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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Os países que mais roubam tempo das empresas com impostos: Brasil é líder

Marco Prates
Em nenhum país do mundo, uma empresa perde tanto tempo – e por conseguinte, gasta tanto – quanto no Brasil apenas para estar “ok” com a legislação tributária. São 2.600 horas – ou 108 dias corridos - para conseguir calcular e quitar impostos e contribuições. 

A comparação com qualquer outra nação é estarrecedora. Em relação aos BRICs, o país perde feio: na China, são necessárias 398 horas - seis vezes menos que o Brasil - na Rússia, 290.

Os problemas disso para a economia são óbvios. “Os departamentos tributários são muito grandes no Brasil. Em um grande banco ou conglomerado industrial, são centenas de pessoas”, afirma Carlos Iacia, sócio da PwC e especialista em tributos.

“Se você tem 300 pessoas, e pudesse ter só 100, a diferença dessas 200 poderia ser dispendida em inovação ou propriamente reduzindo custo e, portanto, aumentando a competitividade”, afirma o consultor. Um sistema complicado é também um convite à informalidade.

Os dados a seguir são do estudo Paying Taxes, elaborado pelo Banco Mundial e pela PwC com informações de 183 países. A pesquisa parte da seguinte questão: quanto tempo demoraria para um profissional de uma empresa de vasos cerâmicos, com 60 funcionários, localizada na maior cidade de cada país, preencher e entregar todos os formulários, além de obter os documentos que a deixem legalizada dentro daquela nação?

Além disso, são contabilizados quantos pagamentos diferentes esta pessoa terá que realizar em um ano. Países desenvolvidos, em geral, têm sistemas mais simples de tributação. 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Custo do funcionário é de até três vezes o salário mensal

Marco Prates
Funcionários que ficam menos de um ano no cargo custam para a empresa 2,8 vezes o salário bruto da carteira de trabalho. Este valor diminui para 2,55 vezes o salário mensal se a pessoa ficar cinco anos. Assim, um trabalhador que recebe R$ 730 reais demandará um dispêndio de R$ 2.067 reais por mês, baixando para R$ 1.861 se permanecer por mais de 60 meses.

Com isso, uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas e da Confederação Nacional da Indústria aponta que o peso do trabalhador é de 183% do próprio salário. O índice é alto comparado a outros estudos famosos, como do professor José Pastore (102%), e de Márcio Pochmann (25%).

Segundo os autores do novo estudo, a diferença é que a pesquisa foi feita com base em dados reais de duas empresas do setor têxtil, uma de São Paulo, outra de Santa Catarina. “Perguntamos ao pessoal administrativo custos que antes eram negligenciados”, afirma André Portela, um dos autores.

Entre os itens encontrados, merecem destaque o custo do treinamento. Para os pesquisadores, nos primeiros três meses o trabalhador rende apenas 75% de sua produtividade. Esse custo, bancado pela empresa, é maior se ele ficar menos tempo. Assim, foram estimados R$ 100 reais mensais para treinar uma pessoa que fica apenas um ano, valor que diminui para R$ 18 se ele permanecer cinco.

Outro item que não costuma ser contabilizado é o peso da área de recursos humanos, que existe para manter as obrigações impostas para a CLT. “Algum RH toda empresa vai ter, mas se a legislação trabalhista fosse simplificada, não seria necessário o mesmo numero de contadores, advogados, etc”, afirma Vladimir Ponczek, professor da FGV e também autor do estudo.

Com isso, esses novos fatores - que incluem ainda a licença maternidade, entre outros - respondem por 27% do custo de cada trabalhador, enquanto encargos e benefícios representam 30%. A conclusão, segundo os pesquisadores, é de que há espaço para diminuição de custos sem entrar na delicada discussão de direitos. “Merece o trabalhador ter beneficio ou não? Isso é outra discussão. O que mostramos é que os outros itens podem reduzir substancialmente os custos sem a perda de benefícios”, afirma Vladimir Ponczek.

Como a indústria têxtil é mais intensiva em mão de obra que muitas outras, o cálculo da FGV não pode ser transportado para qualquer setor. Segundo os pesquisadores, o mais válido é o fato da tabela criada poder ser utilizada para calcular os diferentes custos de cada setor, que também variam por região.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Como investir em marketing sem gastar muito

Nathalia Prates  
Marketing de sucesso
Grandes campanhas de marketing costumam render bons efeitos – mas também são caras. Entre um esforço e outro, é possível apostar em iniciativas que, apesar de serem baratas, podem continuar rendendo em visibilidade e novos clientes. Confira dicas do site da Inc. para você fazer uma minicampanha de marketing de sucesso.

1. Marque presença nos eventos certos
Vá atrás de lugares, feiras e eventos frequentados por seu público-alvo. Ou melhor ainda: promova pequenas festas, reuniões e confraternizações com seus clientes e parceiros. Além de ser uma ótima oportunidade de conhecer melhor as necessidades e gostos de cada um, a empresa ganha maior visibilidade e pode ser conhecida mais de perto. Após o evento, é interessante agradecer a presença e retribuir a participação com pequenos descontos, vantagens de compras ou uma boa lembrança, que associe a marca a algo positivo.

2. Invista nas redes sociais
Blogs, Facebook e Twitter são algumas plataformas digitais que podem ajudar a alavancar o seu negócio. Uma das formas de atrair um maior envolvimento com o público é estimular a interação com os clientes e promover nas redes sociais tópicos de discussões sobre temas gerais relacionados aos produtos e serviços oferecidos. Quando bem-feita, essa estratégia torna-se uma forma natural, não “forçada”, de promover a sua marca.

3.  Associe sua empresa a grandes marcas
Como patrocinar um grande evento costuma sair muito caro, investir em práticas que possam ser associadas ao evento em questão, trazendo vantagens aos frequentadores, também pode ser uma boa alternativa – mais barata e com potencial para atrair visibilidade para o seu negócio. Um exemplo disso seria fazer um coquetel em um local próximo ao grande evento.

4. Aposte em um formato diferente
É essencial buscar uma plataforma que alcance o maior número de pessoas com menor orçamento possível. Anúncios na internet costumam atender tais requisitos – mesmo com exposição em um curto período. Investir em aplicativos também pode funcionar, já que o consumidor pode ter acesso à marca em qualquer lugar.

5. Volte atrás de quem disse “não”
Com o passar do tempo, vivenciamos experiências que servem para inspirar novos projetos. Além disso, elas nos trazem boas lições de como melhorar estratégias, produtos, logística etc. Por isso, outra dica importante é voltar a entrar em contato com possíveis fornecedores e clientes que, um dia, já disseram “não” a sua empresa. Afinal, o mundo dá voltas, e você pode acabar se dando bem.