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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Veja seis dicas para pequenas empresas ficarem conhecidas nas redes sociais

Folha de S. Paulo
17/10/2013
Estar presente nas redes sociais não é apenas uma questão de escolha para as empresas. Segundo especialistas, independente de estar atuando nas mídias sociais, as marcas já estão presentes nelas quando são citada por algum usuário.

"As pequenas e médias empresas devem explorar uma vantagem que elas possuem nas redes sociais: elas podem ousar mais", afirma Lucas Diniz, analista de "social media" da agência de marketing digital Cadastra.

Para fazer dessa exposição um benefício, as pequenas e médias empresas podem adotar estratégias que vão além da criação de uma uma página ou perfil. Veja abaixo algumas opções:

Defina seu público alvo

"Em uma grande corporação é difícil conhecer seu público alvo. Às vezes você gasta muito dinheiro fazendo pesquisas para descobrir isso. A pequena empresa já conhece com quem está lidando e consegue interagir melhor, afirma Diniz.

Isso é importante porque, segundo Alexandre Siboglo, presidente-executivo da agência Yeah Digital, o mais importante nas redes sociais não é o número de fãs ou seguidores que você tem em sua página, mas sim o impacto que você tem sobre eles.

"Definindo um público você consegue estabelecer uma linguagem e um conteúdo adequado", afirma.

Não fale demais de você

Segundo Siboglo, um dos principais erros das pequenas empresas é exagerar na propaganda de seu produto e serviço.

"É como o perfil de um amigo seu: se ele fala demais dele e não agrega nenhuma informação, você se cansa", afirma.

Produza conteúdo próprio

Para não se tornar maçante para os usuários, a empresa deve buscar gerar conteúdo relevante para a sua página.

"Você deve entregar algo para o seu público, atuar como um veículo jornalístico, e não apenas se promover", diz Diniz.

Use as ferramentas

O Facebook e o Twitter possuem ferramentas para aumentar a projeção dos seus posts. No primeiro, você pode pagar para aumentar a visualização das suas postagens e até comprar fãs para sua página

"Hoje, qualquer conteúdo que você posta no Facebook atinge de 7% a 10% do seus fãs. Com um baixo investimento você aumenta a projeção desse post, além de poder segmentar quem vai ver esse material", explica Siboglo.

Relacione-se com os clientes

Além de estar presente nas redes e gerar conteúdo relevante, você precisai interagir com os seus usuários. Segundo Diniz, é normal que os clientes vejam as redes como um canal de atendimento, fazendo perguntas e até mesmo reclamando de algo.

Para Siboglo, um dos grandes erros das pequenas empresas é não responder os usuários. "Essas companhias não levam em consideração o impacto negativo de uma reclamação na rede, por exemplo. Se você consegue converter uma manifestação negativa em neutra, você consegue trazer, em média, mas dez fãs para sua página."

Use outras redes

Apesar do Facebook e do Twitter serem as mídias mais utilizadas pelas pequenas empresas, outras redes podem começar a despontar.

Segundo Diniz, o Pinterest (rede de compartilhamento de fotos), por exemplo, fez sucesso no ano passado. "O Google também está investindo bastante no Google Plus, que está prometendo muito faz tempo", afirma.

Para empresas que querem focar no relacionamento com outras empresas, ele também diz que o LinkedIn pode ser uma boa. "Nessa rede você pode filtrar por cargos. Ou seja, você pode falar só com presidentes de empresas, analistas, jornalistas etc."


Disponível em http://classificados.folha.uol.com.br/negocios/2013/10/1357577-veja-6-dicas-para-pequenas-empresas-ficarem-conhecidas-nas-redes-sociais.shtml. Acesso em 17 out 2013.

domingo, 21 de julho de 2013

Pesquisa revela perfil do gestor de investimento social no Brasil

Folha de S. Paulo
10/04/2012
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) mapearam o perfil, as características, os desafios e os valores dos profissionais responsáveis pelo investimento social de fundações, institutos e empresas no país.

Segundo a pesquisa, a maioria tem curso superior nas áreas de ciências humanas e sociais, como administração (23%), comunicação social (14%), psicologia (7%) e serviço social (6%).
Dos entrevistados, 77% atuam no ramo empresarial, principalmente em institutos e fundações (55,5%), que executam os próprios projetos, sendo que 30% em orçamentos de R$ 2 a R$ 8 milhões, e 23,5%, acima de 20 milhões. O nível hierárquico compreende diretores (12,1%), gerentes (26,6%), coordenadores (24,8%) e analistas (22,7%).

Questionados sobre o trabalho em si, 41,5% dos entrevistados disseram se dedicar integralmente às funções, e 24,8%, na maior parte do tempo. Sobre hierarquia, 25,8% é gestor do investimento; 21,5% são profissionais de sustentabilidade ou RSE (responsabilidade social empresarial) e se envolvem no investimento social privado, e 14,6% são técnicos em investimento social privado em geral. Predominam os profissionais que acompanham e monitoram a execução de projetos apoiados (69,3%).

Os desafios no setor encontrados por esses profissionais são gerar impacto e conciliar interesses diferentes. Os princípios éticos levantados na pesquisa foram profissionalismo/competência técnica (60,9%) e comprometimento (46,2%). Esses profissionais querem ver mudanças na sociedade: o trabalho, o social, o mundo, o idealismo, a necessidade e o impacto são alguns dos fatores que os motivam a trabalhar na área.

"Diversidade de conhecimento é uma característica marcante desse profissional, que surgiu há pouco menos de 20 anos e que ainda está se estabelecendo no Brasil. Por isso ainda é difícil falar de um perfil específico para o profissional do investimento social. O que a pesquisa aponta é uma combinação de diferentes habilidades, não especificas da formação, como saber articular com os diferentes instâncias e setores da sociedade", diz Fernando Nogueira, professor da FGV e responsável pela pesquisa, ao lado do professor Mario Aquino Alves.

Perfil do profissional do Investimento Social
* Gerente
* Dedica 100% do tempo do Investimento Social
* Gestor de Investimento Social na organização
* Começou em empresa e migrou para o Investimento Social
* Cursos que ajudaram: gestão, 3º setor e projetos sociais
* Faz: gestão e acompanhamento de projetos, diálogo com stakeholders e planejamento
* Desafios: impacto, conciliar social e privado, discurso e prática
* Ideal ético: competência e comprometimento
* Motivação: quer fazer a diferença na realidade do país

*Com informações do GIFE (www.gife.org.br)


Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/1073398-pesquisa-revela-perfil-do-gestor-de-investimento-social-no-brasil.shtml. Acesso em 11 jul 2013.