-los. Portanto, não estamos diante de novas tarefas nem de novas formas de fazer publicidade, mas de um redesenho de processos (que deveríamos estar fazendo desde sempre) ante os novos (e nem tão novos) ambientes digitais.

A web deveria nos fazer mudar a análise e o acompanhamento do que faz a competência (novas ferramentas, espaços mais transparentes, informação mais próxima) ou o desenvolvimento de forma distinta da investigação de mercados - ainda que, às vezes, como diz Cristóbal Zamora, "as empresas sejam mais 'socialmediacêntricas' do que 'clientecêntricas'". Isso nos permitirá desenvolver negócios ou produtos de acordo com as necessidades dos nossos clientes (por meio de espaços e técnicas de crowdsourcing) e redesenharmos o acompanhamento de ações e campanhas (porque até agora já fazíamos isso, não é?) utilizando ferramentas que nos possibilitem acessar dados e obter respostas em tempo real.

Pensar que estar nas redes sociais é apenas ter um perfil no Facebook ou no Twitter é só uma pequena parte do planejamento. As organizações devem estar enfocadas e capacitadas (sempre nos ensinaram a usar o Word e o Excel, mas não como fazer buscas eficientes no Google ou seguir um tema específico por meio de um RSS), preparadas internamente para gerir a presença ativa ou passiva de uma marca (através da reformulação dos processos e da formação dos empregados), além de ter uma estratégia e um plano de ação pensados para evitar que se fique à deriva.

A presença de uma marca nas redes sociais (tanto ativa como passivamente, baseada em seguir e monitorar) deve ser comparada a um iceberg: só uma parte é visível; mas sem o todo não pode existir.


Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/divulgar-a-empresa-abrir-um-perfil-e-a-parte-mais-facil-no-facebook/53941/. Acesso em 11 jul 2013.

sábado, 20 de julho de 2013

Comentário ofensivo no Facebook justifica demissão

Jomar Martins
8 de julho de 2013
A comprovação de falta grave afasta a garantia de estabilidade conseguida pelo empregado que integra a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Com esse entendimento, a 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul manteve a demissão por justa causa de um ex-"cipeiro" da empresa Mundial S.A. Produtos de Consumo, que ofendeu os seus chefes na rede social Facebook. O acórdão, que reformou a sentença, foi lavrado na sessão do dia 13 de junho.

O comentário que ensejou a demissão foi: “Quem é esse cara? Não tem compromisso com a empresa. Se 'tá' falindo é por causa de funcionários que não vestem a camisa da empresa. E não dos dirigentes e gerentes idiotas que só fazem merda”.

O juízo da 5ª Vara do Trabalho de Caxias do Sul entendeu que o ato não caracteriza mau procedimento ou lesão à honra, a ensejar dispensa por justa causa, como tipifica o artigo 482, letras ‘‘b’’ e ‘‘k’’, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Segundo a sentença, embora a ofensa seja passível de punição, trata-se de fato único, ocorrido fora do ambiente da empresa. Assim, houve desproporcionalidade entre a falta cometida e a penalidade aplicada pelo empregador, invalidando a ruptura do contrato de trabalho.

Ao determinar a reintegração do autor ao seu emprego, o juiz Adriano Santos Wilhelms também considerou o fato de este ser membro suplente da Cipa — logo, protegido contra demissão arbitrária, conforme prevê a Súmula 339 do Superior Tribunal do Trabalho.

Falta grave

No âmbito do TRT, o relator dos recursos, desembargador Leonardo Meurer Brasil, disse que as provas documental e oral são contundentes quanto à prática de falta grave. E que estas não foram impugnadas pelo reclamante.

Para o desembargador, a ofensa à honra e à boa fama do empregador e dos superiores hierárquicos do reclamante afetaram a fidúcia e o respeito necessários à manutenção da relação laboral havida entre as partes, legitimando a justa causa pelos dispositivos citados da CLT.

Quanto ao impedimento de demissão previsto pela Súmula 339, Meurer afirmou que a comprovação de falta grave afasta a garantia à estabilidade provisória prevista no artigo 10, inciso II, letra ‘‘a’’, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. O dispositivo é aplicável, também, também ao membro suplente da Cipa.

Sentença: http://s.conjur.com.br/dl/vara-caxias-sul-rs-manda-reintegrar.pdf
Acordão: http://s.conjur.com.br/dl/trt-rs-reforma-sentenca-mantem-justa.pdf


Disponível em http://www.conjur.com.br/2013-jul-08/comentario-ofensivo-facebook-quebra-confianca-permite-demissao. Acesso em 11 jul 2013.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dicas de como as marcas podem aproveitar o novo layout do Facebook

Olhar Digital
06 de Abril de 2012
O site PR Daily fez um compilação de algumas informações essenciais que as marcas precisam saber em relação ao Facebook. Com a chegada da nova Timeline (já nem tão nova assim), é importante saber alguns detalhes para aproveitar ainda mais o layout da rede.

A primeira dica do site é que se a sua marca colocou uma seta na Fan Page apontando para o botão de curtir, é preciso retirá-la imediatamente. Com o novo design do Facebook, as páginas corporativas também tiveram mudanças visuais, que podem fazer com que a tal setinha indicativa esteja apontando para o lugar errado.

Alguns aplicativos já existentes também precisarão ser atualizados para garantir que as novas opções de tamanho e layout da rede social sejam aproveitados de maneira correta. Agora, as fotos de capa devem ter 851 X 315 pixels, as imagens do perfil precisam estar com 180 X 180 pixels e as miniaturas de fotos de aplicativos devem estar com 11 X 74 pixels.

Outra dica essencial é usar as fotos de capa para promover algo específico. Algumas marcas norte-americanas têm trocado as imagens de capa todos os dias, exibindo promoções e outras regalias. Algumas agências também aproveitam o espaço para captar leitores para seus blogs ou sites. As capas não são interativas, portanto, não possuem link direto para as páginas, mas existe a possibilidade do usuário clicar na foto e uma janela pop-up se abrir indicando o link do post.

Há um outro ponto que merece atenção. Com o novo design do Facebook, a Timeline prioriza ainda mais o conteúdo e cada vez menos os aplicativos, que ficam escondidos na parte superior do perfil (apenas três são mostrados por vez). Ou seja, se você quer ser popular, invista em conteúdos interessantes e relevantes. Para pequenas empresas esta pode ser uma chance de ouro, já que agora elas têm oportunidade de competir com grandes marcas de igual para igual. Com esta mudança de cenário, as companhias menores não precisam investir em aplicativos criativos e impactantes como as grandes empresas fazem, basta compartilhar bons conteúdos.

Para atrair os consumidores e criar certa intimidade, o site sugere publicar fotos dos animais de estimação dos funcionários, contar um pouco dos bastidores da empresa e anunciar promoções. Algumas marcas como a Coca-Cola, por exemplo, compartilham histórias da própria marca em sua Timeline e, com isso, conseguem chamar a atenção dos usuários e gerar empatia.

Por fim, o site indica acompanhar o painel do administrador da página, que agora traz informações valiosas às empresas. Naquele espaço é possível saber como andam os comentários e "likes" nos posts, quais novas pessoas curtiram a página e gráficos de como os usuários estão interagindo com sua página. Com esses dados em mãos, fica mais fácil de planejar estratégias.


Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/dicas-de-como-as-marcas-podem-aproveitar-o-novo-layout-do-facebook. Acesso em 11 jul 2013.

domingo, 14 de julho de 2013

Veja sete maneiras para empreender melhor nas redes sociais

Olhar Digital
08 de Julho de 2013
Alguns empreendedores têm dúvidas de como promover sua empresa nas redes sociais. O Facebook, Twitter, Google+ e outros sites similares são excelentes para alavancar negócios, mas, é preciso ter foco e objetivo definidos para alcançar resultados. A maneira como os clientes se relacionam com uma marca nas redes merece atenção e cuidado. Confira abaixo sete dicas valiosas, fornecida por especialistas à Exame, que vão te ajudar a obter sucesso nos canais de comunicação.

Não ignore comentários

As redes sociais são espaços de diálogos, por isso é importante estimular a participação e, obviamente, responder aos questionamentos dos usuários. A principal vantagem é ter acesso às críticas e elogios sobre a empresa que não chegariam de forma tão sincera por outros meios. Para Alexandre Suguimoto, presidente da APADi (Associação Paulista das Agências Digitais), se abrir um canal de comunicação esteja preparado para atendê-lo. Caso contrário é melhor nem criar uma conta.

Defina onde quer estar

Para Grazielle Mendes Rangel, consultora de inovação digital e coordenadora do curso de Inovação Digital, Planejamento e Estratégia em Redes Sociais do Ibmec/MG, o perfil do consumidor da marca é que vai ajudar o empreendedor a escolher a melhor rede para atuar. O Pinterest, por exemplo, pode ser interessante para empresas que tenham boas fotos de produtos. O presidente da APADi ainda sugere avaliar os sites como se fossem vitrines, e criar contas com nome da empresa para garantir a conta, mesmo que não sejam usadas no futuro.

Produza conteúdo correto

As redes sociais são espaços para conteúdos diferentes e não campanhas tradicionais de marketing. O ideal, segundo a coordenadora da Ibmec/MG, é produzir conteúdos que tenham a ver com a marca. Saiba quem é o publico, que tipo de informação é relevante para ele e quais são os valores da empresa. Com estes aspectos definidos, publique temas de interesse do consumidor, e se certifique de que as imagens e textos usados não tenham direitos autorais. Caso contrário, o post pode ser removido da página.

Foco no planejamento

Para um dono de uma pequena empresa, montar uma equipe para se dedicar ao gerenciamento das redes sociais pode não ser viável. Mas, ter planejamento e acompanhamento é indispensável. "É um espaço para desenvolver os produtos e monitorar a concorrência. O que acontece nas redes tem que fazer parte da reunião de pauta das decisões estratégicas", afirma Grazielle.

Tenha consistência

Muitas vezes as empresas começam empolgadas nas redes sociais e depois perdem a freqüência de posts. Isso é muito ruim, pois limita a criação de um relacionamento contínuo com os consumidores. Os posts precisam de consistência: nem o excesso e muito menos a escassez são permitidos.

Crie regras de conduta

Mensagens desrespeitosas, xingamentos e palavrões são comuns em reclamações de consumidores. O recomendável é criar uma política de utilização da página, informando aos usuários que mensagens com esse tipo de conteúdo não serão aceitas.

Integre as redes com os outros canais da empresa

Ter bastante conteúdo nas redes sociais pode ser bom e valorizar a marca, mas não deve ser o único foco do empresário. Não é bom apostar tudo nas redes sociais e substituir até mesmo o site da empresa por uma página no Facebook, por exemplo. De acordo com Grazielle, é importante que exista um alinhamento entre os canais e que cada um tenha um planejamento e papel diferentes, porém, complementares.


Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/7-dicas-para-empreender-melhor-nas-redes-sociais. Acesso em 10 jul 2013.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Dez dicas para sua empresa se dar bem nas redes sociais e não dar um tiro no pé

Carla de Gragnani; Claudia Assencio
08 de julho de 2013
Que as redes sociais são ferramentas importantes para iniciar um negócio ou reforçar a marca de uma empresa não é mais novidade. Estar em ambientes digitais, principalmente em páginas de relacionamento como Facebook e Twitter, pode ser uma poderosa forma das empresas criarem um novo ponto de contato e de diálogo com seu público. Em contrapartida, o mau uso das plataformas pode causar sérios danos à imagem de sua marca.

Para evitar o "tiro no pé", consultores e especialistas dão dicas para empresas que querem entrar na rede, mas ainda não sabem como:

1. Saber o que realmente deseja com a rede: Gustavo Arjones, sócio e CTO (sigla em inglês para Chefe do Departamento de Tecnologia) da Socialmetrix, afirma que é preciso entender que as mídias sociais são um apoio aos negócios. "Criar objetivos claros é a chave para não perder tempo e recursos. Muitas empresas criam seus perfis na rede e começam a conversar com seus clientes sem objetivos claros. A quantidade de energia necessária para atender bem nesse meio é altíssima e uma PME não pode se dar o luxo de gastar essa energia sem um plano claro."

2. Capacitação: Segundo Marcos Hiller, coordenador do curso de MBA em Marketing, Consumo e Mídia Online da Trevisan Escola de Negócios e do curso de Mídias Digitais da Escola São Paulo, para gerar conteúdo nas redes sociais, a empresa deve estar preparada para entrar de forma profissional, caso contrário, a imagem da marca pode ser prejudicada. "A empresa deve capacitar-se, fazer cursos e ler livros sérios sobre o tema. Hoje temos inúmeros cursos sobre o assunto ao alcance de todos", diz o consultor.

3. Agregue valor à conversa: Gustavo Arjones alerta que para ser relevante nas mídias sociais, como na vida real, é preciso expressar ideias interessantes. "Não fale apenas sobre a maravilha que é sua empresa, aproveite para conectar o seu negócio ao dia a dia do cliente. É mais interessante seguir um restaurante que ensina como fazer pratos rápidos, que dá dicas de nutrição do que aquele restaurante que só manda o cardápio do dia ou uma eventual promoção".

4. Real x Virtual: A empresa deve ter histórias relevantes para contar e nunca tentar passar para o mundo virtual um conceito que não pratica no mundo real. "As histórias contadas na rede devem estar alinhadas à marca. Deve ter uma narrativa envolvente que harmonize com seus princípios", diz Hiller.

5. Medir e acompanhar os resultados: Arjones adverte para um perigo comum: o de se perder na "guerra dos números, de quem tem mais amigos ou seguidores. "Ter muita gente fora do público-alvo não irá trazer mais negócios à empresa. O recomendável é mensurar aquilo que é importante para a organização como o número de atendimentos num SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) virtual, o número de inscrições ou downloads em uma promoção e o número de visitantes quando se está divulgando conteúdo".

6. Estar preparado para as críticas: Mesmo grandes empresas se veem despreparadas para responder perguntas, porque muitas vezes imaginam que nesse canal irão receber elogios e não tem um plano para as reclamações. Entenda que irá receber ambos e esteja preparado para as críticas. Os departamentos de vendas ou pós-vendas devem conhecer as críticas comuns.

7. Saber que existem detratores e aprender a conviver com eles: Sobre isso, Gustavo Arjones diz que é importante saber reconhecer se é um cliente que tem razão e que ele precisa de atenção, nesse caso, ignorá-lo pode ser desastroso.

8. As pessoas buscam respostas, não apenas um bate-papo: Se a intenção é fazer SAC virtual, os operadores devem resolver problemas, as respostas rápidas são importantes, mas ainda mais fundamental é sanar o problema.

9. Não reproduzir casos de sucesso na rede: É bom ter em mente que os casos de sucesso não acontecem da mesma forma. "Tente analisar o que deseja e use a estratégia adequada ao sentimento da rede no momento, não existem fórmulas, nem gurus", afirma Walter Teixeira Lima, docente do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo.

10. Custos: Ter noção de que há custo financeiro para se movimentar gerenciar a rede. "Não adianta contratar um analista de mídias sociais por R$ 3 mil, por exemplo, para monitorar a marca nas redes sociais e responder os consumidores em questões conflituosas. Isso é paliativo e não funciona em longo prazo. Também não adianta contratar um guru de mídias sociais por 100 mil para mostrar o que dá certo na rede naquele momento porque a rede é dinâmica, em um segundo muda a sua configuração social", diz Lima.


Disponível em http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,dez-dicas-para-sua-empresa-se-dar-bem-nas-redes-sociais-e-nao-dar-um-tiro-no-pe,3027,0.htm. Acesso em 10 jul 2013.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Discurso de ódio espanta anunciantes do Facebook

Bloomberg News
31 de maio de 2013

Depois de receber queixas sobre páginas que encorajavam a violência contra mulheres, o Facebook decidiu intensificar seus esforços para retirar os discursos de ódio da rede social - tipo de conteúdo que acabou fazendo algumas empresas suspenderem anúncios no site.

A unidade britânica da montadora Nissan e a financeira Nationwide Building Society, por exemplo, removeram alguns anúncios que podem ter aparecido perto de conteúdo ofensivo. As empresas tomaram essa atitude após o grupo ativista Women, Action & the Media dizer, em uma carta aberta na semana passada, que o Facebook tinha "grupos, páginas e imagens explicitamente coniventes com estupro ou violência doméstica ou que sugerem ser motivo de riso ou zombaria".

Além de acender esse alerta, a organização, que luta contra a discriminação de gêneros, iniciou uma campanha online para pressionar empresas cujos anúncios aparecem próximos das imagens polêmicas. Algumas dessas fotos eram de mulheres que teriam sido espancadas ou estupradas.

A iniciativa do Women, Action & the Media incluiu mensagens por Twitter e e-mails. Algumas companhias, entre elas a Zipcar, a Zappos.com e a marca Dove (da Unilever), responderam dizendo que estavam trabalhando com o Facebook para resolver a questão. Elas não retiraram seus anúncios, segundo a organização. O site reportou que, além da Nationwide e da Nissan do Reino Unido, alguns anunciantes menores suspenderam seus anúncios.

O Facebook, baseado em Menlo Park, Califórnia, disse que revisará suas diretrizes para avaliar conteúdos que possivelmente violem as normas e atualizará o treinamento das equipes que têm a função de revisar as mensagens ligadas a discursos de ódio.

Os serviços de mídia social aumentaram sua popularidade ao oferecer aos usuários um caminho livre para postarem comentários, fotos e vídeos. Mas essa liberdade pode causar contratempos ao Facebook se os conteúdos publicados no site cruzarem a fronteira do bom gosto, afugentando potenciais anunciantes. A organização de direitos humanos Simon Wiesenthal Center culpou o Twitter este mês, dizendo que o serviço de microblogs ajudou a instigar o crescimento de ódio e terror.

"Isso deveria ser uma grande preocupação do Facebook", disse Shallendra Pandey, um analista de publicidade na Informa Telecoms & Media, em Londres. As companhias que estão retirando sua publicidade "são grandes marcas e trazem muita receita a cada trimestre". O Facebook teve uma receita publicitária de US$ 1,25 bilhão no primeiro trimestre de 2013, cerca de 85% de suas vendas totais.

Em um post, o Facebook confessou "precisar melhorar". "Nos últimos dias, ficou claro que nossos sistemas para identificar e remover discursos de ódio não funcionaram com a eficácia que gostaríamos, particularmente em questões de ódio baseado em gênero."

O Facebook pretende criar comunicações mais formais com representantes de organizações de mulheres e outras para acelerar suas respostas a questões sobre conteúdo ofensivo. A companhia disse também que aumentará a cobrança de responsabilidade de criadores de conteúdo "cruel".

A unidade britânica da Nissan paralisou temporariamente os anúncios direcionados a faixas etárias que podem ter visto propaganda ao lado de conteúdo controverso, disse Travis Parman, porta-voz da Nissan.

Os anúncios da marca Dove, Amazon (Reino Unido), American Express e Sky também apareceram perto de imagens ofensivas, segundo imagens do grupo ativista. Executivos do setor de publicidade acham que isso não prejudicará o Facebook, pois as empresas estão tomando ciência de que os anúncios podem acabar aparecendo em ambientes online repugnantes.


Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,discurso-de-odio-espanta--anunciantes-do-facebook-,1037438,0.htm. Acesso em 10 jun 2013.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Facebook: apenas 40% curtem alguma marca

Meio & Mensagem
Uma pesquisa realizada pela Hi-Mídia e pela M.Sense, empresa especializada em estudos sobre o mercado digital, revela que nas redes sociais os consumidores querem interagir com as marcas e não apenas ter acesso a conteúdo. O estudo, realizado entre os meses de abril e maio com 716 pessoas de todo o Brasil, revelou ainda que 87% dos entrevistados consideram que pior do que ter um problema com a marca, é tentar contato por meio das redes sociais e não obter resposta. As marcas que interagem com o usuário são a preferência de 76% dos pesquisados.

De acordo com a pesquisa, os brasileiros ainda não tem o hábito de acompanhar marcas no Facebook: apenas 40% dos usuários curte alguma marca, produto ou empresa. No Twitter, o percentual de usuários que seguem uma marca, produto ou empresa sobe para 50%, sendo que a maior parte tem como objetivo receber descontos e promoções.

O principal fator que inibe os internautas de seguir uma marca é o receio de receber mensagens publicitárias em grande quantidade, segundo 52% dos usuários do Facebook e 36% do Twitter. No total de posts do Facebook, os entrevistados afirmaram que gostariam de receber aproximadamente três posts por dia, fazendo com que a marca se mostre presente, mas sem exageros.

A pesquisa também avaliou o tipo de conteúdo que o usuário gostaria de receber pelas redes sociais. O interesse por informações, como novidades, eventos e acontecimentos, entre outros, é o mais requisitado por 96% dos usuários do Facebook e 89% dos usuários do Twitter. Em segundo lugar, 63% dos entrevistados optam por conteúdo educativo no Facebook e 68% por conteúdo publicitário no Twitter.

Influência nas compras é restrita

Quatro em cada cinco usuários do Facebook jamais adquiriram um produto ou serviço como resultado de anúncios ou comentários encontrados no site de redes sociais, mostrou uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada online com 1.032 americanos. O resultado comprova ainda que 34% dos usuários do Facebook dedicam menos tempo ao site agora do que há seis meses.

Um estudo do grupo de pesquisa eMarketer, desenvolvido em fevereiro desse ano, mostrou que o Facebook tem desempenho pior do que e-mails ou marketing via mala direta no que tange a influenciar as decisões de compra dos consumidores.  

sábado, 19 de maio de 2012

Coca-Cola tem milhões de fãs, mas engaja menos que marca com 15 mil

Cris Simon
Um estudo recente do Socialbakers revelou que enquanto fan pages de marcas de bens de consumo de alta rotatividade são as que mais atraem fãs no Facebook, as automotivas são as que conseguem interagir mais, alcançando altas taxas de engajamento.

De acordo com a análise, divulgada nesta segunda-feira pelo site, a Coca-Cola aparece no topo da categoria FMCG - Fast Moving Consumer Goods, em inglês - em número de fãs, com mais de 41 milhões de fãs e um crescimento de quase 12% em relação aos últimos quatro meses de 2011. Em segundo lugar, e mantendo razoável distância da primeira posição, vem a Red Bull, com quase 28 milhões de fãs, seguida por Oreo, Skittles e Pringles.

Os números são altos, mas nem por isso significam  que essas grandes marcas estão realmente conectadas com seu público. Tanto que uma lista bem diferente da citada acima aparece quando se busca pelas respostas dos consumidores aos posts das marcas na rede social.

Com apenas 33 mil fãs, a grife Viktor & Rolf foi a que atingiu a taxa mais alta de engajamento dentro da categoria FMCG. A linha de alimentos para gatos Friskies, por sua vez, foi a que bateu a taxa mais alta quando se fala em engajamento diário. Também figuram na lista de destaques Lancôme, Vichy Middle East e o energético Rhino’s Energy.

Outra comparação feita no estudo mostrou dados ainda mais surpreendentes. Quando a taxa de engajamento passa a ser comparada entre segmentos, e não entre marcas, os bens de consumo de alta rotatividade vão parar praticamente na base do gráfico e as empresas automotivas, no topo.

De todas as marcas estudadas, a fan page que conseguiu gerar mais diálogo com os fãs foi a da Renault Z.E., uma marca do setor automotivo com, pasmem, menos de 15 mil fãs. A marca chega a ter mais engajamento do que a BMW, a fabricante de automóveis com maior número de fãs dentro do segmento, quase 10 milhões. O trocadilho acaba sendo quase irresistível: quantidade não significa qualidade.

A pergunta que fica é: o que essas marcas estão fazendo para se comunicar de um forma tão eficiente com seus consumidores?

O segmento de automóveis tem algumas vantagens na manga, de acordo com o Socialbakers. Entre elas estão o grande orçamento destinado a marketing, o acesso a imagens mais atraentes e mesmo o forte senso de comunidade e de lealdade característicos à base de consumidores.

Várias das páginas com alto nível de engajamento aparecem também entre as mais preocupadas com a variedade de conteúdo e de mídia, com fotos, vídeos, dicas, brincadeiras e links.

Nesse caso, a Friskies parece sair na frente. A marca resolveu unir os tão virais vídeos de gatinhos que povoam a internet à sua estratégia de conteúdo na rede social, publicando os filmes na timeline. Nada mais apropriado.

Em qualquer outro lugar na web, a atitude da marca poderia ter sido impiedosamente ridicularizada, mas entre os amantes de gatos que acompanham a página, a tática é um sucesso, claro.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Seis dicas para pequenos negócios manterem perfil no Facebook

Kim Woodbridge
 
Se você possui uma empresa de pequeno porte, ter uma página no Facebook pode ajudá-lo a alcançar mais de 500 milhões de indivíduos e abre a possibilidade contar com mais pessoas interessados na sua companhia. A interação com a rede social permite aos clientes a sensação de que eles conhecem a empresa, o que pode aumentar a fidelidade e torná-los mais propensos a recomendar os serviços.

No Facebook, é possível adicionar facilmente os mesmos recursos que você teria dificuldades de implementar em seu site. É possível construir uma página personalizada, realizar concursos e promoções e gerenciar uma pequena loja de comércio eletrônico. Além disso, o Facebook é gratuito. Mesmo se você pagar por aplicativos personalizados ou serviços de um desenvolvedor, continua a ser uma forma de publicidade a preço acessível.

O alcance potencial de uma página do Facebook é enorme, já que é acessado por metade de seus usuários todos os dias, o que equivale a cerca de 250 milhões de pessoas. Estudos mostram que as pessoas interagem com suas marcas favoritas no Facebook mais do que em qualquer outra rede social, e são mais propensas a recomendar uma marca depois de se tornarem colegas da companhia na rede social, e são mais inclinados a comprar um produto depois de se tornarem um fã. Além disso, ninguém fora do Facebook pode ver a página na rede social.

Escolha do administrador da página

Antes de criar sua página de fãs no Facebook, você deve estabelecer um perfil pessoal no Facebook. Muitas pessoas ficam apreensivas em misturar informações pessoais com as relacionadas aos negócios. Porém, os dois são conceitualmente distintos. Você irá interagir com a página de negócios como o negócio, separado do perfil pessoal. 

Apenas os administradores e o proprietário da página podem ver e gerenciar a página. Assim, eu, por exemplo, ao interagir na página pessoal do Facebook, posto como empresa e não como Kim Woodbridge. Pessoas que interagem com a minha página da empresa não enxergam meu perfil pessoal.

Se você não for o único que vai trabalhar na página do negócio no Facebook, é preciso selecionar os administradores. Para fazer isso, preencha os dados apropriados na seção "Editar Página". Essas pessoas devem ser seus amigos e identificados pelo endereço de e-mail que usam no Facebook.

As pessoas que que você designar não precisaram de login para acessar a página. Uma vez logados como adminstradores, terão acesso à página de edição. Por exemplo, sou um administrador de uma série de páginas de negócios e posso acessar todas entrando no Facebook, então não preciso dos dados de login de ninguém.

Tenha cuidado, no entanto, para adicionar apenas as pessoas nas quais você confia como administradores, Os administradores podem remover outro, mesmo o dono da página. Se você adicionar um desenvolvedor ou outra pessoa para trabalhar em sua página temporariamente, recomendo removê-la do status de administrador.

Confira seis dicas para criar o perfil da sua empresa no Facebook: 

1- Criação da sua página

Na sua página de perfil no Facebook, clique no cabeçalho “Páginas” na navegação do lado esquerdo. Em seguida, clique no botão “Criar uma página” e selecionar o tipo de página – de empresas, marca ou produto. Você verá campos para preencher, como o tipo de negócio, nome e endereço.

Em seguida, clique no botão "Get Started", e o Facebook irá guiá-lo pelo resto do processo de instalação, passo a passo. Se você pular qualquer uma das etapas, pode preenchê-los mais tarde em uma nova página na seção “Bem-vindo” do Facebook, que somente administradores da página poderão ver.

2- Inclusão de informações 

Se você quiser que o Facebook puxe seus posts automaticamente, uma aplicação como o NetworkedBlogs pode ajudar. Cada vez que você publicar um novo post em seu blog, o NetworkedBlogs irá importar o post e adicioná-lo à sua página do Facebook de negócios.

Entre as aplicações do Facebook, que vem com sua página padrão são Fotos, Links, Eventos, Notas e Vídeo. Você não pode remover os aplicativos padrão, mas pode configurá-los para não aparecerem na página de navegação ao lado esquerdo.

Depois de completar os primeiros passos, é recomendado personalizar a aparência pública da página  na forma mais adequada para a empresa.

3- Escolha o tipo de página 

Ao criar uma página no Facebook personalizada, ela aparece como adicional ao lado esquerdo da tela. Nela, estão incluídos seu texto, imagens, vídeos, newsletter, e assim por diante – todos específicos para o negócio e a marca. Você pode designar uma página personalizada para ser a página padrão.

A página personalizada irá permitir que os negócios se destaquem em relação aos outros. Entre 40% e 50% das pessoas são mais propensas a gostar da página ou de se tornar fã se ela tiver um guia personalizado no lugar da página padrão do Facebook, segundo a BrandGlue, que testou uma página de fãs no Facebook com guia personalizado. A página customizada permite adicionar a marca e aumentar o envolvimento do cliente.

Agora, fica a dúvida: criar a página personalizada ou contratar um profissional? Aqui estão alguns fatores a considerar:
• Você tem tempo para criar uma página personalizada?
• Tem um servidor para hospedar sua página?
• Conhece HTML? Muitos aplicativos de terceiros exigem conhecimento básico de HTML, e você deve conhecê-lo para construir uma página personalizada.

Se a sua resposta para qualquer uma dessas perguntas for 'não', então contrate um profissional. Caso contrário, vá em frente e crie sua página personalizada.

4- Personalização com aplicativo de terceiros

Há vários aplicativos de terceiros disponíveis para a criação de uma página personalizada no Facebook. São úteis se você não conhecer HTML ou não tiver um servidor web.

Algumas dessas ferramentas como o Pagemodo, um editor WYSIWYG simples, permite que criar um layout e editar seções, clicando em cada parte e adicionando o conteúdo. Também é possível mudar fontes e cores facilmente.

Geralmente, os aplicativos de terceiros são fáceis de usar, e permitem criar uma página personalizada rapidamente. Mas nesses aplicativos falta flexibilidade de design de uma página criada com iframes, além de te deixar dependente deles.

O Wildfire é mais conhecido por suas aplicações que permitem executar um concurso ou sorteio no Facebook, mas o serviço também tem uma ferramenta de página personalizada. Hoje, é livre, mas há planos para cobrar por ele no futuro. Aparentemente, os usuários livres serão migrados para a versão paga.

O Involver tem uma suíte de aplicativos para o Facebook. O aplicativo requer o conhecimento de HTML. Você pode usar duas aplicações Involver, que são gratuitas, mas com os adicionais terá de pagar uma taxa.

Já o Iwipa é uma aplicação gratuita para as páginas do Facebook, que não requer qualquer conhecimento de HTML.

5- Ajuda de um profissional

Há uma série de perguntas a serem feitas ao contratar um profissional para criar uma página personalizada no Facebook. Em primeiro lugar, pedir para ver o currículo da pessoa. Mesmo designers que não têm muita experiência devem ter criado algumas páginas para servir como referência.

Você também vai querer saber o custo, formas de pagamento e quanto tempo o projeto levará. Outras perguntas: será que o designer pode hospedar a página ou vou precisar de servidor próprio? O designer vai criar os gráficos ou serei o responsável?

6- Verifique estatísticas

O Facebook fornece estatísticas básicas sobre o tráfego e visitantes de sua página na seção "Insights" da "Página Editar". A seção Insights consiste em três subseções: visão geral, usuários e interações.

O prazo padrão é o mês passado, o que pode ser alterado para a semana passada ou um intervalo de datas personalizado. Você pode exportar esses dados para um arquivo CSV ou Excel.

A seção “Users” fornece informações mais detalhadas sobre os visitantes da página, como gênero, idade, localização etc. 

Em “Insights” são fornecidas estatísticas sobre opiniões, feedbacks, mensagens, classificação de de pontos de vista por mensagem do mês anterior, e atividade na página. Se os visitantes não têm permissão para postar na página, os dados não aparecem na seção de atividade página.

Se você construir uma página personalizada com iframes, pode adicionar código de controlo do Google Analytics ou outro programa de acompanhamento de estatísticas.

Você deve ver os benefícios de ter uma página no Facebook para o seu negócio e ter a informação de que precisa para criar uma página personalizada com marca própria. Certifique-se de que você vai postar regularmente conteúdo útil para manter as pessoas interessadas. Manter uma página no Facebook que não tem atividade e interação é pior do que não ter uma página no Facebook.