sábado, 19 de junho de 2010

Antes de comprar, metade dos internautas pesquisa sobre produtos em blogs

Evelin Ribeiro
Cerca de 52% dos internautas acessam blogs, sites e fóruns para obter informações sobre produtos que pretendem comprar. Um estudo da TNS Research, feito com o objetivo de apontar alternativas de aumentar o alcance das marcas no universo digital, mostrou que outros 38% associam o hábito de ler blogs a buscar informações sobre assuntos relacionados a tempo e dinheiro.
Além disso, 63% dos entrevistados têm o hábito de comentar experiências sobre produtos e serviços, o que, segundo a gerente da área de Consumo da TNS Research Internacional, Ana Sequeira, deve ser aproveitado estrategicamente pelas empresas.
“Reconhecer e potencializar os conteúdos desse canal, tornando o blogueiro conhecido dentro e fora da rede é uma boa oportunidade para as marcas”, afirma Ana.
No geral, 56% dos entrevistados escrevem em blogs e 42% leem blogs de pessoas desconhecidas. Outros 29% apontam como vantagem dos blogs o acesso imediato a notícias relevantes e a possibilidade de acesso a diferentes pontos de vista sobre assuntos específicos. “Monitorar os acessos às marcas e facilitar os mecanismos de busca são outras iniciativas que podem ser adotadas pelas organizações”, completa a executiva.

Redes sociais

Diferentes tipos de atividades digitais foram objeto de análise do estudo. As redes sociais, por exemplo, são usadas para compartilhamento de informações por 43% dos usuários, enquanto, para 32%, elas servem como um espaço pessoal ou, para 24%, como forma de ser aceito em grupos de amigos.
Para Ana Sequeira, compreender as necessidades dos internautas e os mecanismos de geração de conteúdos na web são questões vitais para que as iniciativas empresariais na internet obtenham sucesso.
Para ela, as comunidades virtuais oferecem às empresas uma oportunidade de interagir e gerar identificação com o consumidor. “Mas isso deve ser feito de forma sutil e não invasiva”, completou Ana.

As 30 razões que levam uma empresa a fechar as portas

Federico Amory
Provavelmente nunca ninguém lhe falou as principais falhas que você micro ou pequeno empresário pode estar cometendo na gestão financeira da sua empresa. Aproveite este artigo, o qual foi sugerido por um aluno e empresário.
“Eu já montei e tive que fechar cinco empresas, depois dessa cruel experiência decidi voltar para a sala de aula”. Este foi o desabafo que um dos alunos do curso de Planejamento e gestão  financeira, fez no primeiro dia de aula. A resistência para sair da rotina de trabalho, originada quase sempre pelo conforto é grande, mas chega uma hora que não tem outra saída. Foi o caso deste empresário, que depois dessa triste experiência, que aconteceu entre os 33 e 58 anos de idade, decidiu buscar conhecimento e se atualizar.
Vejamos as principais falhas que temos percebido na área financeira, tanto em trabalhos de consultoria e assessoria, como em cursos abertos e fechados:
1. Acreditar que basta colocar um software de gestão financeiro para controlar as contas da empresa.
2. Acreditar que somente um funcionário pode tomar conta das finanças, dependendo do tamanho da empresa.
3. Acrescentar às contas da empresa, suas contas particulares e até as contas da família, para o funcionário controlar.
4. Misturar as contas da empresa com as contas particulares, inclusive com cartões de crédito pessoal, transferências de contas (pessoa física/pessoa jurídica), etc.
5. Fazer retiradas avulsas das contas da empresa durante o mês de acordo com sua necessidade particular.
6. Valor do pró-labore crescente e/ou indefinido (variável) todo mês.
7. Não registrar as entradas e saídas de dinheiro com precisão e no instante do fato.
8. Não dispor de um plano de contas gerencial (não tributário) que identifique e agrupe as principais contas da empresa (entradas e saídas no caixa e receita e despesa no demonstrativo de resultados).
9. Exigir do funcionário melhor controle, sem este dispor das condições da segurança e da autonomia para controlar o caixa.
10. Colocar o funcionário do financeiro para fazer outros serviços ou serviço externo.
11. Pegar dinheiro do caixa, sem comunicar o responsável pelo controle.
12. Acreditar que o saldo do caixa no final do mês é o lucro da empresa.
13. Não controlar e fazer inventários periódicos, valorizando o estoque.
14. Não dispor de controles a fim de conhecer com precisão o estoque inicial, estoque final e o custo da mercadoria vendida (ou custo da matéria prima).
15. Gastar o saldo do caixa para pagar contas particulares e outros negócios.
16. Não fazer uma reserva de caixa para despesas eventuais de final e inicio de ano.
17. Acreditar que é difícil (ou impossível) fazer uma previsão de fluxo de caixa.
18. Confundir lucratividade com rentabilidade.
19. Confundir fluxo de caixa com demonstrativo de resultados.
20. Confundir custos fixos com variáveis e vice-versa.
21. Acreditar que acrescentando uma porcentagem “X” aos custos operacionais, é a forma correta de formar o seu preço de venda.
22. Não considerar descontos, devoluções, garantias e as despesas escondidas como: encargos sociais, depreciação, seguros, etc, na apuração de resultados.
23. Confundir contas de caixa com contas de resultados.
24. Confundir regime de caixa com regime de competência.
25. Não calcular e atualizar o capital de giro necessário para a empresa.
26. Não conhecer e nem calcular o seu ponto de equilíbrio para controle, tomada de decisões e criação de estratégias sazonais.
27. Não saber com precisão qual o lucro (ou prejuízo) da empresa.
28. Acreditar que são os funcionários que precisam da empresa (emprego).
29. Contratar mais parentes baseado somente pela confiança e/ou por pena.
30. Prescindir das novas tecnologias da informação.
Como consequência dessas inconformidades, a empresa estagna, não consegue mais crescer e logo em seguida passa a pagar seus compromissos com atraso. Depois passa a depender de empréstimos bancários e por último passa a demitir funcionários para diminuir a folha de pagamentos. Com isso cai a produtividade e a qualidade dos serviços.
Daí os clientes começam a migrar para os concorrentes mais atualizados e agressivos, terminando com o fechamento do negócio. Essa é a triste história deste aluno e de milhares de empreendedores e pequenos empresários do Brasil e do planeta inteiro.  O negócio era bom em quanto era pequeno – dava para administrar e ganhar dinheiro.
Agora, as condições externas e internas estão muito diferentes, os clientes estão cada vez mais exigentes, existem muito mais opções no mercado para atender as mesmas necessidades. Depois que a empresa começa a crescer, a situação fica mais difícil de administrar.
Se pelo menos cinco destas situações estiverem acontecendo com você (ou com seu amigo), sua situação é delicada e muito perigosa. A tendência é piorar cada vez mais.

Vinte dicas infalíveis para sua empresa ter sucesso no Twitter

IDG Now
A cada dia o Twitter é mais usado por empresas e marcas. Mas você sabe o que fazer e como utilizar o serviço de microblog?
As respostas estão em um manual com 20 dicas preparado pelo Internet Advertising Bureau (IAB) do Reino Unido, entidade que representa a indústria digital. Confira.
1. Pare e pense: por que usar o Twitter? É por que é a coisa a fazer ou por que vai acrescentar valor à sua estratégia de comunicação?
2. Quais são os seus objetivos ao usar o microblog? Seja claro na sua estratégia a cada passo que der na rede.
3. Não seja "sequestrado" no Twitter. Um consumidor apressado já pode estar usando  uma conta com o seu nome ou de sua empresa. Reclame o seu espaço.
4. Assegure que a comunicação seja correta, decente, honesta e confiável. 
5. Não exagere na quantidade de mensagens. As tradicionais regras para engajar o consumidor também se aplicam à rede.
6. Dedique os recursos apropriados. O Twitter não é um trabalho para ser feito em apenas cinco minutos.
7. Estabeleça o tom apropriado para a comunicação do seu produto e para a audiência. É a sua marca conversando com pessoas reais.
8. Pense como vai medir o sucesso. O número de seguidores de sua marca será suficiente mesmo se os usuários não estiverem engajados na conversa?
9. Seja rápido. O Twitter é imediato. Faça atualizações relevantes.
10. Não aposte suas fichas nos tópicos populares. 
11. Se você quiser aumentar as vendas, deixe as coisas fáceis. Dê aos consumidores vouchers online e códigos de descontos.
12. Se você tiver um produto, serviço ou incentivo específico que pretenda promover, crie uma conta separada.
13. Tente responder as mensagens diretas, especialmente aquelas  enviadas por usuários interessados em saber mais sobre você.
14. Pergunte aos seus seguidores. Encoraje a interação.
15. Abrace o "retweet". Se você encontrar um post que vai interessar aos seus seguidores, por que não recomendá-lo?
16. Não tenha medo das críticas. Por que não contatar um tweeter infeliz diretamente e tentar resolver a questão?
17. Monitore o que as pessoas dizem sobre você. Use ferramentas como o Tweetdeck ou Monniter regularmente.
18. Encoraja interações offline.
19. Promova a sua conta. Não espere que as pessoas o encontrem. Divulgue o fato de usar o Twitter.
20. Sempre inove. Ter 100 seguidores é suficiente? Use sua imaginação para aumentar a lista.

Conheça algumas dicas para fazer promoções

Amanda Camasmie

Ao se deparar com uma campanha promocional mais apelativa, provavelmente você já deve ter se questionado: será que a empresa está assim tão desesperada para vender? Tamanho é o medo de parecerem desesperadas que as companhias limitam-se às ações promocionais mais óbvias, ou seja, aquelas que o próprio cliente já espera, como troca de coleção e datas festivas, destaca Marcelo Cherto (sócio da Franchise Store e da MD Comunicação e membro da Academia Brasileira de Marketing e do Conselho Consultivo da Endeavor Global, de Nova York), em artigo para o site da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Segundo Cherto, especialistas estimam que moradores de cidade grande recebam cerca de 3 mil “apelos ao consumo” diários (na forma de anúncios, outdoors, folhetos, rótulos, cartazes, promoções, etc). O grande problema é que o cérebro humano tem a capacidade de processar apenas uns 200 ou 300 desses apelos. Portanto, quem não for “notável” não será notado, destaca.

As dicas

O especialista acredita que o risco de promoções provocarem efeito negativo é baixo, desde que não sejam uma seguida à outra, o que daria a impressão de “liquidação permanente”. Utilizar formatos inteligentes é outra dica de Cherto, que recomenda experiências que levem o consumidor a fazer algo para ter direito ao preço especial. Como exemplo, ele cita descontos progressivos dados uma vez por ano. Nesse sistema, o consumidor que leva uma peça tem 10% de desconto, se leva duas tem 20% e assim por diante. Campanhas do tipo “compre dois produtos e leve três” ou aquelas que destacam apenas alguns itens promocionais com etiquetas ou adesivos também podem surtir efeito positivo.

O Sebrae-MG lista algumas ações promocionais que podem ser eficazes, como oferecer amostras dos produtos. As miniaturas podem ser distribuídas de porta em porta, anexadas a outro item ou encartadas em um anúncio.

Promover condições especiais no aniversário da empresa também pode ser uma boa opção, assim como oferecer brindes de pequeno valor (como canetas, bonés e agendas) com o logotipo da empresa. Também são eficientes o uso de vale-brinde: pequena peça de papel, plástico, madeira ou outro material colocado junto, dentro ou na própria embalagem de um produto. Essas promoções, conhecidas como “achou, ganhou”, ajudam na formação ou fixação da marca e também auxiliam a rotação do estoque de alguns produtos.

Distribuição gratuita de prêmios efetuadas mediante sorteios, vales-brindes ou concursos precisam ser autorizados e fiscalizados pela Receita Federal, no caso de instituições financeiras, ou pela Caixa Econômica Federal.

Parcerias são sempre bem-vindas também. Portanto, fazer acordo com os principais fornecedores com o intuito de obter apoio em promoções e vantagens adicionais para os seus clientes pode ser um bom negócio.

E cuidado com a palavra grátis, recomenda o Sebrae-MG. Ofereça algo gratuito somente se o cliente tiver a certeza de que realmente está ganhando algo, que não está pagando indiretamente. Oferta do dia também pode ser uma ferramenta interessante para atrair clientes. Só não se esqueça de mudá-la diariamente.

E como todo cliente gosta de ter benefícios, ofereça a ele algo adicional, como um curso ou acessório, destaca Cherto. “E lembre-se de que o cliente sempre compra pelas razões dele, nunca pelas suas”, pondera.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Anote aí 4: amizade; tradição; artistas, voz, marcas

PASSOS, Maria Consuêlo. Amizade e reinvenção da vida A sociedade contemporânea nos impõe um paradoxo: somos seduzidos por um mundo sem fronteiras e, ao mesmo tempo, limitados pela impossibilidade de seguir ao encontro do outro sem tantas defesas. Talvez a alternativa para superar essas ameaças seja investir no afeto. Mente & Cérebro, ano XVII, nº 208, maio de 2010, pp. 50-54.


VIOTTO, Jordana. Empresas sobrevivem com tradição Com os mesmos processos de produção utilizados há décadas, negócios buscam nichos. Folha de S. Paulo, 18 de abril de 2010, Caderno Negócios, p. 2-3.


BASILIO, Patricia. Internet é ferramenta de marketing para artistas Autores e cantores apostam na web para divulgar suas obras de graça. Diário de S. Paulo, 13 de junho de 2010, Caderno Economia, p. 21.


FIORI, Vera. Time afinado Como uma música ou um perfume, a voz faz parte da memória afetiva das pessoas. Aqui algumas referências. O Estado de S. Paulo, 13 de junho de 2010, Caderno Feminino, pp. 8-9.


FALCETA JUNIOR, Walter. Oportunidades e ameaças na era das marcas O segredo de identidades construídas e percebidas no exercício de equilibrar as demandas do capital e dos consumidores. Meio & Mensagem Especial: Agências & Anunciantes, ano XXXII, nº 1411, 31 de maio de 2010, pp. 4-11.