quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Classes A e B são mais ligadas às marcas

Marcos Bonfim


A qualidade dos produtos supera o desejo por consumo de marcas renomadas, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que envolveu 800 entrevistados. Deles, metade não se preocupa com marcas conhecidas. A maioria dos entrevistados (82,8%), no entanto, concorda que os produtos com melhor qualidade têm preços mais elevados.

Na análise por classes, o resultado apontou que 40% dos consumidores A e B são os mais atentos às marcas. Em contrapartida, os das classes D e E são os mais desinteressados no assunto (66,3%). Segundo Sandra Turchi, superintendente de marketing da ACSP, a taxa de consumo mais elevada nas classes A e B apresenta uma forte ligação com o status que as grandes marcas conferem a quem as consome.

A grande diferença é a forma como as classes analisam o produto no ato da compra. Os consumidores mais pobres prezam muito a escolha acertada, pois não dispõem de tanto capital. "Eles consomem produtos de qualidade, sim, desde que sejam beneficiados pelo crédito, mas não necessariamente a escolha vai estar ligada à marca. Ele se permite pagar mais caro, mas não quer arriscar", explica.

A pesquisa mostra também que 76,3% dos consumidores preferem qualidade a preço, sendo os das classes A e B os que mais concordaram com a assertiva: "Prefiro um produto de qualidade a um de bom preço", (81,1%). São os consumidores com este perfil os que mais realizaram compras na internet (39,1%) e os que mais compraram produtos com divulgação através de propaganda por e-mail (32,1%).

Entre as classes D e E apenas 7,1% fizeram compras pela internet e 3,1% através de e-mail marketing. O destaque, porém, é que os consumidores destes segmentos são os que mais fizeram compras pela web nos últimos 30 dias (28,6%), reflexo do movimento vivido pela economia nacional e do acesso de novos públicos a opções antes restritas a uma minoria.

Brasileiros querem consumir mais tênis de marca e menos carne, diz estudo

BBC BRASIL


Os consumidores brasileiros pretendem comprar mais tênis de marcas nos próximos 12 meses, mas esperam uma queda no consumo de carne no mesmo período, segundo indica uma pesquisa encomendada pelo banco Credit Suisse.

A pesquisa, que ouviu 13 mil pessoas, analisou o comportamento dos consumidores em sete economias emergentes -- Brasil, China, Índia, Rússia, Egito, Indonésia e Arábia Saudita --, com uma população total de 3,2 bilhões de pessoas.

Segundo o levantamento, 74% dos brasileiros com renda superior a US$ 2 mil por mês (cerca de R$ 3.350) pretendem comprar tênis de marca nos próximos 12 meses.

Entre os egípcios da mesma faixa de renda, 67% esperam comprar tênis de marca no próximo ano, enquanto os indianos são os que menos preveem a compra desse tipo de produto -- 24%.

Para o mesmo período, a diferença entre os brasileiros com renda superior a US$ 2 mil mensais que esperam uma queda no consumo de carne e os que esperam um aumento é de 6 pontos percentuais.

Entre os indianos da mesma faixa de renda essa diferença também é de 6 pontos, mas na faixa de renda entre US$ 1 mil e US$ 2 mil há uma diferença negativa de 3 pontos percentuais entre os brasileiros e de 10 pontos positivos entre os indianos.

Laticínios e refrigerante

O levantamento também indicou que, entre os brasileiros com renda superior a US$ 2 mil por mês, 27% esperam consumir mais laticínios, 21% preveem comprar mais refrigerantes e 18% acham que vão beber mais água mineral.

Na mesma faixa salarial, 22% dos brasileiros disseram pretender comprar um imóvel no período e 34% pretendem comprar um carro.

Os brasileiros estão entre os que menos planejam viajar ao exterior nos próximos 12 meses (3% com renda superior a US$ 2 mil disseram ter planos de viajar), atrás somente de indianos (1%) e egípcios (0%).

A proporção de brasileiros nessa faixa de renda que pretende viajar ao exterior é um terço da dos chineses (9%) e bem abaixo de russos (26%), sauditas (18%) e indonésios (13%).

Otimismo

A pesquisa do Credit Suisse também comparou gastos nos sete países com educação e saúde. Os brasileiros são os que mais gastam com saúde (9,8% da renda) e só gastam menos em educação (4,6%) do que os russos (3,1%).

Os consumidores brasileiros foram ainda os que mais se disseram otimistas com o estado das finanças pessoais nos próximos seis meses, com 63% esperando uma melhora, bem acima dos chineses (45%), indianos (43%) e sauditas (35%).

No Egito, apenas 12% disseram esperar uma melhora nos próximos seis meses.

O otimismo dos brasileiros com o futuro é maior entre os consumidores da faixa mais baixa de renda (menos de US$ 400 mensais), na qual supera os 80%, e entre os que ganham mais de US$ 9 mil mensais, com 75% esperando uma melhora nos próximos seis meses.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Anota aí 41: Internet; Carro; Prazer; Classe Média; Ponto-de-venda

DAMASCENO, Sergio. Geração nas nuvens 2,3 bilhões de jovens no mundo valorizam o conhecimento coletivo da internet. Meio & Mensagem, ano XXXII, nº 1436, 22 de novembro de 2010, p. 52.


SILVA, Cleide. Brasileiro troca a cor do carro Durante anos, os consumidores só queriam saber dos tons prata, preto e cinza, mas agora começam a comprar veículos de cores vivas. O Estado de S. Paulo, 28 de novembro de 2010, Caderno Economia, p. B15. 


SCHWARTING, Rainer. As fontes do prazer Pesquisas lançam nova luz sobre mecanismos cerebrais do prazer e do amor e mostram semelhanças curiosas, como entre o desejo sexual e a vontade de comer chocolate. Mente & Cérebro Especial, A ciência da Sedução, n. 25, pp. 44-49.


MATOS, Carolina. 41% das famílias serão classe média Em 2020, massa de ganhos dessa faixa de renda vai ser 72% maior do que a de 2009, de acordo com consultoria. Folha de S. Paulo, 12 de dezembro de 2010, Caderno Mercado, pp. B8-B9.


ELOI, Cristiano. Foco no ponto de venda Chan Wook Min, presidente do Popai Brasil, enfatiza que as pessoas estão buscando praticidade, repondo seus estoques temporários e fazendo mais compras emergenciais. Distribuição, ano 18, nº 215, dezembro de 2010, pp. 18-22.   

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Cinco dicas para organizar melhor seu fluxo de caixa

PEGN



Desde 1992, a empresária Teresinha de Paula, dona do bufê Teras, de São Paulo, atualiza diariamente seu fluxo de caixa com projeções para os 90 dias seguintes. "Se acompanho de perto as receitas e despesas, calculo melhor os custos e o volume das compras para não acabar no banco, atrás de crédito para capital de giro", diz. Segundo ela, o controle minucioso das entradas e saídas foi essencial para que sua empresa ganhasse fôlego para trocar a cozinha de casa por uma sede independente. "É preciso um fluxo de caixa estruturado para crescer", diz ela. E é mesmo. Afinal, o acompanhamento das contas a pagar e a receber é fundamental não só para calcular o capital de giro como também para definir, da melhor forma possível, as datas adequadas para pagamentos, recebimentos, retirada de lucros e pró-labore e realização de promoções para desova de estoques.
Você pode montar o fluxo de caixa com planilhas de Excel, softwares de gestão financeira ou até manualmente. Seja qual for a forma escolhida, é importante ficar atento a alguns procedimentos. Confira:
1 - Projete seu fluxo de caixa para um período mínimo de três meses. Para cada dia você registra o saldo inicial (valor em caixa registrado na data), entradas, saídas, saldo operacional (valor das entradas menos as saídas na respectiva data) e saldo final (soma do saldo inicial e do operacional).
2 - Registre separadamente as entradas e saídas previstas e efetivas, discriminando a origem das receitas e o destino das despesas. Nas entradas de caixa, faça a distinção das diversas formas de recebimento, como dinheiro, cheque pré-datado, duplicatas e cartão de crédito. Nas saídas, leve em conta itens como impostos, pagamentos a fornecedores, pró-labore, salários, comissões a vendedores, encargos sobre a folha de pagamento, contas de água, luz e telefone, gastos com propaganda e marketing, despesas bancárias, aluguel, honorários do contador, pagamento de outros serviços, despesas com veículos, material de escritório, equipamento e financiamentos. Isso permite controlar cada centavo gasto, assim como tudo o que entra no caixa.
3 - Na sua previsão de três meses, de nada adianta se munir de um fluxo de caixa se você não alimentá-lo com números realistas. "Um dos erros mais comuns é a estimativa exagerada das vendas", diz o consultor financeiro Ari Rosollem, do Sebrae São Paulo. Para não cair na armadilha, é importante analisar com cuidado a carteira de clientes, o histórico do caixa da empresa, fatores sazonais e dados do mercado.
4 - Dê bastante atenção aos extratos bancários para não contabilizar como dinheiro em conta cheques devolvidos ou pagamentos não realizados. A medida tem outra vantagem: só com acompanhamento detalhado das contas a receber é possível agilizar a cobrança dos clientes em atraso para minimizar a necessidade de capital de giro.
5 - Embora algumas empresas calculem o fluxo de caixa em períodos semanais, especialistas recomendam a apuração diária. "O período semanal pode esconder saldos negativos em determinados dias no decorrer da semana", diz o consultor Rosollem. 

Anote aí 40: Danone; Marcas; Microtendência; Liquidação; Mercado

LEMOS, Alexandre Zaghi. Efeito ActiviaDanone incrementa verba em 143% e salta da 40ª para a 12ª posição. Meio & Mensagem Especial: Agências & Anunciantes, ano XXXII, nº 1411, 31 de maio de 2010, pp. 45-52.


FIORI, Vera. O consumidor dá as cartas Blogs, Twitter, Orkut, Flickr, Facebook estão mudando as relações de marcas de moda com o seu público. O Estado de S. Paulo, 18 de abril de 2010, Caderno Feminino, pp. 8-9.


GHIURGHI, Flavia. Microtendência.com O que o futuro reserva para uma das ferramentas mais poderosas do mundo corporativo. Carreira & Negócios, nº 20, pp. 66-67.


LAUND, Jean. A metafísica da ‘liquidação’ Para fisgar o consumidor, comércio amplia o sentido da palavra ‘liquidação’, com fórmulas estudadas já na filosofia medieval. Língua Portuguesa, ano 4, nº 53, março de 2010, pp. 38-41. 


MENEZES, Jamille. Escolha certa Indústria de sandálias de borracha representa 52% da produção nacional de calçados e atrai novos investidores. Distribuição, ano 18, nº 215, dezembro de 2010, pp. 66-67.