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terça-feira, 29 de abril de 2014

Como usar o retargeting a favor de seus negócios e de seus clientes

Guilherme Mamede
24/04/2014
Retargeting, remarketing, big data 
O comércio virtual, antes visto como tendência, se torna cada vez mais o padrão de vendas e a maior fonte de renda de marcas varejistas tradicionais. As facilidades do e-commerce ajudam pequenas empresas a se estabelecerem ao ponto de competirem, muitas vezes, com marcas já estabelecidas. O leque de opções e preços disponíveis no comércio online aumenta a concorrência. Consequentemente, vende mais quem consegue chamar a atenção do público, cativar e fidelizar o cliente.

Como a evolução do e-commerce acirra a concorrência na busca do aumento de volume de vendas, surgem estratégias de negócios. Entre elas, uma das mais utilizadas é o retargeting.

Segundo estudo da Convertion Academy, grupo americano dedicado a estudar o consumidor digital, um visitante recorrente tem três vezes mais chances de efetivar a compra. Nesse cenário, o retargeting, técnica que leva em conta o perfil do internauta e permite que uma publicidade seja mostrada exclusivamente a pessoas que de algum modo já interagiram alguma vez com determinados sites e produtos, torna-se um dos recursos mais utilizados para incentivar o cliente a retornar ao carrinho de compras abandonado.

Essa estratégia, porém, deve ser usada com muito cuidado. Se mal feita, pode atrapalhar a conversão e ser negativa para a imagem da empresa. Entenda como funciona e confira algumas dicas para uma campanha de retargeting eficiente:

Identificando possíveis clientes
Quando um possível cliente acessa um produto online, o site visitado marca seu navegador com um pequeno arquivo chamado cookie. Esses cookies, presentes na maioria dos sites de vendas, servem como guia para medir e avaliar os interesses dos clientes.

Usuários por campanha
Os cookies dividem possíveis clientes em subgrupos de usuários que possuem alguma semelhança entre si, seja tempo de permanência no site, páginas visitadas, produtos visualizados, ou quão longe eles chegaram no funil de conversão etc. As campanhas impactam esses subgrupos de formas diferentes, pois são veiculadas de acordo com os interesses de cada audiência, garantindo maior efetividade do anúncio.

Controle de conversões
É muito importante que as conversões sejam atribuídas à campanha de retargeting para uma análise posterior dos resultados. Para que essa marcação seja feita com precisão, um script é colocado na página de conversão do produto. Se o cliente clicou previamente no banner da campanha, atribuímos a venda ao retargeting. Através dele é possível atribuir as conversões aos grupos da base de usuários.

Base de usuários                      
É importante manter uma base de pessoas separadas por perfis de interesse. Esses internautas podem compartilhar os mesmos interesses dos subgrupos que  serão impactados pela campanha de retargeting. Atingir os usuários de determinado núcleo com a mesma campanha pode ser efetivo.

Controle de impactação
Um retargeting mal direcionado pode gerar efeitos colaterais negativos. Possíveis clientes tendem a se aborrecer com anúncios excessivos, diminuindo drasticamente a possibilidade de conversão.  Além disso, é muito importante que o produto oferecido seja condizente com os interesses do público impactado. Se o cliente já comprou uma geladeira, um segundo anúncio de geladeira será ineficiente.

Privacidade
Uma campanha de retargeting contendo informações muito específicas sobre o cliente também pode gerar efeitos negativos. Também nesse caso, o cliente pode se sentir intimidado ao invés de atraído pela campanha.


Disponível em http://www.mundodomarketing.com.br/artigos/guilherme-mamede/30486/como-usar-o-retargeting-a-favor-de-seus-negocios-e-de-seus-clientes.html. Acesso em 24 abr 2014.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Brasil é 8.º país com mais potencial no comércio eletrônico

João Pedro Caleiro
18/11/2013
O Brasil é o 8.º país do mundo com maior potencial no varejo on-line, segundo o Índice de E-Commerce de Varejo Global criado pela A.T. Kearney e divulgado hoje.

A consultoria avaliou 186 países em nove variáveis separadas em quatro dimensões fundamentais: atratividade do mercado on-line, comportamento do consumidor, infraestrutura e potencial de crescimento.

A partir daí, 30 países receberam notas em uma escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais alto no ranking, maior o potencial de retorno sobre o investimento (ROI) a curto prazo em varejo on-line naquele país.

Com exceção da China, todos que estão na frente do Brasil são países desenvolvidos pertencentes ao G8.

Categorias

China, Brasil e Rússia lideram os mercados da próxima geração, onde também estão países como Itália e Chile. Em cada um deles falta alguma dessas capacidades: acesso à Internet, sistemas financeiros ou infraestrutura logística.

No nosso caso, é a última: "As principais deficiências do Brasil continuam sendo relacionadas aos investimentos em infraestrutura logística, que não tem acompanhado o crescimento do mercado online.", aponta Esteban Bowles, sócio da A.T. Kearney no Brasil e líder da prática de Varejo e Bens de Consumo na América do Sul.

Ele cita a menor densidade urbana como outra variável ruim para mercado brasileiro de comércio eletrônico, cuja receita é de 11 bilhões de dólares por ano. Já a força das redes sociais no Brasil é vista como vantagem.

O crescimento anual de 27% do varejo on-line na América Latina nos últimos 5 anos supera a média mundial (17%) e da região Ásia-Pacífico (25%).

"Os consumidores nos mercados em desenvolvimento estão adotando rapidamente comportamentos similares àqueles dos países mais desenvolvidos". nota Mike Moriarty, sócio da A.T. Kearney e co-autor do estudo.

"O número de telefones celulares per capita na Rússia (1,8) e Emirados Árabes Unidos (1,7) é muito maior do que muitos mercados desenvolvidos, incluindo os Estados Unidos (1,0) e França (1,0), por exemplo", completa.

Austrália, Canadá, Estados Unidos e países nórdicos e da Europa Ocidental entram na classificação da consultoria como "Mercados estabelecidos e em crescimento".

Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong e Nova Zelândia são os "Mercados de DNA digital", onde o crescimento deve ser mais lento a partir de agora justamente pelo seu já avançado grau de maturidade.


Disponível em http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-e-8o-pais-com-mais-potencial-no-comercio-eletronico?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 20 nov 2013.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Com 2,53%, e-mail marketing possui a melhor taxa de conversão

Gouvêa de Souza
22 Out 2013
 
Trazer um panorama sobre o impacto das principais ações de marketing digital no comércio eletrônico brasileiro foi o objetivo do estudo inédito da Serasa Experian sobre Performance nos Canais Digitais, que apontou o ciclo do e-mail dentro do segmento.

Realizada com cerca de mil empresas, 90% disseram investir em ações de e-mail marketing. A principal utilidade do canal para os 45% dos entrevistados é o aumento da receita com vendas, enquanto 17% o enxergam como um canal digital eficiente na busca de aumento do tráfego de usuário ao website. Ainda, 16% dos entrevistados acreditam que este canal traz resultados como geração dos leads e outros 13% acreditam que e-mail marketing pode ser usado para aumentar a exposição da marca online. Por fim, apenas 5% das empresas acreditam que este médio de comunicação digital pode aumentar as receitas com vendas.

Além disso, 65% dos entrevistados afirmaram que o e-mail marketing está gerando ROI (retorno de investimento) e que continuarão investindo ou aumentarão o investimento. Além disso, outros 17% afirmam que vão investir no canal porque acreditam que ele gerará ROI.

Já na participação efetiva do e-mail marketing dentro do e-commerce, em que foi monitorado o comportamento de cerca de 500 mil e-consumidores em todo o país, a representatividade do canal no tráfego total é de 9,39% e a participação na conversão total é de 14,14%. A taxa de conversão do canal fica em 2,53%.

“Apesar de menos representativo no volume total de vendas, o canal e-mail apresentou a melhor taxa de conversão em vendas entre os canais digitais. Isto ocorre porque este canal já vem sendo utilizado há muitos anos pelos profissionais de marketing que vêm desenvolvendo e aperfeiçoando diversas técnicas para maximizar o relacionamento com seus clientes”, afirma Juliana Azuma, superintendente de Marketing Services da Serasa Experian.

A pesquisa completa pode ser encontrada no Slide Share da Virtual Target:
http://www.slideshare.net/VirtualTarget/

Disponível em http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/varejo-digital/com-253-e-mail-marketing-possui-a-melhor-taxa-de-conversao. Acesso em 24 out 2013.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Brasileiros ainda aprendem a lucrar com as redes sociais

Portal Terra
26 de Junho de 2013
Embora esteja em crescimento, o comércio eletrônico ainda é fraco no País Foto: Tomislav Pinter, Shutterstock
Uma nova forma de negócio vem se mostrando popular no universo das redes sociais. Embora também se encaixem na ideia de comércio eletrônico, as transações feitas pelo Facebook ou pelo Twitter, por exemplo, ainda são um mercado muito fraco no Brasil. Em 2012, o desempenho foi um pouco acima do esperado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), lucrando cerca de R$ 24 bilhões. Ainda segundo a ABComm, 9 milhões de brasileiros efetuaram suas primeiras compras via internet no ano passado.

“Os brasileiros não têm a cultura de compra nas redes sociais. Esse processo ainda caminha lentamente. Não vejo isso acontecendo, pelo menos nos próximos anos”, afirma a coordenadora do curso de pós-graduação em Gestão da Comunicação da Mídias Digitais do Senac, Ivone Rocha. As redes sociais, cujo intuito inicial é ampliar as relações e a comunicação entre as pessoas, agora têm outras funções. Mais do que um comércio efetivo, esses sites conseguem promover marcas, gerando lucros indiretos para as empresas. “As redes ajudam porque possibilitam a divulgação de produtos. Além disso, também criam comunidades virtuais, essenciais para estabelecer uma marca no mercado”, explica Rocha.

Quando o assunto é obter rendimento nas redes, broadcasting é o termo mais popular, ligado à transmissão de informação. Com o objetivo de alcançar o máximo de pessoas, as empresas apostam em curtidas e compartilhamentos. “Essas postagens esperam sempre a maior audiência. A internet dá a possibilidade de interagir com os clientes”, diz o superintendente de Comunicação e Marketing e professor do curso de Marketing da FGV, Marcos Facó.

Postagens lucrativas

Criada no mês passado, a rede social Teckler promete pagar 70% dos lucros com anúncios aos usuários que tiverem posts com boa repercussão. O valor de cada visualização varia de acordo com o anunciante, que pode pagar de US$ 0,40 a US$ 15 a cada mil visualizações. O serviço permite ganhar dinheiro com comentários, fotos e todo o conteúdo que normalmente é postado de graça em outras redes. Na opinião de especialistas, porém, esse site gera uma certa desconfiança. “Deixa de ser uma postagem autêntica e passa a ser uma participação falsa, apenas com o objetivo de ganhar dinheiro. Perde-se o sentido de comunicação e expressão”, afirma Facó.

A rede que mais vem crescendo no mercado de lucros indiretos é o LinkedIn. Pesquisa feita pelo próprio site em 2012, mostra que 42% dos recrutadores buscam profissionais nessa rede. Neste site, os usuários conseguem obter perfis mais detalhados do que no Facebook. Segundo Facó, a grande diferença entre os dois é que, no primeiro, investe-se tempo; no segundo, gasta-se. “As empresas também estão investindo tempo e dinheiro no LinkedIn para tentar se relacionar, o que gera negócios, contratações e parcerias. É uma rede que está crescendo bastante no Brasil”, diz.

Outra possibilidade de lucrar nas redes é o Google. Com serviços como o Google AdSense e o YouTube, é possível vender um post para empresas, servindo, assim, como publicidade para elas. Segundo a empresa, o valor pago por cada clique pode variar entre R$ 0,05 e R$ 20, dependendo do anunciante. “Essa é uma solução muito boa porque é uma permissão e não um objetivo. Algumas empresas descobrem que esse pode ser um modelo de negócio muito interessante”, comenta Facó.


Disponível em http://economia.terra.com.br/operacoes-cambiais/pessoa-fisica/brasileiros-ainda-aprendem-a-lucrar-com-as-redes-sociais,5d08e7d169b7f310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html. Acesso em 10 set 2013.