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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Onze itens para formar uma equipe completa

Daniela Maimone

Você  pertence a uma equipe no sentido mais amplo? Estar em uma equipe é um resultado de se sentir parte de algo maior do que você e tem muito a ver com a sua compreensão sobre missão e objetivos da sua organização.
Em um ambiente de trabalho, você não apenas contribui para o sucesso global da organização, como também atua com outros membros e estes geram resultados.
Mesmo que você tenha uma função de trabalho específico ou trabalhe em um determinado departamento, o qual está unificado com outros membros para alcançar os objetivos globais, sua função existe para criar algo maior.
Desenvolver um time é diferente de construir uma efetiva equipe de trabalho focado; é preciso considerar algumas abordagens que possam superar expectativas e acima de tudo corresponder às ações que destinamos.
Executivos, gerentes e membros da organização universalmente exploram formas de melhorar os resultados do negócio e de rentabilidade. Muitos vêem o time de forma horizontal e esquecem dos colaboradores na criação que estão por trás.
Não importa o que vocês chamam de esforço: a melhoria contínua está diretamente ligada aos resultados para os clientes.
Poucas organizações, porém, estão totalmente satisfeitas com os resultados de seus esforços. Se estes não estão à altura das expectativas, seguramente você estará nesta lista de auto-diagnóstico por assim dizer. Para formar uma equipe completa, é primordial dar atenção a cada um dos itens abaixo:
1. Expectativas
·         Existe uma liderança claramente unificada com o desempenho da equipe?
·         Os membros da equipe entendem porque as metas foram criadas?

2. Contexto
·         Os membros da equipe compreendem porque estão lá?
·         Será que eles entendem como a estratégia de usar equipes ajudará a organização atingir os seus objetivos?
·         Membros da equipe podem definir a importância para o cumprimento das metas?

3. Compromisso
·         Os integrantes da equipe desejam estar nela?
·         Eles sentem como a missão é importante?
·         Estão aptos a cumprir com os resultados esperados?
·         Até que ponto eles percebem o quão valiosa é sua atuação não só para a organização, mas com suas próprias carreiras?
·         A equipe espera que suas habilidades cresçam e se desenvolvam no decorrer do percurso?
·         Os membros da equipe se sentem estimulados e desafiados pela oportunidade do próprio time?

4. Controle
·         A equipe possui liberdade e autonomia para desenvolver suas habilidades, mas ao mesmo tempo os integrantes compreendem claramente os seus limites?
·           Até onde podem ir em busca de soluções? Ou seja, recursos monetários e tempo, definidas no início do projeto antes que a equipe encontre barreiras e refaça as tarefas?
·         Existe um processo de análise definida e estas alinhadas na direção e propósito corretos?
·           Existe respeito sobre o cronogramas de projetos, compromissos e resultados?
·         A organização possui um plano para aumentar as oportunidades de auto-gestão entre os membros presentes?

6. Colaboração
·         Existe uma compreensão a respeito do processo criativo do grupo?
·         Todos os membros estão de acordo com as funções e responsabilidades atribuídas?
·         Foi denominado alguém para gerenciar crises e regras de conduta em áreas como a resolução de conflitos, decisão por consenso e a reunião de gestão?

7. Comunicação
·         Existe um método estabelecido a respeito do feedback?
·         Será que a organização fornece informações importantes regularmente?
·         Os membros se comunicam de forma clara e honesta com os outros?
·         A equipe traz a diversidade de opiniões para a mesa?

8. Inovação criativa
·         A organização está realmente interessada em mudar o atual cenário da empresa?
·         Existe o pensamento mútuo de criar e trazer soluções originais?
·         A empresa está apta a proporcionar formação complementar e viagens de campo quando necessárias para estimular a equipe?

9. Consequências
·         Os membros da equipe se sentem responsáveis e responsabilizados pelas realizações obtidas?
·         De que forma é reconhecida quando as equipes são bem sucedidas?
·         O risco é razoável, respeitado e incentivado na organização?
·         Os membros da equipe gastam o seu tempo apontando o dedo ao invés de resolver os problemas?

10. Coordenação
·         Existe um organograma central que ajuda os grupos no que precisam para obter sucesso?

11. Mudança cultural
·         A organização visualiza que a equipe de colaboração pode de fato mudar o cenário comercial da empresa?
·         A organização reconhece que, quanto mais ela mudar o clima para apoiar as equipes, mais modificará positivamente o cenário comercial da empresa?
Nem sempre é fácil fazer parte de processos de decisão na empresa, pois haverá sempre alguém pouco ou nada disposto a cooperar. Porém, querendo ou não, somos parte integrante de um conjunto e com isso somamos as decisões ao invés de concentrá-la em nós mesmos.
O imprescindível neste cenário é dedicar tempo e habilidade para gerenciar nossas atitudes como membros de equipe e acima de tudo doarmos tempo e atenção em cada uma dessas dicas para garantir que a equipe de trabalho contribua de forma mais eficaz para o sucesso da empresa.
Não se esqueça: seja parte de um processo e não de uma decisão final.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Você sabe fazer negócio e reconhecer o mercado?

Daniela Maimone
É importante saber que a principal razão das empresas falharem não é a falta de capital – é a falta de conhecimento.

Dito isto, um dos maiores erros que a maioria dos candidatos a empresários fazem é entrar no negócio com base no “achismo” do que as pessoas devem comprar, em vez do que as pessoas realmente querem ou realmente precisam e podem comprar.
Pesquisas mostram que um cliente insatisfeito gera pelo menos 11 possíveis insatisfeitos. Evite que isso acontece logo de início. Conheça seu negócio: planejamento e execução são aliados poderosos. Significa a diferença entre um bom e um grande negócio, bem como seu sucesso ou fracasso.

Um exemplo simples: loja de sapatos

As pessoas compram sapatos e é possível facilmente colocar um número sobre o tamanho do mercado de calçados.
Além disso, nossa população mundial cresce a cada dia, o que nos dá a certeza do mercado potencial para os comerciantes e que acima de tudo seu mercado continuará a crescer – e as pessoas continuarão a comprar vários pares de sapatos nos próximos anos.
Talvez este seja um exemplo extremamente simples, mas os mais inexperientes certamente optariam por ele.
É preciso cuidado na hora de analisar um mercado potencial, o qual não se consegue medir ou identificar. Sem falar que quando mal executado a confusão acontecerá e se refletirá no seu depósito cheio de material, dos quais não poderá sequer se desfazer. Como evitar esta armadilha em seu próprio negócio?
Aqui estão quatro simples e baratas tarefas que você pode fazer antes de entrar nesta empreitada e se certificar de que há mercado viável, sustentável e crescente para o seu negócio.
1. Identifique seu mercado
Quão grande – em termos reais – é o mercado atual de seu produto ou serviço? É um novo mercado ou maduro? Você será uma nova categoria?
Muitas destas questões podem ser respondidas com poucas horas de pesquisas online ou off-line.
Ir a uma associação da indústria e checar pessoalmente números de seu mercado e sua categoria. Outra boa tática é ir a uma feira ou exposição e olhar para os seus clientes potenciais, bem como a sua concorrência. Qual é o seu potencial cliente, o que ele realmente quer? Quem são? O ciclo de vendas será longo ou curto?
As respostas a esses tipos de perguntas lhe darão uma grande vantagem para lidar com as oportunidades dentro de um mercado, e se suas suposições iniciais sobre se seu produto ou serviço são realmente verdadeiras.
2. Identifique o seu cliente
Desenvolva listas que possam auxiliá-lo a desvendar o perfil do “cliente ideal” para o produto ou serviço que você quer vender.
Sua lista deve consistir no máximo de 50 perguntas e deve incluir itens como:
·         Será para o público masculino ou feminino?
·         Quantos anos eles têm?
·         Eles estão casados?
Bem como questões mais profundas como:
·         Qual foi sua principal motivação de compra um determinado produto ou serviço?
Mas por que tudo isso é tão importante? Tais conhecimentos possibilitarão esclarecimentos adicionais sobre como o processo de vendas deve ser estruturado.
Além disso irão ajudá-lo operacionalmente a adaptar seu produto ou oferta de serviços para melhor atender seu público.
Por exemplo, no caso da loja de sapatos, você pode descobrir que há um desejo ou necessidade de uma prestação de serviços de alto nível para os clientes em sua área. Feito isso, você pode será capaz de reorientar a sua distribuição e seus sistemas para atender a uma demanda ainda não atendida.
3. Teste e demanda medida
Grandes empresas gastam muitos recursos em campanhas de publicidade e grupos de foco de contratação, mas você pode realizar uma investigação mais eficaz simplesmente começando em pequena escala e em seguida, testar e medir tudo que você já fez.
E se você acha que é caro para pouco ou nenhum retorno, imagine gastar 10 a 100 vezes essa quantia sem gerar vendas ou receitas, simplesmente porque você está vendendo algo que ninguém – ou muito pouca gente – quer comprar.
4. Inicie sua lista de contatos
Neste ponto de arranque ou em fase de planejamento, você pode ter uma lista de fabricantes, fornecedores ou mesmo clientes potenciais.
Se assim for, ótimo. Continue a construir essa lista e comece a desenvolver uma estratégia de comunicação para se manter em contato permanente; é sem dúvida uma excelente estratégia, pois contatos de hoje serão os clientes de amanhã.
Mais importante: eles têm acesso a redes inteiras de pessoas que podem querer ou precisar do seu produto ou serviço. O objetivo real do trabalho em rede não é fazer uma venda para o contato direto, mas criar uma relação com esse contato que leva a referências e, de boca em boca, estar sempre no caminho.
Faça o que fizer, você precisa manter o controle de sua lista. Certifique-se em protegê-la e tratá-lo como ouro. Para a maioria das empresas a base de contatos muitas vezes torna-se o bem mais valioso.
No final, não existe uma fórmula à prova de falhas para o sucesso empresarial, embora as pessoas estejam sempre à procura desta resposta. O melhor indicador é um mercado comprovado com espaço para crescimento, habitado por pessoas dispostas e capazes de pagar por algo exclusivo ou diferente e que ajuda a tornar sua vida melhor, mais fácil ou mais feliz de alguma maneira.
Afinal, o negócio não é apenas fazer o habitual, original ou diferente , mas estar apto a ganhar clientes e estimulá-los a voltar sempre.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Investimento em boa comunicação traz retorno

Daniela Maimone


Para uma comunicação de retorno, é preciso antes de mais nada investir tempo e saber criar boas possibilidades. Afinal, como disse Goethe: “As coisas mais importantes nunca devem ficar a mercê das menos importantes”.

É chegada a hora de gerenciar nossos argumentos para um melhor desempenho pessoal e profissional. Você poderia parar por alguns instantes e redigir uma resposta curta para a questão que levanto:
- O que, em sua vida profissional ou empresarial, teria o mesmo efeito?
Certamente a boa comunicação se faz presente, seja ela inserida no contexto ou pela própria razão final da ideia.
Para criarmos boas possibilidades de investimento é preciso focar nossos objetivos e estabelecer metas reais, as quais podemos de fato concretizar sem deixar de lado o bom relacionamento interpessoal.
Avaliar-se é sem dúvida uma alternativa que reduz índices e baixa a margem de erro tanto na elaboração como na concretização de projetos.
As maiores oportunidades de investimento interpessoal para ganhos imediatos estão em ações com visibilidade. Como por exemplo realizar um networking eficaz, onde estarão empregadas não apenas regras de conduta, mas uma variedade de situações que contribuirão para uma melhora da performance corporativa e sem dúvida pessoal.
Afinal, existem três tipos de pessoas: as que fazem acontecer, as que assistem aos acontecimentos e as que estranham o que aconteceu. Em qual categoria você se encaixa? Se você é do tipo que gosta de se relacionar, certamente estará acostumado a ser o líder da sua vida e conhece quem faz o mesmo.
Não esquecendo que o bom relacionamento pressupõe atender aos seus interesses e ajudar os outros a satisfazerem os deles. Reputação e confiança são e serão sempre essenciais para consolidar boas parcerias futuras.
Desta forma, desenvolvendo o hábito de ampliar seus contatos, você estará diversificando seu vocabulário e aprendendo uma nova forma de continuar idealizando com contexto.
O networking estratégico nos prepara para os acasos felizes. Quanto mais nos sentimos confiantes em nossa capacidade de estar com pessoas, maior será a nossa predisposição para encontros casuais e para a possibilidade de convertê-los em relacionamentos vantajosos e eficazes.