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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Influenciadores nas redes sociais: como saber se minha marca precisa deles?

Bianca Carneiro
Influenciador nas Redes Sociais 
No uso das redes sociais, é comum vermos amigos ou pessoas falando de empresas e indicando ou criticando produtos. Além de influenciar na forma como nos relacionamos e respondemos a estímulos das empresas, este comportamento evidencia a importância do boca-a-boca na tomada de decisões dos consumidores.

Neste cenário, algumas pessoas com capacidade de disseminar informações para um público grande ou que tenham certa autoridade em um tema específico aparecem como facilitadores da comunicação entre uma empresa e seus públicos.

No planejamento de campanhas e ações nas redes sociais é comum que o trabalho com essas pessoas, conhecidas como influentes ou influenciadores, seja cogitado. Para isso, porém, é necessário analisar diversos fatores que vão determinar quanto o seu projeto realmente precisa (ou deve) investir nesta estratégia.

Para tomar essa decisão, é necessário definir os objetivos gerais e de marketing do projeto e o posicionamento de comunicação. O posicionamento vai ser uma das formas de retratar as principais características que o influenciador deverá ter para refletir a identidade da empresa ou destacar atributos da marca que precisam ser reforçados. Já o objetivo de marketing do projeto ajudará na determinação da melhor forma de abordar o público-alvo.

A seguir, são detalhadas algumas dessas formas de abordagens e a participação dos usuários influentes nelas:

Ser reconhecida e/ou gerar alcance. Com este objetivo, os usuários influentes com alto alcance nas principais redes sociais são os que têm maior destaque por conseguirem disseminar informação para mais pessoas. Por outro lado, o desafio ao trabalhar com esses influenciadores é, inicialmente, estudar os principais assuntos abordados por ele e o histórico de relacionamento com a marca, para se assegurar que não existam menções negativas e contraditórias que afetem este contato.

Outro ponto de atenção é que alguma/s destas pessoas influentes têm noção do poder de alcance que possuem e podem responder com maior facilidade a acordos comerciais do que ao relacionamento. Neste caso, para disseminar a sua mensagem é necessário criar conteúdo que repercuta entre os seguidores/assinantes/fãs desta pessoa. Por exemplo, a Claro aproveitou o potencial de alcance do jogador Ronaldo para atrelar a conta no Twitter deles ao jogador.

Diferenciar-se dos concorrentes. O usuário influente deve demonstrar essa diferenciação ao representar o produto ou ao afirmar os pontos mais fortes da marca. Ou seja, nesta etapa, a convergência entre as principais características da marca, o perfil do influenciador e a forma como ele se comporta nas redes sociais têm papel tão importante quanto o alcance, no estágio anterior.

Outro elemento deste estágio é que, para diferenciar e gerar confiança, os consumidores precisam se identificar com a experiência e a autoridade do influente no assunto. Aqui estão os casos mais comuns de comunicação entre marca e personalidade influente com o objetivo de gerar insumos para que opiniões sejam expressas (é a fase caracterizada pela entrega de produtos ou oferecimento de serviços para originar experiência ou divulgação de informações para afirmar crenças e posicionamentos da marca).

Neste quesito, há o caso da Starbucks que ofereceu café de graça para usuários que comentavam sobre café e tinham certa autoridade no assunto.

Manter relacionamento. Nesta etapa, a comunicação com os clientes tem como objetivo a consolidação de relacionamentos e a criação de diálogos que podem gerar insights para evolução na marca e nos produtos.

É comum encontrarmos pessoas com relacionamento forte com a marca, mas pouca capacidade de disseminação de conteúdo. Para esses usuários, o ideal é dar espaço (em veículos ou páginas próprias) para que a experiência possa ser compartilhada. Histórias interessantes envolvendo a marca, depoimentos sobre uso de produtos e atendimento ou simplesmente a opinião da pessoa já tem a possibilidade de repercussão positiva.

A Coca-Cola é exemplo de marca com clientes dispostos a falar positivamente e isso é aproveitado em ocasiões em que ela dá espaço para estes clientes.

As estratégias de ações com influenciadores mostradas são alguns exemplos de abordagem e não são excludentes, podem acontecer em diversas fases da campanha, contanto que satisfaçam as necessidades de contato com o público.

Após a análise das necessidades, é possível que se perceba que o uso de influenciadores nas redes sociais não seja a estratégia mais adequada por diversos motivos como: falta de verba, diretrizes de marca, não alinhamento com os influenciadores, entre outros. Entretanto, o marketing, e principalmente as redes sociais, são campos férteis para a criação de ações criativas e inovadoras que chamam atenção dos usuários e que auxiliam a alcançar os objetivos.


Disponível em http://www.dp6.com.br/influenciadores-nas-redes-sociais-como-saber-se-minha-marca-precisa-deles. Acesso em 28 ago 2013.

sábado, 10 de agosto de 2013

Showroom para dar um 'show' em vendas

Diego Rosinha     
28/6/2010
Expor produtos é fácil, mas não com estilo e bom gosto. Partindo dessa premissa, os profissionais especializados em planejamento de showrooms têm se proliferado no mercado, especialmente no ligado à moda, como é o caso do setor calçadista. “Trata-se de educar os olhos das pessoas”. A afirmação da professora do Centro Tecnológico do Calçado do Senai de Novo Hamburgo/RS, Mônica Haisser, demonstra a importância de se saber criar um showroom que, mais do que simplesmente expor produtos, conte suas histórias e grave-as na cabeça de quem vai comprar. “Aqui no Brasil ainda não temos a noção da relevância de se planejar showrooms”, acrescenta. Para a professora, o ideal é montar um look completo e não somente posicionar os calçados um do lado do outro e do tornozelo para baixo. Parte da premissa de que, mostrando tudo ao mesmo tempo, se acaba não mostrando nada. “Existe muita sobreposição e isso não vende. Temos que criar uma cultura de limpeza que destaque o produto”, afirma.

Além disso, na montagem de um showroom, uma palavra deve estar presente: pesquisa. Exaustivos estudos e levantamentos de dados do 'target' - sua cultura e seus desejos - que a empresa busca atingir, bem como a história da criação do produto. “O profissional adequado para trabalhar com este tipo de planejamento pode ter graduação em vitrinismo, arquitetura ou decoração. É indiferente. O importante é que ele saiba o que está fazendo e tenha estudado a cultura do produto que vai expor, a história da arte de uma maneira geral e a estética das grandes marcas”, aconselha Mônica, ressaltando ser essencial a presença de um especialista que seja realmente bom e confiável.

A ideia de se organizar um showroom com modelos de looks completos é compartilhada pela consultora de moda Cyntia Zaninari (São Paulo/SP). Segundo ela, esse é o formato ideal para um showroom, pois vai dar a noção exata de como produto combina com um look completo. Ela também salienta que distribuição dos produtos deve ser a mais “clean possível”, de forma a destacar os produtos ou as modelagens propostas como o carro-chefe da empresa. Outra dica da profissional é acabar com o esteriótipo de somente colocar os manequins 36 ou calçados com pés mais comuns. “Temos que ter variedades”, enfatiza. Quanto ao local, ela diz ser importante o industrial ter a mobilidade de poder ir até onde vende mais e organizar um showroom local. “Se sou de São Paulo e vendo mais em Minas Gerais, nada impede de locar um espaço e organizar uma exposição lá para os clientes”, aconselha Cyntia, ressaltando que o fato pode cair muito bem, como um “mimo” aos clientes. Agora, se a empresa de menor porte for realizar sua primeira experiência, o conselho é organizar na própria empresa.

Quanto à divulgação do espaço, a profissional comenta que pode ser feita através de catálogos com fotos e informações importantes sobre os produtos que os visitantes irão ver no showroom. “Quando vamos no cinema, escolhemos o que vamos assistir através dos cartazes. É isso que o catálogo deve ter, um resumo da história temática do produto”, explica ela, salientando que o catálogo conceitual nada mais é do que o casamento perfeito entre o papel e o tema. “Às vezes vemos muitos flyers por aí sem nenhuma preocupação nesse sentido. Não são eficazes, são até displicentes”, sublinha Mônica. Outra forma de divulgação é por meio de newsletter, aproveitando o espaço democrático oferecido pela tecnologia. Cynthia, por sua vez, alerta que, quando o evento tiver uma data e for divulgado, é fundamental que ocorra tudo como o previsto, pois pode manchar a imagem da indústria junto ao mercado.


Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/58535/Showroom-para-dar-um-show-em-vendas.eol. Acesso em 06 ago 2013.

sábado, 27 de julho de 2013

Embalagens certas elevam vendas de produtos

New Trade
Publicado em 13-08-2012
Não basta ser bonita, a embalagem tem que ser funcional e adequada ao produto vendido para ganhar o consumidor na competitividade com as outras marcas no momento da compra. A importância do design e de uma boa embalagem aliados à qualidade do produto tornam aspectos importantes na aquisição do mesmo, já que 81% das escolhas dos consumidores são tomadas no ponto de venda. Para auxiliar empresas de micro e pequeno portes a impulsionar o aumento das vendas, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) possui um setor de consultoria no quesito de design de criação de novas embalagens. Empresas mineiras que já realizaram essa troca, tiveram um aumento significativo de vendas.

O designer e professor coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), membro do Conselho e atual Coordenador do Comitê de Estudos Estratégicos da Abre (Associação Brasileira de Embalagem), Fábio Mestriner, analisa que a embalagem é intrínseca ao produto às vistas do consumidor. Mestriner esteve na capital mineira na última terça-feira para participar da comissão julgadora dos projetos do 3º Prêmio Sebrae Minas Design. "Nas pesquisas que fizemos - é dado de pesquisa - o consumidor não separa a embalagem do conteúdo. Para as pessoas, representam uma única entidade, a embalagem participa e interfere na concepção que formam do produto", salienta.

Investimento

De acordo com Mestriner, os pequenos empresários podem valorizar os produtos pela embalagem para conquistar o consumidor, já que não entram no mercado com uma propaganda pesada. "Há um ‘mundo’ de produtos e 90% deles não têm apoio de propaganda e marketing, eles têm a embalagem como único recurso para competir. Se houver uma boa embalagem, o consumidor sabe o que vê ali. A embalagem, para a pequena empresa, pode ser grande aos olhos dos consumidores. Se bem utilizada, desenvolve a pequena empresa, a região, os estados, impulsiona as vendas, ganha força e vai crescendo e começa a puxar os fornecedores para ela", analisa.

Na avaliação de Mestriner, o consumidor se influencia pela compra de um produto em relação a outro pelo que está vendo. "Ele não sabe se a empresa é grande ou pequena. Dou sugestão ao empresário para ir ao ponto de venda e colocar, lado a lado, as embalagens dos concorrentes e avaliá-las.  preciso ter embalagem equivalente às outras, as inferiores são descartadas. Fazer compras no supermercado tem testemunhas, as pessoas olham, observam os produtos que os outros estão comprando - e os produtos dão depoimento da pessoas", avalia o designer.

Na disputa pelo consumidor, cada produto compete na sua categoria, sendo que a embalagem tem um papel decisivo. De acordo com o professor, "81% das decisões são tomadas nos pontos de vendas, tendo a embalagem como mediadora do processo".

Para deixar os produtos de pequenas empresas mais competitivas, o Sebrae e a Abre realizaram um convênio que durou quatro anos, para desenvolver projetos de novas embalagens para os empreendimentos. Em todo o Brasil, foram atendidos, aproximadamente, 500 projetos, com quase três mil embalagens desenvolvidas. "Há casos em que houve aumento de mais de 500% nas vendas, registros que mudam a vida de uma pequena empresa. As embalagens favorecem muito a pequena empresa", destaca o designer. O convênio terminou, mas a consultoria oferecida pelo Sebrae continua.

Mestriner comenta que com o aumento do poder aquisitivo da classe C e D, as pessoas querem comprar o que não podiam antes; contuido, se percebem que a embalagem é inferior, substituem a compra por outro produto. O designer destaca que a embalagem tem que ser adequada ao produto que está embalando, não é só ser bonita, ela tem que ser pertinente à categoria e não ser inferior. "Por exemplo, molhos de pimenta, são em vidros, mas tem um que vem dentro da caixinha, informa ao consumidor que é diferente - uma linguagem através da qual, muda a percepção de valor.

Reformulação

A proprietária da Ormifarma (Organização Mineira de produtos Farmacêuticos Ltda.), Janine Oliveira Capelão, foi uma das participantes do projeto do Sebrae-MG e mudou, inclusive, a marca da empresa para Terraie. O crescimento no lucro já chegou a 15% e ainda falta metade dos produtos comercializados pela empresa para passar pela reformulação da embalagem. A estimativa é que as vendas cresçam ainda mais.

"Nós optamos por participar do projeto em 2010, precisávamos ‘repaginar’, trazíamos um nome que lembrava farmácia de manipulação. Trocamos o nome fantasia, criamos uma marca, escolhemos outra embalagem, layout. Estamos fazendo por etapas, queremos mudar todas as embalagens até o final do ano", avaliou Janine.

A empresa ao todo trabalha com 35 itens com segmentos de folha, flor e raiz, dentre cremes corporais e faciais, vendidos para clínicas de estéticas, como mascaras hidratantes, esfoliantes, creme de massagem, óleo corporal, banho de espuma, loção tópica.

De acordo com a proprietária, o aumento no valor do produto foi normal, como se fosse um reajuste de ano a ano, mas avalia que valeu a pena. "Sem dúvida, melhorou, tínhamos reclamações de vazamento, a anterior flip top era mais fraca, dificultava a saída do produto", pondera.

Outra empresa mineira de comida congelada, Light Life, conseguiu um aumento nas vendas de até 30% com uma nova roupagem, com mais qualidade e mais funcional. "Como já tínhamos um nome no mercado e consumidores fiéis, queríamos agregar valor, atrair outros consumidores. Fizemos um trabalho de reformulação, mudamos a logo, criamos novos rótulos e embalagens mais práticas com divisórias. A receptividade está ótima, os clientes se sentem atraídos pelo produto e as vendas hoje aumentaram", comenta a proprietária, Ernestina Cotta. Ela salienta que precisou aumentar o custo do produto em 5%, mas que não houve nenhuma reclamação, questionamento.


Disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia/embalagens-certas-elevam-vendas-de-produtos&utm_source=SendBlaster&utm_medium=email&utm_term=newsletter%20120814&utm_content=newsletter&utm_campaign=newsletter%2011092. Acesso em 26 jul 2013.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Empresas fazem 'big brother' dos consumidores

Marina Gazzoni
30 de junho de 2013

As atenções da equipe de desenvolvimento de produtos da Whirlpool, dona das marcas Cônsul e Brastemp, se voltaram para o administrador Lucas Gambin, de 26 anos, na última quinta-feira. Em uma "cozinha-teste" no meio da fábrica da empresa, em Joinville (SC), ele foi instigado a acionar o forno, selecionar a temperatura, escolher uma receita em uma tela sensível ao toque, que reunirá os comandos do primeiro fogão "smart" da Brastemp, que chegará ao varejo em outubro. Cada movimento de Gambin foi filmado e observado por designers e engenheiros da Whirlpool que assistiam ao teste por meio de um espelho falso.

Experiências como essa fazem parte de uma série de testes que as empresas aplicam para identificar o que querem os consumidores e buscar inspiração para criar ou aprimorar produtos. Os investimentos das empresas em estatísticas sobre hábitos de consumo, visitas à casa das pessoas e até na criação de laboratórios para observar os clientes usando seus produtos são crescentes. Em 2012, o mercado de pesquisas cresceu 10% no Brasil e faturou R$ 2 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas (Abep).

"A corrida da inovação das empresas reflete na área de pesquisas. As empresas querem saber tudo sobre o consumidor para lançar produtos mais assertivos e otimizar os recursos aplicados no seu desenvolvimento", disse o vice-presidente da Abep, Fernando Ribeiro.

A Whirlpool, por exemplo, tem 23 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de produtos no Brasil - um deles dedicado exclusivamente a experiências com consumidores. Para testar o novo fogão da empresa, o laboratório recebeu cerca de 100 pessoas. Foi uma espécie de "test drive" para ver se as inovações, de fato, atendem o consumidor e são compreendidas e valorizadas por eles.

Foi observando a interação das pessoas com o produto que a empresa identificou que precisa melhorar a sensibilidade da tela "touch screen" e fazer ajustes no desenho do fogão. Gambin perdeu alguns minutos até entender que não precisava selecionar a temperatura para gratinar o forno -e não foi o único. A Whirlpool, então, passou a trabalhar em ajustes para deixar o manejo do produto mais fácil e claro ao usuário. "É quase impossível ter um protótipo sem ajustes. Em 90% dos casos, temos de refinar o produto e em 10% chegamos a mudar tudo", disse o gerente de experience design da Whirlpool, Mario Martuscello.

Oportunidades. A observação dos hábitos dos consumidores é, muitas vezes, o ponto de partida para as inovações. "A maioria dos insights para a criação de produtos vem de pesquisas na casa das pessoas", disse o diretor de Inteligência de Mercado da P&G Brasil, Patrick Aedo. Um exemplo é a ampola de hidratação da marca Head&Shoulder, criada depois que a empresa ouviu do próprio cliente a reclamação de que o xampu anticaspa ressecava o cabelo.

A P&G realiza mundialmente 40 pesquisas diárias para entender o consumidor, um esforço que faz parte do investimento anual de US$ 2 bilhões para desenvolvimento de produtos no mundo. No Brasil, todos os 800 funcionários da área administrativa precisam participar de um teste na casa do consumidor por ano. O próprio presidente da P&G Brasil, Alberto Carvalho, saiu em uma espécie de "maratona" por domicílios brasileiros de diferentes cidades e classes sociais logo que assumiu o comando da unidade brasileira, em dezembro de 2012.

O desafio das empresas é entender o que o cliente quer quando muitas vezes nem ele consegue expressar. "Nenhum consumidor vai dizer 'eu quero uma Smart TV', antes de existir a tecnologia. Mas vimos que ele passou a usar a TV e o computador ao mesmo tempo, então, a indústria entendeu que ele queria conectividade na TV", explicou o diretor de marketing da LG no Brasil, Pablo Vidal.

A lógica é a mesma que pauta a inovação há muito tempo e que se explica bem em uma das frases célebres de Henry Ford: "Se eu perguntasse aos clientes o que eles queriam eles diriam: um cavalo mais veloz".

Às empresas, fica o trabalho de decifrar o desejo e lançar algo que atende essa necessidade. "No caso da indústria de tecnologia, uma aposta que não é bem aceita pelo consumidor pode tirar uma empresa do mercado", disse Vidal. "É por isso que pesquisamos, e muito, o que o consumidor quer e como ele reage às inovações."


Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,empresas-fazem-big-brother-dos-consumidores-,1048551,0.htm. Acesso em 03 jul 2013.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O ciclo de consumo feminino, afinal o que elas querem?

Gisele Meter
20 de junho de 2013
Esses dias a convite de uma amiga resolvi sair para fazer compras, entre uma vitrine e outra olhamos diversos produtos, os que nos chamavam atenção eram analisados mais criteriosamente. Ao perceber o que fazíamos fiquei pensando como o comportamento da mulher mudou em relação ao processo de compras.

Não somos mais aquelas que consumimos por consumir, mas embasamos muito bem nossas decisões, pensamos e ponderamos antes de decidir, avaliamos custo X benefício e diversos outros fatores, ou seja, viramos, mulheres que decidem muito além do processo de compra, mas que analisam vários fatores para aquisição de um produto.

O consumo está presente em nossa vida e é um processo necessário, mas também está ligado a nossa cultura e a fatores internos de cada pessoa sendo orientado pelo afeto e sobrevivendo através dele ganhando novos significados, comprar então transcende o comportamento de compra, mas envolve fatores biológicos, sociais e psicológicos.

Parece algo complexo, mas se pensarmos que ao comprarmos um produto estamos também comprando uma ideia fica mais fácil de entender.

Compramos sim por necessidade, mas também compramos porque acreditamos em algo e também pelo que somos e se pensarmos como mudamos nos últimos tempos, podemos entender melhor esta transformação do padrão de consumo. Comprar para a mulher ganhou novos significados, quase que uma forma de expressão e de comunicação de suas ideias.

Estamos mais exigentes, mais criteriosas e também mais antenadas, temos nossas próprias aspirações e desejos, necessidades diferentes dentro de um novo ciclo de consumo, estamos mais preocupadas em adquirir produtos que façam sentido, que demonstrem a forma como pensamos e somos, um exemplo disso são as empresas que se preocupam com a sustentabilidade, sendo vista de forma muito positiva por nós mulheres.

Não queremos somente consumir, queremos também conhecer a empresa, sua história, ter mais proximidade e reconhecer afinidades para que a compra tenha sentido.

Gostamos de estudar um produto logo após a paquera, avaliamos preço, vantagens e também as opiniões acerca de uma marca, não ficamos somente na compra por prazer impulsivo, mas na compra por prazer consciente. Hoje mais do que nunca, temos recursos para saber sobre um produto.

Atualmente, além das vias habituais, temos a nosso alcance a tecnologia virtual e usamos não somente como uma via de consumo, mas também como uma via de exposição de ideias e pesquisa, queremos falar e também ouvir novas percepções.

Eu mesma, já comprei diversos produtos após ler um comentário positivo em blogs ou redes sociais, é quase como se fosse uma confirmação dizendo: compre porque vale a pena! No entanto o contrario também já ocorreu, após pesquisar sobre um produto e ler várias criticas negativas acerca de trabalho escravo ou utilização de pele de animais, meu desejo pela compra reduziu a níveis próximos de zero, impactando também no meu reposicionamento frente à marca que fiz questão de deixar expresso em minha rede social.

O que ocorre hoje é que não somos mais consumidoras passivas, somos consumidoras ativas, gostamos de influenciar o comportamento de compra de outras pessoas e utilizamos muito bem as redes sociais para isso, gerando uma repercussão grande em nosso meio.

Engana-se quem pensa que somos um nicho de mercado e não as verdadeiras protagonistas, os dados mostram que hoje controlamos cerca de 70% do consumo brasileiro. Entender isso pode ser a chave para nos conquistar como consumidoras de forma diferente e inovadora e é isso que queremos.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-ciclo-de-consumo-feminino-afinal-o-que-elas-querem/71343/. Acesso em 03 jul 2013.

domingo, 7 de julho de 2013

Quatro dicas para acertar no estoque da sua empresa

Débora Álvares  
29/03/2012
Quando um empreendedor começa a perder produtos, clientes ou dinheiro é hora de acender uma luz de alerta. O problema pode ser uma má gestão do estoque. Este costuma ser um dos pontos fracos das pequenas empresas. “Observa-se que muitas empresas têm dificuldade de fazer isso de forma profissional. Trabalha-se com estoque alto e desbalanceado”, explica Mauro Sampaio, professor da Business School São Paulo. Segundo ele,  a grande dificuldade está ligada à falta de conhecimento de como proceder o planejamento de produtos.

Um estoque bem organizado é uma das formas de manter clientes fiéis. “Gerenciar bem o estoque significa cumprir os prazos de entrega prometidos, o que  aumenta a confiança dos consumidores, mantém a receita e, consequentemente, o faturamento”, explica Lars Meyer Sanches, professor de Logística do Insper.

Saber a quantidade de produtos que se deve manter evita gastos extras como contratação de funcionários temporários para uma produção não programada ou uma taxa mais alta para uma entrega de última hora. Custos com armazenagem também podem ser reduzidos. “Quanto maior o estoque, maior o lugar para guardar e maior também o seguro”, destaca Sanches.

Além disso, em caso de produtos perecíveis ou que sofrem mudanças rápidas como objetos de moda e tecnologia, um estoque excessivo pode levar o empresário a ficar com peças encalhadas.

Sanches caracteriza estoque como dinheiro parado em mercadorias, que pode consumir parte do capital de giro quando não é bem gerenciado. “Esse dinheiro pode fazer falta em alguma outra coisa e gerar a necessidade de fazer empréstimos”. Ou seja, gerenciar bem os estoques ajuda a liberar recursos que poderiam ser mais bem investidos em áreas estratégicas para a expansão da empresa.

A grande chave para o sucesso é encontrar a quantidade ideal de estoque que não onere custos de armazenagem nem de entrega, de forma a não haver produtos em falta quando o cliente procurar.

1. Calcule a previsão de demanda
Estimar quanto será vendido de cada produto permite que o empresário compre ou produza melhor. “A margem entre a demanda prevista e a real dá uma dimensão do estoque de segurança. Erros maiores vão exigir um estoque de segurança maior", explica Sampaio.

Sanches destaca a importância do chamado estoque de segurança. “Serve para cobrir variações, seja nas vendas ou no suprimento”. Essa previsão é calculada com base em variações de demanda prevista e real, nos tempos de produção e entrega e no nível de serviço prestado. O especialista afirma que, o ideal, é calcular a quantidade de segurança de cada produto.

2. Defina a quantidade de estoque
Para prever a necessidade de cada produto, o professor Lars Meyer Sanchess sugere a aplicação de fórmulas matemáticas específicas para isso. “Há cursos, universidades ou mesmo livros que o pequeno empreendedor pode buscar para aprender isso. Em casos mais simples, o próprio Excel é capaz de ajudar”.

A ideia é escolher alguns itens mais importantes e observar o tempo que demoram para chegar do fornecedor e em que prazo costumam ser vendidos. Essas são as informações básicas para determinar qual é o estoque mínimo de cada item.

3. Escolha o modelo de reposição
Existem reposições contínuas e periódicas. Como explica Sampaio, para produtos com maior valor agregado, normalmente utiliza-se o modelo de reposição contínua, segundo o qual os pedidos são feitos no momento em que o estoque atinge o ponto de reposição. O outro tipo de repor produtos é agendado e, normalmente, utilizado para materiais mais baratos que representam uma parcela menor dos lucros do negócio.

Cada modelo tem suas vantagens e desvantagens, que devem ser analisadas. “Com a reposição contínua, mantém-se o nível de estoque mais baixo e os pedidos são feitos mais constantemente, o que pode onerar custos, mas diminui gastos com armazenagem. Com a reposição periódica, no entanto, consolido pedidos, que são recebidos num tempo determinado, mas assumo um risco de ficar sem o material caso haja uma mudança de hábitos de consumo ou uma estratégia de marketing que alavanque as vendas”, diz Sampaio.

4. Avalie o fornecedor além do preço
A escolha de quem fornece os produtos não deve se basear apenas no preço e da qualidade. Também devem ser considerados a velocidade de entrega e a flexibilidade. “Precisa-se levar em conta o tempo entre o pedido e a entrega. Caso tenha fornecedores mais rápidos e flexíveis, posso manter menos estoque”, explica Sanches.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/4-dicas-para-acertar-no-estoque-da-sua-empresa?page=1&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed. Acesso em 03 jul 2013.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Brasileiros gastam com produtos que tragam benefícios para sua vida

Jamille Menezes
16-03-2012
O consumo brasileiro está mudando. Com o aumento da renda e a ampliação da oferta de produtos, o consumidor vem diversificando seus gastos. Se antes ele gastava mais com produtos para dentro de casa, hoje ele está distribuindo melhor a renda e gastando mais com lazer e produtos não básicos.

Uma recente pesquisa da Nielsen , denominada “Mudanças no Mercado Brasileiro” de 2012, demonstra os canais de maior destaque no último ano e o novo comportamento do consumidor , que busca produtos que trazem mais benefícios.

A pesquisa mostra que o shopper das classes E e D acessam  produtos de menor desembolso, mas nem sempre de menor preço. “O shopper das classes mais baixas têm menos espaço para errar, por isso procura marcas líderes, cujos benefícios são garantidos a ele e sua família”, explica Ramon Cassel, analista de mercado da Nielsen.

Entre os canais de compra um que se destaca pelo seu desempenho é o canal Farma, que cresce três vezes mais do que a média do crescimento dos canais do país e foi o grande destaque de 2011. Ele teve 10% a mais de shoppers e 12% a mais de gastos, com maior contribuição das classes baixas.

Já o índice de recompra neste canal chega a 72% do crescimento do canal. Quando comparado aos autosserviços acima de cinco checkouts, 58% dos itens em comum nos dois canais têm menor preço e 55% dos itens exclusivos são premium.


Disponível em http://newtrade.com.br/noticia/brasileiros-gastam-com-produtos-que-tragam-beneficios-para-sua-vida-19-03-2012%2011:02:35. Acesso em 27 jun 2013.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Vitrine mistura mundo real e virtual

Renato Rogenski
19 de dezembro de 2012
Não é preciso dizer muito sobre o quanto a tecnologia é capaz de qualificar a comunicação de marcas, produtos e serviços. No ponto de venda, sobretudo em relação ao que já existe em alguns países do mundo, estamos ainda utilizando recursos digitais de uma maneira muito tímida, seja por questões culturais ou em relação ao encarecimento de custos proporcionados pelas ferramentas.

A Droid, empresa nacional focada em soluções de merchandising no ponto de venda, acaba de trazer ao Brasil uma tecnologia inédita no País. São as telas transparentes “Crystal Screen” que permitem a interação entre a exposição real e o conteúdo virtual.  Os produtos reais são iluminados em uma caixa e a luz que retorna para os olhos do consumidor atravessa a tela LCD transparente, criando uma superposição de imagens e um efeito bem chamativo e atraente.

De acordo com o CEO da Droid, Ronald Peach Jr, que conversou com exclusividade com o Adnews, as telas transparentes tem um enorme potencial de gerar não apenas a atratividade visual, como também dar informações interessantes sobre os produtos. “A vitrine deixa de ser uma coisa passiva e estática e passa a ser capaz de gerar conteúdo auxiliar na comunicação do produto”, defende.

Questionado sobre a capacidade deste recurso em se adaptar a produtos e ponto de vendas específicos, Ronald Peach argumentou que a ferramenta é absolutamente versátil, mas sinalizou algumas sugestões. “É uma ferramenta que tem muito potencial para itens premium. Eu a vejo com muito potencial, por exemplo, para roupas, sapatos e acessórios. Mas ela também pode ser utilizada para inúmeros outros produtos, inclusive, com um apelo forte para as lojas de experiência de marca, que estão em alta no momento e precisam enobrecer o produto para gerar um experiência sensorial mais rica para o consumidor”, afirma Peach.

A tecnologia, pelo menos por enquanto, está disponível inicialmente em telas de 22 e 46 polegadas e, segundo Ronald, não é um recurso tão caro quanto pode parecer. “A popularização da ferramenta pode fazer com que ela fique ainda mais barata. O custo médio para a tela de 22 polegadas gira em torno de 7,5 mil reais, já a tela de 46 polegadas, pode ser adquirida por cerca de 16,5 mil reais.”

Disponível em http://www.adnews.com.br/pt//tecnologia/vitrine-mistura-mundo-real-e-virtual.html. Acesso em 19 dez 2012.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Artesanato já movimenta R$ 50 bilhões por ano no Brasil e envolve 8,5 milhões de pessoas

Cris Olivette   
10 de dezembro de 2012
Há 19 anos, o engenheiro químico Luis Moureira deu uma virada em sua vida: tornou-se um artesão e vive desse empreendimento até hoje. “A pintura em tecido era um hobby, até que desenvolvi uma técnica em tecido molhado que ganhou fama e se espalhou pelo País. Hoje, sou um privilegiado que pode ter o trabalho como hobby.”

Moureira conta que foi premiado nas duas últimas edições da feira Mega Artesanal. “Em 2010, ganhei o Prêmio Artesão e em 2011, entre 30 categorias, ganhei o prêmio principal.”

Em todo o País, cerca de 8,5 milhões de brasileiros fazem do artesanato o seu pequeno negócio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Juntos, esses microempreendedores movimentam mais de R$ 50 bilhões por ano. 

Um mercado que motiva feiras como o 2º Salão do Artesão, iniciado no dia 5 de dezembro e que termina neste domingo, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo. Em busca de expansão da sua atividade, o ex-engenheiro é um dos participantes do evento.

Os negócios envolvendo artesanato têm um pé na realização pessoal e permitem até iniciativas sociais como a de Marcela Muñoz. Sua primeira iniciativa foi criar a Oficina Pedacinhos de Arte, em 2002. “A partir de 2005, passei a conciliar a produção com um trabalho social chamado Solidariedade com Arte.”

Este projeto ensina jovens e adultos carentes a fazer peças artesanais que, depois de prontas, são comercializadas. Para manter o projeto, Marcela foi atrás de parcerias e hoje conta com o apoio de grandes empresas que fornecem matéria prima como vidro, rejunte, cimento, ferramentas elétricas, cola e madeira. 

A artesã afirma que, no período de sete anos, pelo menos mil pessoas já foram capacitadas por ela. “Comecei com 17 meninos extremamente carentes. Hoje, alguns fazem cursos técnicos, outros estão na faculdade e trabalham em grandes empresas.” Segundo ela, a Etna – empresa que vende móveis – adquire seus produtos por conta do trabalho social. 

Mesmo achando difícil viver de arte no Brasil, ela se sente feliz: “Apesar das dificuldades, sou uma artista que vive do artesanato e que ama o que faz".

Marcela lembra que começou a produzir mosaicos com o objetivo de reduzir sua ansiedade. “Depois que comecei esse trabalho, passei a enxergar a vida de outro jeito. Sinto que criá-los é uma forma de organizá-la. É como se a vida estivesse toda estraçalhada e fosse se transformando conforme vou encaixando os pedacinhos.” Antes de virar artesã, Marcela coordenava cursos de arte em uma galeria. 

Ela gosta de ressaltar que seu trabalho é artesanal, solidário e sustentável. “É bom divulgá-lo (no salão) para reforçar a importância das parcerias.”

A primeira edição do Salão do Artesão ocorreu em 2011 e contou com 80 expositores e 35 mil visitantes. Neste ano, entre indústrias de insumos para o artesanato e ateliês o evento teve 130 expositores.

A realizadora do evento, Sônia Sodré, dona da Metroprom Feiras e Eventos, diz que a feira busca a integração do artista com a indústria.“O salão promove e divulga o artesanato, principalmente os produzidos na região do ABC e Baixada Santista, e é uma ótima oportunidade para a indústria lançar novos produtos e ensinar novas técnicas.”

Melhor negócio. Entre os expositores do Salão do Artesão está, por exemplo, a Tec-Screen, que produz e comercializa tintas da marca Gato Preto. Segundo o sócio diretor da empresa, Eurípedes de Almeida, negócios ligados ao artesanato estão apresentando forte crescimento não apenas no Brasil quanto em toda a América Latina. 

“Hoje, esse mercado está cotado como o quinto melhor negócio na América Latina. E depois da crise americana, o segmento está crescendo de forma acelerada também nos Estados Unidos.”

Almeida afirma que o setor cresce mais de 15% ao ano e que sua empresa, que já exporta para países das Américas do Sul e Central, Portugal e Espanha, está em processo de negociação para vender para a França e Inglaterra.

Para incentivar a produção artesanal no País, o sistema Sebrae criou o prêmio Pop 100 de Artesanato, que contempla, a cada dois anos, 100 unidades produtivas de artesanato que tiveram o melhor índice de gestão. 

“Montamos no Salão do Artesão um espaço que chamamos de vitrine, onde apresentamos as 100 unidades vencedoras da terceira edição do prêmio, ocorrida em 2012. Além disso, montamos uma grande loja, para vender as peças que vieram de todo o Brasil”, afirma o consultor do Sebrae-SP Cassio dos Santos e Oliveira. 

Em sua opinião, a produção artesanal brasileira está cada vez mais em evidência, principalmente entre os artesãos que se preocupam em agregar a questão da sustentabilidade aos produtos, bem como valores culturais. “Explorar a identidade cultural da localidade onde as peças são produzidas, aumenta sua competitividade.”

Oliveira ressalta, ainda, que o artesão precisa ter uma boa técnica de produção e que os produtos devem ter bom acabamento para atender as expectativas do consumidor. “Também é importante que o profissional desenvolva suas habilidades gerenciais para saber calcular o preço de venda.”

Na feira também há orientações dadas, além do Sebrae, pela Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco). “O Banco do Brasil e o Banco do Povo, também montaram estandes para oferecer linha de crédito com taxas bem acessíveis”, conta Sônia

Segundo a diretora técnica da Sutaco, Marlene do Santos, o objetivo do órgão é promover e comercializar o artesanato paulista e prestar serviços aos artesãos. “Ao se cadastrar na Sutaco, o artista recebe uma carteira que dá direito, por exemplo, a emitir nota fiscal por meio do órgão, sem a necessidade de abrir uma firma.” Atualmente, a entidade conta com 78 mil cadastrados.

Antes de se decidir pela feira, Sônia diz que fez pesquisa de mercado durante três anos e encontrou um bom nicho no segmento de artesanato.

“Já organizo a Feira do Circuito das Malhas. Então, tínhamos espaço na empresa para realizar outro evento no segundo semestre.” No Salão, a maioria dos participantes é de São Paulo.

Disponível em http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,artesanato-ja-movimenta-r-50-bilhoes-por-ano-no-brasil-e-envolve-8-5-milhoes-de-pessoas,2507,0.htm. Acesso em 10 dez 2012.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Bijuteria vai para a web, sem deixar o porta a porta

Valor Econômico
O sucesso de público alcançado pelas redes sociais motivou o surgimento de empresas de internet que aproveitam as redes de contatos de consumidores para anunciar e vender produtos. Essas empresas on-line - que permitem aos internautas receber anúncios indicados por pessoas conhecidas, compartilhar avaliações e comprar produtos e serviços - foram classificadas como "social commerce", que seria a fusão entre rede social e comércio eletrônico.

No Brasil, esse segmento ganha corpo. A LikeStore, que em agosto de 2011 lançou um serviço para a montagem de lojas virtuais no Facebook, tem em seu portfólio 4,5 mil lojas em operação. "Essas lojas oferecem 85 mil itens e suas vendas triplicaram neste trimestre", afirma Ricardo Grandinetti, gerente de produto da LikeStore.

Conforme dados da consultoria e-bit, o segmento de moda e acessórios foi um dos que mais cresceram na internet em 2011, passando a responder por 7% da receita do comércio eletrônico. O varejo on-line teve receita de R$ 18,7 bilhões no ano passado; neste ano, com projeção de crescer 25%, para R$ 23,5 bilhões, neste ano.

Em meio a essa efervescência, o suíço Ronald Beigl e a brasileira Camila Souza fundaram a Sophie & Juliete, empresa que tem como meta reunir profissionais nas redes sociais para a venda de bijuterias. Os sócios se conheceram na Bain & Company, onde trabalhavam como consultores e decidiram montar a empresa.

A Sophie & Juliete é a primeira empresa brasileira de internet a receber um aporte da Redpoint eVentures, gestora de fundos de investimentos criada pelas companhias americanas Redpoint Ventures e BV Capital para adquirir participação em companhias brasileiras de internet. Outro investidor a fazer aporte na empresa é o grupo espanhol IG Expansión. O valor investido é mantido em sigilo pelas empresas.

Camila diz que a meta é atrair 2 mil pessoas em um ano para atuar como vendedoras. As bijuterias serão desenhadas por uma joalheira e produzidas em uma fábrica terceirizada. Cada vendedor poderá criar sua página no Facebook para apresentar as peças e dar dicas de moda.

Os vendedores também atuarão no sistema de venda direta, seguindo o modelo da Tupperware, sob o qual o vendedor faz uma apresentação dos produtos e reúne os pedidos, feitos pela internet. "O vendedor recebe uma porcentagem sobre suas vendas e sobre as vendas de seus revendedores", diz Camila.

Beigl diz que o mercado de venda direta cresce no país a uma média de 20% ao ano, mas as vendas de bijuterias na internet crescem pouco. "A nossa expectativa é que a venda por meio da rede de contatos seja mais bem-sucedida do que a venda porta a porta ou a venda on-line sem a apresentação do mostruário ao vivo", afirma.

Essa é também a expectativa da 21Diamonds, loja virtual de joias personalizadas que tem uma versão no Facebook para venda aos usuários da rede social. A empresa nasceu com recursos internacionais, da companhia alemã de investimentos Rocket Internet, mas não vai adotar a venda direta porta a porta. "O segmento de joias ainda é pouco explorado na internet brasileira", afirma Wilson Cimino, fundador e responsável por novos negócios na Rocket Internet Brasil.

domingo, 20 de maio de 2012

Preço e comodidade são o que mais atrai nas compras online

Welington Vital de Oliveira
O principal motivo que atrai o consumidor a realizar compras online é o preço, o segundo fator é comodidade, revela estudo realizado pela Hi-Mídia em parceria com a M.Sense.

Para 68% dos internautas brasileiros, o preço é o que mais chama atenção nas compras on-line, enquanto que para 56%, a comodidade é o que mais motiva a realizar compras pela internet.

Entre o público masculino, a porcentagem dos que compram motivados pelo preço é ainda maior, de 70%, entre as mulheres o índice chega a 66%. Já a comodidade motiva mais o público feminino, com 61%, enquanto que entre os homens, 53% são motivados a comprar pela comodidade.

A pesquisa ainda mostra que praticamente todos os consumidores comparam preços na internet antes de fazer suas compras, independente se as realizará o em lojas ou online.

Produtos

Entre os produtos, os eletrodomésticos e artigos de informática são os campeões em compra, citados por 76% dos entrevistados, livros e revistas (39%) e roupas, acessórios e calçados (34%).

Com relação às compras, 32% dos internautas dizem nunca se arrependerem do que comprou, no entanto, o percentual cai apara 26%, quando as compras são realizadas em sites de compras coletivas.

No geral, 56% dizem raramente se arrepender, enquanto que entre os consumidores de compras coletivas, 41% compartilham da mesma opinião.

Apenas 1% dizem se arrepender frequentemente das compras realizadas, já entre os consumidores de sites de compras coletivas o percentual sobe para 5%.