segunda-feira, 21 de junho de 2010

BBB 10 é sucesso comercial, mas tem a pior audiência

Adnews
A final do Big Brother Brasil 10 alcançou média de 40 pontos nesta terça-feira, segundo dados prévios do Ibope para a Grande São Paulo. O resultado é de dar inveja a muita gente, mas coloca a décima edição do reality show em último lugar entre as finais de todos os BBBs.

No ar das 22h17 às 00h00, o BBB atingiu pico de 43,5 em audiência e share de 60,8%. No horário, a Record ficou em segundo com 9 e o SBT em terceiro com 4 pontos.
Pedro Bial anunciou ainda que o programa bateu recorde mundial de votações: 150 milhões.

Confira as audiências de todas as edições:

BBB 1 - 59 pontos
BBB 2 - 45 pontos
BBB 3 - 55 pontos
BBB 4 - 56 pontos
BBB 5 - 57 pontos
BBB 6 - 51 pontos
BBB 7 - 48 pontos
BBB 8 - 46 pontos
BBB 9 - 41 pontos
BBB 10 - 40 pontos

Merchandising

A décima edição do BBB superou em merchandising a edição do ano passado. A Globo promoveu mais de 60 merchans, média que supera uma ação a cada dois dias. Na metade do programa, que teve 25 anunciantes, foram exibidos 50% a mais merchans do que em 2009.

Em entrevista a Folha de S. Paulo, Paulo Gregoraci, presidente da agência de publicidade W, diz que o reality show permite operações mais agressivas, por estarem integradas à competição (como provas do líder e de imunidade).

Do ponto de vista editorial, a grande sacada desta vez foi a aposta da direção do programa em redes sociais da internet. Quatro dos “brothers” já eram famosos em blogs, no Twitter e no YouTube e, a cada formação de paredão ou dia de eliminação, era no microblog que os debates mais interessantes e divertidos aconteciam.

A manifestação dos internautas foi tamanha que, no dia da eliminação da publicitária Tessália, a famosa @twittess, o nome da participante ficou por duas vezes entre os trending topics do Twitter, ranking que reúne os termos mais citados no microblog.

Em busca do cliente perdido

Pegn
Mudanças bruscas no mercado, empresas com produtos e processos antigos e a entrada de novos e inesperados concorrentes podem levar hordas de clientes corredeira abaixo e colocar muitas empresas sob o risco de fechar as portas. A dificuldade desses empreendedores para manter o ritmo dos negócios fica ainda maior na hora de traçar uma estratégia para recuperar o fôlego e muitos não sabem se devem reconquistar seus antigos consumidores ou partir para a busca de novos. 

O consultor de marketing e professor da Faculdade Cásper Líbero e da Fundação Getulio Vargas, Marcelo Miyashita, dá algumas dicas de como dar a volta por cima e recuperar o espaço perdido. 

Abordagem comercial e promocional 

Não espere que os clientes venham até você. Desenvolva propostas em algumas áreas específicas. No caso de uma gráfica, por exemplo, é possível apresentar aos clientes projetos de cartões de visita, agendas e cadernos ou até de folhetos promocionais para supermercados. Se tiver recursos disponíveis, vale divulgar a empresa em classificados, páginas amarelas ou na internet. 

Qualidade de atendimento 

Fique atento à maneira como sua empresa atende seus compradores e compare com o atendimento dado pelos seus concorrentes. Aproveite para identificar pontos a serem melhorados. 

Mercado e concorrência 

Pesquise o mercado, conheça as tendências e as novidades. Analise seus concorrentes, o que fazem bem-feito e os motivos de seu sucesso. Faça uma simulação de compra junto aos concorrentes, como se você fosse um consumidor. Também pergunte aos seus clientes mais próximos quais são os pontos fortes dos concorrentes. 

Inovação 

É fundamental inovar para alcançar resultados em prazo mais curto. "Ouça sua equipe e fique aberto a idéias e propostas", afirma o consultor. Nas mudanças, tenha sempre em mente as necessidades da clientela. 

Clientes 

Comunicar-se com novos compradores é mais difícil e caro, por isso, aproveite o reconhecimento que os clientes atuais têm do seu trabalho para apresentar novos serviços e produtos. Como você já os conhece, faça ações personalizadas: telefone, marque uma visita, ofereça uma solução adequada às necessidades de cada um deles. Para reaver clientes inativos, identifique quais deles podem gerar novos negócios e divida-os em grupos de acordo com o tipo de serviço contratado. "É a chamada personalização em massa. Faça materiais de venda direcionados para cada grupo, mas lembre-se de que é preciso ter alguma novidade para conseguir recuperar o cliente. 

Empreender está nos genes, diz pesquisador

Priscila Zuini
Em Born Entrepreneurs, Born Leaders: How Your Genes Affect Your Work Life (Empreendedores natos, Líderes natos: Como seus Genes Afetam sua Vida Profissional, numa tradução livre), Scott Shane defende a teoria de que quase tudo no nosso trabalho, desde a escolha da profissão até suas condutas, podem ser influenciados pela genética. Ele explica que o livro começou da ideia de analisar a base genética do empreendedorismo, mas que alargou o tema e resolveu mostrar os efeitos da genética na vida profissional como um todo.
 
"A idéia não é explicar a genética, mas negócios", diz. Antes de começar a escrever, Shane fez um blog com algumas notas sobre o assunto e percebeu que as pessoas acessavam e comentavam mais do que o normal. Ele diz que não sabe porque tanto interesse do público por empreendedorismo, mas vê nisso um estímulo para dar continuidade as suas pesquisas. 

A publicação explica que os genes que compõem o nosso corpo afetam a escolha de uma profissão, alguém com genes que provocam problemas de visão não poderia ser um piloto da Aeronáutica, e mais: a performance no trabalho, os valores, a carreira, a satisfação profissional.

O objetivo do livro é condensar uma vasta gama de pesquisas em genética e diferentes aspectos da vida profissional, revelar as implicações que isso provoca e discutir ainda como a genética influencia no comportamento profissional das pessoas. Em entrevista exclusiva ao site Exame, Shane fala sobre seu estudo que relaciona genética e empreendedorismo e como tirar o máximo deste campo.

EXAME - É preciso que haja um sinal na infância para descobrir a predisposição genética para ser um empreendedor?
Scott Shane - Durante a infância ainda não podemos saber. A maior parte dos estudos tem sido feita com gêmeos ou crianças adotadas, indicando que há um efeito genético quando comparamos gêmeos idênticos ou não ou crianças adotadas com seus pais biológicos e adotivos. Os pesquisadores estão tentando identificar, primeiramente, genes específicos associados com a tendência de ser um empreendedor na idade adulta. Portanto, não é possível fazer algo para descobrir se esta predisposição existe, por enquanto.

EXAME - Na sua opinião, quais as principais características de um pequeno empresário?
Shane - Esta é uma questão muito mais difícil do que se imagina. São muitos empresários com diversas diferenças entre eles. É impossível identificar um conjunto de características que claramente identifiquem e diferenciem os empresários das outras pessoas.

EXAME - É possível aprender a ser um empreendedor? Como?
Shane - Com certeza. Empreendedorismo é como quase tudo que as pessoas fazem. Mesmo quem é melhor em algo desde que nasceu precisa aprender e praticar. Pegue o futebol como exemplo. A maioria sabe que ninguém, não importa o quanto se esforce em treinar, conseguirá ter um time como a seleção brasileira. Mas todos os membros do time, mesmo aqueles que tem o dom de jogar, precisam praticar. E em algum ponto precisam aprender o jogo. Eles não nascem conhecendo as regras. Empreendedorismo é a mesma coisa. Ninguém nasce sabendo o que é capital de risco ou como fazer um plano de negócios. Você precisa aprender essas coisas.

EXAME - Quais as chances de uma pessoa que não tem uma predisposição genética para ser empreendedor se tornar um grande empresário?
Shane - São bem altas. Primeiro, porque a maior parte das evidências que temos sobre genética e empreendedorismo é sobre a preferência das pessoas de ser um empreendedor e não sobre a uma boa performance na área. Em segundo lugar, predisposições genéticas não mudam radicalmente as probabilidades de ser um empreendedor. Isto é parecido com a maior parte das coisas sobre o assunto. Ter dinheiro aumenta as chances de ser um empresário, mas não muito. Perder o emprego também torna isto mais provável, mas nem tanto. Estamos falando de um grande número de coisas em que cada uma tem um pequeno efeito. Outro ponto tem a ver com o fato de que podemos ter pessoas que respondem a diferentes estímulos para serem empreendedoras. Tudo isso indica que genética importa e que precisamos entender como ela funciona. Por fim, as pessoas podem tomar atitudes que superem suas predisposições. Eu posso ter uma tendência genética para ser gordo. Mas isso não significa que eu tenha que ser. Se seguir uma alimentação saudável e fizer exercícios físicos, a chance diminui.

EXAME - Você diz em seu livro que uma parte do empreendedorismo é genética. Quais outros fatores influenciam a formação de um empreendedor?
Shane - Muitas, muitas coisas. As pesquisas mostram que educação, idade, gênero, raça, renda, empregabilidade, ramo em que atua e um conjunto de outros fatores influenciam se uma pessoa irá ou não começar um negócio.

EXAME - Você afirma que o mercado de negócios ignora a genética. Por que isso ocorre?
Shane - Por muitas razões. Primeiro, as pessoas não pensam genética de uma forma elaborada. Elas pensam que tudo que envolve o assunto dispensa o aprendizado ou a escolha feita por cada um. Isso é errado, porque a genética só é responsável por uma parte do comportamento, os fatores ambientais importam mais. A genética interage com o meio de ambiente de formas muito mais complexas. Um estudo que estamos desenvolvendo pode servir de exemplo. Sabemos que os empreendedores tem mais chances de serem disléxicos do que a população em geral. Sabemos também que eles são mais educados do que a população em geral. Finalmente, temos conhecimento de que os disléxicos acham a educação formal mais difícil. Esses padrões são inconsistentes. Estamos estudando em que ponto a educação interfere nesta relação.
Este tipo de padrão sugere que algumas pessoas são geneticamente predispostas a viraram empreendedores em resposta a alguns estímulos, enquanto outras também tem esta tendência em resposta a diferentes estímulos. Esta é uma visão muito mais sofisticada de como a genética importa. Mas ela não funciona tão bem no mercado de publicações sobre negócios que querem argumentos do tipo: "faço isso e transforme-se no próximo Bill Gates".

sábado, 19 de junho de 2010

Empresas bisbilhotam rede para tentar identificar sentimentos coletivos

Daniela Arrais

O dia em que o computador saberá até mesmo o que a gente sente já chegou. O campo de pesquisas chamado análise de sentimentos busca entender o que usuários de internet querem dizer com tanta informação que colocam on-line.

Mensagens em blogs e em redes sociais, como Facebook e Twitter, podem ser usadas para analisar o que potenciais consumidores acham de uma nova marca de refrigerante ou quais são os aspectos positivos e negativos de um novo filme.

"O desenvolvimento da internet tem dado lugar a uma coleção de sentimentos. A web 2.0 deu à população uma plataforma para expressar sua opinião sobre quase tudo --produtos, filmes,empresas etc.

Essa nova liberdade de expressão produz toneladas de dados, que, usados adequadamente, podem dar a empresas uma visão sobre a mente de seus consumidores", afirma Jean Marie Davis, cofundador da Conversition, empresa de pesquisa de marketing que atua na área.
A Conversition desenvolveu recentemente o Tweetfeel, que é uma maneira de o público comum ver como a análise de sentimentos é feita. O site (www.tweetfeel.com) agrega tweets diversos e os classifica como positivos ou negativos. É possível ver, por exemplo, um balanço do que os usuários acharam do episódio mais recente do seriado "True Blood".

Até o Google investe na área. Engenheiros do escritório de Israel criaram um método que consegue prever metade das tendências de buscas com um ano de antecedência. Em post no blog do Google Research, eles explicaram que, ao analisarem um grande volume de pesquisas, conseguiram perceber padrões que se repetem.

"Uma compreensão das tendências de pesquisa pode ser útil para anunciantes, publicitários, economistas, acadêmicos e outras pessoas interessadas em saber mais sobre seu mundo e o que está atualmente no topo", dizem.

Ainda há muito o que ser feito no campo de análise de sentimentos, principalmente porque os mecanismos que existem hoje ainda não são capazes de entender as nuances contidas em cada palavra.

Mas quem já atua na área se arrisca a fazer previsões para os próximos anos. "Acho que teremos capacidades de inteligência muito sofisticadas. Uma empresa vai lançar um produto e, em poucos minutos, descobrir exatamente como o público está reagindo a ele. Esse retorno robusto vai permitir que as empresas modifiquem suas táticas, alcançando maior sucesso", diz Deep Dhillon, chefe de tecnologia da Evri.

Endomarketing: muito mais do que incentivo

Thiago Terra

Palestras motivacionais, café da manhã com o presidente da empresa, eventos e ações de incentivo. Para muitas empresas, estas atividades fazem parte das estratégias de Endomarketing. O que estas companhias não sabem é que o Endomarketing não se resume a ações isoladas, de emergência, motivacionais e para ser usada apenas em momentos de dificuldades.
De acordo com especialistas no assunto, o Endomarketing não é motivação. Para Cláudio Tomanini, professor da FGV, a empresa pode - e deve - estimular os funcionários e aqueles que acreditarem no programa estarão realmente motivados. Mas não é o bastante.
Empresas como Google, Microsoft, Apple e Toyota, são conhecidas por possuir o Endomarketing em seu DNA. Estas companhias estimulam seus funcionários através de ações focadas no bem-estar deles o que, conseqüentemente, melhora a produção e a capacidade intelectual das equipes. Para as empresas, o perigo das ações motivacionais é a autonomia dada a um funcionário incompetente. Quanto mais motivado ele estiver, mas besteiras ele será capaz de fazer, aponta Cláudio Tomanini, da FGV.

Motivação como estratégia

O planejamento, portanto, é um dos princípios do Endomarketing. Não basta desenvolver ações para remediar um problema interno ou para aumentar a vendas temporariamente. “Isto é perda de tempo”, afirma Cláudio Tomanini, professor da FGV e palestrante da área de negócios e vendas. Identificar os pontos fortes e fracos dos funcionários é um começo para as empresas que buscam implantar este sistema.
Para identificar virtudes e dificuldades entre os colaboradores ou serviços de uma empresa, basta usar ferramentas específicas que apontam o problema através de metas e resultados. “Precisamos desmistificar o conceito de que o Endomarketing é um evento de integração ou uma ginástica laboral”, diz Tomanini em entrevista ao Mundo do Marketing.
Na Fiat, o Endomarketing faz parte da vida não só do funcionário, como de sua família também. A montadora oferece festas de debutantes para as filhas de seus colaboradores e festas de bodas para aniversários de casamento. Além disso, a empresa oferece test-drive aos funcionários. Afinal, o colaborador é o primeiro cliente da montadora. “É responsabilidade das empresas responder às necessidades e estar preocupada com qualidade de vida dos seus colaboradores”, conta Tomanini.

Tecnologias ajudam

Um aliado importante do Endomarketing é a tecnologia. É inegável que as ferramentas que ela oferece ajudam a permear melhor a comunicação de uma companhia e, logo, a comunicação interna. Apesar do tradicional mural informativo ser válido, a intranet é a evolução desta comunicação.
A tecnologia facilita e dá mais liberdade ao processo de comunicação e é disso que as empresas precisam, da conversa mais rápida entre as equipes e seus gestores. Para que a tecnologia facilite o processo de comunicação, é necessário que antes dela chegar seja planejado o que será feito com ela. “Não adianta fazer um café da manhã em apenas um dia. Planeje e saiba o que você quer. A ferramenta vem depois”, aponta Tomanini em entrevista ao site.

Comunicação integrada e treinamento

A grande responsável pela integração dos setores da Fiat com a comunicação da marca é a Intranet. De acordo com Marco Antonio Lage, diretor de comunicação corporativa da Fiat Automóveis, 95% dos funcionários estão conectados nesta plataforma, incluindo os oito escritórios da companhia no país. Esta ferramenta agrega as funções de lista telefônica, promoções, vagas internas, além do link “Fale com o Presidente”, onde qualquer funcionário pode se comunicar com o chefe.
A comunicação da Fiat é baseada na comunicação integrada e na fusão de ações de responsabilidade social com os funcionários. O conceito e as ações de comunicação da companhia são discutidos por um comitê formado pela união de diversas áreas da empresa.
O treinamento do funcionário também é essencial para uma boa estratégia de Endomarketing. Este ano, a Contém 1g, marca de maquiagem feminina, preparou uma ação para melhorar a comunicação com o consumidor final. A empresa investiu na capacitação das vendedoras e dos franqueados de todo o Brasil, com maquiadoras profissionais que dão treinamento a estes profissionais para melhorar o conhecimento deles sobre os produtos da marca. Em 2007, o projeto capacitou mais de cem vendedoras e quatro franqueados. Para este ano a empresa espera atingir cerca de setecentas pessoas.

Parceiros e terceirizados integram o Endomarekting

Não são apenas funcionários que podem ser integrados ao Endomarketing. Esta estratégia pode ser integrada com as ações de junto ao trade de cada mercado. A Golden Cross, por exemplo, desenvolveu uma ação para os parceiros comerciais e prestadores de serviço. A empresa lançará o Golden Care, um plano de saúde empresarial que terá um programa PhD de relacionamento com os médicos que fizerem atendimento aos pacientes deste plano.
Médicos e corretores precisaram saber os detalhes do plano para passar com clareza aos clientes. Por isso, a Golden Cross desenvolveu ações para integrar os terceirizados e parceiros da empresa, com shows de artistas famosos. “É necessária a ação de Endomarketing porque o produto tem muitas informações que devem ser passadas de forma clara aos parceiros da empresa”, explica Marcio Victer, gerente de comunicação e marketing da Golden Cross.
O programa PhD será permanente na Golden Cross e deve ganhar novos atributos ao longo dos anos. A Golden Cross pretende atingir um crescimento de 30% nas vendas só em São Paulo, e para isso a empresa investiu aproximadamente R$ 1 milhão neste programa.

DNA compatível como em uma família

Projetos como o da Fiat e da Golden Cross mostram que a motivação depende das características dos funcionários e não do Endomarketing. “Tem empresas que acham que uma estratégia de motivação é Endomarketing, mas não é. O Endomarketing é uma ferramenta que precisa de estudo antes de ser aplicada e de tempo para ser assimilada pelos funcionários”, aponta.
Segundo Tomanini, na Disney os funcionários assinam contrato que atesta que o sorriso deles é natural. “A motivação depende se o DNA do funcionário está compatível com o da empresa. Os valores e princípios devem ser parecidos”, diz.
Adepto a analogias, Tomanini compara um projeto de Endomarketing com filhos. Segundo ele, ser totalmente flexível transmite uma falsa liberdade que pode ser perigosa. É preciso impor regras e atribuir valores para os filhos assim como para os funcionários. “Tirar dez na escola é obrigação, por isso não se pode presentear. A mesma coisa vale também para os colaboradores”, completa.