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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Dez dicas para não perder tempo com as redes sociais

Christian Barbosa
21 de maio de 2012

produtividade

A partir do dia 19 de julho de 2012, todos os celulares da área 11 passaram a ter nove dígitos. O motivo da mudança é o aumento da capacidade de números, que passaram dos 37 milhões para 90 milhões. Todo mundo sabe que ter e manter um celular está cada vez mais acessível hoje em dia e isso acaba se revelando nessa avalanche de aparelhos e linhas existentes.

A questão é que as pessoas estão perdendo o controle na forma de utilizar os aparelhos, especialmente os smartphones – com acesso a internet e redes sociais. Quem tem um, sabe da necessidade inconsciente e viciante de após sair uns 10 minutos para almoçar, clicar no botão Enviar/Receber para checar seus e-mails. Eu já me peguei fazendo isso diversas vezes, muitas pessoas já me falaram que fazem isso. Por que, se acabamos de ver os e-mails? É o vício que a tecnologia gera.

Em meu novo livro "Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?", aponto como é chocante constatar quão conectadas estão as pessoas hoje em dia a seus smartphones, tablets, suas redes sociais, e-mail e toda essa tecnologia com a qual nos habituamos a viver. Vivemos conectados, mas será que estamos de fato conectados com o que verdadeiramente importa?

Pense no seu ambiente de trabalho, nas pessoas mais estressadas que se empenham durante longas jornadas. A maioria delas abdicou da vida pessoal, não consegue tempo para se dedicar a um esporte, nem a si mesma. Algumas até ganham dinheiro, mas não têm tempo para usá-lo em benefício próprio, vivem dependentes do e-mail, do smartphone, estão literalmente tão "conectadas" com essa vida de escravo que se desconectaram da vida real!

Em reuniões de famílias e amigos é fácil identificarmos uma ou duas pessoas completamente ausentes das conversas, mergulhadas em seu mundo particular de e-mails e mensagens. Até mesmo casais pouco se falam em seus encontros.

Utilizando como simbologia o filme Matrix, que tem tudo a ver com gestão de tempo, percebemos que muitas pessoas estão presas na Matriz da Vida, vivendo como se fossem robôs comandados por qualquer coisa além de sua própria vontade, que foi substituída pelo estresse e pela falta de sentido

E se você ainda não tem um smartphone, fique tranquilo, que isso é temporário. Os pesquisadores acreditam que até 2015 todos os celulares terão algum tipo de conexão com e-mail/internet.

Não podemos negar que o uso de smartphones, notebooks, netbooks etc. ajudou a aumentar a produtividade. Porém, podem nos fazer trabalhar muito mais, sem a metodologia certa! Método é mais importante que ferramenta. Nunca se esqueça disso!
Aproveitando, elenco abaixo 10 dicas para você não perder tempo com outro grande vilão nesse âmbito: as redes sociais.

1 – Seja seletivo nas suas redes – Quantidade de redes não é qualidade. Para que participar de redes sociais que não sejam relevantes? O ideal é focar nas principais redes onde seus amigos e interesses estão localizados. Eu por exemplo, uso apenas 4 redes (Facebook, LinkedIn, Twitter e Orkut -> nessa ordem de importância).

2 – Cancele e-mails de notificações – Todas as redes permitem configurar o aviso de recebimento de e-mails, o melhor é cancelar todos, assim você comanda a rede e acessa quando quiser, caso contrário vai ser difícil controlar a vontade de saber porque você foi "taggeado" na foto da sua amiga.

3 – Determine um foco nas redes – Quem tenta agradar a gregos e troianos ao mesmo tempo se complica com um dos lados. Crie uma estratégia para cada rede que você tiver, por exemplo, se você for utilizar o twitter para fins profissionais, não misture com coisas pessoais. Muitas empresas utilizam as redes sociais na hora de contratar um profissional e vai pegar muito mal se houver fotos suas bêbado depois da balada. Mantenha coerência no perfil que você definir, com fotos, textos e comentários! Muita gente tem se queimado sem perceber por falta de estratégia!

4 – Determine horários – Eu não sou contra ver seu Facebook durante o horário de expediente, sou contra o abuso desse uso. Utilize seus horários antes ou após o expediente e seu horário de almoço para caso queira acessar as redes no trabalho para fins pessoais. Eu costumo ver e responder minhas redes no final do dia, em casa.

5 – Siga poucas pessoas, mas relevantes – Para que seguir gente que não tem nada a ver ou que o conteúdo se tornou irrelevante? Faça uma dieta de pessoas que você segue, repare nos próximos dias quem não tem agregado valor e simplesmente deixe de seguir esta pessoa.

6 – Utilize agregadores – Existem sites e softwares que permitem centralizar suas redes sociais ou atualizar a partir de um único post. Eu tenho utilizado o Tweetdeck que me permite atualizar meu Facebook, Twitter e Linkedin de uma só vez. Um site que vale a pena dar uma olhada é o http://www.threadsy.com/ que junta e-mails e suas redes em um só lugar.

7 – Seja relevante nas suas redes – As pessoas gostam de seguir pessoas que fornecem um conteúdo relevante, na medida certa e com periodicidade. Aquele chato que "twitta" muito de uma vez só, acaba perdendo seguidores. E o que "twitta" posts dizendo que acordou de mau humor também não agrega.

8 – Aproveite seu tempo de espera – Eu gosto muito de atualizar minhas redes quanto estou no aeroporto ou esperando para começar um evento. Aproveitar esse tempinho é muito válido desde que seu celular ou tablet estejam habilitados para tal. Existem centenas de softwares para esses dispositivos que mandam muito bem!

9 – Rede social não requer "real time answer" – Não sinta-se obrigado a responder uma mensagem na mesma hora que a pessoa te enviou. Se fosse urgente de verdade, ela encontraria outra forma de falar com você. Se você cria esse péssimo hábito de responder assim que chega, além de acostumar mal as pessoas, vai perder muito tempo desnecessariamente!

10 – Existe vida lá fora – Não é porque a vida social se tornou digital que você vai se esconder atrás de um computador em seus relacionamentos. É preciso reservar um tempo para estar junto com os amigos e família presencialmente!


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/10-dicas-para-nao-perder-tempo-com-as-redes-sociais/63609/. Acesso em 24 dez 2014.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Home office: cinco dicas para manter a produtividade

Computerworld
12 de agosto de 2013
 
Com o avanço da internet e surgimento de tantas ferramentas de comunicação, muitos profissionais de TI já estão exercendo atividades remotamente, pelo menos um ou dois dias por semana. O Brasil regulamentou esse modelo de trabalho, considerado uma tendência no mundo para redução de custos e melhora da qualidade de vida de seus colaboradores.

Assim o home office tem se tornado uma alternativa cada vez mais frequente e viável no mercado de trabalho atual, principalmente com a dificuldade de locomoção nas grandes cidades. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa realizada pela Robert Half com 1.876 diretores de recursos humanos em 16 países.

De acordo com 47% dos entrevistados brasileiros, aumentou o número de pessoas que adotaram o home office, enquanto apenas 8% observaram a diminuição e outros 37% não perceberam mudança.

Porém, algumas pessoas ainda têm dificuldades em saber como agir nesse tipo de emprego. Para melhorar o rendimento e facilitar a adaptação daqueles que buscam trabalhar do lar, a Universia Brasil, rede ibero-americana de colaboração universitária no mercado de trabalho, dá cinco 5 dicas importantes. Veja a seguir quais são:

1. Tenha disciplina
Ter disciplina é a tarefa mais difícil e mais necessária para quem decide trabalhar em casa. É muito fácil se distrair por não estar em um ambiente de trabalho com outras pessoas. Por isso, concentre-se nas suas atividades e aja como se estivesse em um escritório exatamente com as mesmas obrigações.

2. Programe sua agenda
Não pense que por trabalhar em casa você não precisa ter horários marcados. Programar-se também é essencial. Estipule prazos e tenha uma agenda para anotar todos os seus compromissos.

3. Escolha local adequado para trabalhar
Se possível, encontre um cômodo em sua casa que você possa dedicar exclusivamente ao trabalho. Organize o ambiente de maneira séria, como um escritório, para que você se sinta motivado a realizar seus deveres.

4. Adote postura profissional
Divida suas tarefas. Não misture as atividades de casa com os deveres do trabalho. Fazer diversas coisas ao mesmo tempo impede que você foque completamente em apenas uma tarefa, deixando-a, muitas vezes, incompleta ou mal realizada.

5. Mantenha-se conectado
Sair do escritório para trabalhar em casa não significa que você precisa se afastar do restante do mundo. Manter contato com seus colegas de trabalho é de extrema importância. Seu chefe precisa localizá-lo quando precisar. Procure saber também quais as ferramentas sua companhia adota para acompanhar seu trabalho e medir sua produtividade quando estiver em home office.


Disponível em http://computerworld.uol.com.br/carreira/2013/08/12/home-office-cinco-dicas-para-manter-a-produtividade/. Acesso em 12  ago 2013.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Maioria da classe C é de mulheres jovens e conectadas

Camila Fusco
A maior parcela da população da classe C é composta por mulheres jovens, até 24 anos, e tem conexão de internet em banda larga nas residências.

Essa é a conclusão de uma pesquisa apresentada pela consultoria Data Popular durante o MediaOn, 5º Seminário Internacional de Jornalismo On-line que aconteceu em São Paulo.

De acordo com o levantamento, 51% dos integrantes da "nova classe média" --de 104 milhões de pessoas-- têm esse perfil (feminino e jovem). Entre as conexões de banda larga, 50% estão em lares de classe C.

"Só em salários, esses novos internautas de classe média injetam por ano R$ 378 bilhões ao ano", disse Renato Meirelles, sócio do Data Popular.

O estudo aponta ainda que os internautas da nova classe média são mais otimistas com sua condição de vida --8 em 10 acreditam que sua situação econômica e social vai melhorar-- e têm interesse em atividades culturais.

O Facebook, hoje principal rede social do país em número de usuários, tem 56,5% dos usuários pertencentes a essa fatia da população. Em agosto, a rede social atingiu 30,9 milhões de usuários e ultrapassou o popular Orkut, com 29 milhões.

Mais de 60% dos internautas de classe C afirmam ter interesse por artes, ante 35% daqueles da mesma classe social que não navegam na rede.

Ainda na mesma comparação, 52% afirmam ser mais criativos, ante 37% de seus pares desconectados.

Na avaliação de Meirelles, o acesso à internet pode ser mais relevante do que a escolaridade para a ascensão social de muitos integrantes da classe C.

"Por mais polêmico que esse comentário pareça, um jovem de classe C que sabe ler e escrever, tem escolaridade básica e é conectado, pode ter acesso a conteúdos educacionais, se informar sobre atualidades e ainda enviar currículos para potenciais empregadores", disse.

Conteúdo segmentado

Para Rodrigo Flores, diretor de conteúdo do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha, a ascensão da classe C entre os internautas brasileiros traz como desafio a distribuição de conteúdo digital.

"A mudança do perfil do internauta brasileiro não alterou a lista de conteúdos mais acessados, que continuam sendo bate-papo, esportes, TVs, celebridades, jogos, e-mails, notícias e rádios", disse.

"O que precisamos fazer é falar com as classes C, D e E junto com as classes A e B. Optamos por segmentar por interesse e não por perfil social".

Segundo Flores, a marca BOL foi trabalhada como alternativa para atender a esse público, já que tem o mesmo conteúdo do UOL, mas uma edição diferente para a hierarquia das reportagens.

"A prioridade aqui, como constatamos, é para entretenimento e jornalismo de serviço, o que atrai mais esse público", disse.

Comentando todos os perfis de acesso, o executivo assinalou crescimento de mais de três vezes em audiência residencial entre 2005 e 2011.

Há seis anos eram contabilizados 7,3 milhões de usuários únicos residenciais do UOL, número que saltou para 23,4 milhões neste ano. O número representa 69,9% do mercado total de internet no Brasil sob os mesmos parâmetros.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Geração @: quem são e como se comportam

Bruno Mello
Os teens de hoje que têm entre 13 e 18 anos em breve tomarão o poder do mercado de consumo, assim como os seus “antepassados”, a Geração Y. Eles nasceram e vivem na era digital, estão interconectados, super informados, têm um sentimento crítico elevado, são egocêntricos, precisam ser reconhecidos e procuram seus próprios momentos de fama. Para eles, as marcas continuam sendo relevantes em suas vidas para construir sua identidade, aponta a pesquisa “Geração @ e as Mudanças dos Consumidores Teens”.
O estudo realizado pela Enfoque Pesquisa de Marketing no Brasil e apresentado ontem, dia 22, na sede da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa mostra um adolescente cuja vida passa 24 horas por dia nas telas. Principalmente a do computador, para acessar a internet, em que 77% preferem passar o seu tempo, contra 66% da Televisão e 54% do celular. Mas eles não consumem uma mídia de cada vez.

Enquanto estão na internet, os teens multitarefa ouvem música, falam ao telefone e assistem à TV, nesta ordem. O ambiente digital é um território conquistado por eles e onde têm suas próprias linguagens. A disputa pela atenção deste público é cada vez mais feroz. Tudo que se passa na vida deles hoje tem uma tela. Eles não consomem mídia, mas sim conteúdo que os permite interagir e compartilhar, principalmente nas redes sociais.

Geração Display

As redes sociais são parte fundamental na vida dos adolescentes brasileiros para se socializarem, conhecer pessoas, ter reconhecimento e auto-estima. Em seus perfis, eles se mostram como querem ser vistos, geram e compartilham conteúdo constantemente. “Os teens de hoje são autores e protagonistas de seus momentos”, afirma Zilda Knoploch, CEO da Enfoque Pesquisa de Marketing. “É uma geração display. São obcecados por se verem e serem vistos. Até o processo de paquera mudou. Primeiro ele se mostra e depois conhece”, explica.

Agora, as marcas precisam conhecer e interagir com esses jovens que Zilda chamou de Geração @, também denominada por Geração Z. Eles são adolescentes nascidos após 1995. A forma de fazer Marketing tem que ser diferente. “Temos que entrar na vida destas pessoas, acompanhar a vida delas e se relacionar. Não é mais um discurso da marca para o teen, mas uma conversa entre os dois”, diz a CEO da Enfoque.

É uma interação sem fim que tem como base o conteúdo. As marcas que não tiverem conteúdo e um propósito estarão fora do jogo. Elas precisam preencher um espaço que está vago na mente dos novos adolescentes que se mostram sem perspectivas, uma vez que 52% das mais de 1.500 pessoas entrevistas em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, das classes A, B e C, se mostram abertos a morar em outro país. Elas não têm confiança nas empresas, nos políticos, nem no Estado, mas 70% dos garotos e garotas confiam na Igreja, seguida da Seleção Brasileira de Futebol, do Exército, da Rede Globo e dos Bancos.
Atitudes diferentes, mas nem tanto

Em meio a uma fase de transição, os novos teens se mostram materialistas e extremistas em relação às suas emoções. Assim como a Geração Y, querem tudo para ontem e alguns deles já sentem falta de tempo para fazer tudo que gostam. É um fenômeno decorrente da maior gama de atividades diárias além da escola, principalmente nas classes AB. Seus ídolos não estão no esporte, mas sim na família, sendo a mãe a principal.
Sobre o futuro, a maioria não tem ideia do que acontecerá a eles, apenas querem desfrutar o hoje. A diferença é que, na classe A, alguns desejam estudar e trabalhar no exterior. O vasto acesso a informação lhes permite sentir que o mundo cabe em suas mãos. Num ambiente de excessos, a opinião de seus amigos é confiável e mais influente que a das marcas.

A música está presente em todas as situações que este jovem passa, formando a trilha sonora da vida dele mais do que no passado. O que não muda, segundo a pesquisa, é que as marcas continuam representando os códigos de moda para esta geração, seja como pertencimento, para obter status ou até mesmo se diferenciar.