quinta-feira, 23 de junho de 2011

Como medir o ROI nas mídias sociais

Nei Grando
Muitas empresas já estão as mídias sociais para melhorar o relacionamento com seus clientes, expandir a sua marca, aumentar suas vendas e criar mais um canal de comunicação com seus clientes. Entretanto para que as ações de marketing em mídias sociais possam ser avaliadas em termos de retorno é necessário que se avalie o impacto estas ações de marketing digital estão causando. Medir o retorno das ações de marketing nas mídias sociais não é impossível, mas é complexo porque muitos elementos que precisam ser avaliados são difíceis de monitorar. Tanto assim que, de acordo com uma pesquisa realizada em pela Mzinga and Babson Executive Education, 84% dos profissionais pesquisados não mediam o ROI de suas campanhas em Mídias Sociais.


O cálculo do ROI nas mídias sociais

Como uma fórmula padrão, o cálculo do ROI é muito básico, ROI = (X – Y) / Y, onde X é o valor final e Y é o seu valor inicial. Exemplificando, se você investir R$ 5,00 e receber de volta R$ 20,00, o ROI é (20-5) / 5 = 3 vezes o seu investimento inicial.

No sentido financeiro, o ROI é medido exclusivamente no contexto de Reais (R$) e centavos, no entanto, os princípios podem realmente se aplicar a qualquer tipo de investimento, monetários ou não. Ações como trocas de links ou banners também podem ter o seu ROI avaliado pelos parâmetros acima expostos.

Definindo as metas das ações de marketing em mídias sociais

Ter metas e linhas de base concretas é fundamental para calcular o retorno sobre o investimento. Então antes de sair medindo e monitorando seus retornos de mídia social, você precisa ter uma idéia clara do que é que você quer realizar.

Depois de ter suas metas definidas, você precisa medir a linha de base antes de iniciar ou alterar a sua estratégia de mídia social. Por exemplo, se seu objetivo é aumentar a menção de sua empresa nas mídias sociais, para medir o ROI de ações tomadas em direção a esse objetivo, você precisa saber onde você está agora. Você não pode avaliar com precisão o ROI, sem uma linha de base.

Embora as métricas ≠ de ROI, métricas web tradicionais, como a contagem de tráfego, número de comentários, seguidores do Twitter, os fãs do Facebook, etc., são um importante componente para o cálculo de ROI.

O truque é não confiar apenas em números, mas para onde os números nos conduzem. Por exemplo, como o aumento de visitantes do site se correlaciona com o aumento das vendas? Existem pessoas que encontram o seu site a partir do Twitter ou do Facebook, em seguida, clicam em suas páginas de produtos ou vão para a seção de comércio eletrônico do seu site? Esse é o tipo de dado que você deve procurar.

Disponibilizando os dados das ações de marketing nas mídias sociais

Depois de ter definido a sua base, você precisa tomar as métricas de suas ferramentas de monitoramento e ver como elas se correlacionam com mais vendas, mais retenção de clientes, ou outros objetivos traçados.

Se a sua medição final é de vendas, verifique se elas vieram das suas campanhas de mídia social, por exemplo: olhe para o seu nível de vendas e verifique se aumentou, olhe para o número de referências ao seu site de comércio eletrônico (supondo que você pode controlar esses dados) a partir de seu site ou o Twitter, ou o número de cupons usados que foram dados em uma campanha no Facebook.

Você vê alguma tendência? O tráfego até a sua loja virtual aumentou depois da postagem no Facebook? E sobre o Twitter? O tráfego da loja correlaciona-se com mais vendas quando se avalia os mesmos dados? Será que uma análise de sentimento no Twitter conduz a mais vendas ou mais visitas?

Encontrar tendências e segui-las de volta para seu ponto de origem é a chave para a medição de ROI.

“Por que estamos tentando medir a mídia social como um canal tradicional? A mídia social toca em todas as facetas do negócio e é mais uma extensão da boa ética empresarial.” – Erik Qualman

Anota aí 55: Comportamento; Olfativo; Mercado; Ideias; Mulheres

GONZALES, Jennifer. Currículo abre porta, comportamento fecha Se o profissional não tiver atitudes adequadas ao perfil exigido pela empresa, alta capacitação não garante a permanência no emprego. O Estado de S. Paulo, 19 de junho de 2011, Caderno Empregos, p. 5.   


PEREIRA, Claudia. Cheiro de bons negócios Empresas de diversos setores buscam cada vez mais desenvolver contato afetivo com os consumidores com o objetivo de trabalhar e despertar algo que a cada dia está mais difícil de se conquistar: a fidelidade do cliente. Marketing, ano 44, nº 461, junho de 2011, pp. 62-65.


ROCHA, Roseani. A febre dos dedos multicoloridos Brasil é líder mundial na categoria esmaltes, especialmente os de cores fortes, levando as indústrias do setor a crescer até 45% ao ano. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1460, 23 de maio de 2011, p. 22.


FRIZON, Jaqueline. Invista alto nas idéias Empresários mostram que o maior capital de um negócio pode estar bem longe do caixa da empresa. Gestão & Negócios, nº 31, pp. 30-32.


MIRANDA, Melissa de. Dona de casa ...digital Entre as tarefas domésticas e o cuidado com os filhos, elas acessam redes sociais, utilizam serviços online e atualizam blogs. Próxxima, nº 29, junho de 2011, pp. 56-61.

Pesquisa: para mais de 70% dos empresários, faltam líderes para o futuro

InfoMoney
Mais de 70% das empresas brasileiras acreditam que não contam com líderes suficientes para sustentar suas estratégias de crescimento para os próximos anos. O dado consta na pesquisa desenvolvida pela consultoria Empreenda e a empresa HSM, intitulada “Sonhos e Pesadelos dos Líderes Empresariais Brasileiros”.


Segundo o levantamento, 71% dos 687 executivos entrevistados em março deste ano disseram que faltam líderes dentro do seu planejamento para o futuro. Na última pesquisa, realizada em 2009, esse dado era de apenas 63%. "A pesquisa ilustra um apagão de liderança nas empresas, que continuam formando líderes para uma realidade que já não existe mais. Precisamos formar líderes para o futuro e não olhando pelo o espelho retrovisor", diz o CEO da Empreenda, César Souza.

Metade dos respondentes disse que reter talentos e motivar pessoas está entre os principais desafios para o futuro. Conseguir executar a estratégia da empresa teve 42% das respostas e ter as pessoas certas no lugar certo teve 40%.

Sonhos

Os executivos também foram perguntados sobre seus sonhos, tanto dentro das corporações, quanto para suas comunidades e desejos pessoais. Nas empresas, o maior sonho é que elas sejam reconhecidas pela qualidade dos produtos e excelência dos serviços. Essa opção teve 53% das respostas. Depois, veio a intenção de aumentar a rentabilidade do negócio, com 48% das respostas.

Quando o assunto é a comunidade, a expectativa pela melhora da educação no País, criando mão de obra mais qualificada é a resposta de 71% dos entrevistados. Depois, vem o anseio por menos corrupção e maior transparência, com 55%. Já entre as aspirações pessoais, a intenção de ser um líder melhor e mais inspirador recebeu mais respostas – foram 69%. Cuidar melhor da saúde e ter qualidade de vida teve 62% das respostas.

Ao responder a pergunta "2011 será mais difícil para reter talentos da empresa?", dois em cada três entrevistados responderam que sim. Os principais motivos listados são o mercado aquecido, a falta de profissionais qualificados, a empresa tendo que buscar “fora” os bons profissionais e as ofertas de salário acima do mercado.

Referências

Quando pedidos para citar uma referência em eficácia em liderança, o empresário Antonio Ermínio de Moraes, do grupo Votorantim, teve 11,3% das lembranças. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva contou com 9,7% das respostas, seguido de Fernando Henrique Cardoso, com 8,9%. Abílio Diniz, Jorge Gerdau, Bernardinho, Eike Batista e Juscelino Kubitschek completam a lista.

Entre as empresas referência na formação da líderes, destaque para a Ambev, lembrada por 12,7% dos executivos, seguida da General Eletric, com 7,4% das respostas. Gerdau teve 6,2%, Natura 5% e Vale do Rio Doce 3,1%. Odebrecht, Google, Votorantim, Pão de Acúcar e Bradesco completam a lista.

Quando o assunto foram as práticas de liderança, os empresários colocaram a paixão como atitude mais importante dos líderes eficazes. Estar apaixonado pelo que faz, por atender clientes e gerenciar a equipe, foi lembrança de 89%. Depois, vieram determinação e perseverança, com 45% das respostas.

Otimismo

Um total de 78% dos entrevistados espera que o período entre 2011 e 2015 seja melhor que o verificado entre 2006 e 2010. Entre os motivos apontados, estão o crescimento em todos os setores e a estabilidade da economia nacional. Metade dos executivos que responderam às questões espera que sua empresa cresça mais de 10%, enquanto 18,9% acredita que o crescimento será de 5% a 10%. Os que aguardam crescimento de 2% a 5% são 13,5%. 

sábado, 18 de junho de 2011

Líder: conheça as sete dimensões da comunicação verbal

Karla Santana Mamona
Saber se comunicar bem é um dos requisitos fundamentais para quem ocupa um cargo de chefia. De acordo com o autor do livro “As Sete Dimensões da Comunicação Verbal” (Ed. Gente), Reinaldo Passadori, a comunicação é essencial para que os papeis de líder e liderado se complementem, atingindo assim o resultado esperado.


Para o especialista, o bom comunicador tem consciência que está informando sem necessariamente emitir som. Segundo ele, a comunicação eficiente está relacionada, não apenas com a voz, mas com a apresentação, postura, clareza e segurança da informação que está sendo transmitida. Como não são todos os profissionais que são considerados comunicadores natos é possível desenvolver a habilidade.

“Mais do que nunca, as empresas estão tendo consciência da importância da comunicação  no processo de liderança. A comunicação é uma competência que não é trabalhada pelas escolas. Estudos apontam que a maioria dos problemas dentro de uma empresa é causada por falta de comunicação. As pessoas buscam preparo técnico, como MBA, mas não desenvolvem a habilidade da comunicação”, afirma.

Sete dimensões

Para auxiliar os profissionais, Passadori elaborou um método que os ajuda a construir seu próprio estilo de comunicação. A medida é baseada em sete dimensões. Confira quais são:

Comunicação intrapessoal: este conceito trabalha a percepção que o profissional tem de si mesmo. Ele está relacionado com a autoestima e o autoconhecimento. “Se a pessoa não se gosta, como ela vai irradiar a sua energia?”, questiona o especialista. Para ele, a comunicação deve iniciar internamente, só assim é possível estabelecer interação com o mundo externo;

Comunicação interpessoal: está relacionada ao modo como o profissional enxerga o outro. Os bons comunicadores aceitam e respeitam as outras pessoas como elas são, mesmo que sejam diferentes deles. Pode parecer simples, mas colocar a ação em prática é bem difícil;

Comunicação vocal: a voz transmite o conhecimento do profissional. Neste conceito, o autor afirma que a pessoa tem de ter domínio sobre a sua fala. Para isso, é necessário estar atento a dicção, ao tom da voz e ao ritmo. A voz tem de ser assertiva, equilibrada e segura, assim as pessoas conseguirão entender a mensagem que é transmitida;

Comunicação corporal: se refere ao modo como o profissional se porta em diferentes situações, trabalha a expressão do rosto e do corpo e como movimenta as suas mãos. Neste conceito também estão incluídos a maneira como a pessoa se veste e sua elegância. Lembre-se: seu corpo também fala;

Comunicação técnica: esta dimensão trata das habilidades essenciais aos líderes que precisam realizar apresentações bem-sucedidas. A comunicação técnica está relacionada a todo o sistema de apoio necessário para realizar uma apresentação. O líder tem de fazer uso adequado destes aparelhos. Isso significa saber usá-los da maneira correta, ou seja, nem a mais e nem a menos;

Comunicação intelectual: está relacionada com a capacidade de unir os próprios conhecimentos, vindos da experiência, de estudos e da percepção das outras dimensões da comunicação;

Comunicação espiritual: não pode ser aprendida por meio de técnicas, já que está relacionada diretamente aos valores dos profissionais. “O líder tem consciência que seu papel influencia a vida de outras pessoas, por isso ele é guiado por seus valores”, finaliza o especialista.

Anote aí 54: Estratégia; Perfil; Gerações; Solteiros; Ponto

SERRA, Fernando. Os 4 pilares da estratégia Imagine um templo suportado por pilares interdependentes; se um deles não ficar de pé, toda a estrutura ruirá. Essa lógica pode explicar os casos de (in)sucesso das organizações, garante Fernando Serra, diretor da HSM Educação, que desvenda os pilares gerenciais. HSM Management, ano 15, volume 3, nº 86, maio/junho de 2011, pp. 28-36.


GUIRALDELLI, Daniela. Poder de atração Novo estudo divulgado pela Kantar WorldPanel revela perfil do consumidor final que realiza suas compras nas lojas de atacado de autosserviço. Distribuição, ano 19, nº 220, maio de 2011, pp. 62-65.


TEIXEIRA, Rafael Farias. Conflito de gerações Estudo com 125 empresas do país mostra que a passagem do poder aos herdeiros e a contratação de executivos estão entre as maiores dificuldades do negócio. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 269, junho de 2011, pp. 18-19.


FUSCO, Camila et al. Economia dos solteiros gira R$ 419 bi São 47,1 milhões de pessoas, a maioria com até 35 anos, que gastam com entretenimento, viagens e tecnologia. Folha de S. Paulo, 12 de junho de 2011, Caderno Mercado, p. B7. 


GONZALES, Jennifer. Escolha do ponto define sucesso do negócio Tipo de produto e perfil do público-alvo devem pesar na identificação do melhor local. O Estado de S. Paulo, 12 de junho de 2011, Caderno Oportunidades, p. 3.