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segunda-feira, 17 de março de 2014

Nike é o mais usado para prática esportiva

Meio & Mensagem
05 de Março de 2014
Marca norte-americana foi citada por 34,5% da amostra. A Adidas foi a segunda, com 19,4% 
Um recorte do estudo de mercado conduzido pela Stochos desde 2008 apontou as marcas de calçados utilizados pelo público brasileiro durante atividades físicas. Questionados sobre qual marca de tênis havia utilizado para a prática de esportes nos últimos 12 meses, 34,5% da amostra respondeu Nike.

Na sequência apareceram Adidas (19,4%), Olympikus (14%), Topper (7,3%), Mizuno (5,4%), Umbro (4,2%), Penalty (4,2%) e outras (11%). O levantamento fez 24.790 entrevistas ao longo de 2013 com pessoas entre 16 e 60 anos, das classes A1, A2, B1, B2, C1, C2 e D, em todos os estados brasileiros e também no Distrito Federal. A margem de erro é de 0,6% a 1,1% para mais ou para menos.

“Podemos dizer que o brasileiro em geral tem uma forte ligação com o futebol e com outras modalidades. Porém, a identificação e a relação com as marcas ainda é pequena. No Brasil, temos pouquíssima ativação das ações de patrocínio”, aponta Cesar Gualdani, sócio-diretor da Stochos.

O levantamento também identificou os calçados usados em cinco modalidades esportivas: caminhada/corrida, futebol de campo, futebol society, futsal e vôlei. A Nike aparece na primeira posição seguida da Adias e da Topper em futebol de campo, futebol society e futsal. Em vôlei, a Nike lidera com Olympikus e Adidas na sequência. Já em caminhada/corrida, a Olympikus aparece em primeiro. Nike e Adidas completam o pódio.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2014/3/5/Nike-e-o-mais-usado-para-pratica-esportiva.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 15 mar 2014.

domingo, 9 de março de 2014

Mercado cresce 6,81% e chega a R$ 47,9 bilhões

Igor Ribeiro
24 de Fevereiro de 2014
 
Após um primeiro semestre preocupante, o mercado aqueceu e fechou 2013 com R$ 32,2 bilhões de investimentos publicitários brutos em mídia, crescimento de 6,81% em relação a 2012. Os destaques foram TV aberta e paga, rádio e mídia exterior, segundo dados do Projeto Inter-Meios divulgados neste sábado, 21.

O número é maior que a estimativa de crescimento de representantes do próprio mercado, que em agosto haviam calculado 4,5%, assim como supera inflação (5,91%) e projeção de PIB (2,52%). Incluindo o extrapolado de 20% e 19% de produção comercial, o bolo total chega a R$ 47,9 bilhões. Apesar disso, 2013 representou o 3º pior índice de crescimento da década, superando apenas 2012 e 2009.

“No último quadrimestre, o crescimento de dois dígitos mostrou um mercado em franca recuperação: 14,3% de crescimento do mercado publicitário e 18% da TV aberta”, explica Anco Saraiva, diretor de marketing da Globo. A retomada na segunda metade do ano também se refletiu nas verbas de TV paga, que cresceram 18,03%, e rádio, que chegaram a 10,45%. “É reflexo de um trabalho entre radiodifusores para que participem, que entendam a importância que os dados têm enquanto radiografia da nossa indústria”, afirma Acácio Luiz Costa, diretor executivo das rádios Estadão e Eldorado.

A internet brasileira, porém, ainda enfrenta desafios comerciais. Em 2013 apresentou o primeiro recuo da década: R$ 1,43 bilhão, 5,6% menor que em 2012. Apesar disso, Rafael Davini, diretor geral do Terra e presidente do Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), considera o ano positivo diante das circunstâncias.: “As propriedades de internet começaram 2013 em queda de 18%, 15%, mas terminaram com 5%: foi uma vitória”, afirma. O executivo lembra que há grandes players digitais que não declaram o faturamento em mídia, o que causa algum desvio nos números . O IAB e a Comscore preparam um estudo que cruzará os preços médios de formatos publicitários na internet com um painel de 110 mil usuários, o que deve fornecer uma estimativa mais fiel dos números de internet.

O meio impresso também foi bastante afetado. Jornais caíram 3,8% e revistas, 7,5%. Um dos maiores símbolos das transformações que rondam o setor foi a Editora Abril, que reestruturou a diretoria e teve de realizar cortes em 2013.

“Descontinuamos alguns títulos que representavam pouquíssimo, tanto em termos de circulação como em termos de publicidade, mas neste ano estamos preparados para mudar isso e seguir na tendência dos últimos cinco meses”, afirma Thais Chede, diretora geral de publicidade e da unidade Veja, confirmando o crescimento do último semestre.

 Somente Imagem
Crédito:Arte/Meio&Mensagem

Metodologia

O Projeto Inter-Meios é um relatório de investimento em mídia no País tabulado pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers com exclusividade para o Grupo Meio & Mensagem, que coordena o projeto. O trabalho mede, mês a mês, os investimentos em veiculação feitos pelos anunciantes na mídia brasileira. Estima-se que, em 2013, ele tenha contemplado 80% do total das verbas, já que parte significativa do investimento em internet, jornais e rádios ainda não pode ser mensurado. Os participantes encaminham seus dados diretamente à auditoria.


Disponível em http://meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/02/24/Mercado-cresce-681-e-chega-a-RS-479-bilhoes?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 01 mar 2014.

quinta-feira, 6 de março de 2014

No Rio, patrocínio dá samba

Raissa Coppola
05 de Março de 2014
Unidos da Tijuca leva campeonato com homenagem ao piloto Ayrton Senna 
Foi pela diferença de um décimo que a Unidos da Tijuca conseguiu deixar o Acadêmicos do Salgueiro para trás e se consagrar como campeã dos desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 5. Além de passistas e ritmistas, a vitória da escola também premia outros personagens da folia. Pelo segundo ano consecutivo, uma agremiação patrocinada fatura a competição. Em 2013, a Vila Isabel levou o título com uma homenagem ao agricultor brasileiro. O desfile foi encomendado pela alemã Basf.

Sob o comando do carnavalesco Paulo Barros, a Tijuca entrou na avenida na madrugada de segunda, 3, para contar a história da velocidade e prestar uma homenagem ao piloto Ayrton Senna, morto em 1994. A escola contou com o apoio de grandes marcas como Gilette, Audi, Shell, Honda e Credicard. Em segundo lugar, o Salgueiro contou com patrocínio da Nissan. A Portela, terceira colocada no ranking das escolas, não contou com patrocínio.

Colocar um desfile na Sapucaí custa, em média, R$ 6 milhões de reais, de acordo com fontes do mercado. Com patrocínio, o valor pode ser dobrado. Segundo Fabiana Amorim, diretora de marketing da Unidos da Tijuca, as empresas estão atentas ao potencial do carnaval como plataforma de comunicação. “Muitos ainda veem o carnaval de forma clichê, mas essas empresas entenderam que, além de passar uma mensagem ao longo de um comercial de 30 segundos, existe a oportunidade de se destacar durante 82 minutos de desfile, tendo quatro mil componentes apaixonados como embaixadores”, pontua.

A organização de um departamento específico fez diferença na história da Unidos da Tijuca. Há sete anos, a agremiação criou uma diretoria de marketing que hoje oferece um plano de negócios para companhias que querem investir no carnaval, mas não sabem como. “Trabalho em parceria com o carnavalesco e a presidência da escola. Nas últimas três temporadas chegamos a um consenso sobre o tema a ser abordado no ano seguinte e, em seguida, começamos o processo de captação junto às marcas”, afirma Fabiana.

Quanto mais cedo a parceria for acertada, melhor. “Dessa forma a empresa tem mais de seis meses para explorar ações de marketing externas, endomarketing, workshops, presenças e festas e muitos outros produtos”, afirma Fabiana. Além da verba destinada por empresas, as agremiações contam com recursos da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Rede Globo, que detém os direitos de transmissão do evento, e também de parte da bilheteria dos desfiles.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2014/3/5/No-Rio--patrocinio-da-samba.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 05 mar 2014.

sábado, 1 de março de 2014

Estudo exibe as várias faces da classe média

Roseani Rocha
19 de Fevereiro de 2014
A classe média, até então vista de forma homogênea foi segmentada por estudo da Serasa Experian e Instituto Data Popular 
Após um ano de estudos em conjunto, a Serasa Experian e o instituto Data Popular, especializado na classe C, avaliaram esta população em detalhe para determinar perfis que possam colaborar com ações mais segmentadas para este público, até então visto de maneira homogênea por anunciantes, agências de marketing e mesmo pelo poder público.

As empresas afirmam que a chamada nova classe média é composta por 108 milhões de pessoas que consumiram o equivalente a mais de R$ 1,17 trilhão em 2013, sendo responsável, ainda, por 58% do crédito movimentado no País. O estudo Faces da Classe Média avaliou essa faixa social sob 400 variáveis, considerando aspectos geográficos, demográficos, creditícios e comportamentais.

O resultado foram quatro grandes perfis: Batalhadores, Experientes, Empreendedores e Promissores. Confira abaixo o resumo de cada um deles:

Batalhadores – Representam a maior fatia da população da classe C (39% ou 30,3 milhões de pessoas), têm em média 40 anos e 48% deles concluíram o ensino fundamental. Os solteiros predominam: são 72%, sendo que 49% deles trabalham com carteira assinada e 41% usam a internet. Para os Batalhadores, o emprego é visto como fonte de estabilidade e meio para a realização de sonhos e desejos. Também veem o estudo como fonte de ascensão social. Este grupo, que consome R$ 388,9 bilhões, é um dos grandes usuários do crédito, para itens como a aquisição da casa própria ou reforma. Seus produtos e serviços de desejo em 2014 são viagens de avião nacionais, móveis, máquina de lavar, TV (plasma, LCD ou LED), imóvel e carro.

Experientes – Têm idade média de 65 anos e representam 26% da classe média (20,5 milhões de pessoas). Aqui, 36% são profissionais autônomos, 41% são viúvos e só 7% acessam a internet; 59% têm ensino fundamental e 31% não receberam educação formal. Temendo depressão e preconceito dos mais jovens e para manter seu padrão de consumo, esse grupo busca manter-se no mercado de trabalho. Eles movimentam R$ 274 bilhões e têm como alvo para este ano a aquisição de viagem de avião nacional, móveis, geladeira, máquina de lavar e TV (plasma, LCD ou LED).

Empreendedores – O menor e mais arrojado grupo dentro do escopo da pesquisa; representa 16% da população analisada (11,6 milhões de pessoas), consome média de R$ 276 bilhões. Trata-se de uma faixa social mais escolarizada – 42% estão cursando ou já concluíram o ensino médio e 19%, o superior. Com idade média de 43 anos, 43% têm carteira assinada e 60% utilizam a internet. Este grupo busca conciliar o trabalho como sustento ao gosto pela atividade que exercem. Entre seus planos para 2014 são destaques viagem ao exterior, móveis, notebook, tablet, TV (plasma, LCD ou LED) e carro.

Promissores – São 19% dos pesquisados (14,7 milhões) e jovens com idade média de 22 anos; 95% são solteiros, 59% concluíram ensino médio e 57% têm emprego com carteira assinada. A maioria (72%) usa a internet, mas ao que indica o estudo, não para pesquisas sobre finanças pessoais: 51% admitiram se descontrolar financeiramente, já tendo enfrentado apertos e endividamento. Seu consumo é de R$ 230,8 bilhões e para este ano pretendem gastar com academia de ginástica, faculdade, cursos profissionalizantes, móveis, notebook, smartphones, carros e motos.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2014/02/19/Estudo-exibe-as-varias-faces-da-classe-media.html. Acesso em 01 mar 2014.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O fim das mentiras nas redes sociais

Meio & Mensagem
20 de Fevereiro de 2014
Em 2017, as redes sociais podem ganhar um detector de mentiras 
Num futuro próximo, checar se uma notícia postada nas redes sociais é verdadeira pode se tornar uma tarefa mais prática.

Um grupo internacional de pesquisadores está desenvolvendo um sistema capaz de analisar, em tempo real, a veracidade das informações. A novidade, prevista para ser concluída em três anos, pode ser o fim dos boatos que rondam a internet.

De acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira 20, o sistema verificará se os rumores têm fundamento ou, por exemplo, foram originados de contas falsas do Twitter. Para aumentar a credibilidade do resultado, os pesquisadores também pretendem relacionar as notícias com fontes de informações confiáveis, como especialistas e até testemunhas oculares.

Em nota divulgada pela Universidade Sheffield, uma das parceiras do projeto, o detector de mentiras deve ajudar serviços de emergência, jornalistas e agências de saúde a agirem com mais eficiência. Três empresas e cinco universidades europeias e uma companhia do Quênia também colaboram com a iniciativa.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/02/20/O-fim-das-mentiras-nas-redes-sociais.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 20 fev 2014.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Gianecchini: o rei das campanhas em 2013

Meio & Mensagem
16 de Dezembro de 2013
Ator da Globo protagonizou 7896 inserções para dez diferentes marcas no ano 
Desde que enfrentou e venceu um raro tipo de câncer linfático, descoberto em 2011, o ator Reynaldo Gianecchini passou a ter outro poderoso ingrediente além de talento e beleza para atrair os anunciantes. A superação da doença e a retomada da rotina de trabalho, associadas à figura simpática e amigável do ator, conseguiram colocá-lo no topo da lista das celebridades que mais apareceram em campanhas publicitárias em 2013.

Um levantamento feito pelo Controle da Concorrência avaliou as dez personalidades brasileiras que mais apareceram em campanhas televisivas entre 1.º de janeiro e 30 de novembro de 2013. Nesse período, Gianecchini foi ao ar 7.896 vezes, protagonizando campanhas e inserções de dez diferentes marcas.

Além de liderar a presença na TV em número de inserções, o galã também é o campeão em termos de quantidade de anunciantes para os quais emprestou sua imagem. Em 2013, Gianecchini apareceu na TV para falar do Banco do Brasil, Cielo, C&C, Catho, Centro de Eventos São Luís, Qualicorp, Rede Globo, Universidade Norte Paraná, Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

Se Gianecchini tem o apelo da superação, Neymar, o segundo colocado no ranking do Controle da Concorrência, continua mostrando o poder do futebol dentro do universo publicitário. O craque, que se transferiu para o Barcelona em junho, apareceu na TV em 6.045 inserções de nove diferentes anunciantes. Neymar protagonizou campanhas da Ambev, Baruel, Claro, Johnson Controls, Lupo, Panasonic, Rede Globo, Tencent e Unilever.

Os brasileiros também viram bastante o belo rosto de Gisele Bündchen na telinha em 2013. A übermodel é a garota-propaganda da linha Pantene, da Procter & Gamble, e da operadora Sky, aparecendo 5.508 vezes entre os meses de janeiro e novembro. Outra personalidade mundialmente conhecida, o ex-jogador Ronaldo Nazário continua sendo bastante lembrado pelos anunciantes. Mesmo na condição de empresário, ele foi garoto-propaganda de oito diferentes marcas, tendo acumulado um total de 4.984 inserções na televisão, segundo o Controle da Concorrência.

Com o mesmo número de contratos de Neymar, Rodrigo Faro conquista anunciantes com carisma e humor. Em 2013, o apresentador emprestou sua imagem para nove anunciantes, aparecendo 2.590 vezes na TV. Outras celebridades, como Patricia Abravanel, Regina Casé e Adriane Galisteu também figuram no estudo elaborado pelo Controle da Concorrência. Veja as dez celebridades campeãs em campanhas neste ano:

Somente Imagem 
Crédito: Controle da Concorrência


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2013/12/16/Gianecchini-o-rei-das-campanhas-em-2013.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mmbymail-geral&utm_content=Gianecchini:+o+rei+das+campanhas+em+2013. Acesso em 20 fev 2014.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Geração Y não acredita em publicidade

Mauro Segura
29-AUG-2013
 
O estudo chamado "Millenials as Brand Advocates", da Social Chorus, publicado em julho de 2013, traz informações interessantes a respeito de como a geração Y lida com as marcas e com o marketing das empresas. A pesquisa, que alimentou o estudo, foi feita nos EUA, mas creio que a maioria das conclusões se aplica muito bem ao mercado brasileiro.

Geração Y são todos aqueles nascidos entre 1980 e 2000. Uma boa parte desse povo já compõe a população ativa economicamente, são consumidores e fazem parte da força de trabalho nas empresas. Nos EUA, são 79 milhões da geração Y versus 48 milhões da geração X (nascidos entre 1965 e 1980).

É evidente que a geração Y reina absoluta nas redes sociais. Se analisarmos o Twitter, 50% dos usuários são Ys. A conclusão mais impactante do estudo é que os Ys não acreditam em publicidade. Apenas 6% dos pesquisados disseram acreditar na publicidade on-line. Existe uma insatisfação com histórias patrocinadas postadas nas redes sociais. 67% disseram que nunca clicaram numa história patrocinada.

Ironicamente, um estudo recente da Edelman Berland, também realizado junto à Geração Y, apontou que somente 3% acham que a publicidade é chata. O mesmo estudo concluiu que 70% dos Ys se sentem responsáveis em publicar feedbacks a respeito de suas experiências com as empresas, sejam positivas ou negativas. Parece que existe um compromisso tácito entre eles de fazer isso.

Em contraponto ao descrédito com a publicidade, o estudo da Social Chorus diz que os Ys confiam no que seus amigos e comunidades falam. 91% dos Ys consideram comprar um produto recomendado por um amigo e 98% deles são mais propensos a se engajar num post de um amigo do que num post de uma marca.

Estamos diante de um novo desafio para o marketing das empresas: buscar métodos para incentivar os Ys a compartilhar suas ações nas redes sociais. Ou seja, falamos de uma espécie de co-marketing entre empresas e jovens. Em vez de marketing para eles, estamos falando de marketing com eles.

As empresas devem investir em plataformas para incentivar que os Ys contem suas experiências com as marcas para seus amigos e comunidades. Essa é uma relação que precisa ser construída de forma genuína, não o tradicional marketing forçado usado por muitas empresas.

Os Ys, de maneira geral, são mais propensos a fornecer suas informações pessoais e preferências do que outras gerações, as empresas devem se aproveitar dessa característica se associando a eles, criando um relacionamento mais aberto e aceitando bem os riscos inerentes a uma convivência mais espontânea e transparente.

A conclusão é que estamos diante de uma transformação profunda do marketing. As marcas já sabem disso, mas não existe uma clareza de como fazer. É evidente a corrida atual das empresas na adoção de uma estratégia diferenciada para lidar com a Geração Y. Quem está no poder são eles, não mais as organizações.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/ponto_de_vista/2013/08/29/Geracao-Y-nao-acredita-em-publicidade.html?utm_campaign=ponto_de_vista_fb&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 09 fev 2014.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

São Paulo aprova publicidade nos pontos

Barbara Sacchitiello
16 de Dezembro de 2013
Campanha da empresa usava uma suposta declaração de amor para provar o potencial do meio 
O primeiro ano de retorno do mobiliário urbano à cidade de São Paulo teve uma repercussão positiva, de acordo com avaliação da Ótima, empresa responsável pela instalação e administração dos novos abrigos de ônibus da cidade.

Uma pesquisa encomendada pela empresa ao Instituto Datafolha aponta que 89% das pessoas admitem que a propaganda exposta nos pontos e ônibus chama a atenção e que 85% dos entrevistados aprovam que tais espaços urbanos exibam publicidade. Ainda de acordo com a pesquisa, 30% das pessoas declarou lembrar-se de pelo menos alguma das campanhas exibidas nos abrigos durante este ano. O Datafolha ouviu 540 pessoas na cidade de São Paulo, entre os dias 8 e 10 de novembro de 2013.

Para fortalecer a imagem do mobiliário como mídia, a ótima fez uma campanha misteriosa, espalhando cartazes com uma suposta declaração de amor assinados com o apelido de “Môzi”. A ideia da campanha era justamente provar o quão forte o mobiliário urbano é para a difusão de mensagens. “A pesquisa mostra que a campanha “Volta Mari” obteve 8% de lembrança espontânea das pessoas que conhecem os abrigos, valor maior que a média de recall das top 10 campanhas de TV , segundo parâmetros Datafolha. Esse resultado é muito expressivo em apenas uma semana de exposição”, comenta Alessandra Caramico, diretora de Marketing da Otima. 



Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2013/12/16/Sao-Paulo-aprova-publicidade-nos-pontos.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mmbymail-geral&utm_content=S%E3o+Paulo+aprova+publicidade+nos+pontos. Acesso em 09 fev 2014.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

#CeiadaArvore engorda Natal da Sadia

Raissa Coppola
09 de Dezembro de 2013
#CeiadaArvore no Instagram: mais de 600 fotos postadas 
O Natal, historicamente uma das datas mais rentáveis para a Sadia, começou mais cedo em 2013. No final de novembro, a marca deu início à campanha #ceiadaarvore, que propôs que as pessoas reservassem o primeiro domingo de dezembro, quarto domingo antes do Natal e início do período cristão do Advento, para a montagem da árvore de Natal em família. Popularizada pela marca, a data caiu no gosto dos consumidores.

A hashtag #ceiadaarvore rendeu 609 fotos no Instagram. Segundo dados da Sadia, a campanha gerou 80% de buzz positivos e neutros no Facebook e 98% no Twitter. Mais de 30 milhões de perfis no microblog foram impactados pela campanha. Cerca de 27 mil pessoas confirmaram presença no evento criado pela marca no Facebook para a montagem da árvore. A Sadia também contabilizou a chegada de 70 mil novos fãs à sua fanpage na rede social desde o início da campanha.

O retorno nas vendas também foi sentido. A companhia registrou um aumento nas vendas superior a 120% em relação ao mesmo período no ano passado. “Notamos que o Natal ficava cada vez mais apertado, espremido entre a ceia dos dias 24 e 25. Com a campanha, queríamos resgatar a magia e possibilitar a reunião das famílias em uma comemoração que já existia, mas não era muito conhecida pelo público em geral. Deu certo”, explica Patricia Cattaruzzi, gerente executiva de marketing da BRF.

Surpreendida pela adesão ao projeto, a marca deu início à segunda fase da campanha, que deixa chesters e perus de lado para focar em outros produtos do portfólio. Nessa etapa, a Sadia propõe a realização de diversos “Natais”, pequenas reuniões com pessoas queridas que não poderão estar juntas na celebração oficial. “O brasileiro é muito ligado em reuniões e nossa intenção é lembrar que é possível fazer pequenas confraternizações com pessoas queridas até o Natal”. O filme e as ações digitais ficam novamente por conta de F/Nazca e AgênciaClick.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2013/12/09/-CeiadaArvore-engorda-Natal-da-Sadia.html. Acesso em 09 fev 2014.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Final de Amor à Vida mobiliza web

Mirella Portiolli
04 de Fevereiro de 2014
Reconciliação entre os personagens Felix e César foi um dos momentos mais marcantes do desfecho da novela
Assistir ao desenrolar das tramas de Amor à Vida utilizando uma segunda tela foi um hábito de milhões de telespectadores.

Os usuários do Twitter e Facebook aguardaram a reconciliação de Félix (Mateus Solano) e de seu pai César (Antonio Fagundes), o final trágico da vilã Aline (Vanessa Giacomo), e, principalmente, o primeiro beijo gay, entre homens, na televisão brasileira.

O autor Walcyr Carrasco parece ter atendido aos desejos dos noveleiros. No capítulo final, 89% dos comentários feitos nas mídias sociais, na faixa de horário das 22h às 23h, foram sobre a trama da Rede Globo e seus personagens. A novela conquistou o primeiro lugar entre os assuntos mais comentados da TV aberta nas redes sociais, de acordo com o ranking TTV.

Na segunda colocação aparece o Big Brother Brasil. Outra atração da casa, o filme Never Say Never, de Justin Bieber, exibido no sábado à tarde, também conquistou a atenção dos fãs e ficou com a terceira posição.

Record está na lista com Breaking Bad e SBT foi citado por Rebeldes e Chiquititas. A lista elaborada pela Tuilux para o Meio & Mensagem abrange os dias 27 de janeiro e 2 de fevereiro. Confira o ranking completo:

1 - Amor à Vida (Globo)
2 - Big Brother Brasil (Globo)
3 - Justin Bieber: Never Say Never (Globo)
4 - Breaking Bad (Record)
5 – Rebelde (SBT)
6 - A Saga Crepúsculo: Lua Nova (Globo)
7 - Encontro Com Fátima Bernardes (Globo)
8 - Além do Horizonte (Globo)
9 - A Teia (Globo)
10 – Chiquititas (SBT)

TV Paga

Em relação à TV paga, a transmissão do Grammy, pelo TNT, rendeu muitos comentários nas redes sociais. O evento, que ficou em primeiro lugar na semana passada, também conquistou a liderança nesta última análise.

O Festival de Verão de Salvador também surge como destaque entre os usuários de Twitter e Facebook. A final do Superbowl foi bastante mencionada, mas como os dados para o ranking são coletados até a meia-noite de domingo, muitos comentários serão considerados também na próxima semana, semelhante à repercussão do Grammy. Veja os dez mais mencionados abaixo:

1 - 56ª Cerimônia de Entrega do Grammy (TNT)
2 - Festival De Verão De Salvador - Ao Vivo (Multishow)
3 - The Vampire Diaries (MTV)
4 - TVZ (Multishow)
5 - Coletivation (MTV)
6 - NFL Superbowl XLVIII: Seattle Seahawks x Denver Broncos – Vivo (ESPN)
7 - Estúdio I (Globo News)
8 - South Park (MTV)
9 - Os Simpsons (Fox)
10 - Big Brother Brasil 14 - Vivo (Multishow)


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/02/04/Final-de-Amor-A-Vida-mobiliza-web.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 04 fev 2014.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Mais da metade das crianças usa Facebook

Meio & Mensagem
27 de Janeiro de 2014
 
Um levantamento sobre a presença infantil nas redes sociais mostrou que mais da metade, 54%, dos brasileiros entre seis e nove anos tem perfil ativo no Facebook. A taxa nacional é 16% maior do que a dos demais países consultados.

Como a rede social estabelece a idade mínima de 13 anos para o cadastro de novos usuários, compreende-se que todas as crianças com idade inferior a essa que criaram uma conta no Facebook alteraram sua data real de nascimento para serem aprovadas pelo sistema.

Para a pesquisa da AVG, empresa de cibersegurança, foram realizadas entrevistas online com 5.423 pessoas em nove países. As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo nesta segunda-feira, 27.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/27/Mais-da-metade-das-criancas-usa-Facebook.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_content=criancafb&utm_campaign=links?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_content=criancafb&utm_campaign=links. Acesso em 30 jan 2014.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O rolezinho, na visão de uma agência

Barbara Sacchitiello
23 de Janeiro de 2014
Agência analisou o movimento e seu impacto para as marcas e a comunicação 
O assunto mais comentado deste início de ano na imprensa e por boa parte da população de São Paulo despertou também o interesse do mercado publicitário. Para tentar compreender quais são os reais objetivos e intenções dos jovens que têm protagonizado os “rolezinhos” nos shoppings da capital paulista, a F.biz tentou mapear o fenômeno sob a perspectiva do comportamento, das marcas e da comunicação.

Segundo a agência, a proposta não foi tirar conclusões definitivas acerca do movimento dos jovens paulistanos, mas sim de fazer um retrato diferente dos rolezinhos, a fim de compartilhar com os clientes, marcas e parceiros da F.biz os tópicos que, de alguma forma, possam relacionar os acontecimentos ao universo da comunicação e dos anunciantes. Algumas pessoas da equipe da agência acompanharam os rolezinhos e, com base nessa experiência e na cobertura da imprensa acerca do assunto, desenvolveram algumas premissas.

Os resultados da pesquisa será postado na fanpage da F.biz no Facebook. Para retratar os rolezinhos, a agência criou dez diferentes cards. Veja:

As 13 marcas e produtos mais usados e amados pela galera do rolezinho

As 13 marcas e produtos mais usados e amados pela galera do rolezinho

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2014/01/23/O-rolezinho-na-visao-de-uma-agencia.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=foto

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Amor à Vida - e às marcas

Barbara Sacchitiello
31 de Janeiro de 2014
O casal formado pelos personagens Niko (Thiago Fragoso) e Félix (Mateus Solano) ganhou a torcida do público
A redenção do vilão Félix, o acerto de contas entre César e sua mulher, Aline, a vida feliz em família de Paloma, Bruno e Paulinha. Esses são alguns dos desfechos que o público deverá acompanhar nesta sexta-feira, 31, no último capítulo de Amor à Vida.

A trama de Walcyr Carrasco, que entrou no ar em maio de 2013, conseguiu manter um bom índice de audiência, sobretudo em seus últimos capítulos. Nessa segunda-feira, 27, a revelação dos reais planos da vilã Aline fez com que a trama desses picos de 50 pontos de audiência na Grande São Paulo, consolidando uma média de 45 pontos.

Com grande repercussão nas redes sociais, a trama foi, por diversas semanas, o programa de TV mais comentado do TTV, ranking semanal elaborado pela empresa Tuilux. Os comentários, no entanto, dividiam-se entre as pessoas que elogiavam as cenas e o desempenho de alguns atores e os que criticavam algumas cenas aparentemente incoerentes e fora de propósito.

A boa audiência e a forte repercussão renderam à novela, também, um bom desempenho comercial. Diversos anunciantes inseriram seus produtos nos capítulos da trama, como o Itaú, Kia, e Nextel e muitas outras. O fictício hospital San Magno, onde se passaram várias das cenas mais importantes da novela, tinha a Casa do Pão de Queijo em sua área de alimentação. No mesmo ambiente hospitalar a Natura fez uma de suas ações da trama, promovendo uma oficina de maquiagem para pacientes em tratamento contra câncer.

Outras ações da trama também tiveram destaque. Para exibir os modelos de sua linha da Grendene, a cantora Anitta fez uma participação especial na novela, fazendo um mini-show no bar frequentado pelos médicos e funcionários do hospital. O corretor de imóveis Bruno, interpretado por Malvino Salvador, utilizou o Zap Imóveis para aprimorar seu fluxo de trabalho e facilitar os contatos com os clientes. E o advogado Rafael (vivido pelo ator Rainer Cadete), em uma tentativa de estimular a personagem Linda (Bruna Linzmeyer) no contato com as pessoas, tirou sua barba fazendo uso de um aparelho da marca Gillette (P&G).

Amor à Vida também abriu espaço para o merchandising de filmes – Wolverine - Imortal e Flores Raras são alguns exemplos e dos próprios programas da grade da Globo. Eram comuns as cenas em que os personagens estavam sentados no sofá, comentando sobre alguma novela, telejornal ou atração da emissora.

“Estou lendo este livro”

Uma outra campanha chamou bastante a atenção do público espectador de Amor à Vida. Na tentativa de estimular a leitura no País, o autor Walcyr Carrasco escreveu diversas cenas nas quais os personagens apareciam lendo diversos livros. As recomendações de obras e a quantidade de livros citadas nos capítulos renderam diversos comentários – e também algumas críticas – nas redes sociais.

Valdirene no BBB

A maior ação de conteúdo cruzado dentro da novela, no entanto, foi a participação da personagem Valdirene (Tatá Werneck) no Big Brother Brasil.

Em um cross content que durou diversos capítulos, a personagem batalhou para entrar na casa, foi confinada em uma casa de vidro até, finalmente, entrar no reality show.

Valdirene permaneceu na casa por apenas 12 horas, onde interagiu com todos os participantes, provocando discussões e momentos hilários, que foram exibidos tanto na novela como no próprio BBB. Para a saída da atriz da casa, a Globo inventou uma prova-surpresa fictícia, na qual a personagem de Tatá foi eliminada.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/31/Amor-a-Vida-e-as-marcas.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 31 jan 2014.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bancas atraem interesse das marcas

Meio & Mensagem
22 de Janeiro de 2014

 

Depois de sancionada a Lei 15.895/2013, que ampliou a gama de produtos que podem ser vendidos em bancas de jornal da cidade de São Paulo, o Sindicato dos Jornaleiros começa a atender as solicitações dos fabricantes.

De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, Coca-Cola, Grupo Petrópolis, Sorvetes Jundiá, Kibon e Kingston estão em contato com a entidade para negociar a venda de seus produtos em mais de 3.500 bancas da cidade. Ainda de acordo com a reportagem, a fabricante de pen drives é a mais próxima a fechar o negócio.

O sindicato explica que ainda estão sendo discutidos pontos como preços, campanhas temáticas e distribuição. A cada negócio fechado, a entidade deve avisar os jornaleiros sobre os preços sugeridos pelas empresas, que devem ser abaixo do preço dos concorrentes.

As marcas deverão procurar os jornaleiros para distribuir seus produtos, que pode optar entre vender ou não. De acordo com o presidente do sindicato, José Mantovani, a circulação de pessoas durante a Copa do Mundo de 2014 é o grande chamariz das empresas. Ele disse à Folha, ainda, que fabricantes de bolas e camisas de time também procuraram os representantes do setor. 

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/22/Bancas-atraem-interesse-das-marcas.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=foto. Acesso em 23 jan 2014.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Jovem processa Unilever por não atrair mulheres

Nathalie Ursini
15 de Janeiro de 2014
Marca promete mas não entrega?
De acordo com o portal de notícias nigeriano Metro Naija, o cidadão Anthony Olatunfe de 26 anos entrou na justiça contra a marca de pasta de dente Close-Up, da Unilever, acusando-a de fazer propaganda enganosa e por causar “sofrimentos psicológicos”.

Tudo isso porque, segundo Olatunfe, a marca promete em seus comerciais que ao escovar os dentes com o produto e ficar com o hálito refrescante, consegue-se seduzir mulheres facilmente. “Onde está o efeito Close-up? Eu estou esperando por ele durante sete anos.”, informou o nigeriano.

Ele esperava resultados como nos comerciais. “Desde o colégio até o trabalho, nenhuma garota concordou em sequer sair para tomar um chá ou café comigo, mesmo eu tendo certeza de que elas conseguiam sentir meu hálito. Eu sempre escovei meus dentes com muita pasta de dente para ter certeza que as garotas iriam se animar com meu hálito fresco, assim como eles mostram na TV”, disse em entrevista ao Metro Naija.

Olatunfe entregou à justiça todos os tubos utilizados por ele: vazios, pela metade e também os cheios, exigindo um teste de laboratório. No processo, seu advogado explica que “se a marca não pode garantir o efeito da propaganda, está enganando o consumidor e vendendo um produto falso”.

O nigeriano decidiu se manifestar após tentar beijar sua chefe e ser esbofeteado por ela. “Eu sempre armazenei em local fresco e seco, e os mantive longe da luz direta ou calor. Eu escovei meus dentes de manhã e de noite. Eu fiz tudo o que eles instruíram. E, no entanto, tudo o que eu consegui foi um tapa da minha chefe", contou frustrado.

De acordo com a imprensa local, a Unilever não quis comentar o caso oficialmente.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2014/01/15/Homem-processa-Unilever-por-n-o-atrair-mulheres.html?utm_campaign=jovem_unilever&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 15 jan 2014.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Enredo de Amor à Vida cruza com BBB

Barbara Sacchitiello
13 de Janeiro de 2014
Na trama, personagem Valdirene  tenta uma vaga no reality na casa de vidro 
Ao lado de 20 participantes selecionados de forma tradicional para a edição de 2014 do Big Brother Brasil, estará também uma figura bem conhecida do espectador da Globo, pelo menos em seus primeiros episódios. Originando a primeira grande ação de cross content entre o reality show e a área de dramaturgia da emissora, o programa terá a participação especial de Valdirene, uma das mais divertidas personagens da novela Amor à Vida, interpretada pela atriz Tatá Werneck. Assim que os “brothers” entrarem no confinamento, que estreia sua 14a temporada nesta terça-feira, 14, o apresentador Pedro Bial anunciará a participação de Valdirene, que deverá repetir no reality o mesmo comportamento que marcou seu papel na trama de Walcyr Carrasco: a periguete que faz de tudo para conseguir fama e dinheiro.

Esta é a primeira vez que ficção e realidade se misturam e influenciam no conteúdo de duas atrações da casa. Há mais de um mês, os espectadores de Amor à Vida vêm acompanhando as peripécias de Valdirene para entrar no Big Brother Brasil — reality cujo nome ela nem consegue pronunciar de forma correta. Para perseguir seu objetivo, a personagem produziu vídeos e invadiu diversas vezes o Projac, com direito a assédio ao próprio Boninho, para tentar garantir seu lugar no programa.

Para ligar a narrativa da novela ao reality, a direção de Amor à Vida reproduziu de maneira ficcional um elemento que fez parte das últimas edições do BBB: a casa de vidro. Por alguns dias, Valdirene e outros personagens da novela apareceram num cenário que recriava o aquário dentro de shopping center, como já aconteceu de verdade. O dia a dia dos personagens foram registrados na página Amor à Vida no BBB, hospedada no GShow, novo portal da empresa. No dia da estreia do programa, o capítulo da novela mostrará Bial anunciando à personagem que ela foi escolhida para entrar na casa.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/13/Enredo-de-Amor-a-Vida-cruza-com-BBB.html?utm_campaign=amor_bbb&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 13 jan 2014.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Filmes do Super Bowl são menos eficazes

Jack Neff
07 de Janeiro de 2014
 
Um estudo realizado pelo instituto de pesquisa Communicus sugere 80% dos anúncios do Super Bowl não têm efeito sobre vendas. Na verdade, os US$ 4 milhões gastos numa inserção de 30 segundos compra uma chance muito maior de que os anúncios não funcionem, já que em média, de acordo com a empresa, só 60% dos anúncios que costuma testar não aumentam compra ou intenção de compra.

A empresa entrevistou mais de mil consumidores antes e depois de terem sido expostos aos anúncios nos jogos de 2012 e 2013. Antes da final, a Communicus perguntou o que compraram recentemente e o que pretendiam adquirir entre as categorias que abrangiam a base de anunciantes do Super Bowl. O instituto acompanhou o mesmo grupo nas duas semanas seguintes, voltando a fazer perguntas semelhantes e novas. Para categorias com ciclos mais longos de compra, como automóveis, o instituto usou outras medidas, incluindo a disposição de mudar o interesse de compra sobre determinada marca.

Jeri Smith, CEO da Communicus, disse que a primeira leitura de um anúncio costuma levar quatro semanas até causar algum efeito. Segundo ela, filmes do Super Bowl devem perder efeito pelo fato de muitos não voltarem ao ar regularmente após o jogo. “Achamos que só uma exposição do anúncio muitas vezes não é suficiente para fazer qualquer coisa acontecer”, afirma a executiva.

“As marcas realmente movimentam o quociente de entretenimento a ponto de atingirem o topo do ranking do USA Today”, diz. “Mas percebemos que a associação da empresa com comerciais do Super Bowl é muito mais baixa do que você conseguiria com uma compra de mídia típica, apenas por causa da maneira como a criação está estruturada.”

Filmes do Super Bowl realmente fazem melhor do que a média em awareness: 44% das pessoas lembram que viram uma peça veiculada durante a final, contra 32% para anúncios de GRP semelhante. Mas uma vez que o criativo se concentra menos sobre as marcas nos filmes do Super Bowl, os consumidores também acabam lembrando menos das empresas por trás dos anúncios.

Segundo Jeri, o Super Bowl funciona melhor para novos produtos, porque a mensagem tende a ser mais clara. No entanto, algumas marcas sem qualquer comunicação real nos filmes também têm se saído bem. A peça da Budweiser “Brotherhood”, do jogo de 2013, mostrando a relação entre um cavalo e seu treinador, teve bom desempenho tanto como entretenimento quanto em intenção de compra. “A cerveja é um produto de afinidade”, explica ela. “Eu quero uma cerveja que me faz sentir bem comigo mesma.” No entanto, o filme “Miracle Stain” da Tide, também de 2013, fez bem em branding e é muito lembrado, mas ainda não teve efeito sobre vendas ou intenção de compra, de acordo com Jeri. “Não disse às pessoas nada que já não soubessem e, ao contrário da Budweiser, eu não compro Tide por causa da minha ligação pessoal.” Longos filmes, como o de 60 segundos da Tide, “correm o risco de as pessoas serem tão envolvidas pela história que se esquecem da marca”.

A Communicus se utiliza de algumas das métricas de intenção de compra usadas pelas próprias empresas em seus pré-testes, diferenciando-se apenas na verificação do efeito de filmes sobre consumidores que viram ou não determinado produto no mundo real, em vez de visualização forçada. Perguntar sobre intenção de compra não é tão preciso como dados de vendas, mas tem bom resultado ao isolar o impacto da publicidade entre a amostragem, uma vez que as duas fases da pesquisa (pré e pós) leva em consideração os mesmos indivíduos e a única variável real é a audiência.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2014/01/07/Filmes-do-Super-Bowl-sao-menos-eficazes.html?utm_campaign=filmes_super&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 07 jan 2014.

domingo, 5 de janeiro de 2014

O novo significado do marketing e o futuro do branded content

Patricia Weiss
02 jan 2014
Há pelo menos uns 12 anos, um sábio inglês, muito respeitado e admirado até hoje, disse: “No futuro, o comercial de TV ainda terá uma importância fundamental, o entretenimento será parte do produto. Se o produto não for comunicado nos entretendo, ele não nos interessará. Não é o fim do comercial tradicional, se ele nos entreter. Será o fim de qualquer coisa se não nos entreter.”

Estamos vivendo hoje com o máximo de intensidade, aceleração, e natural despreparo, a realidade da potente intersecção entre o marketing, a publicidade e o entretenimento. Principalmente em 2013, que representou o ápice desse encontro de territórios, da inevitável convergência, que há décadas é realidade fora do Brasil.

Ao mesmo tempo, nunca foi tão difícil identificar o que é advertising que entretém e o que é branded entertainment e branded content, sem falar de native advertising, brand publishing, brand newsroom, etc.

Por mais nebuloso que isso pareça, é um fato que ainda reverbera no Brasil como se fosse demorar para chegar em terras onde a coexistência da mídia tradicional com as novas mídias se mantém.

No mundo todo, o consumidor não é mais passivo; é coautor da ampla conversa social não linear - e altamente visual, que acontece ao redor dos conteúdos distribuídos pelo modelo tradicional de broadcast. Ele produz plenamente em uma cultura participativa e hiperconectada, vendo e interagindo com os acontecimentos e conteúdos, simultaneamente, na hora, ao vivo. E em tempo real.

Em 2013, vivemos um clímax da “era social” visual sem fronteiras, como uma versão atualizada da “Sociedade do Espetáculo”, preconizada no livro de Guy Debord em 1967: uma sociedade com abundância de informações, imagens, hiperconsumista. Regida pela lógica totalitária do “espetáculo”, onde a própria sociedade é o espetáculo, a relação social entre as pessoas é mediada por imagens, e vive em ritmo de espetáculo. O “parecer ser” vale mais do que “ser”, e o “parecer ter”, também.

É espetáculo porque tudo o que antes era vivido diretamente pelas pessoas, tornou-se hoje, uma espécie de representação. Natural então, o surgimento dos selfies.

Os microespetáculos representados por cada um de nós, em 140 caracteres, com fotos, grandes imagens e vídeos, muitos vídeos, circularam pelos palcos de 2013, ano em que o Vine e depois o Instagram, foram as vedetes das mídias sociais. Se 2012 foi o ano da foto, 2013 foi o ano do vídeo.

O contexto cultural mundial atual é um imenso desafio para as marcas, que precisam reinventar as antigas formas de conexão com o consumidor, modificar a gestão do ecossistema vital e do significado da marca. E o marketing deve reprogramar radicalmente o seu mindset, a forma de enxergar e atrair o consumidor, abandonando o pensamento convencional orientado à mídia e à quantidade, centrado no que a marca pode ou não prometer e oferecer ao mundo.

Há uma revolução criativa afetando a sociedade mundial; todos os setores estão sendo impactados. No mundo acadêmico, na educação, no mundo editorial, no showbiz do entretenimento, enfim, todas as indústrias estão em processo irreversível de mudanças. Mesmo que alguns não queiram assumir.

Essa revolução foi extremamente sentida e acentuada em 2013, e pode mudar o nome e o significado do marketing para sempre. Marketing agora se chama storytelling.

Hoje, a promessa de uma marca, seus valores, seus produtos, não interessam mais aos consumidores, se o rumo da história não mudar. O marketing deve contar e efetivamente realizar histórias que conectam as pessoas, como nunca antes.

Marcas agora devem ser, de forma amplificada, storytellers e storydoers.

A sociedade pós-moderna respira e transpira o futuro em todos os sentidos. A obsessiva necessidade humana de alcançar e viver no futuro se materializou.

Bem-vindo ao “presentismo”, onde o colapso das narrativas impera permeando a sociedade. Neste contexto de ampla dispersão da atenção humana e fragmentação da linguagem universal, as narrativas estruturadas, presentes no storytelling, histórias com começo, meio e fim que nos fazem mais humanos desde sempre, se estabelecem como um bálsamo.

As corporações devem contar histórias que sejam maiores que os seus produtos, com um conteúdo relevante, capaz de envolver, entreter e engajar o consumidor, sendo naturalmente compartilhado, porque conseguiu participar da tal conversa social que acontece ao redor das telas e dos conteúdos. A conversa humana que acontece entre as pessoas, na vida delas.

Histórias onde o protagonista e herói deve ser sempre o consumidor, e não a marca, fazendo sentido para a audiência, informando e transmitindo o significado e valor da marca, de forma sutil e adequada, sem forçar a venda de produto. Com o storytelling como a poderosa ferramenta de marketing da atualidade, as marcas podem concretizar uma conversa, uma experiência contagiante, um relacionamento com as pessoas, sem interromper a vida delas.

Colocando o storytelling no centro da estratégia da marca, não apenas em um evento, ou uma campanha. Aliás, perdendo a mentalidade de campanha, de peças, de plataformas. Porque não é assim que o ser humano se relaciona com os fatos.

E o mundo mudou, as pessoas mudaram e não querem nem campanha, nem promessas, nem histórias egocêntricas centradas na marca.

O sucesso de “Dove Real Beauty Sketches” materializa isso

A história mais vista, comentada e compartilhada do mundo ano passado (163 milhões de views em dois meses). Uma história criada pela Ogilvy Brasil - não uma campanha, caso você que lê aqui tenha cogitado mudar o nome.

Uma poderosa ideia e solução criativa que ajudou a humanizar mais a marca Dove e contagiou as pessoas por vários motivos: focou na audiência, como protagonista e heroína, tocou uma questão humana e relevante, reunindo na história o Consumer Insight e o Brand Truth, a verdade da marca, seu propósito. Com maestria, transferindo autenticidade, transparência e originalidade para o conteúdo.

O branded film de Dove mostrou a marca somente no final. Um case de sucesso que representa, como alguns outros mencionados abaixo, o quanto 2013 foi um ano único e, definitivamente, divisor de águas para um novo tempo, em que o entretenimento é a linguagem fundamental.

Como acontece com a marca mais bem-sucedida como storyteller e storydoer até hoje, Red Bull

Qualquer manifestação dessa marca é uma história que entretém. O produto funciona até como um canal de comunicação, uma mídia. O entretenimento faz parte da essência e alma dessa marca, da história consistente que conta e entrega.

Red Bull é muito mais que uma media company ou brand publisher, que publica conteúdos próprios e autênticos há tantos anos.

Red Bull é uma entertainment brand, uma marca de entretenimento, absolutamente coerente com a sua vocação, e profundamente sintonizada com a sua audiência, seu contexto e o que mais interessa a ela. Enquanto Red Bull entretém e dá asas à audiência, vende o produto.

Reinterpretando e reinventando o significado da marca e o “território” de atuação do negócio

A Coca-Cola redimensionou seu propósito e papel na vida das pessoas indo além da categoria de bebidas, da indústria em que atua, fortalecendo a reputação da marca.

O negócio da Coca-Cola hoje é story factory, em vez de beverages factory. Muito mais do que gerenciar seus produtos, a sua marca, ela compartilha histórias humanas interessantes que aproximam as pessoas mais distantes.
Histórias criadas para as pessoas participarem e colaborarem, abrindo mão do controle sobre o quanto aquele potente conteúdo pode afetar e contagiar o ser humano no Brasil, na Índia, no Paquistão.

Afinal, que história é essa de “contar histórias”?

Um fato tem 20 vezes mais chance de ser lembrado, se estiver ancorado em uma história. A arte de contar histórias é presente na vida do ser humano desde o seu nascimento. Histórias têm o poder de capturar e reter a nossa atenção, transmitindo conhecimento, valores e conceitos desde o berço, literalmente.

Somos naturalmente acostumados e ávidos por histórias. Em todo o mundo é assim. Sempre foi e será porque é cientificamente comprovado. Storytelling, a arte de contar histórias, pertence somente ao universo humano.

Quando “sonhamos acordados” durante o dia, a nossa imaginação e fantasia fluem como história. Quando sonhamos enquanto dormimos, acontece também em formato de história, com direitos inconscientes a um enredo com vários personagens, antagonistas (porque o protagonista, na maioria das vezes, somos nós), começo, meio e fim, desafios, derrotas, vitórias, embates, clímax – pelo menos um – e superação. Uma verdadeira jornada do herói, como nos contou Joseph Campbell.

Sem falar que acordamos com uma forte sensação de que estávamos realmente em um filme ficcional.

Grandes histórias são compartilhadas porque são interessantes. Quando conectam, são viralizadas. Podem contagiar o ser humano “infectando” mentes com ideias.

Como contou o autor do livro “The Storytelling Animal – How stories make us human”, de Jonathan Gottschall, em 2012.

Somos infectados quando nos transportamos emocionalmente, através daquele universo, nos perdendo imersos na história contada, e logo depois, nos reencontrando, mas impregnados por ela.

No mundo corporativo, as histórias funcionam como um eficiente “veículo” de mensagens que podem nos infectar, derrubando nossas defesas e resistências ao que é comercial, a nossa imunidade intelectual e emocional.

O storytelling foi o grande tema em 2013, reconhecido e aplicado no mundo, como uma poderosa ferramenta vital para o negócio. O novo marketing se chama storytelling.

A verdadeira beleza interior não precisa ser evidente, e nem excessiva, no branded entertainment

As marcas Intel e Toshiba deram aula em 2013 sobre como respeitar o território do entretenimento, sem intrusão, por meio do imenso talento para contar histórias da agência americana Pereira & O’Dell (responsável também pela criação das emocionantes histórias de Skype), comandada pelo brasileiro PJ Pereira.

A história ficcional do protagonista Alex rompeu de vez com as fronteiras da publicidade e do entretenimento. Tanto que até um merecido Emmy Award ela ganhou. Totalmente centrada na audiência. Contemporânea, universal, social e participativa, um verdadeiro case de transmedia storytteling. “The Beauty Inside” não era uma campanha. Humanizou as duas marcas e conversou com as pessoas.

Nem todo conteúdo é rei

Com a crescente e definitiva força da social web em 2013, incorporar storytelling e planejamento ao content marketing será mandatório em 2014. Uma das questões mais em pauta no ano que passou, mundo afora, foi a urgente necessidade do content marketing se tornar mais estratégico, útil, qualificado e personalizado.

Em tempos de conversa social visual, com a crescente produção e consumo de video content, o risco de criar ruído e “poluir” com conteúdos pouco relevantes e focados na marca é enorme. Atenção total porque esse tipo de poluição pode ser tão intrusiva e ineficiente quanto um tradicional filme de 30’’, que interrompe a programação da TV, incomodando a audiência, com exposição excessiva de produto.

Não é todo branded content que tem história e funciona. Por isso, o branded content em 2014 deverá ser muito mais estratégico e incorporar de vez o storytelling.

Hoje, o conteúdo só é rei se contar uma história que conecta e cria conversa colaborativa, nada impositiva, com o protagonismo da audiência e o entretenimento como linguagem.

Em 2014, o brand publishing ganhará maior dimensão, visto que as marcas investirão cada vez mais em desenvolvimento de conteúdo próprio e original, gerando mais parcerias com os publishers impressos e online. Ouviremos falar de outros content studios - como a Vice montou para atender a demanda das marcas, que desenvolverão seus conteúdos com maior independência, através também de estruturas internas no marketing (in-house).

Teremos uma mesma sensação em 2014: ainda não sabemos identificar quando a história contada é uma publicidade que entretém e quando é um branded content. Isso não é um problema. Pelo contrário. Os filmes da campanha de Dodge Durango, os da campanha de Old Spice, o elástico filme com Van Damme para Volvo, seriam filmes publicitários compondo uma campanha. Como são filmes de publicidade que entretém enquanto vendem produtos, são vídeos vencedores, distribuídos e compartilhados na internet. Os cases emocionantes de Chipotle, da agência CAA, e “Dumb ways to die”, da McCann Melbourne, contam histórias contagiantes que nos entretém enquanto transmitem uma mensagem e o propósito das marcas/anunciantes.

Na verdade, a fronteira que separa a publicidade do branded content é bem mais real e forte nas nossas cabeças, no nosso mindset de publicitários e anunciantes. O que importa é se criamos uma relevante história que realmente conectará e construirá conversa com a audiência.

Por onde começar a história?

Comece sempre pela audiência. Não pela marca. Tenha a história no coração de todas as manifestações da marca. Evite o branded content “too branded”. Não force com a marca, nem com a venda de produto. Fuja da intrusão. Como o consumidor faz.

Porque as palavras envolvimento e engajamento substituíram de vez as palavras interrupção e intrusão. A linguagem é o entretenimento. O meio é a história. O fim? A conversa, o relacionamento.

Sir John Hegarty, criativo e um dos fundadores da agência BBH, estava coberto de razão. It’s all about entertainment.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/ponto_de_vista/2014/01/02/O-novo-significado-do-marketing-e-o-futuro-do-branded-content?utm_campaign=mkt_branded&utm_source=facebook&utm_medium=facebook#ixzz2pGnjr8xu. Acesso em 02 jan 2014.