sábado, 19 de junho de 2010

Vinte dicas infalíveis para sua empresa ter sucesso no Twitter

IDG Now
A cada dia o Twitter é mais usado por empresas e marcas. Mas você sabe o que fazer e como utilizar o serviço de microblog?
As respostas estão em um manual com 20 dicas preparado pelo Internet Advertising Bureau (IAB) do Reino Unido, entidade que representa a indústria digital. Confira.
1. Pare e pense: por que usar o Twitter? É por que é a coisa a fazer ou por que vai acrescentar valor à sua estratégia de comunicação?
2. Quais são os seus objetivos ao usar o microblog? Seja claro na sua estratégia a cada passo que der na rede.
3. Não seja "sequestrado" no Twitter. Um consumidor apressado já pode estar usando  uma conta com o seu nome ou de sua empresa. Reclame o seu espaço.
4. Assegure que a comunicação seja correta, decente, honesta e confiável. 
5. Não exagere na quantidade de mensagens. As tradicionais regras para engajar o consumidor também se aplicam à rede.
6. Dedique os recursos apropriados. O Twitter não é um trabalho para ser feito em apenas cinco minutos.
7. Estabeleça o tom apropriado para a comunicação do seu produto e para a audiência. É a sua marca conversando com pessoas reais.
8. Pense como vai medir o sucesso. O número de seguidores de sua marca será suficiente mesmo se os usuários não estiverem engajados na conversa?
9. Seja rápido. O Twitter é imediato. Faça atualizações relevantes.
10. Não aposte suas fichas nos tópicos populares. 
11. Se você quiser aumentar as vendas, deixe as coisas fáceis. Dê aos consumidores vouchers online e códigos de descontos.
12. Se você tiver um produto, serviço ou incentivo específico que pretenda promover, crie uma conta separada.
13. Tente responder as mensagens diretas, especialmente aquelas  enviadas por usuários interessados em saber mais sobre você.
14. Pergunte aos seus seguidores. Encoraje a interação.
15. Abrace o "retweet". Se você encontrar um post que vai interessar aos seus seguidores, por que não recomendá-lo?
16. Não tenha medo das críticas. Por que não contatar um tweeter infeliz diretamente e tentar resolver a questão?
17. Monitore o que as pessoas dizem sobre você. Use ferramentas como o Tweetdeck ou Monniter regularmente.
18. Encoraja interações offline.
19. Promova a sua conta. Não espere que as pessoas o encontrem. Divulgue o fato de usar o Twitter.
20. Sempre inove. Ter 100 seguidores é suficiente? Use sua imaginação para aumentar a lista.

Conheça algumas dicas para fazer promoções

Amanda Camasmie

Ao se deparar com uma campanha promocional mais apelativa, provavelmente você já deve ter se questionado: será que a empresa está assim tão desesperada para vender? Tamanho é o medo de parecerem desesperadas que as companhias limitam-se às ações promocionais mais óbvias, ou seja, aquelas que o próprio cliente já espera, como troca de coleção e datas festivas, destaca Marcelo Cherto (sócio da Franchise Store e da MD Comunicação e membro da Academia Brasileira de Marketing e do Conselho Consultivo da Endeavor Global, de Nova York), em artigo para o site da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Segundo Cherto, especialistas estimam que moradores de cidade grande recebam cerca de 3 mil “apelos ao consumo” diários (na forma de anúncios, outdoors, folhetos, rótulos, cartazes, promoções, etc). O grande problema é que o cérebro humano tem a capacidade de processar apenas uns 200 ou 300 desses apelos. Portanto, quem não for “notável” não será notado, destaca.

As dicas

O especialista acredita que o risco de promoções provocarem efeito negativo é baixo, desde que não sejam uma seguida à outra, o que daria a impressão de “liquidação permanente”. Utilizar formatos inteligentes é outra dica de Cherto, que recomenda experiências que levem o consumidor a fazer algo para ter direito ao preço especial. Como exemplo, ele cita descontos progressivos dados uma vez por ano. Nesse sistema, o consumidor que leva uma peça tem 10% de desconto, se leva duas tem 20% e assim por diante. Campanhas do tipo “compre dois produtos e leve três” ou aquelas que destacam apenas alguns itens promocionais com etiquetas ou adesivos também podem surtir efeito positivo.

O Sebrae-MG lista algumas ações promocionais que podem ser eficazes, como oferecer amostras dos produtos. As miniaturas podem ser distribuídas de porta em porta, anexadas a outro item ou encartadas em um anúncio.

Promover condições especiais no aniversário da empresa também pode ser uma boa opção, assim como oferecer brindes de pequeno valor (como canetas, bonés e agendas) com o logotipo da empresa. Também são eficientes o uso de vale-brinde: pequena peça de papel, plástico, madeira ou outro material colocado junto, dentro ou na própria embalagem de um produto. Essas promoções, conhecidas como “achou, ganhou”, ajudam na formação ou fixação da marca e também auxiliam a rotação do estoque de alguns produtos.

Distribuição gratuita de prêmios efetuadas mediante sorteios, vales-brindes ou concursos precisam ser autorizados e fiscalizados pela Receita Federal, no caso de instituições financeiras, ou pela Caixa Econômica Federal.

Parcerias são sempre bem-vindas também. Portanto, fazer acordo com os principais fornecedores com o intuito de obter apoio em promoções e vantagens adicionais para os seus clientes pode ser um bom negócio.

E cuidado com a palavra grátis, recomenda o Sebrae-MG. Ofereça algo gratuito somente se o cliente tiver a certeza de que realmente está ganhando algo, que não está pagando indiretamente. Oferta do dia também pode ser uma ferramenta interessante para atrair clientes. Só não se esqueça de mudá-la diariamente.

E como todo cliente gosta de ter benefícios, ofereça a ele algo adicional, como um curso ou acessório, destaca Cherto. “E lembre-se de que o cliente sempre compra pelas razões dele, nunca pelas suas”, pondera.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Anote aí 4: amizade; tradição; artistas, voz, marcas

PASSOS, Maria Consuêlo. Amizade e reinvenção da vida A sociedade contemporânea nos impõe um paradoxo: somos seduzidos por um mundo sem fronteiras e, ao mesmo tempo, limitados pela impossibilidade de seguir ao encontro do outro sem tantas defesas. Talvez a alternativa para superar essas ameaças seja investir no afeto. Mente & Cérebro, ano XVII, nº 208, maio de 2010, pp. 50-54.


VIOTTO, Jordana. Empresas sobrevivem com tradição Com os mesmos processos de produção utilizados há décadas, negócios buscam nichos. Folha de S. Paulo, 18 de abril de 2010, Caderno Negócios, p. 2-3.


BASILIO, Patricia. Internet é ferramenta de marketing para artistas Autores e cantores apostam na web para divulgar suas obras de graça. Diário de S. Paulo, 13 de junho de 2010, Caderno Economia, p. 21.


FIORI, Vera. Time afinado Como uma música ou um perfume, a voz faz parte da memória afetiva das pessoas. Aqui algumas referências. O Estado de S. Paulo, 13 de junho de 2010, Caderno Feminino, pp. 8-9.


FALCETA JUNIOR, Walter. Oportunidades e ameaças na era das marcas O segredo de identidades construídas e percebidas no exercício de equilibrar as demandas do capital e dos consumidores. Meio & Mensagem Especial: Agências & Anunciantes, ano XXXII, nº 1411, 31 de maio de 2010, pp. 4-11.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

É hora de empreender

Jack Welch
O quê? Será que lemos direito? Se for isso mesmo, obrigado. Em meio à avalanche de e-mails que temos recebido ultimamente de gente se sentindo em pânico, irada e/ou deprimida por causa da economia e do que ela tem feito à sua carreira, sua pergunta tão objetiva foi uma agradável surpresa.

Foi também uma ótima oportunidade para que nos déssemos conta de que, sem dúvida, este seria um momento excelente para abrir um negócio. Na verdade, há pelo menos quatro razões muito fortes para isso, mas só se o negócio que você está pensando em abrir for aprovado no teste mais importante de todos: o de vender mais por menos.

Não estamos falando aqui de vender apenas um pouco mais por um pouco só a menos. Em tempos de recessão, nenhuma empresa nova terá grandes chances de sucesso, a não ser que trabalhe com uma proposição de valor nitidamente superior às disponíveis no mercado. É verdade que até pouco tempo atrás era possível pegar um produto ou serviço do concorrente, modificá-lo ligeiramente ou introduzir um ou dois recursos novos e convencer os clientes a pagar mais por ele. Mas hoje todo mundo está na defensiva e os dias de vendas com margens gordas se foram - e é provável que a situação persista por um bom tempo. Portanto, se você é um empreendedor cujo produto ou serviço irá melhorar de fato a vida das pessoas - a um custo significativamente mais baixo do que o da concorrência -, saiba por que talvez este seja o momento certo de levar sua ideia adiante.

Em primeiro lugar, se há uma coisa de que toda empresa nova precisa para ir à luta é de gente esperta, disposta a ganhar. E há um público aí hoje, como há muito tempo não se via, à espera de alguém que se disponha a conquistá-lo. É claro que toda demissão é um baque terrível e há milhões de histórias pessoais dolorosas por trás das altas taxas de desemprego no país. Mas o fato é que novas empresas nascem ou morrem dependendo da rapidez com que conseguem formar equipes brilhantes, flexíveis e com muita garra. O clima atual facilita o processo, já que a escassez de trabalho é de tal ordem que não faltam profissionais experientes e mbas recém-chegados ao mercado em busca de emprego.

Em segundo lugar, e em estreita correlação com o que acabamos de expor acima, aparece um elemento mais efêmero: uma urgência generalizada e uma dose de humildade que hoje caracteriza as pessoas. A implosão da economia baixou a bola de todo mundo. Os antigos "Mestres do Universo" descobriram que são seres mortais, e quem achava que tudo girava em torno de si mesmo se deu conta de que o fracasso de suas empresas é também o seu fracasso. Portanto, o clima atual não só facilitou a contratação de bons profissionais como também promoveu entre os empregados uma nova compreensão acerca da importância do trabalho em equipe e da produtividade sem tréguas. Essa "vibração", na falta de uma palavra melhor, é a esperança de todo executivo e o sonho de todo empreendedor.

Em terceiro lugar aparece o dinheiro - sob uma ótica positiva. Apesar das notícias que todos temos acompanhado sobre o recuo do mercado de crédito, não faltam linhas de financiamento para novas empresas, sobretudo para aquelas que conseguem oferecer mais por menos. É óbvio que não estamos dizendo aqui que o empreendedor de hoje deva esperar aquele mundo de contos de fadas de antes, em que o dinheiro parecia crescer em árvores. Contudo, há muitos bancos regionais dispostos a emprestar, e as empresas de capital de risco estão sempre prontas a investir em ideias revolucionárias - afinal de contas, as novas empresas são a alma do seu negócio.

Por fim, abrir um negócio hoje vai deixá-lo em ótima situação no momento em que a recuperação econômica se consolidar. Pense no seguinte: se você abrir um negócio agora, sua empresa contará com profissionais inteligentes e cheios de energia que aprenderam a trabalhar juntos para manter os custos baixos e o índice de inovação elevado. Sua empresa não terá de lidar com um sistema de custos oneroso, não sofrerá com as cicatrizes deixadas pelas demissões e com o baixo moral que as acompanha. Em outras palavras, você estará em condições de pegar a primeira onda da reviravolta econômica. Isso não é ótimo?

Mais uma vez, obrigado por sua pergunta. Neste momento o mundo precisa que milhares de empreendedores façam a mesma pergunta que você fez. Nossa esperança é que eles descubram que não há cenário melhor que o atual para começar de novo.

A internet e o consumidor de baixa renda

Roberto Guarnieri
A penetração da internet nos lares das famílias das classes média e alta é absoluta. Praticamente todos têm computadores e as parafernálias que fazem parte do confortável universo digital. A esse grupo as empresas têm direcionado todas as ações de marketing e publicidade na ânsia de vender seus produtos e serviços utilizando uma mídia de baixo custo em relação aos veículos convencionais, como televisão, jornais, rádio e revistas. Já é tempo de voltar a atenção para a parte intermediária da pirâmide social, onde repousa uma parte significativa do PIB brasileiro.

O desafio que se avizinha é oferecer na web produtos que atendam as necessidades de uma faixa de público deixada em hibernação e que pode ser despertada por ações pontuais. Um exemplo recente foi dado pela empresa Gol, que ofereceu passagens aéreas ao preço de R$ 50. As vendas, feitas exclusivamente via internet, fizeram lotar todos os vôos para os quais a promoção era válida. A isca foi lançada e fica difícil imaginar que os passageiros beneficiados, principalmente os que nunca viajaram de avião, pensem em utilizar outro tipo de transporte em outras viagens, mesmo fora dos períodos de promoção.

Informações importantes que caem na internet se espalham com velocidade e força espantosas. Elas transbordam do nicho A-B e mobilizam desejos nas camadas de menor renda. Daí a importância de que os especialistas em marketing e publicidade comecem a desenvolver estratégias específicas para estabelecer um bom grau de visibilidade no universo virtual para produtos acessíveis a esse grupo.

Atualmente é possível notar que esse espaço vem sendo ocupado pelo tradicional grupo de grandes empresas do setor de varejo, aquelas cuja presença na mídia convencional já é marcante. É delas a maioria dos banners, links e poup-ups que proliferam na rede. À primeira vista pode parecer mero procedimento buscando a manutenção da marca, mas vale a pena procurar nos balanços dessas empresas informações sobre o retorno obtido com esses instrumentos. Os bancos representam outro segmento de peso em termos de publicidade e marketing digitais e o número de usuários de seus serviços na rede cresce à sombra do risco representado pelos hackers.

A classe média baixa também está se familiarizando com as facilidades oferecidas por esses segmentos e vai imprimindo boletos de compras ou fornecendo o número de seus cartões de crédito populares quando encontra o que precisa. O ritmo desse fenômeno é lento, mas irreversível. As empresas que ainda titubeiam quando se trata de investir com ênfase em marketing digital perdem a chance não apenas de marcar presença na internet, mas também inibem a própria capacidade de desenvolvimento. A elas restará correr atrás do que já estiver consolidado pela concorrência e ficar com as sobras.

É um erro subestimar a rapidez com que se pode dar a inclusão de milhões de consumidores como usuários da internet. O Brasil tem o exemplo dos celulares que passaram num curto espaço de tempo de artigo de luxo a instrumento banal de comunicação pessoal. Hoje a luta das operadoras de telefonia celular não é mais focada principalmente sentido de cooptar clientes, mas de fazer com que troquem de plano ou de aparelho, agregando cada vez mais possibilidades tecnológicas absorvidas com uma avidez espantosa. Os mais pobres são um público que sempre chega depois, mas com um ânimo invejável para elevar as curvas de consumo. Todos querem beber na fonte da modernidade. E neste momento histórico ela está funcionando num lugar chamado internet.